O último round da luta pelo acesso à série A1…

Domingo, 7 de abril de 2024, Santos nos recebe com uma manhã de outono bem mais fresca do que normalmente encontramos em jogos no Ulrico Murca.

Mas os corações estão quentes… Batendo forte e empolgados pelo duelo que levará uma das duas equipes de volta à série A1 do Campeonato Paulista.

Clima bem legal do lado de fora, com as duas torcidas convivendo em respeito e perfeita harmonia. Vale reforçar que ambos os setores tiveram seus ingressos esgotados muito antes do fim de semana chegar.
E sempre importante valorizar o torcedor visitante, que se faz presente sabendo das adversidades que isso representa.

Com ingresso em mãos, é hora de seguir para a bancada local!

O Estádio Ulrico Mursa é pequeno, mas muito bem cuidado e cheio de pequenos detalhes que ajudam a cativar os laços com sua torcida.

E a própria torcida acaba colaborando nesse sentido, via stickers, faixas e seu apoio incrível!

Uma das consequências desse trabalho é ver surgir na bancada rubro-verde uma nova geração de fãs da Briosa.

E isso, sem perder a identidade, ou o amor irracional ao time da sua cidade e vendo ao seu lado as outras gerações que marcaram e ainda marcam a história da torcida da Portuguesa Santista.

Escolhi ficar ao lado da Força Rubro Verde, em um lugar que me permitiu tanto registrar a festa da bancada local…

Quanto também acompanhar os visitantes:

Também deu pra registrar as cadeiras cobertas…

E era tanta gente que até os bancos de reservas pareciam estar superlotados!

Ah, e tinha gente também lá no lado da entrada do Estádio:

Times perfilados para o hino nacional…

As torcidas mandam seus recados, na voz, ou por escrito também…

Em campo, a Portuguesa Santista faz um bom início de jogo, muito graças as descidas do camisa 7 local, “Maranhão” pela direita do ataque!

No primeiro tempo, a Briosa ataca para o lado da sua torcida, pra azar do goleiro Reynaldo que teve que atuar com toda essa pressão contrária!

E embora a falta não tenha sido muito bem batida, sinta aí um pouco do clima do Ulrico Mursa nessa decisão!

Mas, o Noroeste parava estas iniciativas com boa marcação e faltas quando necessário.

As chegadas são infrutíferas para ambos os lados…

O Noroeste montou mesmo um paredão que parece impenetrável!

E as faltas para a Briosa não geravam grande perigo…

Lá do outro lado o goleiro Wagner sofria apenas nas investidas de contra ataque e nas bolas aéreas…

A torcida local faz sua parte…

E mais uma vez me sinto muito feliz em poder vivenciar tudo isso assim tão de perto…

O primeiro tempo termina em 0x0…

E é hora de dar um rolê pelo Estádio Ulrico Mursa e registrar o que faz esse estádio e esse rolê únicos!

E olha a Cachopinha aí!

Confesso que lembrei daquela imagem que viralizou de um cara fumando, com a fantasia de Minie e fiquei me perguntando quem está por baixo dessa fantasia kkkk

É fato público que a Portuguesa Santista está com problemas financeiros chegando inclusive a atrasar salários e sempre que estou em campo torço para que toda a grana que vejo circular esteja indo pro lugar certo… Foi muita gente fazendo o bar faturar além da bilheteria (cerca de R$ 123 mil reais líquidos), e pode não parecer muito para os padrões das arenas, mas deve fazer a diferença pra quem está nessa situação.

Começa o segundo tempo e se o apoio da torcida local já havia sido considerável nos primeiros 45 minutos, o que se vê a partir de agora é uma verdadeira família espalhada pelo estádio, gritando junto em torno do time!

Bandeiras e bexigas fazem o setor da torcida Força Rubro Verde vibrar!

Mas em campo, o efeito parece o contrário e é o Noroeste que volta melhor!

E não demora pro pior (para a torcida local) acontecer: penalty para o Noroeste… O resultado você vê abaixo:

Festa na arquibancada visitante!

Mas a Portuguesa Santista é conhecida pelo seu brio… Como diz a faixa… “A mais briosa”!

E a explosão na Força Rubro Verde só pode ter uma causa: aos 31′ do segundo tempo, sai o empate da Briosa, com Vavá!

E se tem gol de empate, o clima aumenta na bancada da Briosa…

E dá lhe, bandeirão!

Com a partida terminando em 1×1, e o jogo de ida tendo sido 0x0, vamos para a disputa de penaltys. Imagina como estão os jogadores de cada time…

A torcida local aposta suas fichas no bom goleiro Wagner Coradin…

E vem a 1ª cobrança da Portuguesa Santista:

E a 2ª…

Adiantando a história, a Briosa perde o terceiro penalty, enquanto o Noroeste segue com 4 conversões. Chegamos assim ao 4º e decisivo penalty pra Briosa… É necessário marcar o gol para poder torcer contra a última cobrança do Noroeste, mas… Não haverá uma última cobrança…

É muito difícil escrever qualquer coisa sobre esse momento se você não for torcedor da Portuguesa Santista. Não dá pra explicar o que cada um sentiu naquele pranto coletivo, sofrido por cada presente…

Assim, como não se deve desmerecer a conquista dos visitantes…

Junto do Velo Clube, o Noroeste será mais uma equipe do interior a fazer parte da série A1 do Campeonato Paulista a partir de 2025, por isso, vale sim e muito a festa do povo de Bauru!

Como não podia deixar de ser, os jogadores fizeram a festa junto de sua apaixonada torcida…

Mesmo com a tristeza momentânea por parte da torcida da Portuguesa Santista, basta ver as diversas decisões que a equipe esteve envolvida nos últimos anos pra entender que o time e torcida vivem uma fase incrível e tenho certeza de que em breve estaremos juntos registrando o acesso da Briosa!

Aproveitando que estou em Santos ainda deu pra curtir um pouco do fim de tarde nas águas da praia de Itanhaém

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SPAC: o primeiro Tri Campeão Paulista

O post de hoje só existiu graças ao amigo e diretor do SPAC Fernando Piccinini, que permitiu a visita ao memorial. Valeu, Fer!

O post de hoje remota ao início do século passado, especificamente a 1902, ano do primeiro Campeonato organizado pela Liga Paulista de Foot-ball.
As tabelas, informações e fotos são do livro 125 anos de História – A Enciclopédia do Futebol Paulista.

Um país continental como o Brasil não tem uma explicação única de “como surgiu o futebol“, mas várias, distribuídas regionalmente, cada uma com mais ou menos registros históricos.
Em São Paulo, a narrativa endossada pela Federação Paulista e vários estudiosos é a de que em 1899 se iniciou a organização do futebol.
Até então, 3 times disputavam partidas amistosas: Associação Atlética Mackenzie College, Hans Nobling Team, do alemão Hans Nobling, vindo de Hamburgo e retratado na imagem abaixo e o SPAC, o time dos ingleses, que vinham ao Brasil, principalmente por conta da construção e gestão da ferrovia.

Os campos utilizados naquele momento eram o Parque da Antártica Paulista, do Germânia, o campo do SPAC e o Estádio do Velódromo, criado em 1892 pela Dona Veridiana Prado para atender os ciclistas:

Aqui, uma foto menos conhecida, disponibilizada pelo site História do Futebol:

Os cinco fundadores da Liga e que disputariam o primeiro campeonato são: SPAC, Paulistano, AA Mackenzie e dois times que se derivaram do Hans Nobling Team: o SC Internacional e o SC Germânia.

O primeiro campeonato foi disputado em pontos corridos e teve o SPAC (São Paulo Athletic Club) como campeão e Charles Miller na artilharia com 10 gols.

Como o grupo terminou empatado foi necessário uma partida extra, onde o SPAC venceu o Paulistano por 2×1 em 26 de outubro de 1902.
Surgia aí talvez a primeira grande rivalidade do futebol paulista.

O jogo foi disputado no Estádio do Velódromo Paulista, na Rua da Consolação e teve os dois gols do time campeão marcados por Charles Miller. Os times foram a campo com os seguintes elencos:
SPAC: W. Jeffery; George Kenworthy e Albert Kenworthy; Biddel, Wuccherer e Heyeock; Boyes, Brough, Charles Miller, Montandon e Blacklook.
Paulistano: Tutu Miranda; Thiers e Guilherme Rubião; Edgard Barros, Olavo Pais de Barros e Renato Miranda; B. Cerqueira, João da Costa Marques, Álvaro Rocha, Ibañez Salles e O. Marques

Contextualizando, o SPAC foi fundado em 1888, e a partir de 1895 passou a realizar partidas de futebol, sob a influência de Charles Miller, considerado por muitos o “pai do futebol brasileiro”.

Aqui, um agrupamento dos diversos distintivos que fizeram parte da história do time do site Escudos Gino:

O Campeonato de 1903, manteve o formato e repetiu o campeão: o SPAC se tornava bicampeão paulista, novamente após empate em pontos com o Paulistano durante o campeonato, houve um jogo extra que terminou 2×1 para os ingleses.
O artilheiro de 1903 foi H. S. Boyes com 5 gols!

O tricampeonato veio em 1904. E mais uma vez com Paulistano e SPAC terminando empatados. Os times venceram todos os adversários e empataram os jogos entre si nos dois turnos: 1X1 (19/06) e 0X0 (24/07).
Se quiser ver a tabela completa clique aqui e acesse o Bola na Área.
Mas pela terceira vez deu SPAC no jogo desempate: 1X0, gol de Charles Miller.
Vale ressaltar que a partir daí surge um novo time nos campos paulistanos: a AA das Palmeiras que mandava seus jogos no campo da Av Angélica.

Assim, como o SPAC venceu as três primeiras edições do Campeonato Paulista, garantiu a posse da Taça Antônio Casimiro da Rocha.

E para registrar a taça de pertinho, fomos até a sede do SPAC ali no bairro da Consolação, comprada de nada mais nada menos que a Dona Veridiana Prado.

A sede social preserva arquitetura da época, obviamente influenciada pelos modelos ingleses.

E é na sede social que se encontra a Taça Antônio Casimiro da Rocha, primeiro troféu do futebol paulista.

Vale a pena dar um zoom para ler as inscrições na Taça:

Na base da taça estão os “patches” referentes às conquistas de cada ano.

A sala ainda guarda um busto metálico de Charles Miller:

Existem outros objetos que ajudam a voltar à época dos primeiros Campeonatos Paulistas, como esse informativo que apresenta a tabela de 1906!

Só pra encerrar, relembro o curioso “sumiço” da Taça do quarto título do SPAC em 1911, e tudo começa com o bicampeoanto, em 1909 e 1910, da AA Palmeiras.

O SPAC ganharia seu quarto e último título em 1911.

Esse era o time de 1911:

Agora, a pergunta que não quer calar é… Onde foi parar o troféu de 1911? Explico, é que como a Associação Athletica das Palmeiras fora bicampeã em 1909 e 1910, a Taça Conde Penteado (sucessora da Taça Casemiro da Costa) estava em posse temporária deles e deveria ser levada ao Velódromo, local da celebração do campeão, mas a AA das Palmeiras alegou ter perdido a taça…
Coincidência ou n˜ão, em 1912 o SPAC disputaria seu último Paulistão, alegando não queria aderir ao profissionalismo que vinha começando a surgir na Liga… Será mesmo ou havia mágoa pelo prêmio não recebido?

Algumas fotos posteriores:

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O rebaixamento do Ramalhão

Domingo, 10 de março de 2024.
Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.

Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.

Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:

A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!

O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!

Olha o aí com as nossas tradicionais bandeiras.

Aí está o pessoal da Esquadrão!

A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!

Também tivemos boa presença do torcedor comum

Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:

Gol da esquerda:

E o gol da direita:

A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…

O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.

Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.

A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!

A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.

Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!

Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…

O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.

Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…

Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro.
Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano.
Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…

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Corinthians 3×2 Santo André

Sábado, 2 de março. Uma tarde ainda ensolarada já no fim do verão.
Lá vamos nós para Itaquera pra mais uma partida do Campeonato Paulista.

É a 11ª rodada, o Santo André ainda não tem nenhuma vitória e nós seguimos no apoio para o time fugir do, cada vez mais próximo rebaixamento.
Mas nós seguimos acreditando!!!

Em pouco tempo, já estamos na casa corinthiana…

As novas arenas são uma realidade no futebol paulista, e eu particularmente n`ão sou muito fã delas, mas, claro que o clima criado é insano!

Do lado deles é gente pra caramba… E aqui, seguimos entre amigos e conhecidos no apoio incondicional ao Ramalhão!

A Gaviões faz uma festa bem bonita com seus tirantes e bandeirões!

Mais uma partida… Sempre ao seu lado Ramalhão!

O Santo André começa mostrando que veio em busca dos 3 pontos!
O time se lança ao ataque e cria as primeiras oportunidades.

A nossa torcida faz o possível para apoiar, mas logo o Corinthians igualou o jogo e até chegou a fazer um gol, corretamente anulado pelo VAR.

A preocupação chega com o primeiro gol, agora sim válido.

Nunca é fácil….

Proporcionalmente não somos nada perante a multidão alvinegra, mas mantemos nossos sonhos vivos…

E quando é tudo e todos contra nós… Aí que a gente ama ainda mais o nosso time!

Há quem diga que eu estava parecendo o Godines (personagem do Chaves)… Confere?

A transmissão pela Internet deixa claro que nossa torcida é mesmo maluca…

E quem vive o dia do futebol do Ramalhão sabe o quanto a gente sofre, se diverte e se dedica ao time. Seja torcedor organizado, ou mesmo autônomo, povão, seja lá como você chamar ou se considerar…

O Corinthians faz 2×0 e parece ser o fim da linha…

Mas é quando todos desistem que a gente mais se dedica e inacreditavelmente o Santo André buscou o 2×2…

Quando a festa parecia certa, e o silencio imperava entre as 40 mil vozes locais… Aas 49 o Corinthians fez 3×2. Não me peça para escrever mais nada.

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Santo André 0x0 Inter de Limeira

Santo André, 24 de fevereiro de 2024. Com essa partida, faltam 3 rodadas para o fim da primeira fase do Paulista e enquanto uns sonham com a próxima fase, ou com o título, o Santo André entra em campo buscando ainda sua primeira vitória no campeonato.

A média de pouco mais de mil torcedores segue nas arquibancadas, embaladas pela cantoria da Fúria Andreense:

E lá está também a TUDA:

E também a Esquadrão Andreense:

Os visitantes compareceram, aí está o pessoal da Interror. Abraço ao Leandro e também ao Tiger e os rockeiros da bancada de Limeira:

Já não há muito o que escrever sobre esse Campeonato… Mais uma partida com boas chances criadas que não se convertem em gols…

O placar final amargura mas mantém vivo o sonho de se manter na série A1: 0x0.

Abraço aos que colam com a gente, afinal nas horas difíceis é “nóis por nóis”.

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São Bernardo FC 1×0 EC Santo André

Segunda feira, 19 horas de 19 de fevereiro de 2024.
Entre na fila, pegue seu ingresso, segure seu coração e vamos a mais uma partida do Campeonato Paulista!

Uma de nossas bandeiras foi impedida de entrar… Segundo a PM, a frase “Nunca vão entender” pode gerar interpretações ofensivas.

Taí, seu guarda, de onde saiu a frase:

Em campo, o Santo André mais uma vez joga a vida contra um rival que tem vivido dias de glória com melhores investimentos.
E nós…sofrendo e comemorando cada pequeno ato de sobrevivência nesse futebol tão caro e tão bussiness…

Mas, nossa torcida segue fiel. Com críticas, com tristeza, mas mantendo vivo o orgulho e a vontade de ver o time da nossa cidade prosperar e ao menos seguir vivo.

Na bancada do São Bernardo, a Febre Amarela vem ganhando destaque e tornou-se uma torcida bastante importante para o time auri-negro.

Particularmente gosto muito do estilo e da caminhada que a Febre Amarelo tem realizado. Abraço para o Nadal e demais amigos!

A Guerreiros do Tigre também se fez presente:

E, ainda falando sobre o time local, o torcedor comum também apareceu pra prestigiar o clássico!

E agora, hora de falar sobre a torcida do Santo André…
Sempre tento manter a paixão clubística de fora, principalmente mantendo total respeito aos adversários, mas não tem como negar que é legal vivenciar esses momentos sendo torcedor e me permitir compartilhar o quanto me emociono e quanto me faz bem ver nossa torcida ocupar a bancada em festa.

Acho que é impossível a festa na arquibancada sem as organizadas.

Assim, como sei que dentro dessa cultura existem aspectos que muitas pessoas não concordam, como é o meu caso, que são questões ligadas à violência.
Mas, o fato é que a organizada comanda sim a festa e faz a diferença!

E nossa velha guarda, sempre representando!!!!

Mas não dá pra desassociar a empolgação da bancada do resultado em campo, mesmo as maiores torcidas sofrem essa consequência… E mesmo estando desde a 1ª rodada na última colocaç˜ão, a cada jogo que começamos jogando bem (e eu acho que o começo do jogo de ontem foi bom) a esperança renasce.

Ao mesmo tempo a ideia é essa né? Apoiar o time independente da fase, do momento… Viver a bancada, respirar essas experiências e entendê-las como metáforas da vida.

Cantar e ficar triste faz parte. Mas sem desespero.
Temos que ter a resiliência de entender o jogo e de saber seguir em frente até porque ainda há chances!

Falando sobre o jogo… Eu não costumo reclamar muito da arbitragem, mas o que aconteceu ontem foi no mínimo esquisito. Expulsão logo no começo do jogo, penalty que no mínimo poderia ser verificado no VAR, mas enfim… Chegamos aos 45″do segundo tempo segurando um 0x0 e fazendo a nossa parte: apoiando o time a cada jogada…

Mas o que não queríamos aconteceu… Aos 45 do segundo tempo, em boa jogada aérea do São Bernardo FC, Hélder fez de cabeça 1×0 para o time local…

Olha o Joel aí, outro que acompanha o time há tanto tempo!!

Cara, o Santo André tentou até o fim, e justo no fim foi castigado. Méritos pro time e torcida do São Bernardo, como sempre dizemos por aqui: rivais sempre, inimigos nunca!

Agradeço ao Ramalhão, aos amigos da bancada, e mesmo aos rivais.

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Guarani 2×2 Santo André (Paulistão 2024)

15 de fevereiro de 2024.
Quinta feira pós carnaval e lá vamos nós de volta pra estrada pra mais uma noite de paixão pelo nosso time, o Santo André e ao mesmo tempo pra curtir um rolê em um dos estádios mais importantes do interior paulista: o Brinco de Ouro da Princesa, a casa do Guarani FC.

Desta vez a jornada se fez ao lado dos amigos Furlan e Rico, ambos torcedores do Ramalhão!

Não havia trânsito na cidade de São Paulo então acabamos chegando bem cedo, o que nos permitiu um rápido rolê pelo Estádio Cerecamp (o Estádio da Mogiana) e pelo Moisés Lucarelli pra viver um pouco do futebol de Campinas.
Ainda não eram 19hs quando chegamos às bilheterias destinadas aos visitantes, no caso, nós!

O Guarani, assim com o Santo André, vem em uma fase difícil, transformando a partida em uma verdadeira decisão contra o rebaixamento.

O público de quase todos os times se comporta da mesma maneira. Na fase em que mais precisam deles, os torcedores preferem assistir o jogo de casa, e tentando evitar que o estádio ficasse com um visual de vazio, a diretoria do Guarani fechou o tobogã, concentrando a torcida local nas demais arquibancadas.

Do nosso lado, fizemos o possível para apoiar em busca de um resultado positivo.

Os times entram em campo para o aguardado embate. 3 pontos fariam a diferença para os dois times, afastando-os da zona da degola.

O jogo começa e surpreende pela presença ofensiva de ambas as equipes. Tanto o time local quanto o Ramalhão levam perigo ao gol em jogadas pelas laterais.

Aos poucos foram chegando outros torcedores do Ramalhão…

Mas a festa só ganhou força mesmo com a chegada das organizadas (Fúria e Esquadrão) que decidiram se unir em prol do time nesta partida.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, quando o Santo André estava atuando com boa segurança, o árbitro marca penalty para o time local. Pablo Thomaz bateu e marcou: Guarani 1×0.

Sinta o clima de se assistir uma partida como visitante no Estádio Brinco de Ouro.

A turma volta a olhar a tabela e analisar a nossa difícil colocação na tabela…

Do outro lado, nas arquibancadas alviverdes sem dúvida que a sensação era de alívio…

Tem momentos na vida de um torcedor que ele se pergunta se realmente vale a pena toda essa loucura… A gente olha pro céu, tenta incentivar o time, sabe que aquilo é só um jogo, mas não consegue deixar de sentir por dentro que a derrota é sua também. Assim, com a cabeça quente vi Régis, aos 36 do primeiro tempo fazer 2×0… Desespero total para a torcida do Santo André.

O intervalo chegou e muita gente pegou no pé dos jogadores do Santo André, afinal… A derrota significava um pé na série A2 de 2025.

Mas, quem ama não desiste e o segundo tempo foi rolando e aos poucos algumas chances foram surgindo e no fundo o que mais queríamos era um motivo pra seguir apoiando.

Assim, aos 37 minutos do segundo tempo, foi a vez de Lohan marcar de penalty e diminuir: Guarani 2×1 Santo André.

A torcida do Guarani parecia sentir que algo estava errado e muitos passaram a xingar e a demonstrar o medo de perder a oportunidade de fazer 3 pontos. E o que eles temiam, se tornou nossa felicidade… E respondeu aos que se perguntavam… Será que vale a pena? Vale!

Wellington Reis empatou o jogo no último minuto do jogo levando o lado azul do estádio ao êxtase!

Não… Ainda não estamos livres do rebaixamento, ao contrário… O empate não ajudou em nada nessa luta, já que os demais concorrentes a estas vagas (Lusa, Ituano e o próprio Bugre) também empataram… Mas, deu um gostinho bom empatar um jogo que parecia perdido e ouvir dos jogadores ao final da partida que eles contam conosco e que vão lutar até o fim pra nos manter na série A1…

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A1-2004: EC Santo André 1×2 RedBull Bragantino

Domingo, 4 de fevereiro de 2024. 11horas da manhã.
5ª rodada da série A1.
O Estádio Bruno José Daniel vê uma torcida apaixonada à beira do desespero, implorando por uma vitória para a sequência do campeonato… E ela não veio…

Em campo, embaixo de um forte mormaço que cobriu o ABC por todo o fim de semana, duas equipes em momentos diferentes: o RedBull que começou mal e começou a reagir e tem um ano com calendário cheio contra um Santo André que ainda não se encontrou.

O jogo de hoje foi a primeira partida do Davi em um estádio! Seja bem vindo a essa loucura!

Sempre importante destacar a presença da torcida visitante. Só quem viaja para acompanhar seu time fora de casa sabe como é difícil se fazer presente.

Em campo… Infelizmente tivemos mais uma manhã de sofrimento para o torcedor ramalhino… O primeiro tempo virou 0x0.

Nossa torcida segue apoiando, mas as críticas crescem conforme os resultados não vem.

No 2º tempo, veio a chuva e o gol do RedBull, com um petardo de Gustavo, de fora da área. O Santo André chegou a empatar com Bruno Michel, dando um sabor de esperanças às bancadas…

Mas, o Ramalhão levou o 2º de Eduardo Sasha, em um cabeceio após cobrança de escanteio… Não há muito o que falar. O momento é difícil e ainda oferece um caminho para escapar da série A2, mas é preciso que as coisas mudem…

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3ª rodada do Paulistão 2024

28 de janeiro de 2024
Mais um dia com o Ramalhão em campo, dessa vez, o adversário é o atual vice campeão Água Santa, dos nossos amigos de Diadema.

Fernando Marchiori traz a campo o seguinte elenco:

Na bancada, as camisas do Ramalhão fazem a alegria da torcida!

E tem a bateria da Fúria pra acordar quem possa estar cansado num fim de domingo…

Apoio nunca falta!

É…. é a Fúria!

Tem os que não desistem nunca de apoiar…

Tem aqueles que acompanham o Santo André por toda uma vida…

E a Esquadrão também estava lá!

Importante valorizar a presença da torcida visitante, até achei que viriam mais torcedores…

Em campo, um time que se dedicou ao extremo, criou muito mais do que nas duas primeiras rodadas, mas infelizmente não conseguiu sair do zero…

Confira aí os melhores momentos:

Ok… o Ramalhão ainda não conquistou a 1ª vitória em campo, mas tenho certeza que assim como a gente não para na bancada, a resiliência em campo também trará resultado.

Juntos, continuamos essa história que se repete de geração em geração. Vai Ramalhão!

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2ª rodada do Paulistão 2024

25 de janeiro de 2024, aniversário da cidade de São Paulo e enquanto a capital festeja, nós seguimos na luta do Paulistão aqui, pelo ABC!

Em campo: Santo André e Novorizontino. Ambas as equipes estrearam frente os gigantes da capital (São Paulo e Palmeiras, respectivamente) e agora tem nesta fria noite de verão a oportunidade de uma partida mais parelha!

Depois de dias absurdamente quentes, estamos há 5 dias vivendo tempos de frio e garoa, mas na arquibancada, os corações estão quentes!

A Fúria, como sempre, presente e barulhenta!

Bacana ver o projeto de renovação da bateria já mostrar resultados!

A TUDA também estava lá!

E também a Esquadrão!

Som na caixa (digo no bumbo), Noé!

Mas nossa bancada também possui torcedores “comuns”, que não fazem parte das organizadas e que participam dessa festa, cada um do seu jeito!

Em campo, o placar inicial prevaleceu até o fim…

Não foram muitos lances de gol mesmo, como você pode conferir no link abaixo da TV Paulistão, mas… Foi uma noite interessante, principalmente porque os dois times deixaram claro que vão brigar muito por cada ponto neste campeonato!

Pra uma 5ª a noite chuvosa, o público de pouco mais de 1.000 torcedores ao menos não foi frustrante…

Vale registrar também a presença do Lulinha (ex Corinthians) e do seu pai, Vanderlei, que é um grande amigo das bancadas e do Brunão!

O jogo segue meio morno na bancada, mas a cantoria segue na bancada!

O técnico Fernando Marchiori mandou a campo: Luiz Daniel; Zé Mateus (Júnior Caiçara), Luis Gustavo, Afonso e Igor Fernandes; Wellington Reis, Marciel (Geovane), Dudu Vieira e Felipe Ferreira (Bruno Michel); Cléo Silva (Ariel) e Lohan (Richard).
Eduardo Baptista postou o Novorizontino com: Jordi; Rodrigo Soares, César Martins, Chico e Danilo Barcelos (Reverson); Geovane, Willean Lepo, Marlon e Rômulo (Jenison); Neto Pessoa (Rodolfo) e Vitinho (Waguininho/Willian Farias).

Aos parceiros de todo jogo, um grande abraço!

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