Botafogo 2×1 RedBull Bragantino (Pré Libertadores 2024)

6 de março de 2024.
Um acidente na chegada da serra das Araras interrompe o trânsito de quem ia de São Paulo para o Rio de Janeiro por mais de 3 horas…

O que seriam dois dias de trabalho com certa tranquilidade começa cheio de atrasos, mas nada que tenha impedido de chegar a tempo no incrível “Estádio Olímpico Nilton Santos“!

A pedida da noite é uma partida válida pela fase “pré grupos” da Libertadores de América e envolve o tradicionalíssimo Botafogo de Futebol e Regatas frente a um time que sintetiza os novos modelos de gestão profissional do futebol: o Red Bull Bragantino Futebol Ltda.

˜Estaremos do lado carioca, então vale a bombeta do Fogão na cabeça!

Como chegamos com meia hora de antecedência, demos um rolê no entorno do Engenhão para ver como é o clima antes da partida, e confira que bacana é:

E dessa vez a companhia do rolê foi o meu xará Mauricio Savóia!

Chegou a hora do jogo e ao entramos fomos surpreendidos pelo maravilhoso mosaico feito pela torcida do Botafogo!

Olha essa foto do blog Fim de Jogo que mostra de frente, a arte tão bonita!

Os times entraram em campo com esse visual incrível dessa caveira, feita pela torcida local!

Era minha primeira vez no Estádio Nilton Santos e confesso que me surpreendi pelo visual, pela atmosfera e pela facilidade que foi acessar a arquibancada mesmo em um jogo com mais de 30 mil torcedores.

Espero que dê pra compartilhar com você que quer saber mais sobre esse lindo estádio do Rio de Janeiro neste humilde vídeo que fizemos:

O outro ponto que não surpreende em teoria, mas que na prática é sempre chocante é a vibração da torcida do Botafogo! Além de comparecer em bom número o clima criado contribuiu demais para o jogo ser favorável ao time carioca.

Olha que monstruoso o paredão alvinegro e veja que legal as frases de incentivo ao time:

Este é o outro lado do estádio, um pouco mais comportado. É desse lado que fica a principal entrada do Estádio.

É desse lado que ficam as lindas estátuas de Garrincha, Zagalo, Jairzinho e Nilton Santos (foto da Wikipedia):

Mas voltando ao Engenhão, olha que momento incrível da torcida botafoguense!!!

E aí a nossa turma!

Se não deu pra filmar o primeiro gol do Botafogo, marcado aos 43″ por Junior Santos, pelo menos deu pra registrar a emoção da galera comemorando…

É impossível assistir o Botafogo e não lembrar dos times que marcaram a história do futebol carioca, brasileiro e até mundial e ao mesmo tempo ver que o time tem vivido um novo bom momento, ainda que a perda do Brasileiro de 2023 da forma como foi tenha machucado bastante seus torcedores.

Mas a alegria da torcida local durou pouco, pois o RedBull Bragantino empatou o jogo com Juninho Capixaba aos 46″ e fez o primeiro tempo virar em 1×1.

Sei que os demais esportes tem grande importância, e que o futebol normalmente tira espaço de outras boas iniciativas, mas confesso que a pista de atletismo atrapalha um pouco por distanciar a torcida do campo…

Eu fico verdadeiramente emocionado em poder participar de um jogo, estando ali no meio da torcida do Botafogo e em uma competição como a Libertadores de América!

Olha os bancos de reservas:

Quem segue o blog sabe que a ideia não é trazer captações mais artísticas e sim registrar o clima do jogo, mas a iluminação do Engenhão atrapalhou bastante na foto da cobertura do Estádio.

O segundo tempo começa com o Botafogo atacando o gol em que estava bem a nossa frente e a expectativa de ver o time da casa marcar foi ainda maior.

O setor norte, onde ficamos, não é onde ficam as organizadas, mas confesso que achei o pessoal muito mais animado do que os dos setores “comuns” das arenas paulistas (veja o último post que fizemos sobre o jogo do Santo André contra o Corinthians).

E ali atrás da galera tem um telão que faz sucesso durante o jogo. Muitos assistem o jogo dividindo a atenção entre campo e telão.

Vale a menção honrosa pro pessoal da Torcida Guerreiros, do Red Bull Bragantino, que provavelmente também pegou o mesmo acidente na estrada que a gente e que por isso acabou chegando com certo atraso, mas se fez presente!

Mas, o que a maioria queria aconteceu e a torcida foi à loucura com o segundo gol dos donos da casa , marcado novamente por Júnior Santos.
Repare que o filme começa com a torcida nervosa porque o juiz não tinha dado uma falta pro Botafogo, mas a tensão se dissipa em energia no momento do golaço!!!

E aí a festa não parou mais nas bancadas alvinegras:

E vamos Botafogo!!!!

Antes de ir pra casa (ou pro trabalho, no caso), uma parada em frente à imagem sagrada de Nilton Santos e Garrincha

E na hora de ir embora e voltar para Santo André, um último encontro inesperado com o Estádio Nilton Santos que apareceu para dizer um “até logo”… Obrigado!

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Série A2-2024: Juventus 3×0 Monte Azul

18 de fevereiro de 2024. Domingo de manhã, e nosso destino é a Mooca, mais especificamente o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o campo da Rua Javari.

Não é preciso explicar a importância da Rua Javari para o futebol dos dias atuais. Por mais que exista um monte de turistas aproveitando a tal onda do “futebol raiz”, os torcedores tradicionais do Juventus vem mantendo há décadas um clima bem bacana em suas bancadas.

Esse clima, com muita influência das barras argentinas, tem como principal responsável, o pessoal da Setor 2.

Mas sem dúvidas a Ju Jovem também tem sua parte nessa história, fazendo-se presente há ainda mais tempo, nas bancadas da Javari.

E claro, o povão que comparece e fica ali nas cadeiras cobertas também tem seu valor.

Mas, mesmo distante mais de 350 quilômetros da capital, a torcida do Atlético Monte Azul se fez presente e até estava animada no início do jogo:

Também tem o pessoal que é de Monte Azul e atualmente vive em São Paulo e pode matar a saudade do time!

Se ainda não tinham vivido a experiência de uma partida com tamanha proximidade do jogo, essa rapaziada do Atlético Monte Azul se divertiu bastante pressionando o bandeira.

Em campo, um começo de jogo parelho. Olha que boa chance de falta para o Juventus:

Mas o time do Atlético Monte Azul também criou chances durante o primeiro tempo:

Enfim, um estádio histórico, duas torcidas apaixonadas e um bom jogo em campo. É tudo o que é preciso para uma agradável manhã de futebol!

Mas o Juventus deixou de lado a preocupação em ser um bom anfitrião e a partir dos 20 minutos do primeiro tempo passou a destratar sua visita. 22″e Thiago Rubin fez 1×0 para a festa grená!

Então, com o placar já aberto vamos dividir um pouco do rolê na parte Visitante da Javari, !

Ainda no primeiro tempo, o Juventus chegou ao segundo gol, com Rayne de cabeça!

Com 2 gols e um forte mormaço (com direito a breves momentos de garoa) teve quem preferiu seguir ali da parte coberta…

Para a tristeza dos visitantes, o Juventus fez 3×0, com Liberatto selando o placar final da partida, para a tristeza dos visitantes…

Tristeza de um lado, alegria do outro… A Setor 2 sabe da importância do placar para aproximar-se ainda mais dos 8 times que se classificam para a fase mata-mata do Campeonato.

O AMA ainda tentou mas saiu da Javari sem um gol sequer…

Pausa para o momento dos encontros, começando pelo meu grande amigo e companheiro de bancadas Mário!!!

E também o novo amigo Daniel Venneri , colecionador de camisas exibindo sua belíssima camisa do Racing Club de Lens.

Abraço para os amigos juventinos que eu não pude dar um alô nessa partida…

E boa sorte pro time e pra torcida do Monte Azul, pois nesse momento estão na zona de rebaixamento…

O jogo se encerra e o placar registra… 3 pontos para o time do treinador Sérgio Soares.

E vamos pra casa que já é hora de almoçar!

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A1-2004: EC Santo André 1×2 RedBull Bragantino

Domingo, 4 de fevereiro de 2024. 11horas da manhã.
5ª rodada da série A1.
O Estádio Bruno José Daniel vê uma torcida apaixonada à beira do desespero, implorando por uma vitória para a sequência do campeonato… E ela não veio…

Em campo, embaixo de um forte mormaço que cobriu o ABC por todo o fim de semana, duas equipes em momentos diferentes: o RedBull que começou mal e começou a reagir e tem um ano com calendário cheio contra um Santo André que ainda não se encontrou.

O jogo de hoje foi a primeira partida do Davi em um estádio! Seja bem vindo a essa loucura!

Sempre importante destacar a presença da torcida visitante. Só quem viaja para acompanhar seu time fora de casa sabe como é difícil se fazer presente.

Em campo… Infelizmente tivemos mais uma manhã de sofrimento para o torcedor ramalhino… O primeiro tempo virou 0x0.

Nossa torcida segue apoiando, mas as críticas crescem conforme os resultados não vem.

No 2º tempo, veio a chuva e o gol do RedBull, com um petardo de Gustavo, de fora da área. O Santo André chegou a empatar com Bruno Michel, dando um sabor de esperanças às bancadas…

Mas, o Ramalhão levou o 2º de Eduardo Sasha, em um cabeceio após cobrança de escanteio… Não há muito o que falar. O momento é difícil e ainda oferece um caminho para escapar da série A2, mas é preciso que as coisas mudem…

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1º jogo da Final da Copa Paulista 2023

Sábado, 7 de outubro de 2023. Dia de decisão.
O Estádio Ulrico Mursa recebe a primeira partida da final da Copa Paulista.
Em campo, dois clubes de enorme tradição no futebol paulista:

Estivemos do lado da torcida local, da Associação Atlética Portuguesa, a Portuguesa Santista, fundada em 20 de novembro de 1917, se liga como estava a entrada do Estádio:

Aos que não conhecem o time da baixada, a Portuguesa Santista é conhecida como Briosa e esta partida contra o São José mais uma vez mostrou que o apelido é certeiro!

Ingressos em mãos depois de certa dor de cabeça… Afinal, na 6ª feira eles haviam se esgotado e pra conseguir esse aí tive que fazer um baita corre desde cedo em Santos, achando que não conseguiria na hora. Óbvio que paguei mais caro e na hora tinha váááárias pessoas vendendo até a R$ 10 na porta…

Mas vamos ao jogo, porque não para de chegar gente!

A atual capacidade oficial do Estádio Ulrico Mursa é de 7.635 torcedores e a previsão era de lotação total, o que acabou não se confirmando por algumas poucas centenas de lugares vagos.

É até difícil pensar onde estariam essas pessoas olhando as diferentes áreas do Estádio Ulrico Mursa que pareciam cheias mesmo antes da partida começar.

Mas faz sentido, afinal, depois de muitos anos, independente do resultado dessa final, a Briosa volta ao cenário nacional (Copa do Brasil ou Série D do Brasileiro) e o torcedor está pra lá de feliz!

Será que aqueles trabalhadores lá em 1917 decidiram fundar um time que representasse a colônia portuguesa imaginavam que mais de 100 anos depois a AA Portuguesa ainda representaria tamanha paixão do povo santista, indo além da própria colônia lusa???

Aliás, quantos anos você tinha quando percebeu que a Portuguesa Santista é a primeira “Portuguesa” do Brasil? A faixa ali na bancada ajuda a torcida local a relembrar este fato!

A torcida visitante também fez bonito e se fez presente em bom número, apoiando o jogo todo!

Abraços ao amigo Lucas Barbosa, que acompanha o time do São José por toda a parte!

E dessa forma o Ulrico Mursa viveu um dia de diferentes cores competindo nesta decisão…

Sem dúvida uma tarde que coloca frente a frente dois times que tem muitas glórias. Já falamos um pouco da história do São José EC (veja aqui como foi), quando estivemos por lá acompanhando o Ramalhão nessa mesma Copa Paulista.

Mas as glórias da AA Portuguesa também não são de agora, o seu primeiro título é de 1920: a segunda divisão da Associação Santista de Esportes Athléticos (Asea), dando direito à disputa da primeira divisão, onde conquistaria o título por 11 vezes (1923, 1924, 1926, 1927, 1931,1932,1933, 1934, 1958, 1962 e 1963). Ainda foram quatro conquistas da série A2 em 1932, 1933, 1934 e 1964.
Aqui, o time de 1958, do site Varzea Santista:

Mas, sem dúvidas, os dois times vivem no presente mais uma vez um bom momento, ambos em ascensão e essa final serve de celebração.

É hora da festa começar, os times estão para entrar em campo e o Ulrico Mursa se transforma em um verdadeiro caldeirão de cores, sons e sentimentos!

E logo, o Estádio que começou a ser construído em 1919 e foi inaugurado em 5 de dezembro de 1920, com uma goleada de 6×0 em cima do Clube Sirío, recebe as duas equipes para a cerimônia de abertura:

Um detalhe bacana é que o goleiro do São José é o Luis Augusto, que conhecemos quando defendeu o Ramalhão e é muito legal ver o baita profissional que ele se tornou.

O Estádio Ulrico Mursa foi o primeiro estádio da América Latina a ter cobertura de concreto e ela nunca foi tão valorizada quanto na hora da chuva de hoje…

O maior público aconteceu em 1952, contra o Corinthians, com 12.500 torcedores. Incrível pensar que é quase o dobro do público de hoje…

Pô, vale um destaque importante para a culinária de estádio do Ulrico Mursa, com oportunidades únicas, como os Doces do mineiro:

E os tremoços… O que dizer dessa incrível iguaria?

E pra nós é sempre uma grande honra poder vivenciar um dia como este em meio ao pessoal da Briosa!

E vem a Briosa pra cima!!! Confesso que me surpreendi com o time da Portuguesa Santista no primeiro tempo tomando a iniciativa e indo pra cima, mas faltava bater no gol…

Ou, faltava pontaria…

Pra mim, o grande momento da Briosa tem como principal responsável este homem: Sérgio Guedes.

E na bancada, a torcida não para!!!

A Força Rubro Verde fica aí atrás do gol, e é daí que vem a festa!

Tirantes, gente na bancada ou mesmo colada no alambrado…

Após uma noite e uma manhã abafadas, começou a garoar, e a bandeira ajudou alguns a se proteger da água…

Outros sequer perceberam a água que começava a cair e seguiram em um transe apaixonado fazendo a sua parte em busca de um placar que desse vantagem à Briosa no jogo de volta.

O amigo Luis Augusto se tornou o principal vilão para a torcida local, atuando com segurança “irritante”.

Acabou sendo “homenageado” pela torcida várias vezes…

O São José também atacava e contra-atacava levando perigo. Era uma decisão de verdade!

A chuva foi apertando e deixando a arquibancada e o gramado em condições mais adversas…

Ficou difícil até pra ver o jogo…

E se pra ver estava difícil, pra jogar, imagine pra jogar…

As arquibancadas cobertas eram os únicos espaços secos.

Mas quem disse que o coração se importa se está seco ou molhado? Se o time da Portuguesa é conhecido como Briosa, pode se dizer que sua torcida também o é!

A água era tanta que as lentes da câmera ficaram encharcadas e cheias de manchas…

Parece que conforme a chuva aumentava, crescia a gana, a raiva mesmo do torcedor contra um resultado que não interessava ao time da baixada.

A chuva castigava, mas para a torcida local, quem maltratava mesmo era o placar.
E o relógio ia passando com o cair dos pingos…
10, 20… 40 minutos… 45 minutos….
Um empate definitivamente tornaria a missão da Portuguesa santista bastante complicada, mas… Seu lema é não desista!
Assim, acompanhe os melhores momentos e o que aconteceu após os 45 minutos do segundo tempo e entenda porque a Portuguesa Santista é a mais briosa!!!

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Jabaquara AC 1×1 CA Penapolense: Segunda Divisão 2023

Sábado, 5 de agosto de 2023.
Depois de curtir uma praia no Gonzaga, onde em 1982 (41 anos atrás !!!) Raul Seixas fez um showzaço (clique aqui e relembre!), subimos o morro da Nova Cintra até o bairro Jabaquara, também conhecido por “Caneleira” para mais uma partida pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista.

O nome Nova Cintra foi dado por Luís de Mattos, português que viu semelhança com a “Sintra“, portuguesa.
O caminho para o Estádio Espanha é tranquilo e permite conhecer uma parte de Santos pouco divulgada, mas com seu charme, seja pela Paroquia de São João Batista, que alguns dizem ter sido construída ainda no século XIX…

Seja pela Lagoa da Saudade, que teria se formado na cratera de um vulcão e abrigado diversos jacarés…

Pelas características da natureza, é certo que antes da chegada dos portugueses, havia ocupação indígena para aproveitar a abundância de água e demais recursos.
O nome Jabaquara seria uma versão aportuguesada de Yab’a’kwara, algo como “o buraquento”, por causa do antigo riozinho cheio de buracos que por ali passava.
O bairro ficou mais conhecido por conta do famoso quilombo de mesmo nome: Jabaquara.

Até 1922, havia um elevador hidráulico, atendendo à população, quando um grave desastre veio dar fim a ele.

A ocupação portuguesa se deu ainda nos tempos de Martim Afonso de Souza, quando foi criado um núcleo agrícola no alto do morro.
O bairro se desenvolve e assim como na cidade surgem os canais.
Aliás, bem em frente ao canal da Av. Francisco Ferreira Canto está o Estádio Espanha!

E ali já teve muita história rolando… Olha essa foto linda do Jabaquara de 1966:

O Estádio Espanha foi inaugurado em 7 de setembro de 1971, e 52 anos depois, lá vamos nós pra uma partida da Segunda Divisão!

Pelo adesivo que vi em um dos carros, sabia que ia encontrar uma das figurinhas carimbadas do Jabaquara, o sr. Hilário Garcia Carvalho, também conhecido como “Jabuca“.

E olha quem estava ali na entrada, ele mesmo, o maior torcedor do Jabaquara!

Antes de entrar, fiz questão de dar uma passada pela parte social do clube, para registrar a estátua em homenagem ao maior ídolo da história do Jabaquara, Gylmar do Santos Neves. Gylmar faleceu em agosto de 2013 e jogou pelo Jabaquara entre 1945 e 1951. Aqui, a foto da inauguração, em 2015:

E aqui, a estátua no dia do jogo:

Vale recordar, que em 1924, o clube tinha sua sede no bairro do Macuco, e mandava seus jogos no Estádio Antonio Alonso:

Ingressos em mãos, vamos lá!

Bandeiras hasteadas, e tudo pronto! O Estádio está lindo!

Até camisas do time estão disponíveis para a venda por R$ 75.

Os times entram em campo pressionados pois nenhum deles venceu nas duas primeiras rodadas da terceira fase.

Assim, é com certo nervosismo que a partida começa no tradicional “Estádio Espanha” neste embate válido pela 3ª fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2023.

O Estádio Espanha tem capacidade para mais de 8 mil torcedores.

Existem arquibancadas nos 4 lados do campo, mas o público se concentra mesmo na arquibancada que fica junto à entrada do Estádio, principalmente porque nos jogos a tarde é onde fica a parte da sombra. E é aqui que ficamos!

Conforme a tarde foi caindo toda a bancada estava à sombra!

Do outro lado, mais uma grande arquibancada, que permanece vazia pelo baixo público, mas que está pronta para a volta dos dias de glória do Jabuca!

Este é o gol da direita, onde também se encontra uma arquibancada e que normalmente é disponibilizada aos visitantes.

Atrás do gol da esquerda é o espaço onde se coloca o pessoal das Organizadas do Jabaquara: a Fúria Rubro Amarela e a Torcida Jovem!

Ali está a faixa da Fúria Rubro Amarela:

Poder acompanhar um time como o Jabaquara Atlético Clube é uma verdadeira honra. Fico pensando até quando um time que representa um outro tempo e que não faz parte do grupo dos “gigantes” se manterá fazendo história…

O clube foi fundado em 15 de novembro de 1914 e conseguiu ultrapassar seu centenário mantendo ao seu redor uma legião de torcedores do bairro!

Mas a bola está rolando e é hora de dividir um pouco do clima de jogo no Estádio Espanha:

O gol impedido logo cedo aumentou a vontade de ganhar do time…

… e dos torcedores locais também!

Ainda que muitas das jogadas fossem de bolas paradas ou mesmo chutões desperdiçados ao acaso…

O CA Penapolense também levava perigo….

Mas o jogo não se limita ao campo, dê uma olhada nas arquibancadas e curta o espírito do futebol em Caneleira!

O Jabaquara aperta e faz da entrega a sua maior arma!

E de tanto apertar, em um ataque aos 35 minutos, Gabriel Patrez marcou o gol do Jabaquara para alegria de sua torcida!

Em meio às emoções, o primeiro tempo vai terminando…

Hora de curtir um pouco o Estádio e registrar a torcida que compareceu pra apoiar o Jabuca!

São poucos os times brasileiros que adotaram as cores vermelho e amarelo em seus uniformes, lembro-me apenas do Atlético Sorocaba, existiu algum outro?

De qualquer forma, é uma combinação bem chamativa nas bancadas!

O bar local teve trabalho dobrado, já que mesmo à sombra, o dia estava quente!

Bacana ver uma molecada presente na arquibancada. Quem sabe não darão sequência a essa história toda?

Aproveito o intervalo pra lembrar o início do time, ligado a um grupo de jornaleiros espanhóis que reuniam-se no bairro do Jabaquara para praticar o futebol.
Conta-se que foi um senhor negro, ex-escravizado foi quem propôs o nome e assim fez nascer o Hespanha Foot Ball Club.

O Hespanha FC estreou em competições profissionais no Campeonato Paulista de 1927, organizado pela LAF (Liga dos Amadores de Futebol), e saiu com o vice-campeonato do que equivalia à segunda divisão daquele ano.

O site “O curioso do futebol” trouxe a história dessa campanha e a foto abaixo:

Em 1929, seria o 3º colocado, depois disputaria o Campeonato da APEA de 1933 (novamente vice campeão) e 1935 (4º lugar), o da LPF de 1936 (7º lugar) e os campeonatos organizados pela Liga da LFESP de 1938 a 1940.
Em 1941, foi um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol (FPF), e em 1942, após terminar em último lugar no campeonato, mudou seu nome de Hespanha para Jabaquara por conta da 2ª Guerra Mundial.
Já nos anos seguintes, campanhas fracas, com o time terminando sempre nas últimas colocações. Nessa época, mandava suas partidas no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.
Aqui, o time de 1945:

Em 1952, termina em penúltimo e é rebaixado junto do Radium de Mococa para a segunda divisão. Retorna em 1955 e permanece até 1963, quando uma goleada para o Santos por 5×3 decreta novo rebaixamento.
Nunca mais o Leão da Caneleira teve forças para retornar à elite.
Em 1960, se estabeleceu em Caneleira, com seu Estádio Espanha.
Em 1968 licencia-se do Campeonato. Em 1977, passa a disputar a “Segunda Divisão” (que equivalia ao quarto nível) até 1979.
Em 1980 e 1982 joga a segunda divisão, com passagem pela 3ª em 1981, de 83 a 93. Em 1987, chegou à fase final, perdendo o acesso pra Sanjoanense, mas em 1993 sagrou-se campeão, com grande campanha!

O time acabou entrando na nova organização do futebol paulista e passou a jogar a série B1-A (o quarto nível).
Entre altos e baixos, em 2002, novo título, dessa vez da série B3 do Campeonato Paulista. Confira matéria do Curioso do Futebol!

Bom, mas é hora de voltar para o segundo tempo porque lá vem o time do CA Penapolense, treinado por Oscar Souza, prometendo “botar fogo no jogo”.

O CA Penapolense voltou para o segundo tempo melhor arrumado e buscando o gol a todo instante!

O Jabaquara seguia tentando na bola parada…

Olha aí o estádio…


Um céu azul lindo, a natureza ao fundo…. e o Jabuca lutando para seguir existindo e quem sabe até voltar à Terceira Divisão

O jogo entrava no tudo ou nada e o CA Penapolense se lançava ao ataque loucamente, abrindo espaços para o contra ataque. O time do Jabaquara perdeu a chance de matar o jogo dessa forma…

Esqueça as dores na canela, o jogo vale a vida para o Jabaquara!

Já nos acréscimos (o juiz deu 7 minutos) o CAP chegou ao empate para a alegria do narrador de Penápolis que foi o único a segurar o grito de gol por longos segundos…

Um triste golpe para a fiel torcida do time local…

Fim de jogo, o empate mantém um fio de esperança para ambas as equipes, mas de verdade, foi um placar ruim para os dois times.
Veja como ficou a tabela de classificação do grupo (peguei lá do Futebol Interior):

E se alguém achou injusto o resultado, a revanche já tem data: no próximo sábado as duas equipes se enfrentam novamente no. “returno” desta fase, mas dessa vez no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis.

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Santo André 2×0 Nova Iguaçu (série D – 2023)

Sábado, 8 de julho de 2023.
O EC Santo André encontra-se extremamente pressionado após uma série de partidas sem vitória pela série D e pela copa Paulista.
Hoje, o time precisava vencer de qualquer maneira.
E venceu!

Teve até fila pra entrar… Mas foi só coincidência da galera chegar ao mesmo tempo, infelizmente o público não chegou a mil torcedores.

Pegue o seu ingresso e não tente entender o que motiva nossa torcida a seguir acreditando…

Times em campo. O Nova Iguaçu mostra porque é conhecido como a Laranja Mecânica: seu lindo uniforme!

Começa o jogo e a torcida do Ramalhão só pode apoiar e aguardar.

Bola rolando! Infelizmente a torcida visitante não compareceu, o que faz o jogo perder em brilho. Futebol sem torcida é menos legal…

O time do Santo André, diferente dos jogos anteriores, se coloca mais a frente e arrisca chutes de fora da área, um ponto bastante cobrado pelos torcedores em geral.

Dê um alô pro pessoal da TUDA!

Olha o bandeirão da Fúria subindo!!

E vem aí a nova geração de torcedores apaixonados pelo Ramalhão!

O jogo segue com maior domínio do Ramalhão, sem sofrer pressão do adversário como ocorreu nos jogos anteriores.

Aos 37 do primeiro tempo o atacante Alexiel abriu o placar para a festa dos donos da casa: EC Santo André 1×0!

Intervalo de jogo é hora de assistir o jogo lá do outro lado, próximo do pessoal da Esquadrão Andreense.

Aos 15 do segundo tempo, Rodrigo Carioca fechou o placar: EC Santo André 2×0!

Confira os gols:

Daí foi só deixar o tempo passar, segurando-se nos contra ataques. O Santo André não só voltou a vencer como aproximou-se ainda mais da sua vaga para o mata-mata da próxima fase.

Vale a pena curtir um “pós jogo” com os jogadores estando ali próximos da torcida!

E a foto já no vestiário:

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Mauá FC 1×1 VOCEM – Campeonato Paulista – Série B – 2023

Domingo, 2 de julho de 2023.
Manhã de sol convidativo a sair de casa e se dirigir ao Estádio Municipal Pedro Benedetti, a casa do futebol profissional em Mauá, onde o time local enfrenta os visitantes de Assis!

Hora de pegar o ingresso. Na bezinha esses são os preços em 2023:

E está quase tudo pronto… Ingressos na mão…

Bandeiras hasteadas…

Jogadores perfilados para o hino…

Ainda dá tempo para a foto dos times.
Em campo, como visitante, o VOCEM, time que tem uma forte ligação com o blog por ter nascido literalmente em frente à casa dos meus avós e ter por várias vezes contado com meu pai, e meus tios no time.

E se envolve o VOCEM, o seo Osvaldo, meu pai, está presente pra apoiar o time que já defendeu como jogador e torcedor!

Do outro lado, o time local: Mauá Futebol Clube fundado em 23 de outubro de 2017 e que estreou na Segunda Divisão do Campeonato Paulista em 2018. Aliás estivemos presente em um jogo deles contra a AA Itararé, pra conhecer de perto o novo time do ABC (veja aqui como foi).

O Estádio Pedro Benedetti está em sua melhor fase dos últimos anos, e tem recebido os jogos dos dois times da cidade: o Mauá FC e o Grêmio Mauaense, lembrando que ambos se classificaram para esta segunda fase da Bezinha.

E começa o jogo!

O Mauá FC tentando se colocar como os donos da casa, propondo as jogadas e tentando dominar a bola no chão.

Como não tinha muita gente, dava pra ouvir os próprios jogadores gritando um com os outros para coordenar as melhores jogadas.

E se não teve muita quantidade, em qualidade o público estava nota 10! Aí está o Daniel, amigo que vive, pesquisa, registra e respira o futebol de Mauá (amador e profissional)! Já falamos dele aqui no blog quando contamos a história do futebol de Mauá (veja aqui como foi!).

Além do Daniel, estiveram ali ao nosso lado outras figuras do futebol, a começar pelo Tegi, presidente do Mauá FC, o seo Clóvis -nascido em Assis e que agora vive em Mauá-, além do Airton, um soteropolitano colecionador de camisas que estava ali conhecendo o Estádio, e o Fernando, do Grêmio Mauaense! Uma verdadeira seleção!

Pra quem não está acostumado, pode não fazer muito sentido acompanhar os jogos da 4ª divisão do Paulista, mas ao lado dessa galera saiu tanta história e tantas risadas que deixaram o jogo muito mais legal de assistir. E futebol é isso, pra mim, é mais que um jogo, é uma cultura mesmo que se constrói na arquibancada, principalmente.

Pra quem se acostumou um jogo de correria e chutão, Mauá FC e VOCEM fizeram um jogo diferente, bem jogado, com tentativas de ambos os lados de se chegar tocando até a meta adversária.

O Mauá FC abriu o placar em um escanteio que encontrou o atacante Gustavo sozinho na pequena área.

Festa na arquibancada local!!!

O jogo ficou ainda mais pegado com o time visitante arriscando chutes de fora da área e o Mauá FC buscando matar a partida no contra ataque…

Quando tudo parecia resolvido (para a tristeza do seo Osvaldo que estava ali pra ver o VOCEM), o time de Assis empatou o jogo em uma batida de fora da área, que pode ter iniciado em uma jogada irregular, já que ficamos com a impressão que o jogador havia usado a mão para dominar a bola, antes de bater de primeira e marcar um golaço!

Já nos descontos

E nem mesmo a última chance já nos derradeiros segundos de jogo trouxe o gol da vitória para o Mauá FC

Para o time de Mauá fica o apoio e carinho da sua torcida! E a nossa torcida para que, quem sabe, os dois se classifiquem e possam ao menos se manter no 4º nível do futebol paulista a partir de 2024.

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O futebol em 3 Corações: o AC Três Corações, o CA Tricordiano e o Estádio local

Em junho de 2023, fomos assistir um jogo do Santo André pela série D, contra o Athletic Club, em São João del Rei.

Fizemos 4 posts sobre o nosso rolê por São João del Rei, um para cada estádio que visitamos: Estádio Joaquim Portugal (do Athletic Club), Estádio João Lombardi (Minas FC),Estádio Paulo Campos, (Social FC e emprestado ao Figueirense EC) e Estádio Ely Araújo (do América RF)

Mas para chegar até lá, foi uma longa estrada, e para torná-la mais animada, entramos em Três Corações para conhecer a cidade onde nasceu o rei Pelé e que graças a isso, a cada dia tenta se aproximar mais do futebol.

Segundo o mapa de ocupação indígena “Native Land“, a região que viria se tornar Três Corações era ocupada por indígenas Puri que acabaram fugindo, expulsos ou mortos pelos europeus e bandeirantes que passaram a ver Minas Gerais como a possibilidade de fácil enriquecimento.

Em 1737, o ouvidor Cipriano José da Rocha informa que existem pontos de mineração na região do “Rio Verde”, levando pessoas, como o português Tomé Martins da Costa a buscar ouro ali.
Em 1832 é instalada a freguesia dos Três Corações do Rio Verde, elevada à Vila em 1860.
Em 1884, a Vila recebe a visita do Imperador D. Pedro II para a inauguração da polêmica estrada de ferro Minas & Rio, que ia até Cruzeiro-SP.

Três meses depois, em 23 de setembro de 1884, a Vila foi elevada à cidade, chamada apenas de “Três Corações” a partir de 7 de setembro de 1923.
Em 23 de outubro de 1940 nasce aquele que seria o filho mais conhecido da cidade: Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé!

E nos anos seguintes, a cidade cresceu bastante e hoje vivem lá quase 80 mil pessoas.

O futebol na cidade também nasceu cedo: em 13 de setembro de 1913, era fundado o Atlético Clube Três Corações.

A cor vermelha e suas iniciais (na época “Atlético Futebol Clube“) eram uma homenagem ao América do Rio de Janeiro. Tempos depois, o nome do time passou a ser “Atlético Clube Três Corações“.

O time passa a jogar com adversários da região, como o da cidade vizinha de Varginha. A primeira partida, em 1914, foi marcada por muita confusão e pancadaria (o Atlético venceu por 2×0).

Em 1941, a Liga Esportiva Tricordiana (LET), conquista a Taça Guaraína, a mais importante competição do sul de Minas Gerais. Naquele time jogava Dondinho, pai do Pelé.

De 1941 até 1966, manteve-se no amadorismo, conquistando em 1960, o Torneio sul-mineiro.

Em 1966, inaugura a sua sede social e, no ano seguinte, em 1967 estreia no profissionalismo, ficando em 5º lugar em seu grupo, o da Zona Sul.

Em 1968, termina em 4º no seu grupo:

Assim como em 1969:

Em 1970, disputa o Campeonato Mineiro da Primeira Divisão e consegue manter-se aí por alguns anos.

Destaque para a campanha de 1972, quando termina na 4ª colocação!

Em 1974, o time vai mal e se licencia do profissionalismo até 1977 quando joga o Módulo II, terminando em 5º lugar. Em 1980, disputa a 1ª divisão (11º lugar entre 21 participantes).
Sua próxima participação é em 1986, quando sagra-se Campeão Mineiro da Segunda Divisão,

O time virou até matéria na Revista Placar!

Em 1987, o time termina na penúltima colocação e volta à segunda divisão, onde fica até 1992 quando novamente é campeão desta divisão!

O time disputa mais duas edições da Primeira Divisão (1993 e 94).
Em 95 disputa a segunda divisão e paralisa suas atividades até 1998, quando volta na Terceira Divisão.
Mesmo indo mal, volta para a segunda divisão em 1999 onde fica até 2006, quando passa por uma fase tão ruim que decidem encerrar as atividades.

Mas, os diretores do time tiveram uma ideia: e se pudessem começar de novo? Sem dívidas nem problemas, nascia em 13 de agosto de 2007: o Clube Atlético Tricordiano, que seria a sequência do futebol na cidade!

Assim, o Clube Atlético Tricordiano herda as cores e a torcida do antigo Atlético e estreia no futebol profissional em outubro de 2008, na 2º Divisão, terminando a competição na 4ª colocação.

Em 2009, o CA Tricordiano conquista o acesso para o Módulo II do Campeonato Mineiro, ficando na 3º colocação, com a melhor média de público da competição, cerca de 1.800 torcedores por jogo sendo que na decisão mais de 6 mil pessoas foram ao Estádio Elias Arbex, na vitória por 2×0 contra a Unitri. Foto do incrível Jogos Perdidos:

Em 2010, o CA Tricordiano faz sua estreia no Módulo II, porém acabou punido com a perda de 4 pontos, terminando a competição na 5ª colocação (com os pontos perdidos, estaria em ).

Em 2011, o CA Tricordiano classificou-se para o quadrangular final, brigando pela vaga e perdendo o aceso à Primeira Divisão em casa contra o Ituiutaba.
Em 2012, disputa o Módulo II e por pouco não vai parar na 2º divisão.
Em 2013 tem um desempenho melhor, mas sem grande destaque.
Em 2014 mais uma vez teve chances de subir para o modulo I, mas acabou batendo na trave.

Enfim, chega 2015, o ano do acesso!

Vale a pena ler um texto fodástico que fala do sentimento de amor ao time local, chamado: Não é ódio pelo futebol moderno, é que o Rudimar é maior que o Pelé, que fala sobre a realidade social da cidade e sua relação com o futebol.

Em 2016, estreia no Módulo I do Campeonato Mineiro, terminando em um honroso 7º lugar.

Infelizmente, em 2017, acabou rebaixado para o Módulo II do Campeonato Mineiro com uma campanha sem nenhuma vitória 🙁

Em 2018, uma campanha mediana no Módulo II e em 2019, uma série de problemas, entre eles a interdição do Estádio Elias Arbex, fizeram o time abandonar a disputa do Campeonato, e assim acabou rebaixado à Segunda Divisão, além de ser suspenso de competições oficiais por 2 anos.
Assim termina a participação do Tricordiano no futebol mineiro, porém…

Os diretores novamente se perguntam… E se pudessem começar tudo de novo?

Assim, o Atlético Três Corações ressurge e volta a ocupar a posição de time da cidade, disputando a “Segunda Divisão” (nome dado ao terceiro nível do Campeonato), onde está até hoje.

E toda essa história teve como palco o Estádio Elias Arbex, que até pouco tempo atrás tinha essa cara:

A cara mudou pois, desde 2023, o Estádio homenageia em seu nome o rei Pelé:

Fomos até lá para registrar um pouco do Estádio, a começar pelo portão de entrada:

Fomos recebidos por dos responsáveis pelas categorias de base do Atlético.

E aí está a bilheteria do estádio:

Aqui, a lateral do Estádio:

Mas vamos dar uma olhada na parte interna para conhecer um pouco da realidade do futebol de Três Corações:

O Estádio é incrível! Tem uma linda estrutura. Olhando da arquibancada coberta, aqui pode se ver o meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

Olha a faixa da torcida:

Ah, outra alteração em homenagem ao rei Pelé foi a inserção das coroas nos corações de seu distintivo:

A arquibancada coberta é mesmo linda!

E lá vai o Atlético contar uma nova história na terra do rei…

No Estádio, encontrei essa linda homenagem feita em 1984:

Existe uma loja dentro do estádio, mas infelizmente estava fechada 🙁

Olha que charmoso é o estádio:

O gramado está muito bem cuidado e pelo que entendi, recebendo os jogos da base.

Enfim, mais uma história registrada e mais um estádio incrível visitado!

Que a torcida siga fazendo dele um dos espaços de convivência que misturam o povo da cidade, ricos ou pobres, pretos ou brancos….

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EC Santo André 1×1 Botafogo – Paulistão 2023

25 de janeiro de 2023, vista-se de azul e branco, faça suas mandingas e vamos ao estádio! É dia de Ramalhão!

A Fúria está lá!

Seus bandeirões também!

Sinta o clima do Brunão!

E ai a nossa turma!

Que sofreu ao ver o Botafogo fazer 1×0 em uma falha da defesa… Ao menos, ainda no primeiro tempo, veio o empate.

Uma pena que mesmo na liderança do grupo, o time atraiu poucos torcedores para esse incrível passeio de 4a a noite…

Escanteio pro Ramalhão!

E as bandeiras da Esquadrão? Lindas né?

É triste ver a paixão pelo futebol se esvair do brasileiro em geral, enquanto o role no estádio ainda é algo tão mágico e tão bacana…

Mas mesmo com imagens como está, o público estava pequeno… cerca de 1300 torcedores apenas 🙁

O empate foi duro de engolir, mas frente os demais resultados da rodada até que não foi de todo mal…

Agora é juntar forças e ir até Bragança pra trazer algum pontinho na bagagem!

Ao fim do jogo, uma boa lembrança dessa noite difícil… O goleiro Carlos Eduardo que chegou para disputar a vaga de goleiro apareceu por ali e fizemos esse foto!

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Santo André 3×0 Santos (Copinha 2023)

Apertem os cintos, o piloto do destino sumiu. A noite de 4a feira 11 de janeiro é pra ficar guardada na memória da torcida ramalhina, independente dos próximos resultados.

Vamos começar do final: 3×0. Classificados em primeiro lugar, uma noite de gala feita por esses meninos: Gabriel Cabral; Leonardo, Henrique Cayres (Gabriel Silva), Renan Veltri (Rodrigo Canovas) e Lucas Serrano (Lucas Jesus); Caio Roger, Jhonatas (Marcos Vinicius), Pato e Bruninho; Cledson e Gabriel Ferreira (Rodrigo Fuzil), dirigidos por Ari Mantovani.

O que mais pedir pra um time de futebol? Que goleie um dos chamados “grandes” do futebol paulista? Feito! Que comemore com a torcida? Feito! Que peça pra tremular o bandeirão em pleno campo? Feito!

Em um momento tão difícil do nosso país com os atos terroristas que envergonharam a todos, me fez muito bem poder estar em um evento público, gratuito, que reuniu tanta gente… As vezes faz bem se permitir certas doses de felicidade…

Pra quem não conhece o Estádio Bruno José Daniel, vale reforçar que a torcida do Santo André é formada por diferentes grupos: são 3 organizadas (TUDA + Fúria + Esquadrão), um bom número de torcedores “autônomos” que só torcem pro Ramalhão e em jogos como esse da copinha, aparecem os tradicionais “turistas”, que serão sempre bem vindos, mas que não tem necessariamente uma grande ligação com o time.

De qualquer forma… o estádio estava cheio!

Tão cheio que os muros em torno do estádio se transformaram em um outro anel de arquibancada.

E teve bandeirão, teve festa…

Teve bandeira de mastro…

E teve um baile dos ramalhinhos em cima do Santos.

O pessoal da Esquadrão agora fica na lateral da entrada do estádio.

A torcida do Santos, óbvio, também merece grande destaque, mesmo com o placar adverso, se fizeram presentes do início ao fim.

Com tanta gente, os portões do estádio foram fechados e muita gente teve que acompanhar a partida de cima do muro…

Um abraço pra nossa família da arquibancada!

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