O último round da luta pelo acesso à série A1…

Domingo, 7 de abril de 2024, Santos nos recebe com uma manhã de outono bem mais fresca do que normalmente encontramos em jogos no Ulrico Murca.

Mas os corações estão quentes… Batendo forte e empolgados pelo duelo que levará uma das duas equipes de volta à série A1 do Campeonato Paulista.

Clima bem legal do lado de fora, com as duas torcidas convivendo em respeito e perfeita harmonia. Vale reforçar que ambos os setores tiveram seus ingressos esgotados muito antes do fim de semana chegar.
E sempre importante valorizar o torcedor visitante, que se faz presente sabendo das adversidades que isso representa.

Com ingresso em mãos, é hora de seguir para a bancada local!

O Estádio Ulrico Mursa é pequeno, mas muito bem cuidado e cheio de pequenos detalhes que ajudam a cativar os laços com sua torcida.

E a própria torcida acaba colaborando nesse sentido, via stickers, faixas e seu apoio incrível!

Uma das consequências desse trabalho é ver surgir na bancada rubro-verde uma nova geração de fãs da Briosa.

E isso, sem perder a identidade, ou o amor irracional ao time da sua cidade e vendo ao seu lado as outras gerações que marcaram e ainda marcam a história da torcida da Portuguesa Santista.

Escolhi ficar ao lado da Força Rubro Verde, em um lugar que me permitiu tanto registrar a festa da bancada local…

Quanto também acompanhar os visitantes:

Também deu pra registrar as cadeiras cobertas…

E era tanta gente que até os bancos de reservas pareciam estar superlotados!

Ah, e tinha gente também lá no lado da entrada do Estádio:

Times perfilados para o hino nacional…

As torcidas mandam seus recados, na voz, ou por escrito também…

Em campo, a Portuguesa Santista faz um bom início de jogo, muito graças as descidas do camisa 7 local, “Maranhão” pela direita do ataque!

No primeiro tempo, a Briosa ataca para o lado da sua torcida, pra azar do goleiro Reynaldo que teve que atuar com toda essa pressão contrária!

E embora a falta não tenha sido muito bem batida, sinta aí um pouco do clima do Ulrico Mursa nessa decisão!

Mas, o Noroeste parava estas iniciativas com boa marcação e faltas quando necessário.

As chegadas são infrutíferas para ambos os lados…

O Noroeste montou mesmo um paredão que parece impenetrável!

E as faltas para a Briosa não geravam grande perigo…

Lá do outro lado o goleiro Wagner sofria apenas nas investidas de contra ataque e nas bolas aéreas…

A torcida local faz sua parte…

E mais uma vez me sinto muito feliz em poder vivenciar tudo isso assim tão de perto…

O primeiro tempo termina em 0x0…

E é hora de dar um rolê pelo Estádio Ulrico Mursa e registrar o que faz esse estádio e esse rolê únicos!

E olha a Cachopinha aí!

Confesso que lembrei daquela imagem que viralizou de um cara fumando, com a fantasia de Minie e fiquei me perguntando quem está por baixo dessa fantasia kkkk

É fato público que a Portuguesa Santista está com problemas financeiros chegando inclusive a atrasar salários e sempre que estou em campo torço para que toda a grana que vejo circular esteja indo pro lugar certo… Foi muita gente fazendo o bar faturar além da bilheteria (cerca de R$ 123 mil reais líquidos), e pode não parecer muito para os padrões das arenas, mas deve fazer a diferença pra quem está nessa situação.

Começa o segundo tempo e se o apoio da torcida local já havia sido considerável nos primeiros 45 minutos, o que se vê a partir de agora é uma verdadeira família espalhada pelo estádio, gritando junto em torno do time!

Bandeiras e bexigas fazem o setor da torcida Força Rubro Verde vibrar!

Mas em campo, o efeito parece o contrário e é o Noroeste que volta melhor!

E não demora pro pior (para a torcida local) acontecer: penalty para o Noroeste… O resultado você vê abaixo:

Festa na arquibancada visitante!

Mas a Portuguesa Santista é conhecida pelo seu brio… Como diz a faixa… “A mais briosa”!

E a explosão na Força Rubro Verde só pode ter uma causa: aos 31′ do segundo tempo, sai o empate da Briosa, com Vavá!

E se tem gol de empate, o clima aumenta na bancada da Briosa…

E dá lhe, bandeirão!

Com a partida terminando em 1×1, e o jogo de ida tendo sido 0x0, vamos para a disputa de penaltys. Imagina como estão os jogadores de cada time…

A torcida local aposta suas fichas no bom goleiro Wagner Coradin…

E vem a 1ª cobrança da Portuguesa Santista:

E a 2ª…

Adiantando a história, a Briosa perde o terceiro penalty, enquanto o Noroeste segue com 4 conversões. Chegamos assim ao 4º e decisivo penalty pra Briosa… É necessário marcar o gol para poder torcer contra a última cobrança do Noroeste, mas… Não haverá uma última cobrança…

É muito difícil escrever qualquer coisa sobre esse momento se você não for torcedor da Portuguesa Santista. Não dá pra explicar o que cada um sentiu naquele pranto coletivo, sofrido por cada presente…

Assim, como não se deve desmerecer a conquista dos visitantes…

Junto do Velo Clube, o Noroeste será mais uma equipe do interior a fazer parte da série A1 do Campeonato Paulista a partir de 2025, por isso, vale sim e muito a festa do povo de Bauru!

Como não podia deixar de ser, os jogadores fizeram a festa junto de sua apaixonada torcida…

Mesmo com a tristeza momentânea por parte da torcida da Portuguesa Santista, basta ver as diversas decisões que a equipe esteve envolvida nos últimos anos pra entender que o time e torcida vivem uma fase incrível e tenho certeza de que em breve estaremos juntos registrando o acesso da Briosa!

Aproveitando que estou em Santos ainda deu pra curtir um pouco do fim de tarde nas águas da praia de Itanhaém

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Semifinal da Paulista Cup sub 20 – 2022

EC Santo André 3×0 Portuguesa

Interrompemos nossos posts sobre o rolê de 15 de novembro para dividir umas fotos da semifinal da Paulista Cup em que o Santo André venceu a Portuguesa por 3×0. Infelizmente, na sequência, o Ramalhão perdeu a final para o Grêmio Sãocarlense por 2×1…

Mas…. Seguem as fotos de uma bela manhã de domingo…

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Palmeiras x Portuguesa – Campeonato Paulista Feminino 2022

7ª rodada do Campeonato Paulista Feminino e o Estádio Bruno José Daniel, em Santo André recebe o derbi paulistano: Palmeiras x Portuguesa

Mais uma vez o futebol pulsa no Brunão, numa noite gelada!

Em campo, as meninas do Palmeiras com apenas uma derrota enfrentam a Lusa, com apenas 2 empates em 6 jogos.

O jogo começou e logo, as palestrinas já demonstraram sua força empurrando a Lusa para o seu campo de defesa.

Aos 10 minutos, Duda Santos aproveita um desses ataques e abre o placar.

Uma pena que pouca gente estava presente para comemorar o primeiro gol…

Em campo, vale ressaltar a luta do time da Portuguesa frente ao forte time do Palmeiras.

Mas as minas do Palmeiras estavam implacáveis e aos 26 minutos, mais uma bola teve que ser pega no fundo das redes da Lusa: Bia Zaneratto fez o segundo.

A noite fria atrapalhou os planos de ter um estádio cheio, mas dentro de campo, o jogo seguia quente, afinal estamos falando do Campeonato Paulista!

O primeiro tempo teve poucas chances da Lusa

A goleira do Palmeiras teve pouco trabalho…

E o Palmeiras seguia apertando a Lusa!

Aqui, um lance de contra ataque da Portuguesa:

Será uma reação lusitana?

No último lance do primeiro tempo, já nos acréscimos, o juiz marcou um penalty! Mesmo perdendo a cobrança, Ary Borges completou no rebote e fez 3×0!

Vamos aproveitar o intervalo pra registrar a torcida do Palmeiras que compareceu para apoiar as Palestrinas.

Algumas torcedoras e torcedores da Lusa também compareceram ao Brunão para apoiar a equipe do Canindé!

A Lusa voltou disposta a demonstrar pelo menos seu esforço nesse Campeonato.

Do outro lado, o Palmeiras voltou podendo tirar o pé, afinal o placar já estava garantido.

Mas aos 5 minutos…

Olha aí o banco de reservas do Palmeiras:

E as minas da Lusa no aquecimento:

O Palmeiras ainda pode trocar sua goleira para colocar a reserva Julie para pegar ritmo de jogo.

O frio era grande, acabei saindo antes do 5º gol alviverde. E o fim da partida. Palmeiras 5×0 Portuguesa.

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Portuguesa 2×0 Santo André

Antes de mais nada, vale lembrar que esse é um blog sobre futebol, sobre reunir camisas e histórias de mil times diferentes, mas espero que você não se importe de eu dividir um pouco dessa minha paixão pelo meu time, o Santo André Para quem gostar e quiser ver mais fotos, vale lembrar que eu escrevo também, o blog do torcedor andreense na Globo.com, para ver mais fotos do jogo contra a Portuguesa, basta clicar aqui. Além disso, esse jogo me fez matar saudades do Canindé e de ver jogos da Portuguesa.

Os jogos do Santo André não são marcados por levarem muitos torcedores ao campo, mas temos um número razoável de torcedores, que não deixam de acompanhar o time, entre eles as organizadas, como a Esquadrão Andreense.

A outra organizada, mais antiga é a Fúria Andreense.

Falando em organizada, lá do outro lado, a Leões da Fabulosa faziam a festa para a Lusa. Detalhe para a faixa que durante anos permaneceu de ponta cabeça, agora posicionada corretamente.

Mas a torcida ramalhina também é formada por torcedores autônomos, que não fazem parte das organizadas, mas que gostam de acompanhar o time, e muitos deles foram até o Canindé.

O Estádio do Canindé também fez a parte dele, o gramado está bom, e as arquibancadas mantém um ar romântico, dos anos 70.

Falando um pouco do jogo, o primeiro tempo foi bastante parelho, embora a Lusa tenha tomado a iniciativa a maior parte do tempo.

O Santo André também assustou e soube se portar bem na defesa.

Entretanto, a cara dos torcedores no segundo tempo já deixava mostras que o jogo não seria favorável ao time do ABC.

A mudança feita pelo técnico o Santo André deixou o time mais vulnerável no meio campo e num erro do jogador que entrou no segundo tempo saiu o primeiro gol. Lusa 1×0. O pouco perigo que o Santo André ofereceu no jogo foram nas bolas paradas.

Pra confirmar o mal dia do técnico, em cima do outro jogador que ele colocou (Bruno) saiu o segundo. Aí foi uma questão de tempo até o jogo acabar.

Lá se foram três pontos em uma manhã de domingo. Mas foi um rolê bacana e divertido, mesmo assim.

Destaque para o amigo peruano, hincha do Alianza Lima, que esteve no jogo torcendo pelo Santo André.

Do Canindé, fomos para São Caetano, onde o amigo argentino Tano (de boné, na foto abaixo) torcedor do San Lorenzo, iria se apresentar com sua banda Muerte Lenta!

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Museu da Portuguesa

Eu sou um daqueles que reclama muito das pessoas que não valorizam suas origens. Acho que conhecer a história das coisas é o jeito mais fácil de entender o mundo e de se adaptar a ele. No futebol, fico triste em ver que a maior parte dos torcedores não conhecem sequer a história do próprio clube, quiçá a dos seus adversários. Eu tenho tentado ir atrás dos lugares que coletam e reúnem informações sobre a história do futebol. Até já postei aqui no blog sobre o Museu do Futebol, mas hoje o papo é sobre um outro museu, muito bem equipado e que pouca gente conhece. O Museu da Lusa! Ele fica dentro do próprio Canindé, e pra chegar lá, eu fui falando com porteiros, seguranças, secretárias até que encontrei… O Museu fica no primeiro andar do ginásio de esportes do clube. Segundo a placa indicativa, o nome oficial é Museu Histórico Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho, médico que foi o fundador do museu, em 1999. É tudo muito bem arrumado. As peças são organizadas cronologicamente pelas salas. Essa é mais uma ótima opção para os apaixonados por futebol. Mas atenção, o Museu não abre todos os dias, somente aos sábados, das 10 às 14horas. Vale o agradecimento ao sr. Vital que nos recebeu e explicou com detalhes cada ítem do museu, dos troféus, fotos e flâmulas, às belissimas camisas históricas do time da Lusa! Fico contente de ver que a Portuguesa conseguiu reunir e catalogar tanto material precioso. Você torcedor Luso, ou apaixonado por futebol, não pode perder!

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Adeus semi finais

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Fomos de carro, afinal, o Canindé é bem perto de Santo André, e poderia ficar livre pra comemorar, seja lá onde quisesse.

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O jogo prometia um bom público, e cumpriu. A torcida da Lusa compareceu em bom número. O público total foi de 7054 torcedores.

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Como precisávamos de um resultado dificil, apelei pra minha camisa mais rara, do Ramalhão (acho que de 1992, se não me engano) já caindo aos pedaços, e meu bandeirão cada vez mais costurado.

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A tarde começou a dar sinais de que não seria meu dia quando antes mesmo do jogo começar a polícia militar arrancou e amassou minhas fantásticas faixas (A outra dizia “Yo te sigo a toda parteee…”) alegando que era um perigo eu ficar com aquele material inflamável.  É, o papel. É inflamável, eu poderia queimar o Canindé, quando no máximo o que eu queria era inflamar nossa torcida.. Mesmo com toda a pressão da Lusa, no início do jogo, ainda estávamos confiantes. Isso durou até o time levar 2 gols. Caí em tristeza…

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A chuva vem avisar que o primeiro tempo acabou e lava nossas feridas, abertas ali… em praça pública.  E parece que ajuda a cicatrizar, porque o time volta para a segunda etapa bem mais ofensivo, e logo faz seu primeiro gol.

Alguns ainda acreditavam, mas o que parecia uma histórica virada ficou nisso mesmo, e a virada veio no jogo do Santos com a Ponte. Valeu o passeio, valeu o bom campeonato que fizemos e valeu a Mari ter conhecido finalmente o Canindé, né ? abril-041

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