Estádios do Noroeste Paulista – Parte 18: Catanduva

Brasão de Catanduva

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Chega a doer no coração ver que nosso rolê está chegando ao fim… Tantas paisagens inesquecíveis…

Catanduva

Além disso, são várias lembranças que vão durar muito tempo, da chegada da noite em São José do Rio Preto, onde dormimos na segunda noite do nosso rolê…

hotel

Ao reencontro com o amigo Orides Júnior, que estudou comigo na ETE, em 1994, e agora é o responsável pela Taberna Casanova, em São José do Rio Preto.

Orides

E o que dizer do belo café da manhã…

Hotel

Mas, vamos seguindo… A cidade visitada dessa vez é Catanduva, fundada em 14 de abril de 1918.

Catanduva

A cidade é maior do que a maioria das que nós visitamos nesse rolê, sua população é de quase 120 mil pessoas.

Catanduva

Sua economia é bem diversificada, baseada no comércio, serviços, indústrias e agricultura. E foi por ali que encontramos a deliciosa Tubaína “Jaboti” (da cidade próxima, de Jaboticabal).

Jabuti - Tubaína Nossa missão era de revisitar o Estádio Municipal Silvio Salles, onde estivemos no passado para assistir um Catanduvense x Santo André.

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

É aí que o Grêmio Catanduvense manda seus jogos!

Distintivo do Grêmio Catanduvense

E foi aí que os demais times da cidade também mandaram seus jogos!

Distintivos Catanduvense

Infelizmente não há um destaque de comunicação mostrando o nome em frente ao Estádio, mas ta aí a entrada!

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

E vamos entrar pra conhecer um pouco mais do campo?

O Estádio Municipal Silvio Salles, chamado de “Caldeirão da bruxa” tem capacidade em suas bancadas para mais de 16 mil torcedores!

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Tudo muito bem cuidado, até o banco de reservas!

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

O Caldeirão foi construído em 1988 após o Grêmio, antigo GEC (Grêmio Esportivo Catanduvense), garantir o acesso para a 1ª divisão do futebol paulista daquele ano em cima do Rio Preto.

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

O Estádio já foi revitalizado algumas vezes, redenominando o estádio como Arena Esportiva Moacir Bernardes Brida!

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

O estádio nasceu para substituir o antigo Silvio Salles, da rua Amazonas, onde hoje está localizado o shopping da cidade. 🙁

Aqui, uma foto do antigo estádio:

Estádio da Rua Sílvio Salles - Catanduva

Outra foto do estádio antigo, direto do site www.iaradocarmo.com.br :

Estádio da rua Silvio Salles - Catanduva

Em 88, o time fez história chegando à primeira divisão, foi por isso que se construiu o novo estádio, dando o espaço do antigo para a construção de um… Shopping 🙁 Catanduvense 1988

A partida inaugural foi um empate de 1×1 entre o Grêmio Catanduvense e o Santos.

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Em 1989, o estádio recebeu o maior público de sua história, no jogo em que o Palmeiras venceu por 2 a 0, com 25 mil pagantes.

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Lá em cima, fica a entrada do estádio. Quando fomos como visitantes, tivemos que entrar por ali e atravessar toda a torcida local.

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Caso alguém queira visitá-lo um dia, o Estádio fica na Rua Antonio G. Oliveira.

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Lembro de ter visto uma notícia estranha, algum tempo atrás, sobre um caminhão que caiu dentro do estádio, e não é que achei uma foto sobre o ocorrido?

Caminhão Catanduva arquibancada

E não foi só o caminhão que caiu… O Grêmio Catanduvense caiu esse ano para a série A3 de 2016 …

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Os vestiários seguirão ali, recebendo os atletas, mesmo que um pouco mais distantes da principal divisão…

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

Fica na mente dos torcedores e também nos paineis espalhados pelo estádio a memória de dias melhores…

Estádio Municipal Silvio Salles - Catanduva

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Estrada

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Estádios do Oeste Paulista: 4 e 5- Birigui

Saímos de Penápolis (veja aqui como foi) e rumamos à Birigui, uma cidade muito bacana, desenvolvida e que tem na indústria do calçado sua maior riqueza!

Demos um role pela cidade pra conhecer um pouco do lugar. Aqui é a antiga rodoviária, atual concentração de comércios:

Outra tradição das cidades do interior são as igrejas, normalmente muito bem cuidadas:

Para aqueles que gostam de esportes, a cidade de Birigui estava participando do “Dia do Desafio”, contra a cidade de Pococi, de Costa Rica, e venceu a disputa com ampla vantagem.

Falando de futebol, nosso destino era conhecer a casa do Bandeirante (já escrevemos sobre o time, clique aqui e veja o post), o Estádio Municipal Pedro Marin Berbel, o “Pedrão”.

O estádio fica numa região um pouco distante do centro, mas de fácil acesso.

Eu gosto de ver os distintivos dos donos do Estádio (ou mandantes) espalhados pelos portões e muros.

O Estádio Municipal Pedro Marin Berbel é bastante imponente e mais uma grata surpresa. Tudo muito bem cuidado e muito bonito. Taí a Mari na bilheteria!

Vamos dar uma olhada lá dentro!

O “Pedrão” tem capacidade para mais de 10 mil pessoas.

O Estádio tem uma vasta arquibancada.

O campo foi inaugurado em 3 de junho de 1983, em uma partida entre o Bandeirante e o Botafogo de Ribeirão Preto. O time visitante venceu por 2 a 1.

O terreno foi doado pela prefeitura e originalmente, se chamaria “Estádio Municipal de Birigui”, porém, em 1981 o prefeito Pedro Marin Berbel, que estava no poder na épóca da sua construção, ganhou sua homenagem.

Sem dúvida, ficamos com muita vontade de voltar para assistir um jogo no “Pedrão”!

Outra grata surpresa foi ter encontrado nada menos do que o próprio presidente do clube, Celso Luiz Aguiar, que estava por ali, andando pelas arquibancadas, fazendo planos e sonhando com o melhor futuro do time.

Ali acima, as cabines para as equipes de jornalismo.

Olha o banco de reservas ali!

Outra coisa que tem ganho importância e tem sido cada vez mais respeitado nos estádios: a área para cadeirantes. Bacana a iniciativa!

Olha que legal essa vista que mostra o arco das arquibancadas. Dá pra ver como é grande o estádio!

Fiz uma foto panorâmica também, olha só:

O que deu tristeza foi ter que ir embora sabendo que no dia seguinte, teríamos um jogão entre o BEC e o Tanabi, ali no Pedrão…

Hora de ir embora. Mas antes de deixar a cidade, temos mais uma missão. Como dissemos, o “Pedrão” foi construído na década de 80, então, onde o Bandeirante mandava seus jogos antes?

No Estádio Roberto Clark! E aí está ele!

A boa notícia é que o campo continua lá. A má é que o clube não tem verba para conseguir fazer a manutenção adequada.

Olha a bilheteria aí:

Vamos tentar entrar e dar uma olhada? Hmmm… Problemas, o portão está trancado com cadeado…

Mari, mas e aquele buraco na grade? Vamos tentar?

Ok… Imagens tristes para quem ama o futebol e sua história. Tem uma cerca “fechando” o acesso à arquibancada.

O gramado até está bem cuidado.


Mas a arquibancada, que já recebeu tantos torcedores…

Fizemos um vídeo lá dentro, mas acabou não dando certo, então fizemos um novo, numa versão “em movimento”, olha aí:

Não vamos ser levianos de criticar a gestão do clube pelo atual estado do Estádio Roberto Clark, sabemos que não é fácil, nem barato cuidar de um campo, mas que seria legal alguma acão, de repente até com o envolvimento da torcida, nem que seja pra dar uma capinada no mato…


Fomos embora, admirando o bonito horizonte da cidade (a foto abaixo mostra o horizonte de Araçatuba), felizes por conhecermos mais dois estádios, tão importantes para a história do futebol no Brasil.

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Não faça como o Ricardo, lá de Birigui, fez com seu amor…

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