Sandro Gaúcho e o Vulcão (Poços de Caldas FC)

Páscoa de 2010!! Data de chocolate, diversão e … Rolê Boleiro, pra quem não vive sem FUTEBOL!

Aproveitamos o feriado e fomos até Poços de Caldas, para assistir ao jogo do Vulcão, pelo Módulo II do Campeonato Mineiro.
Vulcão é o apelido do time Poços de Caldas Futebol Clube, já escrevemos sobre o time, clique aqui e relembre como foi!.

Antes de chegar lá, demos uma parada em Cosmópolis (terra natal da Mari) e depois, em Águas da Prata (também já escrevemos sobre o Estádio da cidade, clique aqui para lembrar!).

O detalhe é que na volta passamos lá de novo e deu pra vermos os macacos que habitam a região, bem próximo das barracas de alimentos.

Já em Poços de Caldas, antes de mais nada fomos até a tradicional fonte de água sulfurosa pra relembrar o quão fétida ela é…

Apesar do cheiro e da temperatura (ela é quente mesmo com o frio que estava), como dizem que ela tem diversas propriedades terapêuticas, encaramos o desafio e até tomamos um pouco…

Antes de irmos ao Estádio Ronaldo Junqueira, o Ronaldão, passamos ali pela praça e encaramos um belo lanche em um dos diversos traillers ali no centro.

Claro que escolhemos um trailler que tivesse uma cara mais boleira… Se liga no nome dos lanches:

A Mari preparou até um esmalte especial pra torcer pro Vulcão, cujas cores são laranja e preto (aliás, ela acabou de escrever sobre esmaltes, no blog dela, leia aqui).

Infelizmente, chegamos à cidade, junto do frio e da garoa, e pelo número de carros estacionados em frente ao Estádio, o público parecia não ser muito grande, mesmo sabendo que o Vulcão dependia do resultado para passar de fase e lutar pelo acesso à primeira divisão.

Nas bilheterias, descobrimos que o preço dos ingressos variava de R$2,5 (meia entrada da arquibancada descoberta) a R$ 15 (entrada integral para a coberta – que não é toda coberta).

Logo na entrada a primeira diferença dos estádios mineiros para os paulistas: O uniforme da polícia militar (sei que não dá pra ver muito bem, mas os policiais estão ali no fundo…)

Como já esperávamos, devido à chuva, o público era pequeno…

Fica registrada nossa presença em mais um estádio!

Ali, o pessoal da KuatiLoko, esperando o jogo começar!

E ali, próximo ao gramado, a famosa “Galera do alambrado“, infernizando o técnico adversário com sua poderosa buzina!

O mascote do time fica ali, atrás do gol, protegendo o time do Vulcão.

O tempo era frio, mas o jogo começou quente. Várias faltas e lances mais “pegados” caracterizaram a partida.

O técnico do Vulcão é Sandro Gaúcho, emprestado , assim como boa parte do time, pelo Santo André, para a disputa da segunda divisão Mineira.

Imagem retirada de blogdovulcao.blogspot.com

Ah, dê uma olhada você mesmo em como é o campo:

A galera que ficou na arquibancada do outro lado, pagou menos, mas deve ter sofrido com o frio e a garoa que caia.

Do outro lado, uma parte do estádio coberta, assegurava ao menos lugares secos pra se sentar.

Fiquei com medo de ser visto como pé frio, porque após um contra ataque do Araxá, não é que os visitantes fizeram 1×0, tentando escapar do rebaixamento? 

O Vulcão, que já esteve isolado na liderança vinha em queda, após uma sequência de 4 jogos sem vitória (1 empate e 3 derrotas).
A própria torcida já começava a perder a paciência, quando o treinador Sandro Gaúcho colocou em campo o jogador Evandro.

E não é que o cara resolveu os problemas do treinador?
Além de arriscar chutes de longa distância ele cadenciou o jogo no meio campo e ainda bateu o penalty sofrido ainda no primeiro tempo, igualando o placar.

Mas ainda era pouco para um time que iniciou tão bem o campeonato.
Mais uma vez, jogada de Evandro, que recebeu no meio campo, avançou e cruzou na área para o cabeceio de Luciano, alterar o placar!

Ufa, pensei que a camisa que eu ganhara ano passado iria dar azar…

No segundo tempo, a chuva apertou. Nem a bateria da torcida resistiu ao frio e à água…

Ah, mas em campo, o tempo esquentou. Faltas violentas, reclamações constantes e até um princípio de desentendimento entre os atletas.

E ali, em frente à área, mas sem deixar de atacar junto do time, o herói da torcida Andreense e agora também, do pessoal do VulcãoSandro Gaúcho!

Os 2×1 praticamente classificaram o time com uma rodada de antecedência. Vamos ver se além disso, Sandro consegue dar o acesso tão sonhado ao time de Poços de Caldas. Leia mais notícias em: http://blogdovulcao.blogspot.com/

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Valorize sua gente e sua história, antes que você não tenha mais memória…

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Rolê de natal

Há 3 meses estou devendo contar um pouco das minhas duas últimas viagens de 2008 (natal e fim de ano), então tomo vergonha na cara pra contar sobre o lado boleiro da nossa viagem natalina de 2008.

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Tínhamos pouco tempo, já que queríamos passar a noite de natal (24/12) com a família da Mari, em Cosmópolis, e o almoço do dia 25 com a minha, em Santo André. Assim, decidimos fazer um rolê curto, pelo interior de São Paulo até o sul de MG, parando em São João da Boa Vista.

Foi lá que entrevistei o Paulinho Mclaren, se não viu a entrevista, veja abaixo um trecho ou assista inteira aqui.

Fomos conhecer a sede da Sociedade Esportiva Sanjoanense. Se eu conseguir a camisa deles, mais tarde faço um post sobre o clube que em 1947, enfrentou o Flamengo em um amistoso, onde o time carioca goleou por 6 x 1.

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O campo possui um belo gramado, e é um apena a Esportiva ter se desligado do futebol profissional.

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As primeiras partidas de futebol, ainda nos anos 20, eram praticadas no Largo da Liberdade, atual Praça Rui Barbosa, em frente à Estação Ferroviária.
O primeiro clube de futebol foi o Sport Club Sanjoanense, jogando em campos ora na Avenida Dona Gertrudes, ora na Praça Joaquim José e Rua Martins Cintra (atual Avenida João Osório), este o último palco para a prática do esporte antes do desaparecimento precoce da agremiação.

A partir daí, algumas equipes a sucederam, entre elas a Associação Atlética São João, que daria origem à Sociedade Esportiva Sanjoanense.

Em 1921, a Sociedade Esportiva Sanjoanense ganhou o título de “Campeã da Mogiana”, durante as disputas do Campeonato do Interior, certame este em que ficou, na classificação geral, com a segunda colocação.

Surgiu então o slogan “Tigres da Mogiana”, idéia do jornalista Nage. No ano seguinte, o bicampeonato da região da Mogiana e o segundo vice-campeonato do Estado de São Paulo, motivos mais que suficientes para a agremiação obter reconhecimento e respeito entre os grandes times interioranos.

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De São João da Boa Vista, fomos para Águas da Prata, pequena e bela cidade, onde a água fala mais alto que o futebol.

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Após beber um monte de águas com sabores, cheiros, temperaturas e recomendações diferentes, e tomar banho em umas duas cachoeiras, segui para Poços de Caldas.

Antes mesmo de buscar um hotel, fomos conhecer o Ronaldão, estádio onde a Caldense se sagrou campeã mineira em 2002. Assim como a maioria dos estádios brasileiros, o Ronaldão está mal conservado, mas mantém todo seu charme e valor.

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Nem bem deixei as coisas no hotel fui conhecer o clube da Caldense, que fica ali no centro da cidade. Muito bonito, e aparentemente bem gerido, o clube apresenta o mesmo problema da maior parte dos clubes que misturam o lado social com o futebol.

O pessoal do social parece não entender que existe um time, com admiradores que não são necessariamente sócios, mas que gostariam de ver uma sala de troféus ou ao menos comprar uma camisa.

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Passei por um pequeno calvário, mas consegui. Se quiser saber mais sobre o time, leia o post que fiz sobre a camisa aqui.

Ao menos, na saída do clube, fui informado que a cidade possuia desde 2007 um novo time, o Vulcão (leia sobre a camisa aqui). E pude perceber que se a Cadense representa aquele amor tradicional as origens do futebol em Poços, o Vulcão apresenta o lado da novidade, da gestão mais popular, mais midiática, mais planejada. REsumindo, agora a cidade conta com um belo derby.

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Ah, vale lembrar que o bicampeão Mundial Mauro Ramos de Oliveira é nascido em Poços de Caldas, e tem uma estátua na cidade (ok, foto de turista hehehe):

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Bom, claro que não foi só de futebol meu passeio. Aproveitei o clima, subi montes, entrei em cachoeiras, comi doces, aproveitei a última sessão do cinema da cidade, transformado em igreja no dia seguinte (ainda postarei essa história aqui) e pude comprovar algumas das maravilhas que fazem de Poços uma cidade turística tão legal.

Último dia de trabalho...
Último dia de trabalho…

Bom, mas o natal se aproximava e era hora de começar a voltar. Corri para dar tempo de conhecer um pouco mais das cidades entre Poços de Caldas e Cosmópolis, e assim, fomos tomar café da manhã em Espírito Santo do Pinhal.

Aproveitamos pra conhecer os estádios da cidade, onde jogou o Ginásio Pinhalense de Esportes Atléticos, cuja camisa eu não tenho e estou a procura.

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Os estádios são o Estádio Dr. Fernando Costa e o Estádio Municipal Prefeito José Costa que surpreende pela capacidade e porte.

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Estádio Dr. Fernando Costa
Estádio Municipal Prefeito José Costa
Estádio Municipal Prefeito José Costa

Achei uma pequena trilha atrás do estádio que por um instante parecia levar a alguma maravilha da natureza, mas que pra nossa tristeza, acabou nos levando a uma oficina mecânica, graças às pedras da estrada que conseguiram quebrar nosso carro.

Traumatizados pelo incidente, decidimos dormir em Mogi Guaçú, cidade que nasceu às margens do rio que lhe empresta o nome. Aliás, nome indígena, Tupi Guarani, que significa “Rio Grande das Cobras”. O time da cidade é o Clube Atlético Guaçuano.

guacuano

Fomos conhecer o Estádio Alexandre Augusto Camacho, o campo do Guaçuano, um estádio pequeno (capacidade de 5 mil pessoas) e que tem tudo pra se transformar em um alçapão se a torcida comparecer.

Estádio Municipal AA Camacho

Rodando por algumas lojas de material esportivo, consegui uma camisa do time, que em breve publico aqui. Fiquei triste em saber que o time está passando por muitas dificuldades pra seguir no profissionalismo, infelizmente uma coisa comum aos clubes do interior.

Só pra não deixar passar, o que eu achei mais curioso na cidade foi o número de anúncios de fogos der artifício espalhados via faixas, cartazes, lambe-lambe e até outdoors.

O fim do passeio era iminente, e aceleramos para poder passarmos por Mogi Mirim, antes de comemorar o natal.

mogi mirim

Afinal, eu já havia até ganhado uma camisa do Gabriel, lá em São João da Boa Vista, e precisava no mínimo tirar uma foto do papa. O belíssimo Estádio Papa João Paulo. E assim fizemos.

Estádio Papa João Paulo II
Estádio Papa João Paulo II

Já era quase noite do dia 23, e ainda conseguimos avistar o Estádio Municipal de Artur Nogueira, o Balneário Guilherme Carlini, mas já não haviam pilhas na máquina pra fotografá-lo. Faremos isso em breve.

Bom, daí, foi só curtir o Natal em Cosmópolis com a família da Mariana e seguir pra Santo André, almoçar com a minha família. Mas… o ano ainda não havia acabado e eu continuava de férias, o que pedia uma segunda aventura…

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