E não é que um dia desses, rodando sem destino, fomos parar nas terras do senhor Milton Neves, Muzambinho!!
E já que estávamos por lá, fomos à caça e encontramos o Estádio Professor Antonio Milhão.
Muzambinho teve vários times de futebol amador (como o Muzambinho Esporte Clube, o “MEC”, que o Milton Neves tantas vezes cita na TV e no rádio) mas apenas um que disputou o campeonato mineiro de futebol profissional, o Independente Futebol Clube.
O time foi fundado em 1984 e jogou 3 edições da Terceira Divisão do Campeonato Mineiro: 1987, 1988 e 1990. Aqui, a foto do time posado, nos anos 80, retirado da fanpage do time.
Vamos dar uma olhada na casa do futebol profissional de Muzambinho:
Baseado em nosso olhômetro, a capacidade parece ser de cerca de umas mil pessoas. Ali ao fundo é uma arquibancada coberta.
O gramado bem cuidado pede uma equipe que represente a simpática cidade. Será que o Milton Neves não consegue articular um projeto de patrocínios para um clube profissional na cidade??
Fica aí o registro de mais um belo e pequeno estádio escondido pela grandeza desse país.
A 94ª camisa da coleção, vem novamente de Buenos Aires e pertence ao San Lorenzo.
O San Lorenzo é um dos times que eu mais tenho identificação, graças ao meu blusão abaixo, que me acompanha em vários estádios em dias de frio (por isso ele já está tão judiado e sujinho).
O time foi fundado em 1908, no bairro de Almagro, por um grupo de jovens, com a ajuda do padre R.P. Lorenzo Massa.
É o único time argentino que tem saldo positivo nos confrontos contra o Boca Juniors, mas se engana que este é seu maior rival. Seu adversário histórico é o Huracán, devido à proximidade dos bairros de origem.
Ainda no amadorismo foi campeão da Segunda divisao em 1915, 1923, 1924, 1927.
No profissonal, sagrou-se campeão em 1933.
Em 1936, 1946 e 1959 venceu a Copa Honour.
Achei essa foto do time que disputou o campeonato de 1947:
Participou por várias vezes da Libertadores da América e foi o representante da Argentina na primeira edição, em 1960, com o time:
Venceu ainda o Metropolitano de 1968 e 1972 e o Nacional de 1972, 1974.
O time dessa época acabou sendo chamado de “El Matadores“, veja o elenco de 1972:
Na década de 80 levou o Primera B de 1982. É, naquele ano, o time disputou a segunda divisao e quebrou todos os recordes de venda de ingressos, destaque para a partida contra o Tigre, no estádio do River, que levou ao campo mais de 75 mil pessoas.
Da década de 80, achei essa bela foto de 1984:
Dos times dos anos 90, vale destaque o que ganhou o Torneio Clausura de 1995:
Nos anos 2000 foi a vez do Clausura 2001 e 2007. O time de 2007:
Conquistou ainda a Copa Mercosul em 2001 e a Sul-Americana em 2002 .
Manda seus jogos no Estádio Pedro Bidegain, também conhecido como “El Nuevo Gasometro”, em homenagem ao antigo estádio, do bairro de Boedo, que após demolido deu lugar a um grande supermercado (retratei ese fato em uma música chamada “Apenas mais um garoto”).
O Estádio possui capacidade para mais de 43 mil torcedores.
O San Lorenzo possui atualmente a quinta maior torcida da Argentina, seus hinchas são chamado de Los cuervos.
Para quem gostou do time e quer saber mais, existe um livro bem legal (dá pra comprar pelo site da Amazon):
Frio, garoa e preguiça tentaram nos impedir de levantar cedo, mas o amor pelo futebol falou mais alto e lá fomos nós pela Castelo Branco até o Estádio Municipal Walter Ribeiro.
O jogo em Sorocaba era a última partida da primeira fase da Copa Paulista, e o São Bento precisava no mínimo de um empate para se garantir na próxima fase, o que fez a galera comparecer em bom número!
E lá vamos nós!
Foi a primeira vez que vi um jogo do São Bento, em Sorocaba.
A torcida do Barueri também mostrou que segue apoiando o time da cidade, mesmo com as mudanças dos últimos anos (o abandono do Grêmio Barueri e a criação do Sport Barueri):
Compareceram em um bom número, mesmo com o time já classificado para a segunda fase.
Os visitantes ficaram no anel superior agitando e incentivando o time, que entrou tranquilo, sem depender do placar.
Ah, e lá estavamos nós, mais uma vez pagando ingresso e apoiando o futebol!
Ficamos na arquibancada inferior, embaixo de onde ficou o pessoal do Barueri.
Ao nosso lado, centenas de torcedores do São Bento, mostrando que quando o time precisa, pode contar com o morador da cidade!
Os anéis superiores do Estádio Walter Ribeiro, o “CIC” lembram muito alguns estádios argentinos como o do All Boys ou do Velez. É muito bonito!
Quem também estava do nosso lado, era o pessoal da Força Azul
Com sua bateria e energia, o pessoal logo de cara pode comemorar com um gol de penalty! 1×0 pro São Bento e festa azul nas bancadas!
Mas a agitação foi o jogo todo, o São Bento pode jogar realmente como mandante!
Não que o torcedor não organizado não tenha colaborado. O pessoal soube incentivar, cobrar e principalmente “apertar” o árbitro, ninguém menos que Guilherme Ceretta de Lima, que pouco errou.
Nem todo mundo tava muito preocupado com a bola rolando.
Para alguns, o Estádio ainda é muito mais uma extensão de casa, ou do próprio quintal. No futuro, as lembranças da infância no estádio serão um doce prazer ao jovem torcedor…
Do outro lado do Estádio estavam as outras torcidas locais, a Falcão Azul e a Sangue Azul, além de outros torcedores não organizados.
A festa estava montada para a classificação, o estádio estava pintado de azul, fazendo um bonito jogo de cores com o verde do gramado.
Em campo, confesso que o jogo era empolgante, mas de certa maneira tranquilo. O São Bento dominava e o Barueri não se importava muito com a derrota.
O time do SãoBento mostrou força principalmente com o atacante Gílson.
Que sofreu o segundo penalty, dando ares de goleada ao jogo.
O torcedor do São Bento parecia voltar no tempo e lembrar os bons momentos do time, nas décadas passadas…
São Bento 2×0. O Estádio todo comemorava e acreditava na vitória, só esqueceram de avisar o técnico do Barueri, André Oliveira, que foi um show a parte, gritando e gesticulando como um maluco.
Fim de primeiro tempo e hora de conhecer um pouco sobre a culinária do Estádio, um dos tópicos que mais motivam nosso trabalho.
De cara, pela primeira vez, vimos alguém comendo uma maçã durante um jogo! Fantástica e saudável opção às convencionais tranqueiras vendidas.
E seguindo essa linha descobrimos que há outras opções no próprio estádio, como as amoras…
Que foram atacadas pela Mari..
Ainda haviam bananeiras ao lado do estádio, onde ficam as bandeiras:
No fundo não nos preocupamos muito em comer, porque sabíamos que na volta almoçaríamos no…
O intervalo em Sorocaba teve outras coisas estranhas…
Um urso de uma marca de rerfrigerantes vai defender penaltys…
O segundo tempo trouxe um jogo diferente e o Barueri logo marcou um gol assustando o time da casa.
Mas o jogo garantiu outras cenas estranhas como a foto que a Mari fez:
Assim, marcamos presença em mais um jogo decisivo.
Saímos antes do jogo terminar e pelo rádio ainda ouvimos que o São Bento chegara ao terceiro gol.
Aproveitamos a viagem para conhecer o Estádio Humberto Reali, onde o São Bento costumava mandar seus jogos, na Rua Cel Nogueira Padilha:
Infelizmente não tivemos permissão para entrar e fotografar lá dentro, mas segundo o presidente Luís Manenti, ao contrário do que foi dito por alguns torcedores, o campo está novamente recebendo a atenção da diretoria, o que é ótimo para a história do clube.
Fomos embora vendo os vestígios da antiga Sorocaba que ainda existem pela cidade, como a estação:
Das fábricas:
E da arquitetura…
O mundo está mudando. O futebol também. E você participa diretamente dessas mudanças.
O futebol moderno é o reflexo do ser humano moderno.
A 93ª camisa da coleção é de um time do nordeste brasileiro, da cidade de Arapiraca, a segunda maior de Alagoas!
O dono da camisa é o ASA, sigla para Agremiação Sportiva Arapiraquense, o que transforma num pleonasmo a expressão “ASA de Arapiraca“.
Mais uma vez, um time cuja história se mistura à da cidade e mais especificamente à estrada de ferro.
Durante a construção da estrada de ferro na cidade, o futebol tornou-se o principal lazer dos trabalhadores. Nascia ali o “Ferroviário de Arapiraca“, que mandava seus jogos no Campo da Estação.
Terminada a estrada de ferro, o Ferroviário também foi desativado, mas para o seu lugar, empresários e autoridades da cidade fundaram, em 1952 a Associação Sportiva Arapiraquense.
No ano seguinte, o ASA participa pela primeira vez do Campeonato Alagoano. E logo de cara foi campeão! Apesar da conquista só ter sido reconhecido pela Federação Alagoana de Futebol em 1998.
Em 1977, o ASA passa a chamar-se Agremiação Sportiva Arapiraquense.
Em 1979, a boa participação no Campeonato Brasileiro reforçou o apelido “Fantasma das Alagoas“, materializado como mascote do time.
O time que disputou o Brasileirão:
A década de 80 trouxe um novo escudo ao time:
O time passou por quase 47 anos de fila, e só no ano 2000, conseguir quebrar o jejum, com o título alagoano.
Para compensar o tempo de fila, vieram na sequência os títulos de 2001, 2003, 2005 e 2009, transformando o time no “maior vencedor do futebol alagoano deste século”.
Abaixo, o time de 2009, que além do título estadual conquistou também o acesso para a série B do brasileiro:
Mas provavelmente não é por isso que você já ouviu falar do ASA.
Sem dúvida, seu momento de maior exposição na mídia aconteceu na Copa do Brasil de 2002, ao eliminar o Palmeiras, em pleno Parque Antártica.
Imagine o que aconteceu na cidade… Festa total!!!
Manda seus jogos no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, o “Fumeirão”com capacidade para 12 mil pessoas:
Concidências a parte, quando eu e a Mari estivemos em Maceió no final de 2009, acabamos pegando um avião com alguns atletas e torcedores do ASA.
Aliás, falando em torcida, as principais organizadas são Mancha Negra, ApaixonASA, FantASA, ASA Choop, entre outras.
Este ano, o time disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, junto do meu Santo André.
Paranaguá.
Para não perder o costume decidimos buscar os estádios locais e acabamos encontrando o “Complexo Esportivo Educacional Fernando Charbub Farah“, onde fica localizado o “Estádio Gigante do Itiberê”:
O apelido “Gigante do Itiberê” vem do rio Itiberê, que margeia a cidade e está bem próximo do Estádio.
A capacidade o Gigante é de pouco mais de 12 mil lugares, e foi inaugurado com o jogo entre o Paraná e o Vasco da Gama, uma vez que boa parte dos moradores da cidade são fãs do futebol carioca.
Com todo respeito ao Estádio Municipal, confesso que semrpe fico um pouco frustrado quando o estádio não tem um time e por isso, fomos até o Estádio Nelson Mendrado Dias, o ‘Estradinha”, onde o Rio Branco manda seus jogos.
O Rio Branco, que aliás é o terceiro time mais antigo do Paraná e qeu as vezes manda seus jogos no Gigante do Itiberê, mas que tem no Estádio Estradinha, seu alçapão.
Daqueles estádio com alambrado velho que a qualquer momento vai ceder e permitir à torcida local a invasão. Por isso, os bandeiras procuram não errar muito por ali…
A arquibancada de cimento, com pouca parte coberta marca com sua simples presença a história de tantos torcedores que estiveram ali gritando pelo Rio Branco. E por um momento, eu faço parte dessa história!
A Mari também não resistiu e eternizou nossa presença em mais um lendário estádio desse Brasil…
O gramado estava bem cuidado, aproveitando as chuvas de verão para se recuperar para o ano que iniciaria.
De Paranaguá, ainda voltaríamos à Curitiba para conhecer os estádios dos 3 tradicionais times da capital.]]>
Puxa, como é bom quando o seu trabalho acaba abrindo portas para as coisas que você gosta!
Semana passada tive a honra de almoçar mais uma vez com uma família importantíssima na história da mídia esportiva brasileira.
A começar pelo garotinho, o único, Osmar Santos, locutor que marcou época nas rádios Jovem Pan, Record e Globo, além de ter trabalhado na televisão, principalmente nas Copas do Mundo.
Os mais novos talvez não saibam, mas ele também teve importante atuação nos comícios da campanha pelas Diretas Já!, na década de 80.
Osmar Santos teve seu trabalho interrompido devido a um acidente de automóvel que sofreu em 1994 que afetou sua fala.
Mas estar com Osmar Santos mostra a força da comunicação. Sem se importar com as limitações, o cara segue criando bordões, ali, bem na nossa frente, durante a conversa. Ele fala e aquilo fica se repetindo na sua cabeça dias depois…
E de criar bordões ele entende, hein, são deles as pérolas “Parou por quê, por que parou?”, “Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha”, “Um prá lá, dois prá cá, é fogo no boné do guarda”, “Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho” e o tradicional “E que GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL”.
Atualmente, dedica boa parte do tempo à pintura sobre telas.
Outra figura importantíssima e que esteve conosco, foi seu irmão Oscar Ulisses (a esquerda, na foto).
É ele quem comanda a equipe de esportes da Rádio Globo nas transmissões do futebol.
Também emplacou sua marca em suas ótimas transmissões. É dele o “Pro GOOOOOOOOOOOOOOOOL”.
Por fim, mas não menos importante, o terceiro irmão dessa família de apaixonados pelo esporte: Odinei Edson.
É ele quem narra a Fórmula 1 para a Rádio Bandeirantes, além de manter o site www.tazio.uol.com.br especializado em automobilismo.
Além de toda a bagagem cultural esportiva dos três, os caras são humildes e muito gente boa!
Abraços aos três irmãos!!]]>
A 92ª camisa da coleção foi conseguida em mais uma loja de Buenos Aires, na minha viagem do carnaval de 2010.
O time dono da camisa é o Clube Atlético Tigre.
Até chegar nessa camisa, o clube passou por várias outras.
O time foi fundado em 1902 e manda seus jogos no Estádio Dom José Dellagiovanna, o “Coliseu de Victoria”, com capacidade de 30.000 pessoas:
Conquistou 9 títulos das divisões de acesso em sua história.
O time nasceu no Partido de Tigre, sob o nome de Clube Atlético Juventude do Tigre e desde então tem colorido de azul e vermelho as canchas argentinas.
Seu início foi marcado por partidas amistosas e torneios regionais.
Em 1912, sagrou-se Campeão de Intermedia e foi à primeira Primeira Divisão. Foi o primeiro título do Tigre.
Assim, em 1913 estréia na primeira divisão, e também inaugura seu primeiro estádio, o campo do “Lechero Afogado“.
O apelido veio porque num dia de cheia do rio, alguns torcedores usavam uma carroça de leiteiro como transporte e acabaram caindo no rio. Mas não se afogaram, fique tranquilo…
Ainda em 1913, o time fez história ao disputar a primeira partida internacional de um clube argentino, conta o Central Montevideo, no Uruguai.
Um dos primeiros ídolos do time foi Bernabé Ferreyra, que marcou época na década de 20 e 30.
Em 1931, o Tigre foi um dos 18 times que ajudam a criar a era do futebol profissional na Argentina, é nessa época que ganha o apelido de “A Feroz“.
Em 1937, chega ao time aquele que seria seu maior artilheiro, Juan Andrés Marvezzi.
Após ser rebaixado em 1943, conquista em 1945 o campeonato da Segunda divisão.
A partir daí a história do clube é marcado por descensos (1950, 58, 66, 68, 70 e 80 ) e acessos (1953, 60, 67, 71, 79) com os títulos de 1953 e 1979, quando bate todos os recordes de arrecadações da categoria. O time de 1953:
E o de 1979:
Aliás, foi na década de 70, que começou a ser uma tendência a torcida do Tigre encher o campo. Nos anos 70 nasce a amizade com a torcida do Morón, graças a um incidente com a polícia que acaboiu unindo os dois lados em “un solo corazón”.
É nessa época que chega ao time um outro herói, Raúl da Cruz Chaparro.
A década de 80 mexeu com o futebool argentino.
Em 1982, o San Lorenzo de Almagro desce a Primeira “B” e o jogo entre as duas equipes bate o recorde de público na segunda divisão: mais de 74 mil presentes pessoas.
Em 1984 foi a vez do Racing jogar a segunda divisão e enfrentar o Tigre por duas vezes (dois empates).
Os anos 90 trouzeram um novo ídolo: Adrian Arana!
E mais um título da Primeira B, em 1994 com o time:
Dois anos depois voltaria para a Primeira B, e em 1998 subiu para o Nacional “B”.
Nos anos 2000, destacou-se o time de 2004/2005, com o qual foi campeão do Apertura (2004) e do Clausura (2005), com o time:
E em 2006, depois de 27 anos fora da Primeira Divisão, o Tigre regressa ao seu lugar, com o Torneio Reduzido do Nacional B.
Na temporada 2007/2008, sagra-se vice campeão, classificando-se para a Copa Sulamericana 2009.
O time de 2009:
E no ano seguinte, a segunda posição se repete.
Atualmente segue na parte intermediaria da tabela, mas o amor de sua hinchada segue…
Ainda em pleno feriadão, depois de um rolê pelas cachoeiras da Serra da Mantiqueira, fomos até a baixada para acompanhar a sequência da Série B do Paulistão. Antes do jogo, um breve rolê passando por 2 estádios de Santos, o Ulrico Mursa:
E a Vila Belmiro, cada dia mais bonita e com mais cara de cancha argentina. Destaque para a bela loja e para o museu que existe junto do estádio!
Mas o rolê do dia era na cidade vizinha, a primeira cidade do Brasil, São Vicente!
O jogo, no Estádio Mansueto Pierotti era contra a Inter de Bebedouro e depois de tantos dias de seca, a chuva que caia pela manhã ameaçava estragar a festa e espantar os convidados…
Para a nossa surpresa, além do grande número de carros parados próximos ao Estádio Mansueto Pierotti, havia até fila para a entrada!
E a chuva começava a apertar…
Para quem acha que a gente não paga, taí mais R$10 gastos em ingressos! É a nossa parte para a manutenção do futebol!
Eu ainda não conhecia o Estádio Mansueto Pierotti, reinaugurado em 2002:
Chegamos a tempo de ver os times entrar em campo e cantar o hino nacional, uma obrigação que me incomoda. Pra mim, deveria se cantar o hino da cidade.
E lá estávamos nós, mais uma vez…
Esperávamos a chuva dar uma trégua, embaixo da marquise do Estádio, nos lamentando pela chegada da frente fria justo naquele momento…
Dentro do próprio Estádio Mansueto Pierotti estão os troféus do time, expostos aos torcedores.
O gramado estava um pouco judiado, nem parecia que estávamos em uma época de seca. Mas, como já disse outras vezes, infelizmente as divisões de acesso não tem ajuda alguma para conseguir manter o bom estado dos campos, o negócio é jogar!
O pior é que naquele momento, a chuva que caía prejudicava ainda mais a grama…
Mas falando em chuva, ela não espantou ninguém, só fez com que aparecessem dezenas de guarda chuvas dando um aspecto único às arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti.
E o time do São Vicente nem de guarda chuva precisou. Entrou quente no jogo, exigindo atenção da defesa adversária atenção redobrada.
Mas nem com toda a atenção e esforço a zaga da Inter conseguiu impedir o primeiro gol do time local. Após um bate e rebate, Marquinhos fez o gol do São Vicente e foi pra galera! Festa nas arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti!!!
Festa dos guarda-chuvas também!!!
Lá do outro lado, um pequeno grupo vermelho se fez triste. Fui lá conferir se realmente eram torcedores do Inter.
A rapaziada compareceu em São Vicente enfrentando a distância e a chuva e ainda se deram bem… O time da Inter de Bebedouro empatou o jogo ainda no primeiro tempo…
O gol desanimou o time do São Vicente, que não conseguiu marcar o segundo gol.
Pra complicar o time do litoral a chuva acabou prejudicando o campo e atrapalhando a criação de novas jogadas.
A torcida incentivou o time o quanto deu, mas sentiu o peso do empate…
A rapaziada da Fúria Alvinegra também tentou empolgar o time, mas o time não reagiu…
E foi assim que o bom público assistiu o empate entre os dois times, por 1×1.
Muita gente reclamou do juiz, que teria “amarrado” o jogo…
De nada adiantaram os conselhos dos torcedores que ficam atrás do gol (tão legal quanto à Javari!).
Sem dúvida, foi um ótimo programa, mesmo tendo molhado as únicas blusas de frio que tinhamos levado…
Empatar em casa nunca é bom, principalmente nessa fase, sendo assim, o time do interior saiu bastante satisfeito com o ponto ganho e vai com moral pro jogo de quarta feira contra o Primavera, em Bebedouro.
A torcida do São Vicente fica na expectativa do time aprontar alguma contra o Velo Clube, lá em Rio Claro, num jogo duríssimo!
O Estádio Mansueto ficará no aguardo para a partida final do primeiro turno, contra o Primavera, com suas bandeiras e principalmente, com sua gente
Gente que usa orgulhosa a camisa do time, lembrando a importância da cidade para o nosso país.
Agradecemos aos amigos que conhecemos no jogo e esperamos rever a galera em breve!
Dali, ainda passamos pela tradicional “Ponte Pêncil”, até chegarmos ao nosso último destino…
Antes de voltar para o ABC, decidimos fazer uma paradinha estratégica em Atibaia para conhecer o Estádio Municipal Salvador Russani. Para os que conhecem bem o estádio, vale dizer que estamos misturando fotos de duas visitas, uma em 2010 e outra em 2019.
É no Estádio Municipal Salvador Russani que o Atibaia Sport Club manda seus jogos.
Assistimos o penúltimo jogo do Atibaia, pela série B do Campeonato Paulista de 2010, frente ao Paulínia, lá em Paulínia (veja aqui as fotos) e desde então estávamos curiosos para conhecer o “ninho do Falcão”.
Aqui um vídeo feito em 2019:
O Estádio estava fechado, mas conseguimos falar com um administrador local, que abriu as portas para podermos fotografar o campo e as bancadas, onde cabem cerca de 3.000 torcedores.
Como sempre, ali estão as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e da cidade de Atibaia.
Ao fundo, pode se ver um pouco da cidade e da serra, dando ao Estádio um visual único!
Só existe arquibancada em uma das laterais, na outra ficam os bancos de reserva e a área da arbitragem.
O portão de entrada local:
Não podíamos deixar de registrar o portão dos Visitantes!
Outras fotos que fizemos na segunda visita:
Antes de ir embora, descobrimos que estava acontecendo a trigésima edição da Festa do Morango e decidimos “adoçar” nossa volta.
Futebol, serra, morango, cachoeiras… São muitas opções para fazer do feriado uma data inesquecível, sem stress.
A cidade possui um cenário incrível, com muita água por todos os lados (não, não é uma ilha hehehe) e é conhecida como a capital do… Lobisomem!!!
Mas a cidade também é conhecida pelas beleza de suas águas e cenários!
E água gelada da montanha é ideal, para quem como eu, andava com a cabeça quente de tanto trabalho. Esse é o “Tchibum“, uma atração a parte da “Cachoeira dos Pretos“, lugar onde passamos o dia:
É ali que nasce um dos rios mais famosos do interior:
Ah, e é onde fica a Cachoeira dos Pretos, com mais de 130 metros de queda:
A cachoeira tem diversos locais onde se pode entrar na água, tomar sol, enfim, se divertir como quiser…
O local próximo à Cachoeira oferece toda a estrutura necessária para um bom passeio.
Diversas opções de restaurantes atendem até aos vegetarianos como a gente!
Bom, depois de um dia todo de diversão na Cachoeira, fomos enfim conhecer o Estádio local!
Como Joanópolis não possui um time disputando os campeonatos profissionais da Federação Paulista, o Estádio é utilizado apenas para jogos das equipes da várzea.
Mesmo assim, possui um belo gramado e está situado junto ao “Complexo Esportivo Municipal Prefeito Nini Costa“, que inclui ainda um ginásio, cancha de bocha e outros espaços.
A modesta arquibancada guarda lugar para futuros sonhos de uma torcida que tem motivos de sobra para se orgulhar do lugar onde vive.
Fica aí mais um Estádio visitado por nós!
Abraços ao povo da cidade! Em breve posto a sequência desse rolê, em Atibaia!