De volta à Guaxupé-MG

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG) e agora chegamos em Guaxupé.

Guaxupé é mais uma cidade que tem se desenvolvido tanto que logo não será possível perceber como esse lugar devia ser lindo e mágico séculos atrás… Montanhas, rios e riachos provavelmente possibilitavam uma fauna e flora riquíssima e consequentemente devia ser um território povoado e desejado pelos povos daqueles tempos.

Segundo o site Native Land, a região marcava um encontro entre Guaranis, Cayapós do Sul e Puris. No séc. XVIII, os Puris eram estimados em mais de 5.000, já o censo do IBGE 2010 registrou 675 pessoas no Brasil, das quais 335 em MG.
Aqui, alguns retratos de Puris feitos pelo pintor alemão Johann Moritz Rugendas no século XIX:

A atual ocupação só floresceu com o fim da mineração, por volta de 1864, ainda que antes disso, alguns ranchos serviram de pousada para os que se dirigiam às regiões auríferas.
Com o passar do tempo, as mesmas terras férteis que beneficiaram os povos originários, seduziram europeus e brasileiros a se estabelecerem por aqui.
Logo, o trinômio religião + agronegócio + ferrovia assumiu a responsabilidade pelo desenvolvimento da cidade.
O primeiro ícone que simboliza essa tríade, é a Capela de Nossa Senhora das Dores, de 1839, que acabou dando origem à Catedral:

O segundo ponto do trinômio se expressa na cultura cafeicultora, grande responsável pelo desenvolvimento econômico de Guaxupé.

O café é tão importante que os produtores locais criaram a COOXUPÉ, uma das maiores cooperativas do país e do mundo focada em café.

E o terceiro pilar, a estação de trem inaugurada em 15 de maio de 1904. Foto do site Estações Ferroviárias:

Aproveitamos nossa estadia da melhor maneira possível, entre trilhas…

Passeando pela cidade dá pra ver onde foi investido parte do dinheiro gerado pelo café. A arquitetura do início do século passado mostra que a cidade teve bons momentos, embora atualmente esse esplendor de uma minoria parece ter diminuído mas melhorado em termos de distribuição.

Este é o Palácio das Águias, construído em 1914 pelo imigrante italiano de origem austríaca, José Puntel, inicialmente para servir de residência para sua família. O cara era no mínimo esquisito, visto que batizou alguns de seus filhos com nomes bastante escrotos como Mussolini, Hitler entre outras idiotices.
Dizem os vizinhos que existem ali várias passagens secretas, além de certo ar sobrenatural com estátuas e intervenções beeem esquisitas para a época.
Em 2011, o Palácio das Águias foi utilizado como cenário nas filmagens do longa-metragem, “Quimera sobre Ópio e Pandora”.

Experimentamos algumas delícias locais…

E esse novo amigo que fizemos por lá?

Também demos um volta na cidade vizinha de Juruaia (cujo estádio municipal está em construção), a capital da lingerie!

Também ficamos simplesmente pelas ruas curtindo o anoitecer.

Olha uma foto “antes / depois” (2009 / 2024), feitos no mesmo lugar, o restaurante Fogão Caipira:

Mas o foco da nossa estadia em Guaxupé era rever o Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, inaugurado no início da década de 50 e com capacidade para 6.000 pessoas. Estivemos por lá em 2009, veja aqui como foi:

Mas, desta vez, a entrada do estádio estava trancada…

Olha que linda a fachada:

Assim, infelizmente não pudemos adentrar e ver como estão as arquibancadas do Estádio tendo que nos contentar com uma rápida pesquisa pelas páginas da prefeitura local:

Ou, se preferir, um olhar no vídeo que fizemos quando entramos da outra vez em que estivemos por aqui.

Ou seja… Dessa vez, esse será o máximo para nós:

Para não deixarmos de falar sobre o futebol local, podemos dividir a história boleira de Guaxupé em duas partes, uma inicial que contava com times como a Associação Atlética Guaxupé (escudo do site História do futebol):

Houve ainda um Guaxupé FC que também recebeu boa cobertura da mídia nos anos 40:

Segundo a anotação na foto abaixo, disputou contra o Penarol a primeira partida internacional de MG, mas muitos dizem que esse era a AA Guaxupé… Eae? O que você acha?

Outro bom time da época era o Esporte Clube Mogiana, fundado em 4 de janeiro de 1948:

Por fim, vale lembrar do Palmeiras Futebol Clube e do Vila Rica Futebol Clube:

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Santo André 0x0 Inter de Limeira

Santo André, 24 de fevereiro de 2024. Com essa partida, faltam 3 rodadas para o fim da primeira fase do Paulista e enquanto uns sonham com a próxima fase, ou com o título, o Santo André entra em campo buscando ainda sua primeira vitória no campeonato.

A média de pouco mais de mil torcedores segue nas arquibancadas, embaladas pela cantoria da Fúria Andreense:

E lá está também a TUDA:

E também a Esquadrão Andreense:

Os visitantes compareceram, aí está o pessoal da Interror. Abraço ao Leandro e também ao Tiger e os rockeiros da bancada de Limeira:

Já não há muito o que escrever sobre esse Campeonato… Mais uma partida com boas chances criadas que não se convertem em gols…

O placar final amargura mas mantém vivo o sonho de se manter na série A1: 0x0.

Abraço aos que colam com a gente, afinal nas horas difíceis é “nóis por nóis”.

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De volta a Guaranésia-MG

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG) e agora chegamos a Guaranésia.

A região era ocupada há milhares de anos por diversos povos como Guaranis, Kayapós, Puris, entre outros, e logo foi ocupada por europeus já que ficava no caminho para as minas de ouro. Pintura de Oscar Pereira da Silva.

Em 1901, a localidade foi elevada a cidade, com o nome de Guaranésia.
Logo ao entrar na cidade você percebe sua característica geográfica: somente 20% do relevo do município de Guaranésia apresenta-se plano… É morro pra cá e pra lá.
O primeiro trecho do ramal ferroviário ligando Guaxupé a Guaranésia foi inaugurado em 1912.

Hoje o que sobrou são apenas lembranças… Materializadas em uma locomotiva eternamente estacionada em frente onde ficava a estação.

Já visitamos Guaranésia em 2009, para conhecer o Estádio Francisco Lopes (veja aqui como foi) e veja abaixo como eu era 15 anos mais jovem e já com meus tradicionais bermudões pretos.

Naquela rápida visita ficamos chateados por não ter conseguido adentrar ao Estádio Francisco Lopes e aguardava uma nova oportunidade para fazê-lo.
Eis que esse dia chegou!

Olha que linda vista aérea disponível no site Guaranésia Memórias:

No início do Século XX já se jogava futebol em campos improvisados em Guaranésia.
Os primeiros times da cidade foram a Associação Atlética Esportiva e a SAGI Futebol Clube (Sociedade Anônima Guaranésia Industrial), fundada em 11 de Novembro de 1923, que daria origem ao Clube Operário de Recreios e Esportes (CORE).

Aqui, matéria de 1938 sobe a SAGI:

No mesmo 1938, jogo com o Arceburgo FC:


Aqui, jornal de 1940 fala de um jogo do CORE contra o J Nicola FC, de Mococa.

E outro contra o Guaxupé EC:

Aqui, o time de 1949:

Já em 1930, surgiriam o Santa Margarida Futebol Club e o Aliança Futebol Clube.

Aqui, uma das primeiras formações do Aliança:

Em 1932, o Aliança FC sofre um revés por 8×0, em um amistoso contra o Radium e decidem encerrar o time, e fazer surgir em seu lugar o Guaranésia Futebol Clube.

O primeiro estádio da cidade era o do Clube Operário Recreativo (CORE), e ficava no centro, mas em 1937, o Sagi Futebol Club prometia também construir o seu próprio campo.

Porém, o terreno do campo do CORE (onde o Guaranésia mandava seus jogos) foi entregue para a construção da Fábrica de Tecidos Santa Margarida…
Veja nesse mapa atual, como a fábrica fica perto do atual campo do Guaranésia:

Nessa foto mais antiga dá pra ter ideia de como era o local em 1923 (a foto é do site da própria Santa Margarida).

Aqui, um recorte do jornal Monitor Mineiro de 1934, falando sobre uma partida entre a Esportiva e a SAGI FC:

Também em 1934, uma nota no mesmo jornal sobre uma partida entre o Guaranésia FC e a AA Riopardense:

1944:

Após a doação do campo para a construção da fábrica, o Guaranésia Futebol Clube passou a utilizar o Estádio Marinho Ribeiro Lima Filho, o “campo das almas” (por estar perto do cemitério) e que hoje é chamado de Campo do Cruzeiro.
Passamos por lá pra registrá-lo:

Olha uma foto do time do Cruzeiro:

Só depois disso é que veio o atual Estádio Municipal, e que infelizmente, mais uma vez estava fechado e não permitiu que registrássemos melhor sua arquibancada.

Só o que fizemos foi fazer umas fotos do lado de fora:

Bem que tentei entrar pelo portão de traz, mas… também estava fechado.

Recentemente o time do Guaranésia Futebol Clube chegou na final da Copa Alterosa de Futebol Amador perdendo para a Seleção de Campo Belo e também a final da COPA AMOG.

E esse é o uniforme atual do time:

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O futebol em Arceburgo-MG

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos por Casa Branca, Mococa e agora chegamos a Arceburgo, primeira cidade já em Minas Gerais.

Para quem gosta de belas estradas, posso dizer que o caminho até chegar em Arceburgo é muito bonito!

Desde que concluí a Licenciatura em História e estudei um pouco da língua e dos costumes Tupi Guarani em um curso livre com o Luã Apyká (na foto abaixo) tenho me preocupado em compartilhar um pouco sobre os povos que ocuparam as cidades visitadas.

Se você tiver interesse, acesso o Insta dele (clique aqui), os cursos são online e também tem uma série de vivências na aldeia que são incríveis!

Para conhecer um pouco dos povos que ocupavam os territórios em que estão as cidades visitadas eu uso o site Native Land, vale a pena uma visita pra você conhecer quem vivia no lugar em que você mora.
No caso do território de Arceburgo, a região era ocupada pelo povo Guarani, mas dá pra ver que ali pro norte viviam os Cayapó do Sul e… também vale ressaltar que a ocupação dessas terras é bastante antiga, e pode ter visto outros povos antes destes.

O povoamento que daria origem a atual cidade tem origem em meados do século XIX, com ranchos erguidos por viajantes que decidiram aproveitar a fertilidade do solo, cortado por rios e córregos.
Em 1893, foi construída uma capela dedicada a São João Batista, em 1915 é erguida a atual Igreja.

Já no final do século, o fazendeiro Cândido de Souza Dias doou 8 alqueires de sua Fazenda Fortaleza para sede da futura Cidade, que, por isso, nasceu sob o nome de “São João da Fortaleza“.
Em 1911, a cidade foi emancipada e passou a se chamar Arceburgo, a “Cidade dos fortes (Arce = forte e Burgos = cidade).

Nosso objetivo era aproveitar a proximidade com a Rodovia Prof. Boanerges Nogueira e registrar o Estádio Municipal Arthur Anacleto, também conhecido como Estádio Municipal Monte Alto.

E aí vamos nós para mais um estádio responsável por oferecer à população local um momento de alegria, união e esporte!

O Estádio foi inaugurado em 1986, tendo como atração principal o show de Milionário & José Rico, e olha que legal, achei no Youtube o vídeo desse show:

O Estádio segue aí, quase 40 anos depois, firme e até bem conservado…

Venha dar uma volta e sentir a vibe do Estádio do Pouso Alto (sei lá porque desse nome):

Aqui, o meio campo:

Bonitas as duas arquibancadas hein?

Gol da direita ( a rodovia passa ali atrás):

E o gol da esquerda com a cidade às suas costas:

Falando um pouco dos times que fizeram história na cidade, nem sempre jogando neste estádio, que é mais recente, destaco o Arceburgo FC , notícia de 1938:

Aqui, notícias de 1942 (em outra publicação vi que o time de Arceburgo venceu este prélio por 3×2):

E essa sapecada levada em 1979:

Outro time foi o Clube Atlético Arceburguense foi fundado em 24 de junho de 1926,

Não sei se a denominação acima realmente é a mais correta porque em 1930, o jornal “Monitor Mineiro” cita a AA Arceburguense:

O campo da AA Arceburguense ainda segue vivo, mas fica no outro lado da cidade, ao lado do cemitério:

Algumas fotos da fanpage do time:

E ainda encontrei e esse brasão que apresenta a data de 1956, seria um “renascimento” da Associação Atlética Arceburguense?

Aqui, o time de 1958:

E aqui, o time atual:

Assim nos despedimos de Arceburgo e do seu estádio, que o futuro seja promissor para o futebol da cidade!

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O triste retorno ao Estádio do Radium FC

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos por Casa Branca e agora chegamos a Mococa.

Já estivemos por lá nada mais nada mesmo que 15 anos atrás em um momento muito melhor, acompanhando uma partida do Radium FC!! Veja aqui como foi.

Minha relação com Mococa é antiga, graças a uma antiga banda chamada EDRH e do “Joey“, que depois de anos sem contato acabou me encontrando em um jogo do União São João, confira aqui!!

O Radium FC foi fundado em 1º de maio de 1919, logo, com forte ligação operária, e provavelmente anarquista. O Verdão da Mogiana foi o terceiro clube do interior paulista a conquistar a divisão de acesso, atrás do XV de Piracicaba (1948) e Guarani de Campinas (1949)

Se você quer ver mais sobre o time do Radium dê uma olhada no outro post que escrevemos contando sua história e até mostrando a camisa comemorativa do seu centenário, por que hoje vamos nos focar apenas no seu Estádio.

O time se encontra licenciado desde 2013, quando participou da série B, a quarta divisão do futebol paulista na época.
Nesta época, o Radium FC mandava seus jogos no Estádio Olímpico São Sebastião, que chegou a ter capacidade para aproximadamente 7 mil torcedores (foto do site Fotki):

Mas com o licenciamento do Radium, o Estádio São Sebastião atualmente está abandonado…

A história por traz do afastamento do time é longa, envolve dívidas que alguns dizem serem impagáveis além de várias tentativas de leiloar o estádio que acabaram impugnadas.

Fato é que quem está pagando o preço é a cidade e seus torcedores que têm que conviver com a triste imagem do Estádio São Sebastião assim…
Mais do que fechado. Lacrado!

É de causar dor e tristeza mesmo a quem fosse torcedor de um time rival ver o Estádio dessa maneira.

Uma das entradas para a área de dentro do Estádio segue aberta e, preparando-me para fatos lamentáveis, decidi ver como estava o campo…

O caminho inicial já mostra que o mato cresceu bastante por onde pode…

E aí estou… Em meio a uma visão meio apocalíptica do estádio, como se o mundo tivesse parado e a natureza tivesse a oportunidade de dominar o que ficou…

Ah, que coisa estranha pensar em um espaço de tamanha importância assim abandonado. É até mesmo arriscado em época de dengue ter uma área assim tão descuidada…

A impressão que fiquei é que tem gente ocupando (não sei se morando ou apenas passando algum tempo) dentro dessas áreas…

As arquibancadas também começam a ser dominadas pelo mato… O que diria a torcida que anos, décadas atrás, estava ali, pulando, gritando e celebrando as vitórias do Radium?

Se eu voltasse ao passado e falasse que um dia o Estádio S!ao Sebastião estaria assim abandonado, será que alguém acreditaria?

A situação é um verdadeiro nó cego, sem pontas para se desatar. Será que alguém do poder público pode fazer alguma coisa? Ou algum empresário consegue enxergar uma oportunidade com uma eventual SAF?

Se para mim que não sou torcedor do Radium nem morador de Mococa já dói… Imagino como deve ser pra quem é da cidade. Ou será que ninguém mais se importa? Afinal, ao mesmo tempo em que eu via essas imagens e sentia um aperto no coração, lá fora a nova geração se divertia com o carnaval, sem parecer se importar muito com a situação do Estádio e até aproveitando para torná-lo mictório público…

O gol… Como foi de tão desejado para tão abandonado? Qual foi o último gol marcado aí? Quem marcou? E quem estava no campo em sua última partida? Onde estão hoje? Como se sentem com tudo isso? Tem algo que pode ser feito? Quantas perguntas sem respostas…

Por dias melhores, fica nosso singelo apoio por meio deste ineficaz post…

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São Bernardo FC 1×0 EC Santo André

Segunda feira, 19 horas de 19 de fevereiro de 2024.
Entre na fila, pegue seu ingresso, segure seu coração e vamos a mais uma partida do Campeonato Paulista!

Uma de nossas bandeiras foi impedida de entrar… Segundo a PM, a frase “Nunca vão entender” pode gerar interpretações ofensivas.

Taí, seu guarda, de onde saiu a frase:

Em campo, o Santo André mais uma vez joga a vida contra um rival que tem vivido dias de glória com melhores investimentos.
E nós…sofrendo e comemorando cada pequeno ato de sobrevivência nesse futebol tão caro e tão bussiness…

Mas, nossa torcida segue fiel. Com críticas, com tristeza, mas mantendo vivo o orgulho e a vontade de ver o time da nossa cidade prosperar e ao menos seguir vivo.

Na bancada do São Bernardo, a Febre Amarela vem ganhando destaque e tornou-se uma torcida bastante importante para o time auri-negro.

Particularmente gosto muito do estilo e da caminhada que a Febre Amarelo tem realizado. Abraço para o Nadal e demais amigos!

A Guerreiros do Tigre também se fez presente:

E, ainda falando sobre o time local, o torcedor comum também apareceu pra prestigiar o clássico!

E agora, hora de falar sobre a torcida do Santo André…
Sempre tento manter a paixão clubística de fora, principalmente mantendo total respeito aos adversários, mas não tem como negar que é legal vivenciar esses momentos sendo torcedor e me permitir compartilhar o quanto me emociono e quanto me faz bem ver nossa torcida ocupar a bancada em festa.

Acho que é impossível a festa na arquibancada sem as organizadas.

Assim, como sei que dentro dessa cultura existem aspectos que muitas pessoas não concordam, como é o meu caso, que são questões ligadas à violência.
Mas, o fato é que a organizada comanda sim a festa e faz a diferença!

E nossa velha guarda, sempre representando!!!!

Mas não dá pra desassociar a empolgação da bancada do resultado em campo, mesmo as maiores torcidas sofrem essa consequência… E mesmo estando desde a 1ª rodada na última colocaç˜ão, a cada jogo que começamos jogando bem (e eu acho que o começo do jogo de ontem foi bom) a esperança renasce.

Ao mesmo tempo a ideia é essa né? Apoiar o time independente da fase, do momento… Viver a bancada, respirar essas experiências e entendê-las como metáforas da vida.

Cantar e ficar triste faz parte. Mas sem desespero.
Temos que ter a resiliência de entender o jogo e de saber seguir em frente até porque ainda há chances!

Falando sobre o jogo… Eu não costumo reclamar muito da arbitragem, mas o que aconteceu ontem foi no mínimo esquisito. Expulsão logo no começo do jogo, penalty que no mínimo poderia ser verificado no VAR, mas enfim… Chegamos aos 45″do segundo tempo segurando um 0x0 e fazendo a nossa parte: apoiando o time a cada jogada…

Mas o que não queríamos aconteceu… Aos 45 do segundo tempo, em boa jogada aérea do São Bernardo FC, Hélder fez de cabeça 1×0 para o time local…

Olha o Joel aí, outro que acompanha o time há tanto tempo!!

Cara, o Santo André tentou até o fim, e justo no fim foi castigado. Méritos pro time e torcida do São Bernardo, como sempre dizemos por aqui: rivais sempre, inimigos nunca!

Agradeço ao Ramalhão, aos amigos da bancada, e mesmo aos rivais.

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De volta à Casa Branca!

No carnaval de 2024, fizemos um rolê pela divisa SP/MG e depois de passarmos por Itobi, chegamos à cidade de Casa Branca, a capital da Jabuticaba!

A cidade possui cerca de 28 mil habitantes e tem grande importância no agronegócio nacional: é a maior produtora de laranja do Brasil, a maior produtora de batatinha de São Paulo, além da jabuticaba, da qual é responsável por quase metade da produção do estado.

A paixão é tanta que Casa Branca tem a jabuticabeira presente até mesmo em seu brasão.

Assim como a vizinha Itobi, Casa Branca fica em uma região cortada pelos rios Moji-Guaçu e Pardo o que induz a imaginarmos que a região foi densamente ocupada há milhares de anos por diferentes povos que buscavam alimentos fornecidos pela presença de tanta água.

Com a chegada dos europeus, a partir do século XVI, tanto estes rios quanto as pessoas que ali viviam passaram a ser incomodadas pelos bandeirantes que os escravizavam, e também pelos representantes da Igreja católica que buscavam novos fieis para suas fileiras.
Essa soma diabólica significou o fim (ou quase isso) para os povos originários da região.

Casa Branca só aparece como povoação em registros datados do fim do século XVIII, citando uma pequena “casa caiada”, que ficava ao lado do pouso dos tropeiros que percorriam a “estrada real”.
Em janeiro de 1878, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro chegou à Casa Branca, já elevada à cidade, desde 1872. Foto do site Estações Ferroviárias, possivelmente dos anos 10:

Neste rolê acabamos cruzando esse lugar… Será que é a estação original?

Vale a pena lembrar que já estivemos lá, veja aqui como foi!

Dessa vez fizemos o rolê com um pouco mais de tempo, mas ainda sem dormir por lá (aliás, alguém sugere um lugar bacana para se hospedar?), deu pra pelo menos curtir os detalhes, como esse simpático lagarto.

Gastamos um tempo curtindo o momento de estar em uma cidade diferente, apenas vivenciando aquele tempo na praça central, que é linda, sem nenhuma grande preocupação. Viajar é isso… Conhecer o novo, passear, estar em ócio…

A arquitetura do início do século XX segue de pé pela região central…

Com destaque para a Igreja Matriz.

A proximidade com MG faz com que as lembranças da nossa guerra civil de 1932 estejam presentes pela cidade…

Destaque também para a loja de fábrica da Laticínios Argenzio, na entrada da cidade:

Ah, e o sorbet de Jabuticaba da Gellu’s ??? Delicioso!!!

Ficou faltando conhecer a Bossoroca gigante que exista na cidade, mas cuja trilha estava muito fechada para se fazer em uma manha ensolarada de forte calor. Trata-se de uma “rachadura” profunda no solo, ocasionada pela erosão, que de tão grande ficaram parecidas a um canion.

Mas nossa missão era voltar onde alguns dos times locais mandaram seus jogos, o “Estádio Municipal João dos Santos Meira“, outrora chamado de “Estádio da Mogiana” e principal campo de futebol da cidade nos dias atuais.

Em nossa última visita reclamávamos que não havia uma sinalização decente…
Olha como era sem graça…

Pelas informação disponíveis no blog “Mclaralira”, o primeiro campo de Casa Grande foi o do Casa Branca Futebol Clube, que depois abrigou o Paulista Futebol Clube e que acabou transformado em uma escola (a atual ETE Dr Francisco Nogueira de Lima).

De volta ao Estádio atual, como o portão estava fechado, demos a volta para entrar pelo portão lateral, chegando ali no gol.

Dessa forma pudemos registrar o outro lado do estádio, aqui o gol da direita:

O meio campo:

E o gol da esquerda:

Ali por onde entramos também existe uma pequena arquibancada lateral.

Aliás, a região do Estádio é meio maluca… Essa parte atrás desta arquibancada é um bairro meio sem saída, enfim… Divertido perder-se por aí!

Mas voltemos à sombreada arquibancada lateral do estádio…

Por mais que eu valorize a prática do atletismo, confesso que esse espaço destinado à pista acaba tirando um espaço importante, e deixa um pouco menos divertido o Estádio.

Olha o vídeo que fizemos lá em 2018 e perceba que pouca coisa mudou.

E como é bonito ver esse monte de árvores ao redor do campo!

Esse é o outro lado, onde estão as arquibancadas menores:

Uma pena que aparentemente será difícil veremos competições oficiais por aqui nos próximos anos…

Que bom que pude filmar um sonho de como seria bater um penalty num estádio cheio de torcedores locais…

Quando falamos do futebol em Casa Branca, o EC Corinthians é o time mais conhecido por ter sido o único que disputou edições do Campeonato Paulista.

O EC Corinthians foi fundado em 7 de março de 1958 e disputou cinco edições da terceira divisão, de 1980 a 84 e duas edições da quinta divisão (1978 e 79).
O time não conseguiu bons resultados em nenhum dos Campeonatos, olha as goleadas que levou na 3ª divisão de 1980:

Em 1981, as coisas parecem não terem melhorado muito…

Entretanto, temos que dar atenção especial também ao EC Mogiana, fundado em 14 de setembro de 1935.

Em 1942 o EC Mogiana disputou o Campeonato do Interior na 7ª região:

O EC Mogiana em 1943, junto da Associação Paulista de Esportes:

E o Campeonato do Interior de 1944:

Campeonato do Interior de 1945:

Olha aí a moral do EC Mogiana em 1956:

E olha o clima da época…

O time de 1957 fez esse amistoso com a Ponte Preta:

Outro clube importante foi o União Casabranquense FC, de 1910, que surgiu da fusão do Clube dos Estudantes, do Tiro de Guerra e do EC Operário (da foto abaixo):

Olha a matéria de 1920:

Esta matéria do Correio Paulistano fala sobre uma partida com o Radium e cita o União como campeão da Liga Mogyana de 1920:

Até um misto do Palmeiras passou por lá para enfrentar o time local.

Em 1958, o União disputou o Campeonato do Interior com o time abaixo:

Aqui, uma foto de 1962 onde podemos ver o uniforme do time:

Além disso ainda houve o Casa Branca FC, time que existiu em dois momentos, o primeiro foi fundado em 1928, tendo entre suas lideranças o Sr Triunfo Vasconcellos (foto do blog MClaraLira):

E o segundo sendo (re) fundado em 1930, tendo em sua liderança o sr Sílvio Furlani.
Aqui, matéria de 1933:

Também merece destaque a Associação Casabranquense de Cultura Phisica e Esporte (ACCPE), fundada em 18 de Setembro de 1926.

Seu estádio é citado em matéria sobre a final do Campeonato Municipal de 1958:

Outros times da cidade: Paulista FC, Lagoa Branca FC, Sadopi (representando a Indústria Sasso/Dorta e Pistelli), entre outros.

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Série A2-2024: Juventus 3×0 Monte Azul

18 de fevereiro de 2024. Domingo de manhã, e nosso destino é a Mooca, mais especificamente o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o campo da Rua Javari.

Não é preciso explicar a importância da Rua Javari para o futebol dos dias atuais. Por mais que exista um monte de turistas aproveitando a tal onda do “futebol raiz”, os torcedores tradicionais do Juventus vem mantendo há décadas um clima bem bacana em suas bancadas.

Esse clima, com muita influência das barras argentinas, tem como principal responsável, o pessoal da Setor 2.

Mas sem dúvidas a Ju Jovem também tem sua parte nessa história, fazendo-se presente há ainda mais tempo, nas bancadas da Javari.

E claro, o povão que comparece e fica ali nas cadeiras cobertas também tem seu valor.

Mas, mesmo distante mais de 350 quilômetros da capital, a torcida do Atlético Monte Azul se fez presente e até estava animada no início do jogo:

Também tem o pessoal que é de Monte Azul e atualmente vive em São Paulo e pode matar a saudade do time!

Se ainda não tinham vivido a experiência de uma partida com tamanha proximidade do jogo, essa rapaziada do Atlético Monte Azul se divertiu bastante pressionando o bandeira.

Em campo, um começo de jogo parelho. Olha que boa chance de falta para o Juventus:

Mas o time do Atlético Monte Azul também criou chances durante o primeiro tempo:

Enfim, um estádio histórico, duas torcidas apaixonadas e um bom jogo em campo. É tudo o que é preciso para uma agradável manhã de futebol!

Mas o Juventus deixou de lado a preocupação em ser um bom anfitrião e a partir dos 20 minutos do primeiro tempo passou a destratar sua visita. 22″e Thiago Rubin fez 1×0 para a festa grená!

Então, com o placar já aberto vamos dividir um pouco do rolê na parte Visitante da Javari, !

Ainda no primeiro tempo, o Juventus chegou ao segundo gol, com Rayne de cabeça!

Com 2 gols e um forte mormaço (com direito a breves momentos de garoa) teve quem preferiu seguir ali da parte coberta…

Para a tristeza dos visitantes, o Juventus fez 3×0, com Liberatto selando o placar final da partida, para a tristeza dos visitantes…

Tristeza de um lado, alegria do outro… A Setor 2 sabe da importância do placar para aproximar-se ainda mais dos 8 times que se classificam para a fase mata-mata do Campeonato.

O AMA ainda tentou mas saiu da Javari sem um gol sequer…

Pausa para o momento dos encontros, começando pelo meu grande amigo e companheiro de bancadas Mário!!!

E também o novo amigo Daniel Venneri , colecionador de camisas exibindo sua belíssima camisa do Racing Club de Lens.

Abraço para os amigos juventinos que eu não pude dar um alô nessa partida…

E boa sorte pro time e pra torcida do Monte Azul, pois nesse momento estão na zona de rebaixamento…

O jogo se encerra e o placar registra… 3 pontos para o time do treinador Sérgio Soares.

E vamos pra casa que já é hora de almoçar!

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Guarani 2×2 Santo André (Paulistão 2024)

15 de fevereiro de 2024.
Quinta feira pós carnaval e lá vamos nós de volta pra estrada pra mais uma noite de paixão pelo nosso time, o Santo André e ao mesmo tempo pra curtir um rolê em um dos estádios mais importantes do interior paulista: o Brinco de Ouro da Princesa, a casa do Guarani FC.

Desta vez a jornada se fez ao lado dos amigos Furlan e Rico, ambos torcedores do Ramalhão!

Não havia trânsito na cidade de São Paulo então acabamos chegando bem cedo, o que nos permitiu um rápido rolê pelo Estádio Cerecamp (o Estádio da Mogiana) e pelo Moisés Lucarelli pra viver um pouco do futebol de Campinas.
Ainda não eram 19hs quando chegamos às bilheterias destinadas aos visitantes, no caso, nós!

O Guarani, assim com o Santo André, vem em uma fase difícil, transformando a partida em uma verdadeira decisão contra o rebaixamento.

O público de quase todos os times se comporta da mesma maneira. Na fase em que mais precisam deles, os torcedores preferem assistir o jogo de casa, e tentando evitar que o estádio ficasse com um visual de vazio, a diretoria do Guarani fechou o tobogã, concentrando a torcida local nas demais arquibancadas.

Do nosso lado, fizemos o possível para apoiar em busca de um resultado positivo.

Os times entram em campo para o aguardado embate. 3 pontos fariam a diferença para os dois times, afastando-os da zona da degola.

O jogo começa e surpreende pela presença ofensiva de ambas as equipes. Tanto o time local quanto o Ramalhão levam perigo ao gol em jogadas pelas laterais.

Aos poucos foram chegando outros torcedores do Ramalhão…

Mas a festa só ganhou força mesmo com a chegada das organizadas (Fúria e Esquadrão) que decidiram se unir em prol do time nesta partida.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, quando o Santo André estava atuando com boa segurança, o árbitro marca penalty para o time local. Pablo Thomaz bateu e marcou: Guarani 1×0.

Sinta o clima de se assistir uma partida como visitante no Estádio Brinco de Ouro.

A turma volta a olhar a tabela e analisar a nossa difícil colocação na tabela…

Do outro lado, nas arquibancadas alviverdes sem dúvida que a sensação era de alívio…

Tem momentos na vida de um torcedor que ele se pergunta se realmente vale a pena toda essa loucura… A gente olha pro céu, tenta incentivar o time, sabe que aquilo é só um jogo, mas não consegue deixar de sentir por dentro que a derrota é sua também. Assim, com a cabeça quente vi Régis, aos 36 do primeiro tempo fazer 2×0… Desespero total para a torcida do Santo André.

O intervalo chegou e muita gente pegou no pé dos jogadores do Santo André, afinal… A derrota significava um pé na série A2 de 2025.

Mas, quem ama não desiste e o segundo tempo foi rolando e aos poucos algumas chances foram surgindo e no fundo o que mais queríamos era um motivo pra seguir apoiando.

Assim, aos 37 minutos do segundo tempo, foi a vez de Lohan marcar de penalty e diminuir: Guarani 2×1 Santo André.

A torcida do Guarani parecia sentir que algo estava errado e muitos passaram a xingar e a demonstrar o medo de perder a oportunidade de fazer 3 pontos. E o que eles temiam, se tornou nossa felicidade… E respondeu aos que se perguntavam… Será que vale a pena? Vale!

Wellington Reis empatou o jogo no último minuto do jogo levando o lado azul do estádio ao êxtase!

Não… Ainda não estamos livres do rebaixamento, ao contrário… O empate não ajudou em nada nessa luta, já que os demais concorrentes a estas vagas (Lusa, Ituano e o próprio Bugre) também empataram… Mas, deu um gostinho bom empatar um jogo que parecia perdido e ouvir dos jogadores ao final da partida que eles contam conosco e que vão lutar até o fim pra nos manter na série A1…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O futebol em Itobi (SP)

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, onde vive Cipó, o ex lateral do Santo André! Lembro bastante dele no time de 1994… Lá se vão 30 anos…

Uma região com tantos rios devia ser super povoada desde milhares de anos atrás. Não a toa, quando da chegada dos portugueses, diversos povos se encontravam no estado de São Pauo: Tupiniquins, Tamoios, Tupinambás, Carijós, Goianas, Guaranis, Guaianazes, Purís, Kaingans

Infelizmente, levantamentos históricos mostram que a região cortada pelos rios Moji-Guaçu e Pardo foi bastante percorrida pelos bandeirantes, no século XVII, pelo “caminho dos Guaiases”, ou dos “Goiás”, o que acabou afastando, escravizando ou dizimando os povos originários destas terras, como retratou a pintura “Guerrilhas”, do alemão Johann Moritz Rugendas.

A cidade de Itobi nasceu graças a chegada da ferrovia à região.
Segundo o site do próprio município, o português Antônio Martins Daniel buscava dormentes para os trilhos da Companhia Férrea Ramal de Rio Pardo (que ligaria Casa Branca a São José do Rio Pardo) nas fazendas da região e os ranchos que ele criou para apoio da operação é que deram origem a atual cidade, já no século XIX.
Em 1887, a povoação recebeu o nome de Vila Nova do Rio Verde, mesmo ano da inauguração da Estação Rio Doce (nome devido ao rio), aqui em foto de 1969 disponível no incrível site Estações Ferroviárias.

Em 1898, a cidade passa a ser chamada Itobi, que em tupi-guarani, significa rio verde. Só em 1959 foi elevado a Município.
Aqui, a Igreja Matriz de São Sebastião, construída no século XIX.

Em 2024, foi a nossa vez de conhecer o local mas antes de chegar lá, demos uma parada na Queijaria Blazzi, que fica na estrada que liga Itobi à cidade vizinha de Casa Branca,

E olha quem apareceu pra dar um alô no meio da nossa visita:

A grande atração de Itobi para os apaixonados por futebol é o Clube Recreativo Esportivo Itobiense, o CREI.

Fundado em 1 de janeiro de 1939, o CRE Itobiense se fez presente em disputas e amistosos regionais, mas em 1943 fez sua estreia no tradicionalíssimo Campeonato do Interior, jogando na 7ª região:

Sua praça de esportes (estádio de futebol, ginásio além de piscinas e clube social) se chama Dr. Aristides Dias Pinheiro.

Se tem uma coisa que eu acho muito bacana nos estádios de clubes do interior são esses bancos com a identificação do escudo do time!

E também os distintivos estampados nas paredes clube afora…

Vamos enfim ver o seu estádio!

O tradicional registro do meio campo:

Gol do lado direito:

Gol do lado esquerdo:

Olha aí os bancos de reserva:

O CRE Itobiense ainda reserva um espaço dedicado à memória do time, com direito à camisa do alviverde de Itobi.

E também uma vista aérea do clube:

Uma foto de um time posado em 1952 identificado como “Mocidade Foot Ball Club Itobiense”.

Outras fotos e troféus também ilustram a sala:

Pra terminar, a foto do time de 2023:

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