O futebol em Canindé do São Francisco-SE

Voltando a falar do rolê que marcou o fim de 2023 e o começo de 2024, quando atravessamos o estado do Sergipe para conhecer a caatinga, o rio São Francisco, e claro alguns estádios, hoje vamos falar do Estádio André Avelino, na cidade de Canindé de São Francisco.

A cidade é conhecida por ser cortada pelas águas do rio São Francisco, ali onde fica a Usina Hidrelétrica de Xingó.

Além disso Canindé faz fronteira (dividida pelo rio São Francisco) com a cidade de Piranhas (já em Alagoas) e com Poço Redondo (onde fica a Grota de Angicos, lugar em que Lampião e boa parte de seu grupo de cangaceiros foram assassinados).

Ah, e tem os incríveis Cânions de Xingó, formados pela erosão das rochas pelo rio São Francisco ao longo de milhões de anos, em conjunto com o soerguimento tectonico da crosta terrestre.

O rio São Francisco é mágico… Um rio vivo, forte, imponente!

Poder ter nadado lá foi inesquecível…

A região tem seus doces detalhes, como as cocadas…

E tem ainda o MAX – Museu de Arqueologia de Xingó da Universidade Federal de Sergipe (UFS), inaugurado em abril de 2000 para colaborar com a preservação do patrimônio arqueológico do Baixo São Francisco, realizado pela UFS de 1988 à 97.

Normalmente falamos dos povos originários que viviam nas cidades visitadas, na época da chegada dos europeus, mas o MAX nos apresentou os povos que viviam nessa região há mais de 3 mil anos atrás!

Uma cidade tão especial merecia ter um time né? Então conheça o Clube Desportivo Canindé!

O Clube Desportivo de Canindé do São Francisco chamado apenas de “Canindé” foi fundado dia 22 de fevereiro de 2000.

O time fez sua estreia no profissionalismo em 2004, no Campeonato Sergipano da 2ª divisão, a atual série A2.
Em 2007, terminou na 3ª colocação e no ano seguinte, acabou vice campeão, conquistando assim o acesso para a inédita primeira divisão!

Infelizmente, em 2009, o time terminou na 10ª colocação e retornou para a segunda divisão. Permaneceu ali até 2013, quando a 3ª colocação levou o time novamente à série A1.
Em 2014, o time termina em 9º e volta para a segunda divisão, onde fica até os dias atuais. Este foi o time de 2021:

Em 2023, terminou na 3ª colocação, muito perto de um novo acesso que acabou não vindo, com o time:

Vale lembrar que o CD Canindé tem tradição em montar equipes femininas!

Após termos publicado esse post, o amigo e jornalista Luiz Fernando Gaspar mandou a foto da camisa que ele usou quando jogou pelo CD Canindé na A2 do Sergipano, em 2005.

O CD Canindé do São Francisco manda seus jogos no Estádio André Avelino, o “Andrezão”, e nós fomos até lá para conhecer e registrar mais um templo do futebol!

O Estádio pertence ao Governo Municipal e tem capacidade para 2.200 torcedores.

O Estádio possui esse detalhe bem diferente: o nome escrito no paredão de grama atrás do gol da esquerda:

Aqui, o meio campo:

E aqui, o gol da direita:

As duas cabines para transmissão bem na parte central do estádio:

Aqui, o lance de arquibancada que fica atrás do gol:

E aqui, a arquibancada lateral:

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Quando a Lusa inovou!

Se você é daqueles que se pergunta quem e quando ocorreram fatos simples, mas que persistiram por muitos e muitos anos, essa matéria da Gazeta Esportiva é pra você!

Em 1958, a Portuguesa estreou uma grande novidade: redes de nylon azul em substituição aos antigos barbantes.

Um dos problemas que o goleiro Felix percebeu é que logo no primeiro dia um chute acabou furando a rede…

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Portuguesa 2×0 Santo André

Antes de mais nada, vale lembrar que esse é um blog sobre futebol, sobre reunir camisas e histórias de mil times diferentes, mas espero que você não se importe de eu dividir um pouco dessa minha paixão pelo meu time, o Santo André Para quem gostar e quiser ver mais fotos, vale lembrar que eu escrevo também, o blog do torcedor andreense na Globo.com, para ver mais fotos do jogo contra a Portuguesa, basta clicar aqui. Além disso, esse jogo me fez matar saudades do Canindé e de ver jogos da Portuguesa.

Os jogos do Santo André não são marcados por levarem muitos torcedores ao campo, mas temos um número razoável de torcedores, que não deixam de acompanhar o time, entre eles as organizadas, como a Esquadrão Andreense.

A outra organizada, mais antiga é a Fúria Andreense.

Falando em organizada, lá do outro lado, a Leões da Fabulosa faziam a festa para a Lusa. Detalhe para a faixa que durante anos permaneceu de ponta cabeça, agora posicionada corretamente.

Mas a torcida ramalhina também é formada por torcedores autônomos, que não fazem parte das organizadas, mas que gostam de acompanhar o time, e muitos deles foram até o Canindé.

O Estádio do Canindé também fez a parte dele, o gramado está bom, e as arquibancadas mantém um ar romântico, dos anos 70.

Falando um pouco do jogo, o primeiro tempo foi bastante parelho, embora a Lusa tenha tomado a iniciativa a maior parte do tempo.

O Santo André também assustou e soube se portar bem na defesa.

Entretanto, a cara dos torcedores no segundo tempo já deixava mostras que o jogo não seria favorável ao time do ABC.

A mudança feita pelo técnico o Santo André deixou o time mais vulnerável no meio campo e num erro do jogador que entrou no segundo tempo saiu o primeiro gol. Lusa 1×0. O pouco perigo que o Santo André ofereceu no jogo foram nas bolas paradas.

Pra confirmar o mal dia do técnico, em cima do outro jogador que ele colocou (Bruno) saiu o segundo. Aí foi uma questão de tempo até o jogo acabar.

Lá se foram três pontos em uma manhã de domingo. Mas foi um rolê bacana e divertido, mesmo assim.

Destaque para o amigo peruano, hincha do Alianza Lima, que esteve no jogo torcendo pelo Santo André.

Do Canindé, fomos para São Caetano, onde o amigo argentino Tano (de boné, na foto abaixo) torcedor do San Lorenzo, iria se apresentar com sua banda Muerte Lenta!

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Museu da Portuguesa

Eu sou um daqueles que reclama muito das pessoas que não valorizam suas origens. Acho que conhecer a história das coisas é o jeito mais fácil de entender o mundo e de se adaptar a ele. No futebol, fico triste em ver que a maior parte dos torcedores não conhecem sequer a história do próprio clube, quiçá a dos seus adversários. Eu tenho tentado ir atrás dos lugares que coletam e reúnem informações sobre a história do futebol. Até já postei aqui no blog sobre o Museu do Futebol, mas hoje o papo é sobre um outro museu, muito bem equipado e que pouca gente conhece. O Museu da Lusa! Ele fica dentro do próprio Canindé, e pra chegar lá, eu fui falando com porteiros, seguranças, secretárias até que encontrei… O Museu fica no primeiro andar do ginásio de esportes do clube. Segundo a placa indicativa, o nome oficial é Museu Histórico Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho, médico que foi o fundador do museu, em 1999. É tudo muito bem arrumado. As peças são organizadas cronologicamente pelas salas. Essa é mais uma ótima opção para os apaixonados por futebol. Mas atenção, o Museu não abre todos os dias, somente aos sábados, das 10 às 14horas. Vale o agradecimento ao sr. Vital que nos recebeu e explicou com detalhes cada ítem do museu, dos troféus, fotos e flâmulas, às belissimas camisas históricas do time da Lusa! Fico contente de ver que a Portuguesa conseguiu reunir e catalogar tanto material precioso. Você torcedor Luso, ou apaixonado por futebol, não pode perder!

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Adeus semi finais

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Fomos de carro, afinal, o Canindé é bem perto de Santo André, e poderia ficar livre pra comemorar, seja lá onde quisesse.

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O jogo prometia um bom público, e cumpriu. A torcida da Lusa compareceu em bom número. O público total foi de 7054 torcedores.

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Como precisávamos de um resultado dificil, apelei pra minha camisa mais rara, do Ramalhão (acho que de 1992, se não me engano) já caindo aos pedaços, e meu bandeirão cada vez mais costurado.

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A tarde começou a dar sinais de que não seria meu dia quando antes mesmo do jogo começar a polícia militar arrancou e amassou minhas fantásticas faixas (A outra dizia “Yo te sigo a toda parteee…”) alegando que era um perigo eu ficar com aquele material inflamável.  É, o papel. É inflamável, eu poderia queimar o Canindé, quando no máximo o que eu queria era inflamar nossa torcida.. Mesmo com toda a pressão da Lusa, no início do jogo, ainda estávamos confiantes. Isso durou até o time levar 2 gols. Caí em tristeza…

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A chuva vem avisar que o primeiro tempo acabou e lava nossas feridas, abertas ali… em praça pública.  E parece que ajuda a cicatrizar, porque o time volta para a segunda etapa bem mais ofensivo, e logo faz seu primeiro gol.

Alguns ainda acreditavam, mas o que parecia uma histórica virada ficou nisso mesmo, e a virada veio no jogo do Santos com a Ponte. Valeu o passeio, valeu o bom campeonato que fizemos e valeu a Mari ter conhecido finalmente o Canindé, né ? abril-041

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