O Estádio Municipal Tonico Lobeiro, em Óleo-SP

No feriado de 15 de novembro de 2022, tivemos a oportunidade de fazer um incrível rolê de Santo André até Bataguassu, no Mato Grosso do Sul. Entre as centenas de quilômetros percorridos, pudemos registrar 20 estádios que receberam partidas profissionais e amadoras em diferentes cidades.

A primeira delas foi um município paulista pouco conhecido, com uma pequena população e de nome curioso: Óleo!

Óleo é um município da Microrregião de Ourinhos, à 300 km da capital paulista.

Em 2023, estivemos lá novamente e atualizamos algumas fotos como esta:

É formado pela sede, pelo distrito de Batista Botelho e pelo povoado de Mandaguari. Essa é a sua prefeitura:

A história da cidade se inicia por volta de 1888, com viajantes que acampavam sob a sombra de uma grande árvore de “Óleo“, dando origem à “pousada do óleo”. Essa é uma árvore daquele tipo:

Com o tempo, a pousada se tornou o povoado do Óleo e, logo foi erguida a igreja matriz:

E logo surgiram as primeiras famílias… (A foto abaixo é da fanpage Amigos de Óleo):

A cidade evoluiu bastante nas últimas décadas, mas manteve algumas construções dos anos 40 e 50.

Algumas pequenas coisas ainda entregam o caráter de pequena cidade do interior, como os bancos espalhados pela cidade…

A cidade se formou graças à agricultura, em especial das plantações de café. Foi de fazendas como a Niágara de onde saíram as primeiras sacas para exportação:

Essas imagens são da sede da cidade, que possui boa estrutura urbana, mas vale lembrar que a cidade de Óleo também é conhecida por suas fazendas, aliás, esse também é um dos motivos de termos parado aí… Afinal minha vó e meu tio nasceram na Fazenda Niágara, por isso, ele esteve aí com meu pai e minha tia agora em 2023:

E nas fazendas surgiram grandes times, como estes dois, da própria Fazenda Niágara:

E falando em futebol, o outro motivo que nos levou até Óleo foi registrar o Estádio Municipal Tonico Lobeiro.

O Estádio parece bastante novo, ou talvez tenha passado por alguma reforma.

E tem uma boa identificação:

Em 2023, voltamos lá e olha que lindo o mural que foi pintado no muro:

Dê uma olhada no entorno do estádio:

A cidade nunca teve um time nas competições profissionais nem tampouco nos Campeonatos do Interior, mas teve diversas equipes defendendo o nome da cidade como o Óleo FC:

Mas outro time fez história na cidade: o Clube Esportivo Oleense, o CEO!

Em 1942, disputou a Taça Cidade de Óleo contra a Associação Atlética Manduri:

Em 1946, a torcida oleense foi arrumar encrencas nas vizinhanças…

Em 1958, o Clube Esportivo Oleense defendeu as cores e o nome da cidade no Campeonato amador do Interior:

Encontrei outras fotos na incrível fanpage “Clube de Amigos de Óleo” (enviadas pelo Nelsinho e pelo Salim), mas sem identificação de qual equipe seria:

Não consegui confirmar se esses times haviam mandado seus jogos no Estádio Municipal… Mas vamos dividir um pouco do seu visual, começando com sua bela arquibancada coberta!

Em 2023 voltamos lá para registrar o campo finalmente estando na parte interna do Estádio, aqui o meio campo:

Gol da direita:

Gol da esquerda:

Um pateta na arquibancada:

Um olhar do outro lado do campo:

Olha o gol!

Arquibancada ao fundo:

Outro fato ligado ao futebol é que ex zagueiro (jogou no meu Ramalhão!) e atual treinador Sérgio Baresi é natural da cidade de Óleo.

Mas voltando ao Estádio Tonico Lobeiro, que tal uma olhada no campo como um todo:

Deixamos a cidade, felizes por ter registrado mais um estádio, e visitado um local que tem a ver com a origem da minha família. A segunda parada foi em Piraju para registrar o Estádio Gilberto Moraes Lopes.

Uma última curiosidade é essa notícia sobre um triste fato que ocorreu em Óleo em uma longínqua e fatídica tarde dos anos 40 e que chocou a região…

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O futebol profissional em Araras – parte 2 de 2

No post #1, falamos de dois estádios, o Estádio Engenho Grande onde a SER Usina São João e o União São João mandaram seus jogos, e o Estádio São Joaquim, a casa da AA Ararense. Veja aqui como foi!

Mais recentemente, estivemos no Estádio Doutor Hermínio Ometto, a atual casa do futebol profissional de Araras para acompanhar o União São João contra o Amparo (veja aqui como foi) e contra o Paulista de Jundiaí (veja aqui como foi).

No post #2, vamos falar do Estádio Joel Fachini, onde os outros 3 times da cidade (o CA Ararense, o Comercial FC e o Araras CD) mandaram seus jogos nas disputas de Campeonatos profissionais!

Comecemos com o mais antigo deles, o Comercial FC, fundado em 26 de agosto de 1929 no extinto Bar do Lima, na rua Tiradentes, por um grupo de comerciários e que somente em 24 de novembro fez sua estreia contra o Cordeiropolense empatando em 0 a 0.

Apelidado de “Leopardo da Paulista“, o Comercial disputou várias competições amadoras.

Em 1932, o filiou-se à APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos) e participa pela primeira vez do Campeonato do Interior da APEA.

O Comercial obteve grandes resultados em competições importantes como o título de Campeão Amador da Região do Interior em 1933, e do Estado em 1949, além de ser Campeão Amador do Setor em 1950, 55, 56, 57, 58, 59, 1963 e 1972 e Vice-Campeão do Interior em 1956 e 57.

Foi ainda Campeão Ararense em 1947 (derrotando a AA Ararense por 3×2 na final), 1957, 1963, 1970 e 71. A foto abaixo (do site História do Futebol) retrata o time campeão de 47:

Sua estreia no profissional foi na 2ª Divisão do Campeonato Paulista em 1950, terminando em 8º lugar no seu grupo.

Em 1951, tem sua segunda e última participação na segunda divisão do Campeonato Paulista de profissionais, ficando novamente em 8º lugar no seu grupo (o outro time da cidade, a AA Ararense terminou na última colocação).

Em 1956, o S.C.Corinthians esteve no Estádio Joel Fachini para enfrentar o Comercial FC, mas quando o placar estava 2 a 0 pros paulistanos uma chuva interrompeu a partida. Santos, São Paulo e Palmeiras também viriam visitar Araras. Para maiores informações sobre o time visite o site União Mania!
E olha que beleza a matéria de 1958:

O Comercial FC passou a perder sua força e em 1984, foi aprovada a concessão do Estádio Joel Fachini para o poder Executivo. Em 1996, o Comercial FC volta ao cenário futebolístico ararense com as equipes de base e em 2001 se funde com o Atlético Ararense.

O time tem utilizado um novo distintivo:

O segundo time que mandou seus jogos no Estádio Joel Fachini foi o Araras Clube Desportivo.

O Araras Clube Desportivo foi fundado em 5 de maio de 1966, para tentar suprir o amor da cidade pelo futebol. O time da Usina São João abandonou o futebol profissional em 1965, assim como a AA Ararense. Além disso, o Comercial FC também desistiu de voltar ao profissionalismo. Assim, a “ACD” representou Araras na 3ª Divisão do Campeonato Paulista (quarto nível do Campeonato) em 1966.

Por pouco o time não avançou para a terceira fase…

O site União Mania apresenta a foto do time de 1966:

Em 1967, mais uma boa campanha, desta vez no 3º nível do Campeonato, então denominado 2ª Divisão Profissional, ocupando a vaga que era do time da Usina São João.

Esse foi o time daquele ano:

Em 1968, mais uma vez disputou o 3º nível do Campeonato, a 2ª Divisão Profissional.

Ainda em 1968, o Araras CD conquista seu único título: o do Torneio Início Campeonato Ararense, com o time

Por fim, falemos do Atlético Futebol Clube, time fundado em 13 de março de 1971.

O clube nasceu como uma homenagem ao Clube Atlético Mineiro. E seu primeiro campeonato profissional foi a Quinta Divisão do Campeonato Paulista em 1979, onde classificou-se em primeiro lugar na fase inicial.

A segunda fase foi mais complicada e o time acabou desclassificado.

Em 1980, disputa mais uma edição da Terceira Divisão do Paulista.

Em 1981, terminou a primeira fase em 4º lugar, com uma foto bem mal feita:

E na segunda fase, terminou em 5º.

Em 1982 o Atlético iniciou a disputa da Terceira Divisão do Campeonato, mas acabou desistindo no meio da competição, licenciando-se até 1986, quando retorna com o nome de Clube Atlético Ararense, mas foi seu único e último ano de existência.

Sua participação no Grupo Vermelho terminou na 6a colocação.

E como disse, todos estes times jogavam no Estádio Joel Fachini daí a importância de uma visita para um registro!

E finalmente encontramos suas portas abertas!

Aí estão suas bilheterias que receberam torcedores de tantos times nas disputas relatadas acima!

E vamos finalmente conhecer a parte interna do Estádio?

Essa área da cidade sempre foi ocupada por um campinho de futebol, mas na década de 30, o Comercial FC oficializou sua compra e transformou o lugar no Estádio Joel Fachini.

Olha que bacana na parte interna do estádio a descrição de alguns dos títulos do Comercial FC.

No dia da nossa visita, estava rolando uma rodada dupla do Campeonato Amador de Araras!

Foi bacana poder ver o campo ocupado.

O gramado está muito bem cuidado.

Ainda existe uma estrutura de vestiários bem bacana!

Aqui, um olhar da parte de traz do gol. Quer apostar que nos próximos anos veremos surgir vários prédios no horizonte?

Olha que linda a arquibancada do estádio ali no lado direito:

Vamos dar um rolê e conhecer mais do Estádio Joel Fachini:

E além da arquibancada, perceba o charme da mureta que a separa do campo, e logo ali, os bancos de reservas:

A arquibancada é toda pintada em alvinegro:

Aí o meio campo:

O gol do lado esquerdo:

O gol do lado direito:

E a bela arquibancada!

Lá dentro, alguns quadros enaltecem os feitos históricos do Comercial FC, como a conquista do Setor do Amador de 1949:

E essa visão da arquibancada coberta na época de ouro do time… Dá uma comparada com a atualidade:

Atrás do outro gol, ainda existe um lance de arquibancada descoberta:

Também existem algumas imagens de times históricos:

Voltando aos dias atuais, é bom ver que o futebol amador tem ocupado o estádio e feito a realidade futeboleira da cidade mais feliz!

Que arquibancada linda hein?

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Começa a série D do Brasileiro 2022: Pérolas Negras x Santo André

27 de abril de 2022. Se segura, irmãs e irmãos de arquibancada… O fim de semana era de lua cheia, energias mil rolando pelo ar e prometendo um início mágico da série D, a 4a divisão do Campeonato Brasileiro.

Fomos acompanhar a estreia do EC Santo André e o jogo era em Resende, no RJ e aproveitamos para dar uma parada em Penedo, que fica ali pertinho para curtir umas cachoeiras…

Claro que as cachoeiras tiveram que aguentar o lado torcedor também presente!

Penedo é uma região do município de Itatiaia, considerada um verdadeiro parque ecológico cravado ali aos pés da Mantiqueira, pertinho do pico das agulhas negras.

Penedo surgiu por um grupo de finlandeses liderados por Toivo Uuskallio, idealizador de uma comunidade vegetariana e naturalista atendendo a um “chamado espiritual”. Assim, em 1927 abandonou a Finlândia e veio com sua mulher e 3 amigos que curtiram a ideia. Em 1929 comprou a então “fazenda” Penedo, onde começou a colocar em prática seu sonho. Tudo isso e um pouco mais está disponível no Museu Eva Hilden.

Muitos acabaram voltando à Finlândia e abandonaram as terras de Penedo que deram lugar aos hotéis, pousadas, pensões além de diversos restaurantes, lanchonetes e bares. Segue abaixo o registro do início da colônia lá no Museu:

Mas o grande xodó da cidade é mesmo sua área verde e suas cachoeiras!

Olha que árvore louca, bem no centrinho da cidade!

No fim de semana em questão, além dos usuais turistas em busca de chocolate, a cidade também recebeu uma parcela da torcida ramalhina, olha aí o Gabriel e a Gabriela!

Além disso a população local parece ter um cuidado importante com a saúde mental das pessoas.

Mas… Nem tudo são cachoeiras, natureza ou chocolates… Estamos no estado do Rio de Janeiro para uma missão importante, é hora da estreia do Ramalhão na série D e a partida foi especial pelo fato do nosso adversário ser uma equipe jovem e com uma história um pouco diferente dos times tradicionais.:

A Academia de Futebol Pérolas Negras surgiu em 2009 lá no Haiti, como Missão de Paz da ONU, mas em 2010, sofreu com o terremoto que atingiu o país, só se recompondo em 2011.

Em 2016 e 2017, participou como convidado da Copa São Paulo de Futebol Júnior com um time formado 100% por atletas haitianos.

Em 2017, a Academia Pérolas Negras filiou-se à Federação de Futebol do Rio de Janeiro e logo em seu primeiro ano conquistou a Série C do Campeonato Carioca. Em 2020, conquistou o acesso à Série B1. Em 2021, conquistou os dois turnos da Série B1 e garantiu uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro 2022. E é para conferir isso que estamos aqui hoje! Ah, e com ingressos grátis!

E a nossa rapaziada se fez presente!!

É hora de circular toda a elegância do meu boné do The Strongest dessa vez por um estádio carioca!

A Mari preferiu o boné do Grinders (banda skate punk do ABC)!

A torcida local compareceu em número razoável.

Aí vem os times!

Perdi o timing da foto do elenco posado 🙁 Mas o time foi a campo com: Fabrício; Samuel, Higor (Henrique), Udson e Caio Ruan; Denis Germano (Lucas Silva), Tiago Ulisses, Vitor (Dioran) e Gharib (Cledson); Bruno (Maycon) e David Ribeiro. O técnico foi Jose Carlos Palhavan.

Enfim… Vamos à partida!

Vale lembrar … O time é completamente diferente do que disputou o Campeonato Paulista, mas conta com vários rostos conhecidos da nossa base (como o goleiro Fabrício, ou o polivalente Denis Germano), bem como atletas que já passaram por aqui e tem o carinho da nossa torcida (Samuel Teram e Thiago Ulysses), entre outros.

E o destaque da nossa bancada… Nossa torcida segue sendo um caso de amor à parte!

Em campo, o jogo é duro. Os dois times erraram muitos passes e criaram poucas chances de gol. O Ramalhão até começou melhor mas o Pérolas Negras melhorou nos minutos finais do primeiro tempo.

O jogo parecia rumar para um 0x0…

Mas em um contra ataque, um chute da entrada da área colocou o time local na frente. Pérolas Negras 1×0 Santo André.

Nada que desanime a nossa torcida!

E que tampouco tenha animado muito a torcida local…

Um abraço ao amigo Ovídio! Incansável nessa paixão pelo Santo André, há décadas.

Fim do primeiro tempo… Até nossa torcida dá uma pausa…

Volta o segundo tempo e a esperança é por uma melhoria no time do Santo André. O treinador Palhavam realiza várias mudanças no time que acabaram dando certo… O time visitante conseguiu chegar ao empate!

E vamooooooo!!!

Agora, é tudo ou nada para o Ramalhão! Somos ou não o time da virada?

Nossa arquibancada se anima…

E o apoio parece ter ajudado… O Ramalhão desafia a lógica e faz 2×1!! Mas o jogo não fica fácil, o Pérolas Negras aperta!

E o jogo parece não terminar nunca… Ou termina?

Não dá pra acreditar… Acompanhar o Santo André é uma experiência única!

E o time mostra a sintonia com a torcida! Essa é a diferença de ter no nosso elenco o pessoal que não só se desenvolveu na nossa base, mas vive a realidade da nossa cidade! O time não só vem até a bancada como canta o hino inteiro do time… Emocionante…

Abraço a todos que compareceram!

Que bom que tudo deu certo em mais uma partida como visitantes!

Na hora de voltar o sol se esforçou pra nos acompanhar até onde foi possível.

E lá estamos nós de volta à nossa cidade!

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O Estádio do Souzas FC (Campinas)

Recentemente escrevemos sobre o Estádio Cerecamp, a casa do EC Mogiana e, nos anos 80 do Gazeta e ao pesquisar, encontrei um vídeo incrível sobre essa história e por volta do minuto 3 do vídeo fiquei sabendo que o Gazeta de Campinas chegou a mandar seus jogos em outros dois estádios da cidade: o Campo do Náutico, no Jardim Leonor e o Campo do Souzas.

Estivemos recentemente no Estádio do Jd Leonor, o Campo do Náutico, e agora aproveitamos para registrar o Estádio Municipal José Iório, o campo do Souzas FC.

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

O Souzas FC é um time amador de Campinas, e que tem muita história. Foi fundado em abril de 1918.

Souzas FC

No ano do centenário, o “Leão do Ramal Férreo” chegou a fazer um grande evento no seu estádio, o Estádio Municipal José Iório reunindo cerca de 1500 pessoas. O Jornal Local chegou a publicar algumas fotos do evento:

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas
Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Não consegui entrar dentro do Estádio para imagens mais legais, mas dali da entrada deu pra registrar o campo. O gol da esquerda:

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

O meio campo:

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

O gol da direita:

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

As arquibancadas ficam do lado da entrada do estádio.

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Dá só uma olhada:

Os caras tiveram até um contato especial com os bancos de reserva:

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas
Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Ao fundo as casas do bairro.

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Ali próximo fica o Rio Atibaia, como dá pra ver no lado direito do mapa:

Estádio Souzas

Encontrei também umas fotos de dia de jogo, na Fanpage do Souzas FC:

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Aí fica ainda mais clara a beleza das arquibancadas do Estádio!

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas
Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas
Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Antes que vc estranhe o local do gol, é porque é uma partida do sub 13, então utilizam o campo na lateral!

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

Como relembramos lá no início do post, esse foi o campo usado pelo Gazeta na disputa do futebol profissional, mas não só por isso, caracteriza-se como um local histórico.

Estádio Municipal José Iório - Campo do Souzas FC - Campinas

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Rolê Independência & Bola! Estádios em São José do Rio Pardo (Parte 8 de 21)

Bom dia! Aperte os cintos de segurança e vamos lá! A estrada nos leva à oitava parte do nosso rolê. Depois de fotografar os estádios de Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Santa Rosa de Viterbo e Santa Cruz das Palmeiras e Vargem Grande do Sul é hora de falar sobre a cidade de São José do Rio Pardo e seus 2 estádios! São José do Rio Pardo A cidade que no passado foi uma região das mais produtivas do café, com dezenas de fazendas faturando com a produção do chamado “ouro verde”,  graças principalmente ao uso da mão de obra escrava no século XIX teve que se reinventar com o passar do tempo. Primeiro substituindo os escravos (com o fim da escravidão no Brasil) pela mão de obra imigrante (principalmente italiana) e pela própria presença dos imigrantes como proprietários de novas terras. Aqui a cidade em 1910: São José do Rio Pardo 1910 A religião se mostra presenta na cidade por meio de várias igrejas, conseguimos fotografar a Igreja Matriz de São Roque (estilo romano,segundo a Mari) e inaugurada em 1942. Atualmente abriga os monges da ordem Cistercienses e fica na praça Monsenhor Arnold: São José do Rio Pardo Foi em São José do Rio Pardo que Euclides da Cunha escreveu “Os Sertões“, uma das obras mais importantes sobre a história do nosso país: a sangrenta e trágica Guerra dos Canudos. Mate sua saudade sobre a história de Antonio Conselheiro e seu povo autogerido:

A cidade foi servida por ferrovia entre 1884 e 1989, quando os trilhos foram retirados e no local foi construído uma avenida, fizemos uma foto de um local em que provavelmente serviu de estação: São José do Rio Pardo Mas, nosso foco futeboleiro era conhecer as casas de dois times da cidade, comecemos pela Associação Atlética Riopardense! A AA Rioperdense foi fundanda em 1 de janeiro de 1930, e a partir de 1948 passou a disputar as competições oficiais da Federação Paulista jogando a segunda divisão até 1951, quando se licenciou. AAR Aqui, o time de 1943: AA Riopardense 1943 Em 1982, o time voltou ao profissionalismo para uma única disputa da terceira divisão. Desde então, dedica-se ao futebol amador. Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Muitas pessoas tratam o estádio apenas de “Estádio da AA Riopardense“. Mesmo se você buscar pela Internet é difícil achar o nome verdadeiro do Estádio. Até porque como o estádio fica dentro do clube, as coisas se misturam. Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Mas, logo dentro do clube, existe uma placa que esclarece os mistérios e mostra o real nome do local: Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro. Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo O pessoal do clube foi bem bacana em permitir que a gente entrasse pra fazer umas fotos! Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo A essa altura do campeonato estávamos na estrada há várias horas e o calor era absurdo… Então imagina como ficamos ao ver esse visual… Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Mas, há que se manter o foco. O nosso desafio era registrar o Estádio, que agora sabíamos, se chamar “Moacyr de Ávila Ribeiro“, e pra chegar lá, era necessário atravessar a quadra! Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Atravessou? Então vamos lá! É hora de conhecer mais um campo histórico do futebol de São Paulo!

É impossível olhar para esse visual e não sentir uma mágica volta ao tempo… Olha que lindo essa arquibancada coberta!

Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo E olha como tudo começou… Estádio da Associação Atlética Riopardense Naquela época, a entrada do estádio era pela rua Mossoró. Estádio AA Riopardense Ao fundo, o crescimento da cidade começa a aparecer, com direito até a arranha-céu… Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Aqui o time rival da cidade, o Rio Pardo FC, em 1948, posando no campo da Associação: Rio Pardo FC 1948 Olha o “arquitetônico” banco de reservas. Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo O Estádio possui um sistema de iluminação que permite partidas noturnas (coisa que o meu Ramalhão até 2017 estava sem). Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Detalhe para o setor das “cadeiras cobertas” no estádio, denominado “Camarote Tricolor”. Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Mas o estádio tem também a ala do rock! Olha só essa parte atrás do gol com menções aos Stones, Marcelo D2, Pink Floyd e até uma foto/grafite do Chorão… Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Dá vontade de não ir embora né? Mas a cidade é grande o suficiente para ter um segundo time, então é hora de nos despedimos do Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro, a Associação Atlética Riopardense! Estádio Moacyr de Ávila Ribeiro - Associação Atlética Riopardense - São José do Rio Pardo Assim, andamos um pouco e logo estávamos em frente ao Rio Pardo Futebol Clube! Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo O Rio Pardo Futebol Clube foi fundando em 2 de abril de 1909 e entrou pra história ao disputar quatro edições do campeonato paulista da segunda divisão (de 1948 a 51). Distintivo do Rio Pardo Futebol Clube Aqui o time de 1951: Rio Pardo FC 1951 Pra quem gosta dessas fotos históricas, tem aí outras imagens de fases diferentes: Boizinho - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Mas o Rio Pardo FC também disputou três edições da quarta divisão (1963, 1964 e 1967) e mandavam seus jogos aqui! Na sede do clube: Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Mas assim como no caso da Riopardense, as pessoas constumavam se referir a ele como o “Estádio do Rio Pardo FC”, mas… existe um nome! E ele é… Estádio Lupércio Torres. Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo No lugar em que esta placa está, parece que existia um tipo de pórtico de entrada: Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo E aí estamos nós! Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Um pouco depois há um outro possível pórtico! Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo O clube é cercado por um muro e em várias partes dele existe o distintivo pintado na parede. Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Aqui é a entrada do clube atualmente: Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Vamos dar uma olhada na parte interna pra ficar triste?

É… Chegamos tarde…. As necessidades práticas do clube falaram mais alto que a memória histórica (e é claro que essa é uma decisão válida, uma vez que o clube segue vivo).

Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Pelo que entendi era aqui que ficava o campo: Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Curiosamente, veja essa foto do time rival (Associação Atlética Riopardense) no próprio campo do Rio Pardo FC: AA Riopardense Bom, deu pra conhecer um pouco do estádio. Valeu a pena! Estádio Lupércio Torres - Rio Pardo Futebol Clube - São José do Rio Pardo Assim como vale a pena ler a descrição encontrada no site www.cidadelivredoriopardo.com.br a descrição sobre o dia de um derbi: “O campo da Associação está repleto. Arquibancadas e gerais são redutos discriminatórios. Dois grandes grupos antagônicos se formam. As torcidas não se misturam. Nas arquibancadas e gerais daquele lado espremem-se os apaixonados da Associação, os “estegomias”. Na metade oposta, nos barrancos e laterais, os “bexigas-pretas”, torcedores do Rio Pardo. Gritos ofensivos cruzam o campo vazio. Mulheres, com roupas de festa, são sopranos e contraltos dos coros gritantes das torcidas, com urras, piquepiques, quadrinhas, “slogans”, hinos dos clubes, insultos, vaias… Guarda-chuvas, sombrinhas e muitos eucaliptos sombreiam o contorno do campo.” E por aí vai a história, leia lá no http://cidadelivredoriopardo.com.br. Ah, antes de ir embora ainda deu pra cruzar com o Estádio do time local do Vasco da Gama (limitado ao futebol amador). Vasco de São José do Rio Pardo Vasco de São José do Rio Pardo Vasco de São José do Rio Pardo O time, embora se limite ao futebol amador, é bastante tradicional! Vasco de São José do Rio Pardo No caminho para a nossa próxima parada (a cidade de Cajuru) ainda pudemos pirar com o visual do Rio Pardo (eu nem sabia da existência da barragem lá…). São José do Rio Pardo São José do Rio Pardo São José do Rio Pardo São José do Rio Pardo São José do Rio Pardo Olha que lindo vídeo da barragem:

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Rolê Independência & Bola! Estádio em Descalvado (Parte 2 de 21)

Dando sequência ao nosso rolê, após termos registrado os estádios de Pirassununga, chegou a hora de conhecermos a cidade de Descalvado, onde meu avô Antonio Gimenez Penessor nasceu. Descalvado Descalvado possui uma população de cerca de 32 mil pessoas. É uma região que tem integrado às atividades agrícolas as indústrias (principalmente aquelas focadas na produção de produtos “Pet”). A história de Descalvado também tem a ver com a passagem dos bandeirantes que abriam caminho para fazendeiros se estabelecerem para plantar café num primeiro momento. Assim como a maior parte do Brasil, os escravos também foram usados nesses primeiros momentos. Em tempos atuais parece que as pessoas querem esquecer esse fato e acho essencial relembrar sempre que o Brasil teve (ou tem?) o trabalho escravo levantando as bases do país. Logo, Descalvado recebeu os trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro o que colaborou para o desenvolvimento da região (a foto abaixo é do site www.estacoesferroviarias.com.br que reúne fotos históricas de estações de trem). estacao de trem descalvado Pra quem lê isso hoje, talvez não entenda, mas costumo dizer que a chegada da estação de trem era como a chegada da Internet. Ela abria possibilidades, trazia produtos, permitia interação entre pessoas etc. Provavelmente, foi o trem quem trouxe as primeiras bolas de futebol para a cidade. E daí, surge nosso interesse: conhecer o Estádio Felisberto Bortoletto casa do CERD (Clube Esportivo e Recreativo Descalvadense). Distintivo do CERD (Clube Esporivo e Recreativo Descalvadense) O time foi fundado em 03 de dezembro de 1940 e começou jogando as competições amadoras. Esse é o time dos anos 60: CER Descalvadense 1964 Em 1975, o time passou a disputar as competições profissionais da Federação Paulista de Futebol. Foram 6 passagens pelo campeonato da 3ª Divisão (1975, 1976, 1981, 1982, 1985 e 1986). E o grande momento do CERD foi o título da terceira divisão em 1986, deixando pra traz várias equipes tradicionais, com o time abaixo: CER Descalvadense campeão 1986 Porém, o título acabou se transformando em problema, uma vez que por falta de um estádio com capacidade mínima exigida pela Federação Paulista de Futebol, acabou tirando o Descalvadense da A-2 de 1987 e dessa forma fez com que desistisse para sempre do profissionalismo. Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Mas, enfim… Senhoras e senhores, bem vindos ao Felisberto Bortoletto! Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado É sempre emocionante poder se ver em um lugar que marcou a história no futebol de tantas pessoas que vivem em Descalvado… Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Tempo para nossa tradicional foto na bilheteria que 30 ano atrás recebia filas e mais filas para ver a final da terceirona! Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Atualmente, o CERD possui um fantástico clube social recreativo! Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado O distintivo está espalhado pelo clube… Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Mas manteve lá, o campo de futebol que assistiu a tantas glórias e conquistas! Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Que tal uma olhada lá dentro?

Pois é…. Dessa vez quase não dá pra ver o campo direito, com tantos aparelhos sendo preparados para o show do Raimundos!

Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Quer dar uma volta pelo campo? Gire com a Mari!

O gramado está muito bonito!

Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Fico me perguntando há quanto tempo aquelas árvores estejam ali… Acompanhando o andamento de cada momento do clube… Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Quantas histórias e lembranças devem estar guardados em cada degrau, cada lugar dessa arquibancada… Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Quem sabe um dia acordaremos com a notícia da volta do CERD ao profissionalismo? Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado Por hora, dá tempo de um último olhar, antes de seguirmos viagem… Estádio Felisberto Bortoletto (CERD) - Descalvado

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Em busca do estádio perdido em Zagreb (parte 3 de 3)

Chegamos a terceira e última parte da nossa viagem pela Croácia, terra de onde Brunoslav Noznica (também conhecido como Peruca, ou simplesmente, meu avô) veio. Pra quem gosta de turismo, viajar pela Croácia é mais fácil do que se parece e Zagreb, a capital, é uma cidade que oferece muita coisa legal para se fazer. Mas prepare-se para o frio, se você for no inverno! O terceiro estádio visitado foi o Stadion Radnik, que fica na cidade de Velika Gorica. É lá que a seleção Croata sub-20 manda seus jogos, assim como o time HNK Gorica. HNK significa Hrvatski Nogometni Klub, ou Clube Croata de Futebol. Na temporada 2010/11 foram campeões da “Croatian Second Football League” e assim subiram para a primeria divisão, mas sua licença foi revogada. Esse ano, o time segue jogando a segunda divisão, mas é líder da competição, então pode ser que no ano que vem, o estádio vire palco da primeira divisão croata. Mas falando do Estádio, ele também é conhecido como Gradski Velika Gorica.

O estádio foi construído para a Universíade de Verão de 1987, realizada em Zagreb.

Desde então, foi renovado duas vezes, em 1999, para os Jogos Mundiais Militares, realizados em Zagreb, e em 2010, para cumprir os requisitos para o Druga HNL, campeonato croata da segunda divisão.

O Stadion Velika Gorica tem uma capacidade de 8.000 torcedores. Ele fica ali pertinho do aeroporto, então quem quiser conhecê-lo sugiro que seja o último passeio em Zagreb. O time tem até uma estrutura de marketing própria (ou pelo menos um carro só deles hehehe). Não sei se é uma impressão minha, mas ele lembra os grandes estádios do interior paulista, tipo o Serra Negra, o Jayme Cintra… não lembra? Orgulho em levar a camisa do Ramalhão a mais um estádio mundo afora. E sempre contente em ter a Mari curtindo e ajudando a registrar tudo, afinal, futebol não é só pro seu namorado

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Em busca do Estádio perdido em Zagreb (parte 2 de 3)

Dando sequência às nossas aventuras na terra natal do meu vô Bruno, a Croácia, vamos mostrar hoje o estádio onde o NK TRNJE manda seus jogos. O NK TRNJE disputa a 4a divisão do Campeonato Croata, e nesse nível, a competição não é considerada profissional. Mas vale lembrar que só nessa divisão, são 8 ligas regionais. O time foi fundado em 1924 pelos irmãos Bosnjak (Joseph, Ivo e Duka) e já em 1925 disputou a 4a divisão.

Nos anos 30 chegou a vencer a segunda divisão, mas houve uma reorganização feita pela federação e acabaram desclassificados. Na década de 1940, Trnje é novamente campeão da segunda divisão, e chega à primeira divisão, mas a Segunda Guerra Mundial e o futebol local passa por uma longa paralisação. Pelo que eu entendi, TRNJE significa ESPINHOS. O estádio fica um pouco afastado do centro, num bairro mais residencial. Tirei um print do google maps pra se ter ideia: Mas é uma região que procura incentivar os esportes, prova disso é o Centro Drustvo, que oferece diversos equipamentos para a prática esportiva. Ele tem capacidade para 1.100 pessoas, como não consegui fazer fotos lá de dentro, achei algumas no site www.eug2016.com: Achei algumas fotos pra conhecer um pouco da cara do time, esse de 1985: O time de 1966: Aqui, um lance de perigo em data desconhecida: O time foi campeão da temporada 90/91, com o time abaixo: E aqui algumas fotos do entorno (feitas por cima do muro hehehe): Mais uma experiência única em um estádio do leste europeu!

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Em busca do Estádio perdido em Florianópolis – A casa do Figueirense

Orlando Scarpelli, casa do Figueirense Futebol Clube e que fica na parte continental da cidade de Florianópolis, no bairro Estreito.

Estivemos por lá em mais uma visita feita ao Marcel, meu irmão, que vive no lado sul da Ilha.

Antes de entrar demos uma passada na loja do clube.

E também pelo memorial do clube.

Quantas belas e históricas camisas estão ali eternizadas…

O nome do estádio é uma homenagem ao empresário Orlando Scarpelli, que presidiu o clube por vários anos na década de 40.

Vamos dar um role por dentro?

O estádio tem passado por obras de melhorias constantes nos últimos 10 anos. Ele é o maior estádio da capital de Santa Catarina.

Suas arquibancadas já receberam 38 mil pessoas, mas após as alterações exigidas pela CBF (que diminuíram a capacidade de todas as canchas brasileiras), o Orlandão só pode receber até 20 mil torcedores.

Mais um estádio de grande importância do futebol brasileiro devidamente registrado!

Ainda não tivemos a oportunidade de ver um jogo nele, mas com certeza ainda teremos essa oportunidade.

O estádio tem a inscrição “A maior torcida de Santa Catarina”. Será que essa marca ainda é válida, ou o crescimento da Chapecoense mexeu com os números?

O que sabemos é que sua torcida segue apaixonada fazendo barulho nas bancadas.

Uma última olhada nas bilheterias…. E sigamos pelo mundo!

É isso aí chapeuzinho vermelho, nós nos orgulhamos de tirar fotos em frente aos estádios…

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Salvar Salvar Salvar Salvar]]>

Estádios do Noroeste Paulista – Parte 4: Uchoa

E lá vamos nós para a 4a parte do nosso rolê, dessa vez na cidade de Uchoa, que fica também às margens da rodovia Washington Luiz, entre as cidades de Catanduva e Cedral, já na região de São José do Rio Preto.
O nome é uma homenagem ao engenheiro Ignácio Uchoa, da extinta Estrada de Ferro São Paulo – Norte.

A cidade possui cerca de 9.500 habitantes e seu nome é de origem basca e significa “lobo”.
Faltou fazer a foto da igreja, como fizemos nas demais cidades, então encontramos essa abaixo, no blog “Doramundo“:

Também encontramos neste site: www.estacoesferroviarias.com.br uma foto da estação de trem local:

E mais uma vez pudemos conhecer novas pessoas, criar novas amizades e, principalmente, ouvir boas histórias sobre um lugar onde o tempo parece ter parado…

Amigos em Uchoa

Quem é nascido na cidade de Uchoa é o “Tupãzinho”, jogador que fez história no Corinthians ao marcar o gol do título do primeiro Campeonato Brasileiro, conquistado em 1990. Estivemos com ele num jogo do Tupã, em São Bernardo:

Tupazinho

O principal contraste para nós que somos do ABC é o trânsito. As ruas praticamente desertas, sem aquela tradicional loucura tão comum (infelizmente) no nosso dia a dia.

Uchoa

Nossa meta na cidade era conhecer o Estádio Municipal Leonildo João Birolli, a casa do time local, o Uchoa FC, fundado em 3 de janeiro de 1940.

Suas cores, seu escudo e o modelo do uniforme principal são uma homenagem ao São Paulo, da capital:

Uchoa FC

O clube teve seis participações das divisões menores do Campeonato Paulista de Futebol, mas nunca esteve na primeira divisão.

Aqui, uma imagem rara, do time de 1947:

Em 1948, disputou a série branca da segunda divisão – a série A2 daquela época- e terminou em último lugar…

Séire Branca do Campeoanto Paulista da segunda divisão 1948

O incrível Blog História do futebol nos traz uma foto de 1948:

Uchoa FC 1948

 Aqui, um outro momento do time, com o estádio ao fundo:

Encontramos na Internet uma foto de meados das décadas de 40/50, de uma faixa, exposta em São José do rio Preto convidando para um jogo contra o América:

Em 1949, o time fez história ao vencer a série ouro da segunda divisão – a série A2 da época. Mas na fase final pegou só pedreira… Guarani, Linense e Batatais, e acabou fora da primeira divisão de 1950.

Uchoa

Em 1950, conseguiu uma quinta colocação…

série a2 - 1950

Em 1951, o fim de um ciclo, com a sexta colocação na zona central:

Uchoa - série A2 -1951

Depois disso, o time ainda disputaria competições profissionais em 1980 (na terceira divisão) e em 1991 quando disputou um torneio qualificatório com AA Itararé, AA Ituveravense, Ranchariense, Beira-Rio de Presidente Epitácio, Embu-Guaçu, Operário de Tambaú, Flamengode Pirajuí, GE Atibaiense, GE Monte Aprazível, Guarani Saltense, Itaquaquecetuba, José Bonifácio e Auriflama.

Para aqueles que um dia pensam em ir ao estádio, ele fica no cruzamento da rua Ernesto Lainetti e da Av Eduardo Hidalgo:

Rua do Estádio Municipal em Uchoa

E, novamente encontramos com facilidade o nosso destino: o Estádio Municipal Leonildo João Birolli!

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Vamos conhecê-lo?

Olhando um pouco de dentro do estádio, podemos encontrar as arquibancadas que tem capacidade para cerca de 3 mil pessoas.

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

O gramado em ótimas condições, e árvores frondosas dispostas ao fundo do gol:

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

É sem dúvida um estádio que poderia estar recebendo jogos nos dias atuais…

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa
Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Os bancos de reserva num visual old school, trazendo de volta na nossa memória uma época em que o futebol tinha uma outra atmosfera… Imagina como foi celebrar a conquista de 1949…

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Mais uma vez, fica o sentimento de orgulho em poder registrar um estádio que já foi utilizado por várias vezes em disputas oficiais da Federação Paulista.

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

As arquibancadas de cimento estão ali… Prontas para receber a torcida novamente!

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Tantos times que passaram por aí… Linense, Rio Preto, Noroeste, Bauru, Internacional de Limeira, Prudentina, Ferroviária de Botucatu, São Paulo de Araçatuba, América de S. José do Rio Preto, Corinthians de Pres. Prudente, Bandeirante de Birigui, XV de Jaú, São Manuelense…

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Além de toda a história, é uma vista linda…

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa
Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Uma curiosidade bem diferente é que enquanto eu estava lé no alto da arquibancada fotografando, ouvi uns barulhos estranhos, parecia que tinha alguém morando nas cabines de imprensa e ….

Urubua no Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

https://www.youtube.com/embed/pnSvR–cS8c Assim, chegamos ao fim de mais uma aventura futeboleira, que nos levou a esse lindo estádio!

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Fica nossa torcida para que espaços como esse sejam cada dia mais valorizados pelas pessoas e quem sabe eternizados como lembrança de um tempo que não deve voltar mais…

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Demos a volta no quarteirão do estádio e voltamos para a estrada, rumo à Mirassol.

Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa
Estádio Municipal Leonildo João Birolli - Uchoa

Em companhia do Guaraná Jaboti, incrível sabor! (sei que parece, mas não, não é um merchandising, a menos que alguém do Jaboti queira nos patrocinar)

Guaraná Jaboti

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