Santo André x Brasil (RS)

Domingo, tivemos uma oportunidade única!

Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

 

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferfente, vindo saudar de perto os torcedores e mostando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.

O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo… Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores…

Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.

Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.

O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).

Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…

E ir pra casa.

Apoie o time da sua cidade

Sofra com ele…

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6 comentários em “Santo André x Brasil (RS)”

  1. Amigos, cores, escudos, cervejas… that’s football! Bom ver uma torcida feliz e reunida.

    Uma pergunta: A camisa I do Santo André é a azul ou a branca? Atualmente, me parece ser a branca, e historicamente, a azul, correto? Qual tu prefere?

    1. Antes de mais nada, concordo contigo.
      O universo do futebol envolve muito mais do que simplesmente um jogo em campo.
      E, apesar dos constantes resultados negativos para o meu Santo André, estar no campo é sem dúvida parte importante da minha vida.
      Sobre a camisa, o Santo André sempre teve o azul como camisa 1, aliás, na época em que o rival São Caetano jogava de vermelho, o apelido “Azulão” era nosso.
      Com o tempo o Santo André fortaleceu o branco e pra ser sincero, atualmente nem dá pra se perceber qual é a camisa 1.
      Eu prefiro a azul.

      1. Humm… Seria interessantíssimo se S. Caetano e S. André preservassem suas cores “originais”. Eu sou um cara que acredito muito nessa coisa da representatividade das cores, principalmente no futebol. Tipo, alguns falam que o Gre-Nal é o clássico de maior rivalidade, mas nada a ver. É um clássico como qualquer outro grande clássico brasileiro. Só que o embate entre vermelho e azul (e entre outras antagonias, que acabam representadas também por essas cores) é o que realmente chama a atenção e dá a impressão de uma maior intensidade. Mas essa é apenas a minha interpretação.

        Se esses clubes do ABC paulista preservassem suas cores, podia rolar uma BAITA rivalidade… saudável para o desenvolvimento de ambos os clubes e torcidas.

    2. Cara já faz uns 11 anos que o Ramalhão joga de branco, além disso as principais conquistas recentes ,começando com o acesso em 2001 e o titulo da copa do brasil, o Santo
      André estava de camisa branca.

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