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Festas boleiras!
Mais futebol para casa
100- Camisa do Garotos Podres
Enfim, a centésima camisa.
E para comemorar, tinha que ser uma especial, que fizesse a diferença na minha vida e me motivasse a continuar o trabalho com o blog.
Assim, apresento a camisa do Garotos Podres, time do qual faço parte e ajudei a formar em1995.
Pra mim, o time representa a essência do futebol que sempre sonhei: união, atitude, amizade, família, ética…
Tantos valores que aprendemos ou reforçamos em campo e que acabamos levando para a vida.

O Garotos Podres (óbvia referência à banda punk/Oi! do grande ABC) nasceu em julho de 1995, na cidade de Itanhaém.
Diferente da maior parte dos times, nascemos da dor da derrota e não da alegria das vitórias, numa tarde chuvosa, após levarmos um 3×0 de um time de “boleiros” numa partida de futebol de salão.
Nascia ali, no futebol de salão o “Garotos Podres”, com Léo, Rodrigo, Caio Tâmbara, Bruno Milani e eu.
Naquele ano disputamos nosso primeiro campeonato, ainda com uniformes emprestados.
Jogamos contra a AABB Santo André e após um primeiro tempo incrível (2×2) perdemos o jogo por 10×2 e aprendemos o quanto valia um banco de reservas.
No ano seguinte, nosso primeiro jogo de uniformes oficiais valeu um convite à diretoria do Satélite E.C. para um amistoso de estreia.

Aproveitamos o amistoso para estreiar também dois novos atletas, Gustavo e meu irmão Murilo. Murilo mostraria a essência do time em menos de 10 segundos, após a saída do time adversário ele apresentaria como cartão de visita um “pé alto” na altura do peito do atleta e presidente do clube “Carelli”. A partir de então, faríamos uma série de jogos não oficiais e participaríamos anualmente dos Campeonatos Maio Soçaite e Primavera Salão, organizados pelo Satétile.
Engraçado que havia um jogador chamado Flávio que disputava a maioria dos jogos mas nunca os campeonatos.

Com esse elenco conquistamos nosso primeiro troféu (de terceiro lugar) no campeonato de futebol de salão do Satélite Esporte Clube, de 1997:
Olha aí o troféu:
Em 1998, sofremos a primeira baixa, nosso goleiro Léo deixaria o time. Em seu lugar, eu e Bruno iríamos revezar no gol. No sacrifício, Bruno marcaria época quebrando o braço durante um jogo. Chegariam também dois atletas o jovem e promissor Edu (irmão do Rodrigo) e o Marcel (meu irmão) para ajudar a compor a nossa defesa. Surgia também um novo jogo de uniformes com uma tonalidade de verde mais clara, em homenagem à seleção da África do Sul.
Este uniforme foi rapidamente abandonado pois sua gola enforcava os atletas com problemas de peso. O uniforme seguinte também foi problemático e polêmico. Devido à sua cor (todo preto com uma faixa verde na lateral) chegava a quase 50 graus nos jogos em dias de sol, como na foto abaixo, em 2000:

No fim do ano, chegariam Júnior “Português” e Caio Pompeu, primeira contratação vinda de um outro time, o “Oposição Futebol Clube“. Mesmo sendo um time entre amigos, gostávamos de dar um ar de seriedade nas decisões e praticamente paramos o clube ao anunciar a contratação oficial de Júnior, que lembra alguns detalhes dessa época:
“Eu ja fazia parte da “turma”dos temidos e respeitados Garotos Podres, andava para cima e para baixo com o pessoal e já disputava as peladas não oficiais, porém oficialmente eu ainda não fazia parte do time e isso era extremamente frustrante. Foi no Carnaval de 2000, que fui oficialmente anunciado e lembro que encarei um ritual de passagem com direito à inúmeras pancadas. Era o jeito do time dizer bem vindo”.
Abaixo, o time que disputou o cmapeonato de Soçaite, em 2003.
Após a fratura do braço de Bruno Milani, assumi a posição de guarda metas e disputei o campeonato de 2004 no gol.
No segundo semestre, muitas novidades. Cláudio “Pitbull”, um atacante com fome de gol e o goleiro Douglão “a muralha negra”, renovaram o time, que perdera atletas para os estudos, namoradas e trabalhos. Como já era tradicional, a mudança pedia um novo jogo de uniformes. Criamos então a camisa branca (chega de calor) com a faixa transversal verde, uma das mais bonitas da história do time.
Foi com ela que disputamos os campeonatos de 2005.

Mas, a verdade é que a nossa realidade ia da glória aos desastres.
Isso porque nossa garra sempre nos orgulhava em campo, mas muitas vezes não era suficiente para impedir de sofrermos goleadas.
E foi para acabar com isso que contratamos John, nosso primeiro e único técnico, que é o foco de todos na foto abaixo, com exceção de Bruno Milani, eterno rebelde que seguia a olhar para o outro lado.

Esse foi o auge técnico do time, com direitos a treinos mensais. A consequência foi uma deliciosa vitórias sobre nosso eterno rival, o Califórnia F.C. por 4×0.

Esse time ficaria em 4º lugar em um campeonato bastante disputado!
Ah, além do trabalho em campo ou quadra, buscamos inovar também nas arquibancadas e fomos um dos primeiros times a paralisar o campeonato por vandalismo. As “Podretes” que sempre apoiaram o time desta vez encheram a quadra de fumaça verde. Um outro ponto forte da torcida é o bandeirão confeccionado pela “Nona” do Bruno e que esteve presente em vários jogos e atualmente se encontra perdido…
Mas sempre nos portamos com o respeito exigido pelo esporte e mais que isso, como uma família, composta por pessoas diferentes uma das outras, mas unidas por um mesmo ideal. Na foto abaixo, dá para ver como uníamos a agilidade de Bruno Milani com a força física de Murilão (o primeiro agachado à esquerda).
No final de 2005, um de nossos mais antigo atletas, Gustavo (o primeiro à esquerda, na foto abaixo) mudou-se para a Austrália para estudar inglês.

Para diminuir a perda, agregamos o já bastante amigo Igor assim como os gêmeos Paulo e João e os irmãos “fumetinhas” (Danilo, Felipe e Douglas). Foi aí que começamos a disputar a liga do Batalha.
Animados com tantos compromissos, desenvolvemos um uniforme homenageando o nosso jogo de camisas original (essa camisa é a que está no início do post).
Entretanto, as coisas acabaram se esfriando em 2007 e o time quase não teve jogadores suficiente para a disputa dos campeonatos.
2008 e 2009 trouxeram a maior crise ao nosso time. Não jogamos nenhum campeonato oficial.
Ainda assim, nos reencontramos fora das quadras e campos para celebrar o que de melhor o futebol nos trouxe, a amizade!
E para quem achava que a história do time acabaria por aí, veio o desafio, reerguer o time em 2010 e novamente disputar alguns torneios.
Assim, encaramos o Campeonato de soçaite, em Maio (leia mais sobre isso aqui).
O hino do time explicita o sentimento de cada atleta:
“Garotos Podres, um ideal
como esse time não há igual
Garotos Podres, avante, avante!
Raça do gol ao centroavante
Sim somos Podres, é o que somos e não vamos nos mudar
Vencer não é fácil, mas os Podres sempre irão acreditar
Avante, avante… Nossos heróis
Jamais desistam, façam por nós
Levando ao jogo, sua energia
Garotos Podres, minha alegria
Ouço a torcida, sempre a cantar
“A raça podre muito irá nos orgulhar”
Agora cante, você também
E seja Podre pro seu próprio bem.
Podres, gol!
Agora resta saber o que o futuro nos aguarda…

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www.expulsosdecampo.blogspot.com precisa de uma força para voltar à Buenos Aires e poder fazer vídeos como o abaixo: Para isso, está vendendo suas camisas, como ele mesmo explica: Quem quiser colaborar, basta comprar uma das camisas abaixo, o preço, você define com ele (gui_ppa@hotmail.com): 1- Camisa da Escócia
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Quem puder colaborar entreem contato com ele por email ou pelo blog.
]]>Adios hermanos, hasta luego…
Para quem come a bola!
Correndo pelo futebol

E se cada um arruma uma desculpa para correr, a minha era simples, corria como promessa para o Santo André não cair para a série C do Brasileirão.
Não sei se ajudei muito o time (aliás, ácho que esse time nem com promessa…), já que fiquei entre os últimos lugares. Durante o trajeto pensei em algumas coisas para definir o que é correr uma prova de 10 km. No km 1 você pensa “Cara, acho que eu nunca corri na vida…. Estou completamente cansado e nem começou a prova” No 2 a certeza “Não acabo essa prova nem a pau”. No 3 começei a perceber que já tinha gente indo para a parte final da corrida (a Mari, entre elas). No 4 vi como eu sou um cara democrático. Já havia sido ultrapassado por pessoas de todas as cores, credos, sexo, idade, peso… Até um cara que corria empurrando um carrinho de bebê com o próprio filho, me deixou para traz com facilidade. No quinto quilômetro sua mente é inundada por pensamentos filosóficos e palavras como “perseverança”, “resistência”, “bravura”, “coragem”, “Rocky Balboa”… No km 6 é a hora da matemática, já foi mais da metade da prova mas mais do que o dobro da minha capacidade de aguentar esforço físico. Chega o quilometro 7 e até que eu já não me sinto tão esgotado, além disso sinto minha autoestima aumentar muito após várias ultrapassagens que faço. Explicação: É que eu havia alcançado o grupo da caminhada. Km 8: Maldito grupo da caminhada… Não consigo ultrapassá-los, são muitos e na maioria senhoras que andam absurdamente devagar bloqueando toda a avenida. Opa, cheguei no 9 e já ouço a música do ponto de concentração, sei que devia me sentir um vencedor, mas percebo que só tem gente caminhando. Arrisco um pique. Desisto. Mantenho a velocidade e chego ao extremo cansaço. Km 10: Um pouco atordoado, termino a prova. Nem bem entreguei o chip e ganho um beijo. Era a Mari que após muito tempo esperando me encontra. Frutas, bebidas, brindes, promotores de dezenas de marcas…. Meu cérebro está cansado também. Não quero saber da Claro, até aceito um ADES, por um momento penso ter perdido a medalha (prova da minha proeza). Olho para o palco e vejo o prefeito e o presidente da COOP discursando. Ambos gordões, piores que eu. As 17 mil pessoas olham e mais uma vez lembram o que é o mundo da política e das corporações: “Faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Ufa… Parabéns pra gente, Mari! ]]>Parabéns Taboão da Serra!!!








































