Em busca do Estádio perdido em Porto Alegre

Já falamos sobre o time do E.C. São José, de Porto Alegre. Se você não leu, veja aqui o que escrevemos. Agora é hora de mostrarmos a casa do “Zequinha”, o Estádio do Passo D’Areia, cuja construção iniciou-se em 1939.

Estivemos por lá, em 2010, e tivemos a oportunidade de adentrar ao campo e ver de perto alguns detalhes de mais um sagrado templo do futebol.

O estádio foi inaugurado em 1940, num jogo contra o Grêmio, tricampeão municipal na época. O placar: São José 2×3 Grêmio.

O Estádio tem uma ótima estrutura e comporta 9 mil torcedores em suas arquibancadas cobertas e descobertas:

Pra quem gosta de ônibus, segue as imagens do veículo do São José:  

O estádio foi inaugurado em 24 de Março de 1940, em um jogo contra o Grêmio que acabou em 3×2 para os visitantes.

O estádio é muito bonito e possui capacidade para 16 mil torcedores.

Para chegar a este tamanho o Passos D’areia passou por várias reformas e melhorias.

Pra quem quiser visitar, ou assistir um jogo, o endereço é Rua Padre Hildebrando nº 1100 -Geral – Av. Rio São Gonçalo nº 95 – – Bairro Passo d’Areia – Porto Alegre – RS

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Em busca do Estádio Perdido "Força e Luz"

Há dois anos atrás, tive a oportunidade de conhecer um estádio que a cada dia fica mais restrito à memória dos que amam o futebol.

Trata-se do Estádio da Timbaúva, ex estádio do Força e Luz, time histórico de Porto Alegre.

GE Força e Luz

Time do Força e Luz

Time do Grêmio Força e Luz

Grêmio Força e Luz

Como o brasileiro não anda bem da memória, resolvi fazer uma visita e umas fotos para dar uma força.

O Estádio é fácil de achar, fica na Rua Alcides Cruz, no bairro Santa Cecília, em Porto Alegre.

Mas se chegar até lá foi fácil, fazer algumas fotos foi bem difícil.

Para quem não sabe, em 2006, a Companhia Zaffari (rede gaúcha de supermercados) comprou o lugar. Afinal, o progresso não pode ser impedido por campos de futebol. Assim, embaixo de um sol que me fazia esquecer a fama fria de Porto Alegre, tudo o que pudemos fazer foram poucas fotos do lado de fora. Agora, o lugar parece que será transformado num Shopping / Supermercado. E a população local agradece… Achei essa foto com uma vista aérea do campo: Estádio do Forcá e Luz Rolou até uma exposição sobre o time, com camisas, bandeiras e itens históricos que servem pra memória do time! Exposição Grêmio e Luz Exposição Grêmio e Luz Exposição Grêmio e Luz O Estádio da Timbaúva foi construído em 1934 e foi sede do Força e Luz até 1972. O time era formado por operários da Companhia Carris e Luz Porto-alegrense. O estádio chegou a ter Grêmio e Internacional mandando seus jogos ali. Enfim, essa é a verdadeira face do país que se diz a pátria do futebol…

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Antes que um supermercado perceba o valor do seu estádio…

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107- Camisa do São José – RS

A 107ª camisa do blog vem das terras gaúchas, de Porto Alegre. Uma aquisição que fiz em minha recente visita à capital do Rio Grande do Sul. O dono dela é o time do E.C. São José, também chamado de “O mais simpático” ou “Zequinha”.

O mascote do time é o próprio Santo homônimo:

  O Esporte Clube São José é considerado o 3º time de Porto Alegre. Foi fundado em 1913, por um grupo de estudantes do Colégio São José de Porto Alegre, por isso o seu nome. Em 1937, teve seu primeiro momento de glória, com a conquista do vice-campeonato da cidade, em uma decisão com o Grêmio. Em 1940, o time inaugura no bairro Floresta o Estádio Passos D´Areia, onde manda seus jogos até hoje.

Tive o prazer de conhecer o estádio pessoalmente!

No final da década de 40, o São José monta um dos melhores times de sua história e conquista novamente o vice campeonato de Porto Alegre. Em 1963, o time foi campeão do torneio de acesso. Em 1971, além de obter a 3ª colocação no campeonato gaúcho, o time alcançou uma de suas maiores conquistas, a Copa Governador do Estado, com o time:

O capitão daquele time era Carlos Luís Medeiros Vasquez. Segue foto recente do capitão:

Em 1981, o próprio Vasquez foi o técnico do time e conquistou o campeonato da Segundona Gaúcha, subindo para a Divisão Especial de 1982. Entretanto, o time foi rebaixado logo em seguida e somente em 1996, voltou à série B da primeira divisão. O principal apoio deste ano veio do extinto Grêmio Esportivo Renner e por isso, o São José usou um uniforme em vermelho e branco como o Renner usava.

Participou da Copa do Brasil em 1997, 1998, 2001 e 2003. Em 1998, contratou o centroavante Careca, ex-São Paulo e Napoli para atuar no estadual, tornando-se o último time da carreira do atacante. O retorno à 1ª Divisão Série “A” chegaria em 1999. Em 2007, trouxe o polêmico goleiro Danrlei, ex-Grêmio. Em 2009, participou da série D do Brasileiro e no Campeonato estadual teve vários jogos emocionantes, como esse contra o Caxias:

Em 2010, alcançou a quarta posição no campeonato, conquistando novamente a vaga para a série D do brasileiro e para participar da Copa do Brasil 2011.

E o mais legal do ano… Um amistoso com o Cerro Portenho:

Possui várias torcidas organizadas, dentre elas os Guaipeca e os Farrapos. Os Farrapos seguem a linha barra brava.

O site oficial do clube é www.saojose.net

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Rolê boleiro pelo RS – parte 5: Estádio Beira Rio

Dando sequência aos estádios visitados durante minha breve, mas marcante viagem ao Rio Grande do Sul, vamos falar do Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Gigante da Beira-Rio, a casa da Internacional de Porto Alegre.

O “Beira Rio” leva esse apelido por ficar às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre.

Seu nome oficial é uma homenagem a um  português que comandou as obras do estádio e que morreu antes da sua finalização.

Atualmente, o estádio do Inter é o terceiro maior estádio particular do país e com as obras (que estão o preparando para a Copa do Mundo) o tornará o maior.

No dia em que estivemos por lá, o time estava treinando no campo externo:

O estádio já é ponto turístico da cidade e se impõe pela grandeza e pelo estilo old school!

O Museu do Inter fica ali, mas infelizmente não pude acessá-lo no dia da visita.

A Mari foi até de vermelho em homenagem ao Colorado!

Confesso nunca ter asssistido a uma partida no Beira Rio e a pequena distância entre torcida e o campo me deixou com muita vontade de participar um dia…

Bom, se for para descrever o estádio com uma palavra, não tem jeito… é VERMELHO.

No final das contas acabei tirando várias fotos da Mari e nenhuma minha…

Hoje, enquanto eu escrevo este post, a torcida colorada se prepara para torcer, pois às 14h o Inter estreia no Mundial 2011, para mostrar que é mesmo “Campeão de Tudo”!

A capacidade atual do estádio é para 56.000 torcedores, mas já recebeu públicos de mais de 100 mil pessoas.

Muita gente não sabe, mas o Beira-Rio teve grande ajuda da torcida, que trouxe diversos mateirais para a obra (tijolos, cimento, ferro…).

A diretoria do Internacional prometeu cobrir todos os lugares e colocar cadeiras em 100% do estádio, o que eu confesso não me agradar muito… Acho que os estádios brasileiros deveriam guardar suas características ao máximo.

Uma coisa que eu acho legal nos estádios são os posteres deles mesmos em dias de jogos, olha que foto fantástica essa que ilustra uma das paredes de acesso:

Por fim, a fantástica intervenção indicando o banheiro masculino:

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Rolê boleiro pelo RS – parte 3: O Estádio Olímpico

Novembro de 2010.
Dessa vez não foi só eu e a Mari que estivemos no rolê. Meu pai (que sempre nos acompanha aos jogos do Santo André) e minha mãe também estiveram em Porto Alegre e nos acompanharam nas visitas aos estádios locais.
Hoje, vou escrever sobre o Estádio Olímpico Monumental, onde o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense mandou seus jogos por tantos anos.

O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1954 e é um daqueles estádios imponentes, que logo de cara mostram sua força.

A primeira partida do Estádio Olímpico foi a vitória de 2×0 do Grêmio contra o Nacional de Montevidéu.
Sua conclusão só ocorreu em 1980, quando recebeu o fechamento da última parte do anel superior. Atualmente (em 2010) comporta cerca de 45 mil torcedores.

Como se pode ver, a grande diferença do estádio é que ele possui dois anéis, colaborando com a grandeza de la cancha. Para mim, visitar o Olímpico foi um grande orgulho. Lembrei que começei a jogar no gol graças ao Mazzaropi, ex goleiro gremista que jogou muito ali…

Para alguém que está acostumado à realidade dos pequenos clubes, a estrutura do estádio impressiona!

O Olímpico oferece aquilo que eu sempre peço nas minhas visitas aos estádios pelo mundo: portas abertas aos visitantes! Dê uma olhada em como estava o estádio em 2010:

Foi assim que eu e meu pai pudemos finalmente conhecer o gramado onde o Santo André jogou a semifinal da Copa do Brasil de 2004, contra o XV de Campo Bom.

Mas acompanhar o futebol gaúcho é mais que viver o futebol. É fazer parte de uma dualidade de cores e sentimentos que literalmente divide a cidade em duas partes. Assim, pudemos curtir um pouco do lado azul da cidade!

E que beleza de ônibus, hein?

Agora, ao escrever esse post, fico me perguntando, como é que pode uma cultura tão rica como a do futebol estar perdendo espaço no coração e mente da molecada de hoje em dia…

Tantas histórias e sentimentos se passaram nos campos do Brasil (e do mundo), que para mim, o futebol deveria ser matéria de escola…

Enfim, como sempre, nosso tempo era curto e já era hora de deixar o estádio, para seguir conhecendo as demais cores da região.

Antes de irmos embora, uma última foto, da vaca gremista, da Cow Parade que rolava em Porto Alegre, durante nossa visita (início de novembro).
Ao fundo, a lojinha do Grêmio.

Em 2013, o estádio foi desativado com a OAB sendo envolvida na operação lava a jato. Vale assistir o vídeo do Cartolouco mostrando como o estádio se encontra em 2022 (como dizem os anúncios de Internet: “é de partir o coração”).

O endereço do estádio é Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 – Bairro Azenha – Porto Alegre.

Abraços aos amigos gremistas!

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