Palestra São Bernardo x Nacional (2011)

27 de maio de 2011.
Uma sexta feira chuvosa, fria e ideal para ficar em casa assistindo um filme.
Mas, o desejo pelo futebol fala mais alto e após alguns minutos de carro estamos no Estádio Baetão, (atual nome: Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin) ali pertinho da pista de Skate de São Bernardo, onde outros malucos como a gente desafiavam o frio e faziam um rolê.

Mas valia a pena, afinal ainda não havíamos visto um jogo sequer do Palestra São Bernardo, que começa a montar uma estrutura legal, com direito a lojinha e tudo!

O frio e a má fase do time, somados ao fato de existirem 3 clubes profissionais na cidade colaboraram para um pequeno público.

Mas uma vez mais, estávamos ali para registrar e fazer parte da história. Tradição não tem preço.

Antes que me esqueça, como é bom namorar alguém que não só topa encarar esses rolês, mas também se diverte!!! Valeu Mari!

O Palestra até a rodada anterior tinha como treinador Lombardi, figura conhecida na várzea local e apresentador do programa Lente Esportiva, na TV NET local além de radialista esportivo na Rádio Capital.

Além dele, outra figurinha carimbada do time é o meia Tássio, ex jogador do Santo André que tinha um futebol diferenciado e que após se afastar do futebol tenta voltar à sua carreira.

A torcida que compareceu se dividiu entre o setor coberto e as arquibancadas.

Tivemos a oportunidade de encontrar o amigo Fernando, do “Jogos Perdidos“, site incrível, que frequenta as canchas menores há muito tempo. Ficamos filosofando sobre esse tal futebol moderno e acabei esquecendo de fazer uma foto com ele…

Enquanto conversávamos um fato nos chamou a atenção. Uma equipe da Globo estava ali presente fazendo uma matéria.
Sem faltar com o respeito às pessoas e até por isso, sem fotografá-los, fui perguntar se o teor da matéria era sério ou se estavam ali para fazer graça com a “alternatividade” do jogo a imagem dos clubes (até então últimos colocados sem nenhum ponto).
A resposta, pouco convincente, foi de que se tratava de uma matéria séria. Veremos…

Em campo, um jogo de muita pegada e pouca técnica.
O Nacional ignorou seu papel de visitante e fez 1×0 para o desespero de sua torcida.

Aliás, mesmo com a má fase, causou estranhamento a ausência da torcida do Nacional, que costuma seguir o time principalmente nos jogos próximos da capital…

Do lado descoberto do estádio a torcida local não sabia se reclamava do time ou do frio… Ambos estavam duros de aguentar.

Não sei o que houve no intervalo, mas o time do Palestra voltou determinado a mudar sua postura e mesmo antes do início da segunda etapa, já deu para ver uma nova atitude!

Infelizmente, o frio não dava descanso e pra piorar, agora tínhamos a companhia de uma fina garoa. 

Mas, como o amigo Fernando disse, mais do que assistir ao jogo, estar numa partida destas e fotografar, escrever a respeito e postar no blog, representa transformar a história. Um jogo que seria apenas mais uma linha de resultados, ganha vida, cores e sentimentos.

Por isso, fizemos mais e mais fotos, e quase não percebemos que o Palestra empatava o jogo. 

1×1 e festa em verde e branco, no Baetão.

O Palestra seguiu no ataque e a pequena, mas fiel torcida sentia o bom momento da equipe.

Era hora de pressionar o bandeira, de torcer, de gritar…

E dá lhe bola na área!

E dá lhe correria! 

O segundo gol do Palestra foi consequência. E não teve bandeira, juiz, reporter ou adversário que atrapalhasse.

Parabéns Palestra, parabéns Nacional, mais do que contra os adversários em campo, vocês lutam contra um mundo moderno que os quer fora. Mantenham-se vivos!!

Veja também o post feito pelo Jogos Perdidos (é só clicar aqui!) . Adoro as fotos dos times posados que só eles fazem!

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113- Camisa do Atlético Paranaense

A 113ª camisa da coleção vem de Curitiba, uma cidade que aprendemos a gostar muito, nos últimos anos, principalmente graças aos amigos que lá residem.

O time dono da camisa é o Atlético Paranaense, fundado em 1912, por Joaquim Américo Guimarães, que hoje dá nome ao estádio.

O Atlético na verdade nasceu da união de dois times: 0 International Foot-Ball Club cujo uniforme era alvinegro e o América Futebol Clube, cujas cores eram vermelho e branco.

A primeira partida do Atlético foi uma vitória por 4×0 contra o Universal FC, em 1924.

No ano seguinte, vem o primeiro título paranaense, com a equipe abaixo:

Nos três anos seguintes, o time foi vice-campeão, somente levantando o caneco novamente em 1929, com o time abaixo:

Durante os anos 30, o Atlético conquistou os campeonatos de 1930, 1934 e 1936, tornando-se “Penta campeão”, em apenas 12 anos de existência. O time campeão invicto de 1936:

E o sucesso do time persistiu e adécada de 40 assistiu a conquista de mais 4 títulos: 1940 (numa polêmica decisão, resolvida apenas nos tribunais esportivos), 1943 (onde um Atletiba decidiu o título), 1945 (outra decisão em Atletiba) e 1949 (onde nasce o apelido “Furacão”, após onze goleadas seguidas, frente seus adversários).

O primeiro “Furacão”, time de 1949:

Entretanto o “Furacão” parece não ter sido um apelido de muita sorte inicialmente.

Depois de assustar seus adversários por tantos anos, o Atlético Paranaense viveu um período de vacas magras.

Em 1958, pode comemorar a conquista de um estadual, com o time abaixo:

A década de 60 foi marcada por campanhas irregulares, e vale como destaque o time de 1968 que participou do Torneio Roberto Gomes Pedrosa:

Entretanto, um ano antes, em 1967, o clube teve seu pior momento e acabou rebaixado para a segunda divisão do paranaense.

Mas, o time não só conseguiu se reerguer e voltar à primeira divisão, como conquistou o título estadual de 1970, com a equipe:

A década de 70 ficaria marcada pela participação do Furacão no Brasileiro, como em 1974, quando o time deixou de participar do quadrangular final por um ponto.

Já os anos 80, começaram com a conquista do título do Torneio da Morte que garantia o clube na primeira divisão estadual, o time responsável:

Em 1982, chegou a vez de gritar “Campeão” novamente, e o time que conquistou o estadual:

1983 trouxe a emoção no Brasileiro. O time perdeu a semifinal para o Flamengo e por pouco não disputa a final!

Em 1985, mais um título estadual, para ajudar a suportar a festa do rival Coritiba, campeão nacional…

E pra fechar a década,mais um título, em 1988.

Entretanto, em 1989, o Furacão foi rebaixado paraasérie B do Campeonato Brasileiro.

Mas, os anos 90 começaram bem e o vice campeonato na série B trouxe de volta o Furacão à Série A do Brasileiro. Além disso, veio mais um título estadual, veja como foi:

Em 1993, novo rebaixamento à série B nacional, mas o retorno não demoraria e graças ao título dasérioe B em 1995, o time não só disputou a série A, como terminou na sexta colocação de 1996.

A conquista de títulos estaduais se tornou quase uma obrigação, entretanto o fortalecimento do Paraná Clube, fez com que os títulos fossem mais escassos nos anos 90, assim, apenas em 1998, houve uma nova taça sendo levantada pelo time abaixo:

Os anos que trariam o novo século viram o Furacão sair campeão em estadual de 2000, 2001, 2005 e 2009, esse último com o time abaixo:

Mas, a grande conquista do clube se deu em 2001, quando o Atlético Paranaense vence seu primeiro Campeonato Brasileiro (final contra o São Caetano, onde ganhou por 4-2 e 1-0)

Relembre como foi a festa:

Outro fato bacana que ocorreu em 2001 foi a inclusão de uma camisa do Atlético Paranaense na Cápsula do Tempo (lembra disso? Era um baú com objetos que representavam o que existia no planeta no ano de 2000 e que só será ser aberto no ano 3.000).

Em 2004, o clube terminou o Brasileiro em segundo lugar, após liderar por 11 rodadas. Destaque para a artilharia conquistada por Washington “Coração de Leão”.

Em 2005, foi a vez de chegar à final da Libertadores, mas teve que mandar o jogo no Estádio Beira-Rio, pelo fato da Arena não ter a capacidade mínima exigida para as finais.

Assim, apenas empatou o jogo de ida e perdeu o jogo de volta para o São Paulo, no Morumbi, perdendo o título da Copa Libertadores da América.

Na Copa Sul-americana de 2006, chegou à semifinal do torneio, sendo eliminado pelo Pachuca, do México.

O mascote do time é o Furacão, em referência ao apelido do time.

O Atlético manda seus jogos no Estádio Joaquim Américo Guimarães, a  Arena da Baixada.

Nós estivemos por lá, algumasvezes!

Entre 2005 e 2008, o estádio recebeu o nome de seu patrocinador e transformou-se em Kyocera Arena.

Atualmente, o estádio está para ser ampliado para passar a ter 42.000 lugares e assim receber partidas da Copa do mundo 2014.

É considerado como um dos estádios mais modernos do país.

Uma lenda curiosa é que parte do estádio (do lado da Rua Brasílio Itiberê) ficou por muitos anos ocupada por uma escola cujo dono era Coxa Branca, o que retardou até 2009 a finalização do projeto.

Embora a questão da modernidade relacionadaao futebol sempre tenha um lado negativo (e no caso do Atlético isso se refletiu no aumento do preço dos ingressos), não há como negar que a Arena da Baixada é uma referência.

E assim, finalizamos mais uma história de uma camisa e de um clube desse maravilhoso mundo do futebol.

Pra comemorar, vamos ouvir a torcida do Furacão cantando e se manifestando contra o Racismo!

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Rolê bolero em Montevidéo

Nosso rolê para Montevideo começou ainda no aeroporto de Santiago, no Chile, mas a foto do avião da LAN é só pra dar uma ideia do lugar, pois nos mantivemos fiéis a querida PLUNA!!:

De avião, conseguimos ver por cima toda a beleza da Cordilheira dos Andes, um lugar mágico… Enfim, depois de navegar por entre campos de algodão, chegamos ao aeroporto de Montevideo. No caminho do aeroporto até o nosso hotel ganhamos um belo por do sol de presente de boas vindas. Nem bem chegamos e encontramos o Gui, fomos para um rolê pelo centro da cidade. Com direito até a passada por um dos vários cassinos da cidade. Ah, e estar de rolê pela América do Sul sem protesto, não é rolê…. Depois de mais de uma hora de caminhada, hora de matar a saudades de “El mundo de la Pizza”… No caminho de volta, coisas estranhas…. Não sei se comi algum cogumelo do país das maravilhas, mas começei a me sentir menor… Fomos dormir e pela manhã um rolê para rever os principais pontos de Montevideo, em especial da Ciudad Vieja.

Como esse blog é sobre futebol e não sobre viagens, logo demos nossa primeira parada.

Esse é o Estádio Luis Franzini, onde o Defensor Sporting manda seus jogos.

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Infelizmente nossa visita foi só pelo lado de fora, já que era carnaval e o zelador estava dançando por aí…

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Navegando pela Internet pudemos encontrar algumas imagens feitas do estádio no geral, pode se perceber como o estádio fica bem no meio de um bairro residencial:

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Aqui, imagens de um jogo contra o Tacuarembó:

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Bom, ao menos registramos mais um estádio desse incrível mundo do futebol!

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Uma foto por cima do muro, para ao menos matar a curiosidade…

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Somada a um zoom da câmera, dá pra enxergar os 18 mil lugares do estádio.  Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Enfim… Fica aí nosso registro da casa do Defensor!  Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Na sequênciado nosso passeio, conseguimos trombar o pessoal do time da LDU que iria jogar no dia seguinte com o Penarol. E encontramos também mais deliciosos lanches e sucos… Mas, voltando ao papo boleiro, quando menos vimos já era dia de jogo. E que jogo! Fomos para o Estádio Centenário para ver simplesmente uma partida do Penarol, pela Libertadores!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Para um apaixonado pelo futebol, não há passeio mais romântico!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E como há apaixonados por futebol (e pelo Penarol), em Montevideo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Do capítulo “Comilanças de estádio”, lá está dona Isabel vendendo deliciosas Tortas Fritas!!!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Chegamos cedo, deu para pegar um bom lugar e esperar comendo umas batatinhas…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Mari comprou um belo cachecol do time uruguaio!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Aos poucos o estádio foi enchendo e ganhando cor. Aliás, cores; preto e amarelo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

A chegada da Barra é uma cena única!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

A única parte que demorou para encher foi a “geral”, que fica quase no mesmo nível do campo e embora dê uma ideia de proximidade muito boa, impossibilita de se ver o jogo como um todo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio Além das faixas e tapos, lá vem a “fumaça” colocar mais cor no estádio! Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio E a gente ali… Curtindo o jogo! Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio E os visitantes da LDU vieram. Ainda que em pequeno número…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

O time de Montevideo aparece para entrar em campo, mas mesmo sem pisar na grama, já emociona, ao mostrar um de seus atletas carregando o filho recém nascido nos braços.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E se o jogo está pra começar, é hora de cantar ainda mais…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E é hora de se beliscar muitas vezes pra se tere certeza que essa noite estava mesmo acontecendo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

O jogo começa e é difícil saber para onde olhar. Se em campo as duas equipes dão um show de luta e dedicação, nas arquibancadas, não é diferente!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Do nada surge um “Mister M” uruguaio flutuando sob a galera…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Em campo, o jogo era duro. O time da LDU veio do Equador disposto a voltar com um empate.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

As chances criadas paravam no goleiro ou eram mandadas pra fora, para desespero do torcedor Carbonero.

Torcida penarol Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Andamos pelo estádio para ver outros ângulos, outras pessoas… O estádio estava lindo!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Não teve jeito de não se empolgar com a festa!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Até o Gui, que jura ser mais Nacional cantou “Hay que saltar… Hay que saltar… E quem não salta… É Nacional”. E ele saltou.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Bom, claro que tem gente que consegue ficar parado…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Mas faltava algo para fechar a festa, um 0x0 era triste demais para tamanha comoção…

Pronto. A festa estava completa. Nossa presença no jogo já seria inesquecível para sempre.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Bom, então o negócio foi aproveitar os demais “atributos” da noite. Vamos às Tortas!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E por que não deliciosos churros?

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio Após uma noitada de futebol, era o momento de aproveitarmos o dia em Montevideo, assim fomos curtir uma praia.

Montevideo

Guilherme soltou as amarras de sua vida cheia de incertezas e simplesmente… “Foi pro mar”.

Montevideo

Incrível são as coisas que se pode comprar pelos mercados locais…

Montevideo Mas ainda precisávamos conhecer o outro grande clube da cidade, o Nacional, e por isso fomos até o Gran Parque Central.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

O Estádio fica praticamente dentro do bairro o que dá um charme especial a ele.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Incrível como o futebol combina com grafite…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

E fica aí o registro em mais um estádio histórico da América Latina!

Mais uma honra estar em um estádio como esse, com sua memória e história…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Por se tratar de um estádio particular, eles cuidam de todos os detalhes e morrem de orgulho de mandar seus jogos ali!

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

O diretor do Nacional, que nos acompanhava narrava com orgulho as obras de expansão do estádio.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Ficamos um bom tempo de papo com o diretor e com o caraque havia nos levado de taxi até lá. Mal sabíamos nós queo taximetro seguia ligado…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Aí estão os dois figuras, o diretor do Nacional e o taxista entre o Gui e eu.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Ah, a Mari que estava fotografando até então, também estava por lá.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio Saindo do estádio do Nacional, a caminho do nosso hotel, ainda passamos em frente ao estádio do Club Sportivo Miramar Misiones. O clube é resultado da fusão de dois outros clubes: Misiones Football Club (fundado em 26 de março de 1906) e Sportivo Miramar (fundado em 17 de outubro de 1915). A fusão ocorreu em 25 de junho de 1980. O Estádio Parque Luis Méndez Luis Piana tem capacidade para 6mil torcedores.

Estádio Parque Luis Méndez Luis Piana - Montevideo - Uruguai

Antes de irmos embora, uma última noite para encontrar, entre outras coisas, manifestações vegetarianas!!!

Um passeio para os apaixonados é visitar e interagir com a “Fuente del cadeados”, onde as pessoas colocam cadeados com o nome do casal… Vê se vc acha por lá o “MAU x MARI” que colocamos. Fuente del cadenados - Montevideo - Uruguai Ah, era a última noite. A despedida pedia os tradicionais “helados La Cigale“…

O tempo escorria por nossas mãos… Já era hora de adentrar em um outro avião, dessa vez a caminho da nossa também amada Buenos Aires.

Pluna

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Velo Clube x Taubaté – Valendo vaga para a A2!

8 de maio de 2011. Domingo de dia das mães.
Estamos em Cosmópolis para o almoço em família na casa da Mari, mas antes disso, topamos um rolezinho rápido até Rio Claro para mais uma partida decisiva para a série A3 2011.

O jogo entre o Galo Vermelho e o Burro da Central foi no Estádio Benito Agnello Castelano, o “Benitão”. 

Chegamos em cima da hora e fomos surpreendidos pela fila para se entrar no Estádio. Acabamos perdendo os eletrizantes minutos iniciais.

Mas chegamos!

O lado de dentro do estádio explicava a fila lá fora. A torcida fez uma bonita festa, mostrando que o almoço do dia das mães em Rio Claro seria um pouco mais tarde…

De penalty, o ídolo do Taubaté, Gilsinho, abriu o placar, para a festa dos visitantes que mostraram o quanto o Taubaté acreditava nesse acesso pelo bom número de torcedores que enfrentaram a estrada para acompanhar o time!

Mas os donos da casa souberam se equilibrar e chegaram ao empate com Erick ainda aos 17 minutos.

Com 1×1 no placar, o time do Velo Clube era só ataque e sua torcida fazia o possível para empurrar o time para cima do Taubaté, mas as chances criadas acabavam parando no goleiro Gisiel (irmão do Gilsinho que fez o gol de abertura)!

Se há torcidas rivais e possibilidade de problemas… Lá estão eles, sempre vigilantes!

Alguns jogadores do Velo Clube decidiram colorir ainda mais o jogo e entraram com cabeleiras rubro verde!

Será que a cabeleira pintada serviu de referência na hora de cruzar a bola na área?

E nós estávamos ali, no meio de tudo, vivendo mais um dia importante na história do futebol paulista!

Alheios à importância histórica e completamente ligados na necessidade da vitória, só faltou aos torcedores do Velo entrar em campo.

Eram cantos, trapos, faixas, bexigas… Tudo em verde e vermelho.

Do outro lado, o pessoal do Taubaté também gritava e apoiava seu time, tentando diminuir a força do aspecto “casa” para o Velo.

Mas, mesmo com tanta pressão das arquibancadas, o primeiro tempo ia terminando com o resultados construído nos primeiros minutos: 1×1. E não foi por falta de confusão na área…

Com esse resultado, o Taubaté conquistava o acesso para a série A2.

Aproveitei o  finzinho do primeiro tempo para ouvir de um torcedor do Velo, o que representava pra ele torcer pro time da cidade:

O segundo tempo começou com os torcedores locais apreensivos. Ainda confiantes, mas era impossível não olhar no relógio a cada 2 minutos.

Mas o sofrimento não durou muito. Após um escanteio para o time, a torcida pediu e o árbitro marcou. Penalty para o Velo Clube.

Reginaldo foi pra bola e fez a alegria da torcida, que até esqueceu que era dia das mães!

Velo Clube 2×1 Taubaté. O acesso agora era do time de Rio Claro, e por isso, festa nas bancadas…

Esse aí, talvez nem lembre direito, mas já tem história pra contar daqui alguns anos…

A torcida local fez mesmo uma grande festa para o Velo Clube

Em campo, o Velo ainda chegou outras 2 vezes às redes, confira na matéria da TV Claret:

Despedimo-nos de um dia inesquecível para a torcida do Velo Clube e nos preparamos para pegar a estrada.

Fizemos as últimas fotos…

De todos os ângulos possíveis para registrar esse momento. 

E também registrar a presença nesta data histórica…

A mesma coisa pra Mari…

Uma última olhada na bonita festa…

E voltamos para Cosmópolis…

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112- Camisa do Paraguaçuense

A 112ª camisa de futebol vem mais uma vez do interior paulista, de uma cidade que eu aprendi a conhecer graças ao futebol. Trata-se de Paraguaçú Paulista.

Mesmo sendo próxima de Assis, onde meu pai e meus avós viveram por muitos anos, só fui conhecer a cidade graças a um jogo contra o Paulista de Jundiaí, no início da década de 90. O nome do time era diferente e nunca mais sairia da minha cabeça: E. C. Paraguaçuense.

O Esporte Clube Paraguaçuense foi fundado em 1965, por funcionários da prefeitura. Por isso, naquele momento, o time recebeu o nome de Esporte Clube Municipal. Foi com esse nome que jogou o primeiro campeonato profissional em 1966, pela Quarta Divisão. Em 1967, o “Municipal” venceu a Associação Esportiva Cobrapa, time patrocinado por uma usina da região de Xavantes, em campo neutro, no estádio da Ferroviária de Assis. Com a vitória por 2X1, o time sagrou-se vencedor da 1ª série, e juntou-se aos vencedores das outras três séries para a decisão do título paulista. Na fase final a equipe ficou com o vice campeonato, ficando o título com o Minister Clube da capital (contribuição do amigo Júlio Bovi). Assim, em 1968, 1969 e 1970, disputou a Terceira Divisão. O time abaixo, embora jogando com o uniforme do ABC (antigo time da cidade) era mesmo o time do Municipal, de 1968. De 1971 a 1974 o futebol da cidade não teve representantes no futebol profissional. Somente em 1975, o time voltou ao profissionalismo disputando a terceira divisão. Aqui, o time de 1980: Paraguaçuense 1980 Em 1981, uma novidade. Nasce a nova denominação do time: Esporte Clube Paraguaçuense. Assim, já com o novo nome, veio também um maior apoio da prefeitura e até 1992, o “Azulão” disputou a terceira divisão. Em 1993, disputa pela primeira vez a série A2, e conquista o título de campeão. Entretanto, neste ano a Federação reestruturou as divisões e o acesso do Paraguaçuense “não valeu”. O que aconteceu foi que os dois grupos da primeira divisão (cada um com 16 equipes) se transformaram em duas divisões, a A1 e a A2. Assim, a segunda divis~´ao, disputada até então acabou concedendo acesso a série A2. O time que conquistou o título é o da foto abaixo, com os seguintes jogadores: Carlos Alberto, Carlão, Mozer, Paulo César, Haroldo e Silvio, agaixados estão: Cássio, Alexandre Lopes, Carlinhos Preta, Delém e Toti.

Assim, em 1994, o time disputa a série A2, terminando o campeonato no meio da tabela (décima primeia colocação) sem ser rebaixado e sem o acesso, mas com nomes no elenco como Narcísio e Marcelinho Paraíba.

O time conseguiu se segurar na forte série A2 até 2002, quando foi rebaixado para a terceira divisão. E em 2003, na sua reestreia na terceira divisão o time acabou rebaixado, junto da Ferroviária para a temida 4ª divisão. Em 2007, disputando a 4ª divisão, o Paraguaçuense fez sua última aprição pelo profissionalismo. O time chegou a perder por W.O. A equipe que disputou o último campeonato oficial foi a da foto abaixo (foto feita pelo pessoal do “Jogos Perdidos” veja mais em: http://jogosperdidos.zip.net/arch2007-06-16_2007-06-30.html):

O mascote do Esporte Clube Paraguaçuense é o pássaro Azulão, apelido do clube devido a cor de seu uniforme.

 Encontrei um belo vídeo no youtue com a história e as formações clássicas do time, confira!

Aqui, pode se ouvir o hino (não que o áudio esteja mil maravilhas…):

O Paraguaçuense mandava seus jogos no Estádio Carlos Affini com capacidade para 15 mil pessoas.

Fizemos o vídeo abaixo, na época de nossa visita ao estádio, que pode ser conferida aqui:

Infelizmente o estádio está um pouco abandonado. Só o pessoal do futebol amador ainda o utiliza e a prefeitura parece ter esquecido a antiga casa do Azulão…

Ficamos torcendo para um possível retorno da equipe ao profissionalismo!

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