O adeus do Ramalhinho à Copinha 2023…

O Santo André foi a campo com: Gabriel Carbal, Hnerique Cayres, Renan, Lucas Silva (Diego), Lucas Campo, Pato (Lucas Souza), Bruninho, Cledson (Henry), Leonardo (Gabriel Silva), Gabriel Ferreira (Fuzil), Alexiel (Jhonatas). O técnico foi Ari Mantovani.

Mesmo o jogo sendo em uma sexta feira às 11 horas, tivemos mais um bom público, mas, vale lembrar que sobrou aos jogadores muito pouco tempo de descanso, já que haviam vencido o Santos na 4a feira…

Mais uma vez, vamos falar de traz pra frente: Santo André 1×2 Bahia, fim de jogo e a equipe do Ramalhinho disse adeus à competição.

Somando os 4 jogos em que esteve envolvido, foram mais de 30 mil pessoas impactadas pelo nosso time de juniores, e mesmo com a derrota pro Bahia a torcida saiu de campo bastante satisfeita com a qualidade do futebol apresentado.

Foi tempo de aquecer os reencontros para o Campeonato Paulista e tempo pra curtir essa amizade embaixo de um grande calor…

Foi bom poder ter meu irmão na arquibancada depois de mais de 20 anos sem ele ver um jogo do Ramalhão ao vivo…

Mas gostaria de deixar esse registro sobre o que foi essa Copa São Paulo 2023, que foi muito diferente das últimas.

Primeiro porque esse foi um dos poucos anos em que pude acompanhar o time desde o primeiro jogo. Normalmente eu voltava de férias já após a segunda ou até terceira partida, com o time eliminado. Esse ano deu pra estar 100% na copinha.

Quem pode acompanhar o time na Paulista Cup, percebeu que ela serviu de preparo para a Copinha. O elenco demonstrou ter evoluído em diversos sentidos, do técnico até a convivência entre eles, chegando à maturidade de ter perdido a final em menos de 10 minutos mal jogados.

Hoje, aliás, mesmo sob forte cansaço (o jogo anterior com o Santos acabara menos de 36 horas antes), o time começou muito bem, mais uma vez com vários destaques, do gol até o ataque.

Dói perder, claro… Mas esse é sem dúvida alguma o melhor time e a melhor “safra” de atletas que temos desde 2003 quando saímos campeões da competição.

Eu diria que esse elenco pode inclusive ser bem aproveitado no decorrer do ano não apenas no Paulista Sub 20, mas numa eventual Copa Paulista e até numa série D (neste caso, com o suplemento de alguns jogadores mais velhos para dar “casca”).

Não a toa a torcida se apaixonou…

Além disso, é importante que esse time respire os ares do futebol profissional durante o Paulistão. Essa proximidade pode trazer bons resultados.

E ainda tem a joia a ser lapidada…. Esse Gabriel Ferreira é uma coisa rara nos dias atuais, mesmo na derrota contra o Bahia, criou ao menos 4 chances claras de gol para o nosso ataque.

Sobre o Bahia, além da lembrança amarga que vai demorar pra sair, fica um olhar esquisito pra essa camisa, que chega a lembrar a do rival…

E que fique registrada a importância da torcida nesse momento…

Uma pena que não deu pra aproveitar essa torcida toda nem pra vender ingressos pro paulistão, nem camisetas, nem nada…

O Santo André não só saiu na frente como quebrou um tabu que vinha incomodando a torcida local: fez um gol de falta!

A virada não desanimou nem a torcida nem o time, mas um empate inesperado no final do primeiro tempo, quando o Bahia já parecia “aceitar” o resultado, somado ao cansaço que cobrou seu preço no segundo tempo…. Levou o time à derrota…

Quem não jogou (machucado ou suspenso) ocupou a bancada como torcedor…

Só resta agradecer a tantas pessoas que se envolveram com o time…

E agora começar a pensar no Paulistão…

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141- Camisa do Bahia

A 141ª camisa do blog volta ao Nordeste, para mostrar a história de um tradicional clube, que inclusive já conquistou dois títulos nacionais.

Falamos do E.C. Bahia, cujo distintivo nasceu inspirado no do Corinthians Paulista!

O time foi fundado por jogadores da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis que se organizaram após os dois clubes decidirem abandonar as disputas do futebol.

Assim, em 1931, nascia o Esporte Clube Bahia, que já no mesmo ano seria campeão do Torneio Início e do Campeonato Baiano de Futebol. Em 1934, os atletas do Bahia ajudaram o estado a vencer o Campeonato brasileiro de seleções estaduais, competição mais importante da época. Aos poucos, o Bahia se mostrava como uma força estadual, mas sem prestígio pelos demais estados. Assim, quando a Taça Brasil foi criada, surgia ali uma oportunidade de apresentar-se para todo o país. E em 1959, logo na primeira edição, o Bahia sagrou-se campeão, vencendo duas das três partidas decisivas contra o forte Santos de Mengalvo, Pelé, Pepe e cia, e classificando-se para a Taça Libertadores da América. Aqui, uma bela reportagem sobre a conquista do que é considerado o primeiro campeonato brasileiro:

Em 1960, o Bahia torna-se o primeiro clube brasileiro a disputar a Taça Libertadores da América. sendo eliminado pelo San Lorenzo, da Argentina. A década de 70 reforçou a hegemonia do clube, no estado da Bahia, foram 9 títulos estaduais. Este é o time de 1979, que conquistou o hepta campeonato (7 títulos seguidos!!!): E se os anos 70 fortaleceram o “tricolor baiano” em seu estado, os anos 80 trouxeram mais uma vez reconhecimento nacional ao time, graças ao seu segundo título brasileiro, conquistado em 1988, com uma geração que marcaria época, tendo a frente craques como Charles, Bobô, o zagueirão João Marcelo e o goleiro Ronaldo. Taí o time campeão:

Aqui, uma matéria comemorativa sobre a conquista.

O título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final, sendo eliminado pelo Internacional, numa partida enxarcada.

Em 1990, o Bahia ainda conquistaria uma 4ª colocação, porém os anos 90 foram cruéis e em 1997, o tricolor caiu para a série B, do Brasileiro, retornando à elite apenas em 2000. Em 2003, novo rebaixamento. E se as coisas pareciam ruins, em 2005, duro golpe para o futebol baiano, Bahia e Vitória são rebaixados para a série C. Somente em 2007, o Bahia retornou à Série B do Campeonato Brasileiro.

O ano de ressurgimento fez do Bahia o time que mais torcedores levou ao estádio, em 2007. Mas se o rebaixamento machucara o torcedor do esquadrão de aço, o pior ainda estava por vir. Graças aos maus cuidados, parte do anel superior do Estádio da Fonte Nova desabou, culminando no falecimento de 7 pessoas. A partir de 2008, o tricolor passou a jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa. Em 2010, o time finalmente retornou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

O time passou a disputar seus jogos em Pituaçu. Em 2012, conquistou o Campeonato Baiano e luta contra o rebaixamento no Brasileiro. O mascote do Bahia remete ao seu apelido “Esquadrão ou Tricolor de Aço” e é representado pelo “homem de aço”, parecido com o superman e desenhado por ninguém menos que o cartunista Ziraldo.

Para maiores informações sobre o time, viste o excelente site http://www.esporteclubebahia.com.br.

E pra acabar uma olhada no que é torcer pro Bahia.

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133- Camisa do Galícia Esporte Clube

A 133ª camisa do blog vem de Salvador, capital da Bahia. Um lugar que eu ainda não conheço, mas tenho nos meus planos de visitar, um dia. O time dono da camisa é o Galícia Esporte Clube. O Galícia é um dos times mais tradicionais da Bahia, ao lado de Vitória, Bahia e Ypiranga, entre outros. O time foi fundado em 1933, por imigrantes espanhóis que vieram da Galícia (uma comunidade autônoma espanhola), entre eles Eduardo Castro Iglesias. Quatro anos após após sua fundação, em 1937, o time foi campeão estadual. A fase inicial do time foi muito boa e além deste título vieram 5 vicecampeonatos, em 1935, 1936, 1938, 1939 e 1940. Esse era o time de 1940: Já no ano seguinte do time acima, em 1941, começaria um dos grandes feitos do time: o tricampeonato de 1941, 1942 e 1943, o primeiro tricampeão do Campeonato Baiano de Futebol. Em 1967, mais uma vez foi foi vice campeão, com o time: Voltou a ser campeão baiano em 1968. A foto abaixo retrata alguns dos jogadores daquela campanha: O time chegou a mais três vicecampeonatos em 1980, 1982 e 1995. Participou ainda do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão em 1981 e 1983, mas se tem uma coisa que dá ainda mais orgulho aos torcedores é lembrar que o atacante Oséias começou sua carreira por lá! Nos anos 90, disputou a série C do Brasileiro, entre 1995 e 1997. Mas as coisas ficaram ruins e em 1999, o time foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Baiano. E quem achava que o acesso viria fácil, se enganou… Esse foi o time de 2001: Em 2002, licenciou-se de competições profissionais. Era o fim do Galícia… Ao menos por 4 dolorosos anos. Em 2006, o improvável acontece. Um grupo de torcedores criou a “ATAG”: Associação Torcedores e Amigos do Galícia para colaborar com a recuperação do clube. Com a ajuda, o clube voltou a participar do Campeonato Baiano, da Segunda Divisão, ficando em terceiro lugar. Em 2008, o vice-campeonato não foi suficiente para o acesso, com o time: O time de 2010 também não conseguiu o acesso… Assim, em 2012, o Galícia permanece na segunda divisão estadual, ainda com chances de subir pra primeira divisão. Falando um pouco dos estádios, por onde o time já jogou, antigamente, o Galícia mandava seus jogos no antigo Campo da Graça. Posteriormente, passou a ter o mando de campo na Fonte Nova, e, eventualmente, no Estádio de Pituaçu, belo estádio, diga-se de passagem: Atualmente, o Galícia conta com seu próprio estádio, o Parque Santiago, construído em 1995 e que tem capacidade para cerca de 2 mil torcedores, mas dificilmente usa este campo para seus jogos, mandando seus jogos em estádios de cidades próximas. O Galícia é conhecido como “Demolidor de Campeões”, “Granadeiro” ou “Azulino”. Seu mascote é o granadeiro: Pra quem gosta de ouvir e conhecer hinos de times, segue um vídeo legal:

Seu maior rival é o time do Ypiranga, com quem faz o clássico “lado b” do futebol baiano, pra festa das torcidas!

Aliás, falando em torcida, veja como é um jogo do Galícia:

Para maiores informações, o site oficial do time é o http://www.galiciaec.com.br/ , mas também existem informações bacanas no http://www.granadeiros.com .

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122- Camisa do Colo-Colo de Ilhéus (BA)

A 122ª camisa de futebol da coleção, vem da Bahia, aliás, a primeira camisa baiana a ser postada no blog!

O time acima defende as cores e a cultura da cidade de Ilhéus, município de maior extensão litorânea do Brasil.

Falamos do Colo-Colo de Futebol e Regatas!

O Colo-Colo foi fundado em 1948, por um pessoal que queria disputar a “semana inglesa”, uma competição realizada aos sábados no Estádio Mário Pessoa, pelo sindicato dos comerciantes.

Aliás, o Estádio Mário Pessoa, inaugurado em 1942, é onde o time manda seus jogos até hoje:

Se o nome do time é uma homenagem ao Colo-Colo Chileno, as cores (azul e amarelo) vieram de outro gigante latino: o Boca Juniors e dizem até que os primeiros uniformes realmente eram do Boca, comprados em Buenos Aires, incrível!

O mascote do Colo-Colo baiano é o tigre.

No início dos anos 50, o tigra conseguiu montar um forte esquadrão, que marcou época.

Esse foi um dos timesdesta época:

O primeiro título veio em 1953 como campeão ilheense, com o time:

Ainda disputando apenas partidas amadoras, o Colo-Colo começava a conquistar o amor da cidade. Este é o time de  1956:

Alguns anos depois, viria o tetracampeonato amador ilheense, de 1958 a 1961.

Tantas conquistas, animavam o time e a torcida para possíveis passos maiores, mas somente a partir de 1967, o Tigre passou a participar do campeonato baiano profissional.

A aventura profissional durou pouco e em 1969 o time voltou ao amadorismo.

A verdade é que o Colo-Colo poderia ter encerrado sua história alí, uma vez que os anos 70 foram marcados apenas por disputas amadoras, chegando a parar com o futebol, mesmo amador nos anos 80. Mas, a partir de 1992, quando tudo parecia perdido, José Maria Almeida de Santana assume o clube e começa uma verdadeira revolução. Aos poucos os problemas estruturais foram sendo corrigidos, e logo o time voltou a disputar o amador. Em 1994, o Colo-Colo retornou a Liga Ilheense de Futebol e 3 anos depois sagrava-se novamente campeão municipal. Em 1998, disputa a copa da Bahia e no ano seguinte, a segunda divisão do futebol profissional, de onde sai campeão, em cima do Fluminense de Feira de Santana, permitindo assim, voltar à elite do futebol baiano no ano 2000. Mas o grande momento ainda estava por vir. Em 2006, o sonho torna-se realidade e o time entra pra história sagrando-se campeão baiano da primeira divisão.

Aqui, algumas imagens da final contra o Vitória:

Atualmente o Colo-Colo passa por uma má fase, mas sua torcida segue na esperança dos bons dias de 2006.

E olha a torcida recebendo o time:

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