139- Camisa do C.A. Pirassununguense

A 139ª camisa de futebol, da nossa coleção foi presente de mais um apaixonado por futebol: o amigo José Antonio Martineli.

A camisa representa a cultura e o esporte da cidade de Pirassununga!

O time dono da camisa é o Clube Atlético Pirassununguense.

O Pirassununguense, ou simplesmente “CAP” é mais um desses times “mágicos” que desafiam o futebol moderno e seguem até os dias de hoje dando alegrias ao povo da sua cidade.

Fundado em 1907, fez seu primeiro jogo oficial em 1908, contra o Paulista, de São Carlos, vencendo por 2 x 1.

Graças à sua tradição, o CAP ganhou o respeito de seus adversários. Esse fato motivou o apelido que se transformou em mascote: o “Gigante do Vale”.

A estreia em competições oficiais ocorreria em 1918, no Campeonato Paulista do Interior, competição que disputou por mais oito vezes.

Logo que a a Lei do Acesso foi criada, em 1949, foi um dos primeiros clubes a se inscrever, disputando assim o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, de 1959 até 1953, quando deixou o profissionalismo por ser um município com menos de 50 mil habitantes (essa era uma das regras estipuladas pela Federação, na época).

Afastou do profissionalismo, mas sagrou-se Campeão amador do Interior, em 1954.

Só em 1966, o Pirassununguense voltou ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão até 1972. Esse é um dos times que disputou os campeonatos nos anos 70.

A partir de 1973, disputou o chamado Campeonato Paulista da Primeira Divisão (atual Série A2). Esse foi o time de 1975:

Aqui, o time de 1977:

A partir de 1980, a chamada Primeira Divisão passa a ser chamada de “Terceira Divisão” e o Pirassununguense permaneceu nessa série até 1983. Esse é o time que disputou o campeonato de 1982:

Em 1987, passou a disputar a Segunda Divisão Paulista. Vale lembrar que neste mesmo ano, o clube aplicou sua maior goleada em um adversário: 14 a 0 sobre o Piraju.

O time permaneceu nas disputas profissionais até 1992, quando novamente se licenciou.

Somente em 2001, voltou ao profissionalismo, graças a uma parceria com o Guarani. Nesse ano, “revelou” o meio-campista Alex (ex-Internacional-RS e ex-Corinthians).

Em 2008 decidiu não disputar o campeonato, mais uma vez. E só voltou em 2012 para a disputa da segunda divisão do Campeonato Paulista e nós estivemos lá pra registrar (veja aqui como foi).

O clube manda suas partidas no Estádio Bellarmino Del Nero, que tem capacidade para mais de 5 mil pessoas.

Fica a dica cultural: o blog “Memória de Pirassununga” traz um belo registro da história da cidade (até do futebol, aliás, pegamos algumas fotos de lá!).

Pra quem gosta de hino, segue o do Pirassununguense:

Outra boa dica é o CAPirassununga, com várias notícias e informações do time.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

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Pirassununguense de volta à ativa

Domingo, 13 de maio de 2012.

Dia das mães. Minha mãe em Santo André e a da Mari, em Cosmópolis.

Enquanto isso, nós pegamos a Anhanguera e vamos até Pirassununga acompanhar a volta do Pirassununguense ao profissionalismo.

A cidade de Pirassununga é um belo exemplo de como o interior paulista é legal.

Muito verde, muita paisagem rural, mas também  muita coisa acontecendo pelo desenvolvimento da cidade. E a tradicional “Caninha de Pirassununga” é um bom exemplo desse aspecto profissional.

Os elementos comuns ao interior estão presentes. A praça, a igreja, a tranquilidade…

Até o Cristo redentor local tá por ali….

Bom… E tem umas coisas mais diferentes também… Objetos que lembram a vocação militar da cidade. Por isso, não se assuste se estiver caminhando e encontrar um… Tanque de guerra estacionado…

Ou um avião pendurado numa praça…

Mas, as guerras são para os governos. Para nós, do povo, a graça está na paz, na diversão, na cultura e consequentemente… no futebol. Por isso, cruzamos a cidade e nos dirigimos ao Estádio Belarmino Del Nero.

E pagando ingresso que é para ajudar o time!!

No dia anterior, já havíamos participado de uma grande festa, na conquista do título do interior pelo Mogi Mirim (veja aqui como foi), mas sabíamos que o domingo também seria de festa. De reencontro. E assim, o foi.

Logo ao entrar, já percebemos que o clima estava muito bom. Torcedores de diferentes gerações se encontrando no campo, para torcerem pelo time da cidade!

O jogo era contra o Guariba, que havia vencido o Lemense, na primeira rodada, por 2×0.

O Estádio do Pirassununguense lembra demais a Rua Javari. Pela proximidade, pelo formato e pela relação intensa da torcida com o jogo, com o time.

Novamente estávamos orgulhosos de poder acompanhar um momento como esse, do ressurgimento do time da cidade, uma expressão cultural, social e, claro, esportiva das pessoas que vivem ali.

Pra quem, como eu, gosta de cornetar, o estádio é excelente, olha onde ficam os bancos de reserva: E se sofrem os reservas, imagine o que passam os bandeirinhas:

Embora o time não esteja bem tecnicamente (havia perdido na estreia para o Américo, em Américo Brasiliense), a galera compareceu em peso. Inclusive várias torcidas organizadas, como a Malucos do Vale!

A faixa mostrava para quem quisesse ver, ali, mandava o CAP, o GIGANTE do Vale!

E ali, próximo da faixa, a organizada mais legal que conhecemos esse ano, o pessoal do “Chapeludos do Pirassununguense“!

Com direito a camisas personalizadas, e, claro, incríveis chapéus…

E tinha de torcedores mais antigos até que estivesse começando sua vida de arquibancadas…

Mas se fora de campo estava tudo perfeito, dentro dele, o time ainda precisa melhorar. O Pirassununguense esteve batendo cabeça em muitos lances, levando a loucura a torcida local!

E foi numa dessas bobeadas, que após defesa parcial do goleiro Elton, o Guariba fez 1×0, deixando um pouco desanimados os torcedores locais.

Mas não que o resultado seja maior do que o amor pela cidade e pelo time. Veja o que alguns torcedores pensam sobre a relação do time com a cidade:

Esse segundo vídeo foi feito com o Paulinho, que escreve o blog www.memoriadepirassununga.blogspot.com (vale a pena ver as fotos históricas do time nesse outro link).

Veio o intervalo e pelo segundo dia consecutivo, a iguaria eleita para ser a representante da “culinária de estádio” foi a pipoca. Dessa vez, caprichada com deliciosos pedaços de queijo!!!

Aproveitei pra conferir a escalação do time!

O jogo reiniciou, com a esperança do time local reverter o placar.

Mas, o time precisa aprender com a torcida e colocar mais coração… O jogo caminhou até o final, mantendo o 1×0 para o Guapira.

Ficamos tristes por não ver a vitória do time local, coisa que a torcida merecia…

Era dia das mães… Hora de dizer adeus ao pessoal que nos recebeu tão bem no estádio e pegar a estrada. Valeu “Chapeludos”!!

Um último olhar para esse estádio histórico!

Coincidências a parte, meu tio Manoel (que mora em Assis) já morou em Pirassununga, e meu pai, numa visita à cidade, chegou a assistir um jogo aqui também!

A cidade mostrou que realmente possui simpatia e conquistou nossa admiração.

Fica a torcida por melhores resultados para que o time possa manter-se no profissionalismo por mais tempo.

Estádios são história… Guardaremos na memória mais esse!

Enquanto cruzamos os mapas e as fronteiras vamos aprendendo como é legal viver em meio a tantas pessoas diferentes uma das outras. Cada cidade tem sua particularidade, sua característica…

Apoiar e respeitar as diferenças acabam se tornando aprendizado obrigatório pra quem vive assim.

A gente não entende muito de pinga, a Mari achou graça da tal “21”, pra ela (e pra mim) só existia a tal 51…

Um último detalhe do estádio, não sei se original, mas muito charmoso, na bilheteria…

Pra quem quer mais informações sobre o time, existe um blog muito legal: www.capirassununga.blogspot.com.br .

Mais uma vez, nosso obrigado ao time e à cidade!

Apoie o time da sua cidade!!!

(e pé na estrada para Cosmópolis!!!)

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