Juventus, de bem com a torcida!

Juventus, do outro, oficialmente vindo de Campinas, mas sem uma cidade a defender, a nova cara da administração esportiva, o Red Bull. Comparar os dois times, é mais ou menos como comparar o tradicional caldo de cana… …aos energéticos vendidos pela marca, em supermercados e lojas de conveniência… Entre um e outro, a torcida juventina preferiu a cerveja mesmo, no aquecimento, ali ao lado do estádio… Pra quem achava que a queda para série A3 iria estragar a relação com a torcida, as filas antes de jogo comprovam que há um novo momento de amor entre clube e torcedores!

Dessa vez, além da nossa pequena legião de andreenses (vale lembrar que mesmo sempre presentes, somos torcedores do Ramalhão), contamos com o Élcio e o Guga (que nos ajudou na dura missão de tentar eliminar os canoles da face da Terra, da maneira mais difícil…. comendo todos!) A setor 2 estava presente em bom número. A “banda más loca da Moócca” vem se transformando num efervecente movimento cultural representando as várias facetas da juventude do bairro, vale a pena conhecer.

Olha a setor 2 em ação:

O pessoal que prefere não tomar sol (e tem feito bastante sol nos jogos do Juventus), lotou as numeradas e fez sua parte no belo cenário. A marcação homem a homem não ficou só no campo. O goleiro adversário mereceu cuidado especial! E mesmo atrás do outro gol (onde normalmente fica pouca gente) estava repleto. Pronto. Estava tudo certo pro Moleque Travesso brilhar! Mas…  Em campo a batalha foi dura, e tudo o que o Juventus conseguiu foi um empate por 1×1, contra um adversário que tem uma estrutura invejável. Entretanto, segundo a torcida Juventina, amor não tem preço… E se esse amor não se compra, o pessoal da Moóca tem se esforçado para reacender a chama dessa paixão nos moradores do bairro. Pra isso, o clima dentro do Estádio tem colaborado bastante. Não dá pra entender como um morador do bairro prefira torcer para outro time, vivenciando o que tem acontecido nos jogos do Juve. O amor transborda, a diversão também. Enfim, reflete o papel social mais nobre do futebol, que é a integração entre as pessoas. E entre a família! Pai e filho confidenciam momentos inesquecíveis junto a um alambrado mágico! Enquanto tremula ao vento a bandeira grená, que pouco representa para torcedores dos chamados grandes, mas que devolve ao torcedor a grandeza do seu time, seja na A1, A2, A3… E fica aí nossa presença em mais um estádio, em um jogo emocionante da série A3. Um último momento de amizade em terras juventinas, antes de voltar ao ABC. El Pibe Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) convence Gabriel (www.fototorcida.com.br) a assistir Santo André x Prudentino.

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Juventus 1×2 Comercial

www.pencefundamental.com.br). Eu, que não sou assim muuuuuuito chegado a moda, aproveitei e dei um pulo na Javari, pra ver Juventus x Comercial, bom jogo, entre duas equipes que tem grandes chances de subir pra A2, consequência… fila pro ingresso… Nada que tomasse mais de 10 minutos. Logo, já estava na mais romântica as canchas de São Paulo, ouvindo cantos que evocam os operários da Moóca e mostra ao time que a sua gente está ali pra apoiar, independente do que acontecer no placar… Fico me perguntando se um dia a Federação não podia ser corajosa e liberar um jogo contra um time tradicional de São Paulo, ali na Javari. Já pensou um Juventus x Corinthians, ou Juventus x Palmeiras… Ingressos limitados… A Federação podia ter essa coragem. O pessoal da Setor 2 me faz lembrar minha banda (Tercera Classe). Certa inocência proposital nas músicas, que não chegam a ser gritadas, são cantadas com o coração, deixando ainda mais doloroso o ato de amar ao extremo seu time. A rapaziada de Ribeirão Preto também compareceu e em bom número. A Mancha Alvi Negra mostrou que se dependesse da torcida, o Comercial seria o mesmo glorioso time que fazia o chão tremer pelo interior. E dá lhe faixas! A da esquerda ali, com direito a letra do Iron Maiden e tudo! Foi bom poder ver um jogo do Comercial, sem ter que viajar tanto, mas ainda quero ir pra Ribeirão pra mostrar os caras, em casa! Aliás, torcida visitante na Moóca é quem pressiona o bandeira! Ah, finalmente descobri de quem é a faixa “JUVEGAN“. Como eu também sou vegetariano, sempre me perguntei quem teve a excelente ideia de juntar as duas coisas. Aliás, fiquei ainda mais contente porque ganhei uma camisa dos caras! E uma camisa muito bem feita com direto a etiqueta contando o nascimento da ideia, quando, o Juventus sagrou-se campeão da Copa Federação Paulista, com um gol no último minuto,  ao derrotar o Linense, até então patrocinado por um matadouro. O jogo foi bem corrido, e as equipes mostraram porque estão mesmo na briga pelo acesso. Comparando aos outros jogos que vi do Juventus, achei o time um pouco mais “sonolento” do que o normal, tanto é que saiu perdendo por 1×0, num gol em que o preparador de goleiros devia ter ido comprar um canole e não gritou com o goleiro Gustavo pra ele sair numa bola “chuveirada” verticalmente na área e que acabou sendo cabeçeada por um atacante (até meio baixinho) do Comercial. A setor 2 não deu a mínima e seguiu apoiando a razão do seu viver… Engraçado, como depois de assistir tantos jogos do lado da Setor 2, o outro lado do estádio parece meio estranho. O Comercial seguia vencendo, mas nas pequenas bancadas da Javari, fosse pela revolta (o juiz expulsou um atleta juventino, num lance que poderia ter expulsado também o goleiro adversário) ou pelo amor, o que se via era muita agitação… O segundo gol do time de Ribeirão Preto, praticamente acabou com as chances do Juventus, mas foi muito legal ver o jogador que fez o gol indo cumprimentar a torcida que viajou tanto pra vê-los jogar. Chupa Tiago Leifert e sua triste campanha para fazer os jogadores comemorarem seus gols com a Globo e não com a hinchada! Ao fim do jogo, ainda com 2×0, o polêmico, irreverente e já lendário “Toro” escalou os alambrados pedindo “Ponga huevos!!”. Sequer se importava com a possibilidade de ser retirado pela Federal. ” No me importa nada!!!” bradava! Momentos depois o Juventus marcou seu gol fechando a partida em 1×2 pros visitantes. Fui encontrar a Mari no mercadão (puta dia de passeios paulistanos, meo!). Ah, já vestindo o presente!!

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Juventus, Juventus, eu estou aqui…

Pois é, aproveitei a oportunidade e estive na Rua Javari, em plena quarta feira a tarde, para cobrir o jogo Juventus x Palmeiras B, pela série A3. Ambos os times com ótimas campanhas, mas confesso que o que mais me motivou a visitar a Moóca foram os Canoles do Estádio! Ao final do primeiro tempo, o Juventus já massacrava o Palmeiras B por 3×0. Ficamos ali ao lado do pessoal da setor 2, onde temos grandes amigos! Do lado da torcida visitante, apenas algumas crianças e alguns moradores locais. O segundo tempo foi com o goleiro adversário ali pertinho da setor 2. Resultado… O cara foi execrado o jogo todo (uma das melhores coisas da Rua Javari!). A Mari também curte esse estádio. “É bom poder xingar e ser ouvida”. E como todo grande momento de amor em um estádio merece ser registrado, fica mais uma foto nossa em uma cancha! Ah, e mais um registro de nossa paixão pela culinária de estádio! Além dos canoles, os sorvetes são campeões também! E na Javari, tudo é festa, tudo é poesia. O alambrado é o apoio confortável e incentivador! O jogo corria morno até que o Juventus decidiu matar o jogo e ligou os contra ataques contra o Palmeiras. E com o Juve no ataque, a galera cantava em castelhano as mais belas canções dos estádios brasileiros… Trapos (adoro) e bandeiras (hmmm, não me agradam tanto as que defendem o poder do estado) complementam a decoração local! Ao fundo, o pessoal mais comportado, embaixo das cobertas da Javari, acompanhando mais um show juventino, anunciando sua volta à série A2! E mais gente pendurada? É mais gol… Fim de jogo,  5×0… Festa nas bancadas… Festa cantada, e bem cantada… Aplaudida e memorada, pois para um juventino, todo jogo é memorável, fica na memória do bairro. Aos amigos, nossa eterna amizade! Dá-lhe Piva, boxeador e boleiro de carreira possivelmente finalizada após séria contusão… Já posa até com cara de boxeador aposentado… E leva no braço e no coração seu amor pelo Juve! Símbolos e instrumentos de um futebol que se nega a ser vendido… E que chega a acabar com a separação dentro e fora de campo… Até breve Javari! Até sempre…

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Juventus na Javari

Juventus na Rua Javari. set 001 O jogo é Juventus x Portuguesa Santista, pela Copa Paulista 2009, e aparentemente, o estádio Conde Rodolfo Crespi recebe um público interessante para uma tarde ensolarada de sábado. set 002

E não é que o pessoal da Briosa subiu a serra e veio até a Javari tentar empurrar a Portuguesa Santista? Até porque, com uma vitória a Lusinha passava para a próxima fase da competição.

set 003

Na Javari é assim, a Setor 2 comanda a festa. A primeira barra a surgir nos estádios brasileiros, canta o tempo todo, num tom muito diferente do que os estádios brasileiros estão acostumados. E não faltam tirantes, bandeiras e … até uma sombrinha grená… Destaque e abraços aos amigos Piva, Toro, Trafani e companhia!

set 027

É interessante ver que começa a surgir um movimento entre torcedores das equipes fora do “grande eixo” para se integrarem, independente das rivalidades. E assim, misturamos andreenses, lusitanos e juventinos numa mesma bancada. set 008 Sobre o estádio, fiquei triste ao ver que o Pão de Açúcar, substituiu aquele antigo placar manual por um “moderno” placar eletrônico (que nem sempre consegue ser lido).

set 012

Tirando o novo placar, tudo na Javari ainda tem uma cara oldschool, meio alternativa. Das cabines especiais, ao teto de madeira, passando até pelo banco de reservas, tudo tem seu ar nostálgico… set 032 set 041 set 013 O grande nome do jogo pra mim foi o bandeira, que além de encarar de frente os jogadores, ainda encarou (de costas) a pequena, mas reclamona torcida da briosa. Em determinado momento, pareceu me que o bandeira chegou a virar pra torcida e disparar algumas injúrias contra o povo que ali alentava. set 015 Não há nada como assistir ao jogo de pé, apoiado na grade , respirando na nuca do goleiro (e gritando ooooooooo filho da p*** a cada tiro de meta). set 016 O jogo seguiu tranquilo. Fim do primeiro e… um início de confusão. Dedo em riste, aglomeração e gritaria.  Briga de torcida? Protestos? Desencontros? set 017 Não, não, são apenas os tradicionalíssimos canoles de creme e chocolate vendidos durante os intervalos, higienicamente enrolados em guardanapos (dos duros). Acredite, são irresistíveis. set 020 Mais importante que uma foto em frente ao jogo é eternizar-se em frente à barraquinha dos canoles. set 019 E óbvio, mais importante do que foto, é comer um. Ou dois. Ou três. A R$2 cada, você deixa todo o dinheiro que levar. Saboreados ao som de música italiana, que animou todo o intervalo do jogo. set 021 Segundo tempo começa, de longe a setor 2 parece ainda mais guerrilheira, acreditando no Juventus, acima de qualquer coisa. set 023 O 0x0 persiste, os quase 500 torcedores se frustram pelo provável empate, mas não deixam de curtir a festa, a vida social e a energia que existe no último Estádio Mágico da cidade de SãoPaulo. set 026 Escanteio pro Juventus, mas… Não é tarde de gol. Confiante na vitória grená, apostei com o Élcio, um canole no Juventus. set 029 E como temos adotado a mania de eternizar nossas passagens pelos estádios por meio de fotos, segue uma sequência da gente, a começar pelo Gui, do www.explusosdecampo.blogspot.com , em seu momento ACAB: set 034 Já a Mari e eu, preferimos um visual mais convencional, ali, ao lado da grade… set 036 Com esse cabelo, desisti de fazer pose de mal… Agora saio sorrindo e com cara de besta. A mesma cara que fiz ao pagar o canelo pro Élcio, já que o Juventus ficou no 0x0, classificando-se para a próxima fase da Copa Paulista 2009. set 038 Por fim, um retrato do que a Moóca tem enfrentado como maior adversário, a verticalização do bairro. Verticalização traduzida em prédios e mais prédios que trazem um novo tipo de morador, muito menos identificado com as origens romanticamente obreiras do lugar. set 040 Sou torcedor do Santo André, todos sabem, mas sigo torcendo para que o Juventus mantenha viva a chama do amor ao bairro, da cultura local, da diversão humilde, mas real. Que a rua Javari continue reunindo diferentes vozes, cores e valores em torno do pequeno campo do time grená. Apoie o time de sua área! set 045

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