155- Camisa da Universidad del Chile

A 155a camisa de futebol da nossa história foi presente de um casal de amigos muito bacanas, lá de Santiago, o José e a Javi.

Eles estiveram um tempo aqui no Brasil, e pudemos mais uma vez ver como o futebol pode ser capaz de reunir as pessoas. Levamos os dois até o Estádio Bruno José Daniel, onde o Santo André manda seus jogos.

Mas também fizemos uns rolês menos boleiros, como a visita ao pico o Jaraguá, guiados por Gabriel Uchida, que decidiu mostrar seu lado atlético!

A camisa defende as cores do time que eles torcem, a Universidad de Chile.

O site do time da Universidad de Chile é www.udechile.cl.

O time nasceu em 1927, com a fusão do Internado Football Club, do Club Atlético Universitario e do Club Náutico Universitario, com o apoio da Associação Desportiva da Universidade do Chile. Esse foi o primeiro time da La U:

A partir de 1938, passou a disputar o campeonato profissional. Esse é o time daquele ano:

Em 1940, conquistou seu primeiro campeonato nacional.

Em 1959, um novo título. O time já se tornara um dos mais populares da capital.

Os anos 60 deram o apelido ao time de ” O Ballet azul” devido às boas atuações, coroadas com títulos em 1962, 64, 65, 67, 68 e 69.

Em 1970, o time alcançou as semifinais da Copa Libertadores, sendo derrotado pelo Penarol, em partida extra disputada em Avellaneda.

Os anos 70 trariam ainda um grande recorde de vitórias sobre a rival Universidad Católica: foram mais de 13 anos sem derrotas. Esse é o time de 1976:

Mas, os anos 70 passaram sem grandes conquistas para o time. E os anos 80 ainda trouxeram grande crise financeira para o time. Chegaram a fazer uma rifa para construção do estádio que acabou não dando certo. Como momento mais trágico, em 1988, o time caiu para a segunda divisão. No ano seguinte, o time já estaria de volta à primeira divisão. Nos anos 90, 3 títulos nacionais em 1994, 95 e 99. Esse era o time de 99: Em 2000, novo título, abrindo bem a nova década!

O Campeonato Chileno passou a ser disputado como os demais na América Latina: com um torneio abertura e um clausura, e o time conquistou mais um título em 2004 (abertura). Em 2006, embora o time estivesse melhor do ponto de vista técnico, a crise econômica e jurídica do clube se agravou e para que o mesmo não fechasse as portas, foi feita uma concessão à Azul Azul S.A. para a gestão do clube por um período de 30 a 45 anos. A parceria ao menos manteve o clube como um time de ponta, trazendo os títulos dos Torneios Abertura de 2009, 2011 e 2012 e o clausura de 2011. Em 2010, o time foi semifinalista da Libertadores. Em 2011, veio a conquista da Copa Sulamericana, passando por equipes como o Flamengo, Arsenal, Vasco da Gama, e batendo a LDU (Liga de Quito de Ecuador) na final.

Nós já estivemos em Santiago por duas vezes e em ambas fomos a jogos da Universidad de Chile, veja aqui como foi em 2011 e aqui como foi em 2012. Pra quem tem preguiça de entrar nos links, seguem algumas fotos desses roles, aqui em frente ao Estádio Nacional, em 2011: Aqui, dentro do Estádio: Estádios são ambientes incríveis para se conhecer um país!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

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Em busca do Estádio Perdido: La cancha de Union Espanola

Além de assistir a partidas, eu gosto bastante de visitar os estádios e poder vivenciar experiências mais “intimistas”.

E foi o que aconteceu em Santiago quando fomos visitar o Estádio do Union Española.

Ah, vale reforçar que visitar um estádio em dia normal é sempre uma aventura. E nem sempre dá certo. Tem estádios onde preferem manter os vistantes longe. No Estádio Santa Laura (esse é o nome do campo do Union Esapañola), tivemos a sorte de contar com dois seguranças muito gente boa.

Após uma espera de quase 1 hora (o time profissional estava treinando e o técnico não permitiu nossa entrada…) finalmente conseguimos conhecer a parte interna do estádio.

Além de conhecer o Estádio, pudemos bater um papo com alguns dos jogadores sub-20 que estavam por ali. A categoria de base do time é levada a sério e o sub-18 é o atual campeão chileno.

As cores amarelo e vermelho são homenagem à Espanha, mas confesso que também me fez pensar em como seria o estádio do Red Bull…

Ah, e por falar em Espanha, algumas pessoas tem um pouco de bronca em relação ao time da Union Española porque dizem que foi fundado por admiradores do General Franco, fascista espanhol. Atualmente, parece que o time não matém nenhuma ligação com esse tipo de corrente ideológica.

A gente pode andar pelas arquibancadas tranquilamente, mas o calor era muito forte, nem deu pra exagerar, mas valeu a pena!

Ali ao fundo, pode se ver ao longe os prédios que ficam lá no centro. Pra se ter uma ideia a gente demorou mais ou menos 15 minutos num taxi.

O Estádio é muito bem cuidado. Tem uma capacidade para mais de 30 mil pessoas e foi usado na semana seguinte à nossa visita, pela La U, num jogo da Libertadores contra o Godoy Cruz.

Mais um estádio para termos em nossa memória.

Aliás, comecei a forçar a memória e tentar lembrar de algum jogo da Union Española e foi quando eu ouvi o nome do treinador, que tudo ficou claro. O treinador é um ex jogador deles que também jogou no Brasil, pelo São Paulo: Sierra!

Enquanto andávamos pelo campo e observávamos alguns detalhes os caras começaram a irrigar o campo. Confesso que achei estranho, pois num calor daqueles a grama ia ser cozida.

Para maiores informações sobre o Union Española, o site do time é www.unionespanola.cl .

Fica aí mais uma experiência no rolê boleiro que segue nos ensinando tanto…

Apoie o time da sua cidade!

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Palestino 1×3 Universidad de Chile

Nosso rolê boleiro pela América Latina, deste ano (2012) nos trouxe novamente ao Estádio Nacional, para um jogo da Universidad de Chile, a “La U“. Para saber mais sobre nosso rolê boleiro pelo Chile de 2011, clique aqui.

O jogo era contra a simpática equipe do Palestino, que aliás era a mandante do jogo e preferiu fazer o jogo no Estádio Nacional, já que seu campo em La Cisterna é um pouco mias distante e mais acanhado. Assim, mesmo como torcida da casa, a barra “Los Baisamos” teve que ficar no espaço destinado aos visitantes.

A torcida da La U também não estava muito cheia, devido aos recentes problemas que tiveram com a polícia após um protesto contra a diretoria do time, em relação aos preços dos ingressos. Para maiores detalhes, vale ler este link.

Além disso, a barra “Los de Abajo” (a versão latina das organizadas brasileiras, guardados os detalhes que as diferenciam) está dividida, deixando o estádio menos cheio do que de costume.

Mas nada que tirasse a emoção de estar presente em mais um capítulo do nosso projeto “Futebol rompendo fronteiras”.

Aliás, teve outro que rompeu fronteiras e até invaiu o campo. El perrito “Pepe” queria participar mais ativamente da festa e acabou saindo escoltado, mas com todo cuidado.

Ao nosso lado esquerdo estava uma terceira torcida, formada pela rapaziada mais rockeira! Aliás, tem muito punk, skin e metaleiro no estádio.

E a polícia também esteve presente, principalmente porque estão de olho no pessoal da barra, depois dos incidentes.

Durante o jogo houve um corre corre, pois alguns hinchas estavam com trapos e faixas que a polícia não permitiu entrar (como punição).

O jogo começou duro e o Palestino chegou a segurar um empate por 1×1 por um bom tempo. Mas por fim, La U acabou vencendo por 3×1.

Trapos em mãos, hermanos!!!

Ainda que em menor número, o pessoal do Palestino usou e abusou das cornetas durante o jogo!

Aqui dá pra ver o bandeirão do pessoal de La U.

E uma visão geral do estádio, ainda bem vazio, antes da partida começar:

Ah, a Mari também tava no rolê e ali no fundo pode se ver o Gui!

Somos latinos, não se esqueça!

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116- Camisa do Palestino (Chile)

A 116ª camisa de futebol do nosso blog é bastante curiosa. Embora venha de um time aqui da América do Sul, ela defende as cores de um povo do Oriente Médio, que atualmente tem sido bastante coagido em sua própria terra natal. Trata-se da camisa do Club Deportivo Palestino, do Chile.

O Palestino nasceu em 1920, na cidade de Osorno, de onde sairam atletas de outras modalidades, também, como se pode ver…

 

Foi fundado por um grupo de imigrantes, defendendo as cores e cultura da comunidade palestina no Chile. A partir de 1952, o Palestino começa a disputar o futebol profissional, pela segunda divisão chilena, com o time abaixo:

E logo no seu primeiro ano, sagrou-se campeão, conquistando o acesso à primeirona! E 3 anos depois, em 1955, o clube conquistou seu primeiro campeonato nacional, com o time abaixo:

Por começar a atrair muitos craques no elenco, o time ganhou o apelido de milionário. Em 1970, o clube volta para a segunda visião. O clube retornaria em 1972, com o título da segunda divisão. Aqui, o time de 1975:

Em 1977 viria um novo título da Copa Chile. E em 1978, viria o seguindo título numa campanha marcada pelo recorde em número de jogos invictos, com o time:

A década de 70 se encerrou bem, afinal o time conseguiu disputar 3 edições da libertadores (76,78 e 79) sendo que em 79, o Palestino chegou até a semifinal, sendo eliminado pelo campeão Olímpia. A década de 80 levou novamente o time a um “passeio” pela segunda divisão, de onde retornou rapidamente. Em 2006, o time enfrentou sua pior fase, tendo que disputar com o time Fernandez Vial para manter-se na primeira divisão.

Em 2008, chegou a final, perdendo para o Colo-Colo.

O time de 2010, que chegou à semifinal da Copa Chile e nas posições intermediárias do nacional. O time manda seus jogos no Estádio Municipal de La Cisterna, com capacidade para 12 mil pessoas. Estivemos lá em fevereiro de 2011 (veja aqui como foi):

Fomos até lá conferir um jogo sub-20 do time contra o Colo-Colo:

Esta é a torcida local:

O time ainda conta com a torcida do vocalista da banda MISERABLES, como pode se comprovar neste clip, onde ele canta usando a camisa do time:

Apoie o time da sua cidade!

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Rolê boleiro pelo Chile

Quem acompanha o blog sabe que todo carnaval, após juntar grana o ano todo, a gente escapa do Brasil e vai desbravar o futebol da América do Sul, com o projeto “Futebol Rompendo Fronteiras“, em parceria com os blogs www.expulsosdecampo.blogspot.com e o www.fototorcida.com.br .

Esse ano não foi diferente, e pela primeira vez fomos ao Chile. O aeroporto de Guarulhos foi nosso ponto de partida! Já no aeroporto, começamos nosso intercâmbio futeboleiro, com um simpático casal de africanos.

Após algumas horas de viagem, chegamos à Santiago e fizemos um city tour com o ônibus da Turistik, empresa local que oferece ótimas opções para se conhecer a capital e suas proximidades. O legal desses ônibus é que você pode descer onde quer e depois pegar outro ônibus e assim, pudemos andar bastante por bairros bem distantes de onde estávamos. E foi após muita caminhada que chegamos a um local que a Mari vinha se programando há tempo para conhecer, o Museu da Moda (mais detalhes veja no blog da Mari quando ela postar). Museu da Moda - Santiago Chile Já cansados pelos cerca de 14 km caminhados, ainda no primeiro dia, fizemos um último esforço pois eu tinha certeza que estávamos perto do Estádio do Audax Italiano. Mas só após conversar com o pessoal do estádio é que descobri que tratava-se do Estádio da comunidade italiana de Santiago. Stadio Italiano Falando um pouco da cidade, Santiago passa por grandes mudanças estruturais e assim como o resto do mundo está se verticalizando dia após dia. Mas, o que mais chama a atenção de quem está ali pela primeira vez, são as montanhas e cerros que cercam a cidade, em especial a Cordilheira dos Andes, que mostra sua força, energia e grandeza a todo instante. Outra coisa que chama muito a atenção é a limpeza da cidade. O fato de não ter um papel pelo chão é até imaginável, o que chega a intrigar é como uma cidade tão arborizada não tem sequer folhas pelas ruas do centro da cidade… (na periferia a coisa muda um pouco). Santiago - Chile Talvez pela arborização, a cidade possua também um grande número de pássaros que voam e caminham tranquilamente pelos bairros. E ali estávamos nós, um casal punk boleiro para andar e deixar rastro de coturno pela cidade… Ah, sobre a gastronomia local, nota dez! Muitas opções para vegetarianos, local ideal para amantes de bons vinhos, mas também para quem gosta de comidinhas do dia a dia com sabores diferentes… E muitos sucos deliciosos! Santiago é uma cidade com muitas equipes de futebol e infelizmente tivemos que selecionar algumas poucas nessa primeira viagem à capital chilena, já que não tínhamos muito tempo. Assim, nossa primeira escolha foi conhecer o Estádio Municipal de La Cisterna, casa do Club Desportivo Palestino, time que defende as cores dos imigrantes palestinos.

Situado no bairro Cisterna, um pouco afastado do centro, o Estádio possui uma pequena arquibancada coberta e um lance de arquibancada descoberta que envolve todo o campo.

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Ao fundo do estádio pode se ver o início das Cordilheiras, dando um visual único ao campo!

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Tivemos sorte e bem na hora da nossa visita, estava rolando uma partida sub-17 entre o Palestino e o tradicional Colo-Colo.

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Assim como no Brasil, as categorias de base não são muito apoiadas pelas torcidas, e por isso, nas arquibancadas do Estádio Palestino ao invés dos “Barra Bravas” estavam presentes parentes e amigos dos atletas, de ambas as equipes.

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Ah, claro, e nós, em busca de mais um sonho de futebol…

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

O entorno da arquibancada é meio estranho, cheio de pedras e aparentemente em obras, mas o estádio é bem simpático!

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Não se pode negar que a simples existência do time e do estádio representam um forte ato político, colaborando com o orgulho do sofrido povo palestino, para nós foi uma grande honra estar ali!

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

E o orgulho de ser Palestino está por todo lado, esse cachecol estava dentro de um carro, no estacionamento.

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Ah, claro e já que falamos em sonhos, fica aí mais um sonhador como nós. Trata-se do jovem Tomás que iria disputar uma partida pelo infantil do Palestino, no campo secundário.

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

Já este outro sonhador, pensava em como seria montar a “Barra do Bloco J”…

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile

E do sonho à realidade. Mais um estádio cheio de magia entra na lista do blog!

Estádio Municipal de La Cisterna - Club Desportivo Palestino - Santiago - Chile Aproveitamos que estávamos próximos e fomos conhecer também o centro desportivo e o estádio do time da Universidad do Chile, que fica há poucas quadras, na mesma avenida.

Centro de Treinamentos - La U - Cisterna

O time da “La U” conta com vários campos neste local.

Centro Desportivo Azul - La U

Infelizmente, o segurança não nos deixou passar até o campo principal, onde o time chegou a mandar alguns jogos. Atualmente, eles jogam no estádio nacional.

Centro de treinamentos La U Ao menos, pudemos mais uma vez acompanhar um jogo da categoria sub-17. Ainda que não seja um estádio muito usado pelo time principal, mais uma vez valeu o rolê! Mesmo no campo secundário, só pudemos ficar por alguns instantes… Mas deu pra fazer essas fotos.

Fim do rolê, de volta ao metrô!

Santiago também é a cidade onde vive o pessoal da banda “Los Miserables “, que tem um disco todo dedicado ao futebol, com destaque para o tema “El crack”:

Como já tínhamos um contato com os caras, fomos assistir um ensaio da banda que mistura punk rock, harcore, rap e até percussão, sempre com letras muito inteligentes!

Outro rolê legal foi conhecer as lojas da galeria, do calçadão Ahumada. Destaque para a loja “Hooligans – Rebel Music” que vende material rockeiro e boleiro: Hooligans - Rebel Music - Santiago - Chile E também para a loja Mercado Futbol, que comercializa camisas novas e usadas de todos os times que você possa imaginar… Mercado Futbol Andando por Santiago, é impossível não ver o rio Mapocho, que nasce nas cordilheiras e corta toda a cidade. Rio Mapocho Mesmo com tantas mudanças e crescimento, a cidade soube preservar sua memória e história, principalmente na arquitetura dos prédios do centro. Centro de Santiago Como em toda grande cidade, não dá pra visitar Santiago e não dar uma passada pelo mercadão! Mercado Central de Santiago Se acha de quase tudo ali. Até uma… Lhama… Mas essa, é só pra se fotografar. Outra coisa que se nota caminhando pelas ruas é a relação do povo Chileno com os símbolos nacionais. Existem muitas bandeiras pela cidade, seja nos monumentos, ou mesmo no comércio e na casa das pessoas. A relação das pessoas com o país é de um patriotismo carinhoso, difícil de explicar. Bandeira Chile Não que isso impeça a existência do pensamento e manifestações anarquistas… anarquismo chile Voltando ao mundo do futebol, conseguimos ir ao jogo da Universidad do Chile contra o time do Unión San Felipe, no Estádio Nacional. Club Desportivo Union San Felipe

Universidad do Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

O jogo contou com um bom público da “La U“, um dos grandes times do Chile.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

O grandioso e belíssimo Estádio Nacional não estava com seus 55 mil lugares ocupados, mas ainda assim era uma bonita vista, concorda?

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

O Estádio segue o modelo tradicional, com boa parte da área descoberta e uma área central coberta.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

Embora estivemos ali num momento de festa, vale lembrar que o Estádio foi outrora usado pelo ditador Pinochet como campo de concentração durante o período de ditadura no Chile.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

Ao fundo pode se ver o iluminado placar do estádio. Tão iluminado que não dá nem pra ler na foto… Ali embaixo fica a Barra Brava do time.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

Deliciosos sandubas podem ser comprados e consumidos durante o jogo….

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

As diversas lanchonetes tem grande capacidade de atendimento, e o preço não é assim tão salgado como é aqui no Brasil.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

Como era nossa primeira vez no estádio fizemos um rolê por outros setores para conhecer melhor cada lugar.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

Trapos e faixas espalhados por todas as grades e áreas… Isso é uma das coisas que mais sinto falta no Brasil…

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

O gramado em ótimas condições não impediu a equipe local (La U) de perder o jogo e a chance de subir para as primeiras posições no campeonato chileno.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile

Mas nem mesmo a derrota nos tirou o orgulho e felicidade em conhecer mais um templo do futebol latino.

La U - Club Universidad de Chile x Unión San Felipe - Estádio Nacional - Santiago - Chile Mas nem só de futebol foi nosso rolê. Subimos a cordilheira dos Andes, para pela primeira vez na vida vermos gelo (ainda que há distância, já que estávamos no verão).

Cordilheira dos andes

Após 61 curvas de 180 graus dentro de um ônibus, finalmente estávamos a mais de 3 mil metros de altitude, começando a sentir a diferença da temperatura e pressão…

Cordilheira dos Andes

As imagens são tão loucas que até parecem montagens, mas acredite, é tudo real…

Cordilheira dos Andes A nossa base lá em cima foi a estação de ski Valle Nevado, e confesso que fiquei com muita vontade de voltar na época do frio, para ver o gelo. Mas a volta do passeio nos desanimou um pouco, já que o ônibus da Turistik quebrou e nos fez esperar por quase duas horas em plena montanha, fazendo nos perder o jogo do Colo-ColoCordilheira dos Andes Outro passeio fantástico e que não poderíamos perder era conhecer as praias próximas à Santiago. Assim fomos primeiro conhecer Valparaíso, uma cidade portuária, com forte presença cultural. Engraçado, mas na minha cabeça o que mais eu ouvi falar de lé é que é um lugar onde haviam muitos skinheads. O time do Deportes Santiago Wanderers defende as cores da cidade! Deportes Santiago Wanderers Deportes Santiago Wanderers - Valparaíso - Chile Entretanto, o estádio do time fica bem longe de onde estávamos e acabamos não o vistando.

Estádio - Deportes Santiago Wanderers - Valparaíso - Chile

Os claustrofóbicos (assim como eu) sofrerão um pouco ao descer pelos elevadores da cidade, mas vale a pena, e nem é tão sofrido assim…

A praia não é tão bonita, e no Chile praia não é sinônimo de calor, mas é um passeio que tem que ser feito para quem está em Santiago, é menos de 2h de viagem.

Depois fomos a Vina del Mar, famosa pela sua praia e pelo seu relógio de flores…

Vina del Mar é a casa do Everton.

Everton de Vina del Mar

O time manda seus jogos no Estádio

Estádio Sausalito - Vina del Mar - Chile

Assim como a vizinha Valparaíso, Vina del Mar também possui grande importância na produção cultural chilena.

Vina del Mar

Mas o grande barato do rolê foi ter pisado no Oceano Pacífico, pela primeira vez em minha vida. Pode parecer besteira, mas é uma sensação muito loca!

Oceano Pacífico - Vina del Mar

Até porque nem só de futebol a gente vive, o rolê tem que ser completo!

Vina del Mar

Recomendo a viagem ao Chile, em especial à Santiago. Um lugar de muita história, marcado por bons e maus momentos.

Antes de irmos embora ainda conseguimos subir o Cerro Santa Lúcia para ver Santiago lá de cima.

Assim, tivemos uma visão mais completa da capital, antes de nos despedirmos do Chile.

Esperamos poder voltar um dia e conhecer mais sobre sua cultura e seu povo.

Levamos na lembrança imagens, cheiros, sons e muitos cds, dvds, fotos…

Assim, acabamos nosso rolê pelo Chile e rumamos a Montevidéo.

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25- Camisa do Colo Colo

Camisa Colo Colo

Mantendo acesa a chama da união e admiração pelos times da América do Sul, é hora de mostras as 2 camisas do Colo Colo. Ambas foram presentes, a branca, minha mãe trouxe em 1996, se não me engano, e a preta meu irmão, Murilo quem me deu. Aproveito para mandar um abraço pros meus amigos de lá do Chile, Pedrácula e o Pepe, quem sabe um dia estaremos por aí pra assistir algum jogo juntos. Bom, falando do time, o Club Social y Deportivo Colo-Colo, ou “Los Albos” é da cidade de Santiago e é um dos considerados grandes clubes do Chile e da própria América do Sul.

Foi fundado em 19 de Abril de 1925, por David Arellano, além de fundador e liderança, também jogador e capitão do time. Essa camisa do Colo Colo que ele veste é simplesmente fantástica, não?

arellano

Sua camisa traz as cores branco, simbolizando a pureza e o preto,  representando a seriedade. Seu nome é uma homenagem ao cacique Colo-Colo, herói indígena da tribo Mapuche que lutou contra os espanhóis no século XVI e que foi conhecido por sua grande inteligência. Até por isso seu mascote (que aparece no distintivo) é um índio e alguns chamam o time de “El Cacique”.

colocolo

Este vídeo mostra um pouco da história do clube: O primeiro título conquistado veio em 1926, de forma invicta, ainda durante o período do futebol não profissional no Chile, que iria iniciar apenas na década de 30. “Los Albos” foi o primeiro clube chileno a excursionar pela Europa, em 1927. Neste mesmo ano, uma tragédia acaba marcando a história do clube, a morte do ídolo David Arellano, devido a uma pancada que recebera em um jogo. Desde então, a camisa do Colo Colo tem uma tarja preta acima de seu escudo em sinal de luto. Seu primeiro título profissional veio em 1937, novamente de maneira invicta, com a equipe abaixo:

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Em 1947 disputou o Campeonato Sulamericano (a pré história da Libertadores), que teve como campeão o Vasco da Gama.

Em 1973, a equipe alcança seu auge (até então). Chegou à final da libertadores estabelecendo médias de 40 mil torcedores em seus jogos. Era a primeira vez que uma equipe chilena chegava à final de um torneio internacional. Pra tristeza dos hinchas chilenos, o Independiente (Argentina) sairia campeon.

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Realizou o sonho de ter um grande estádio próprio em 1989, quando foi inaugurado o Monumental David Arellano.

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Em 89/90/91 conquistaram o tricampeonato nacional, e pra coroar ainda mais a boa fase, em 91, após deixar pra traz equipes como o Nacional (Uruguay), Boca Juniors e Olímpia do Paraguai, o Colo-Colo sagrou-se campeão da Libertadores de América.

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Relembre como foi a final: Depois, acabou perdendo o Mundial para o Estrela Vermelha (adorava esse time!) da Iugoslávia. Em 1993 ainda conquistariam a Recopa sobre o Cruzeiro. O site oficial do time é: www.colocolo.cl , e se quiser ouvir o hino, clique aqui. E pra quem gosta de participar, vejam a hinchada em ação: Abraços e até a próxima camisa!!

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