
CD do Tango 14 – Futebol e Rock Argentino
Essa é pra quem curte futebol e punk rock!
Já falamos do Tango 14 antes (leia aqui).
Agora é hora de você escutar um dos disco deles:
Essa é pra quem curte futebol e punk rock!
Já falamos do Tango 14 antes (leia aqui).
Agora é hora de você escutar um dos disco deles:
A camisa de hoje é mais uma nos formatos “passeio” e vem do bairro de Belgrano. Foi presente do amigo Flávio Carrizo, que ainda entregou junto essa incrível almofada!
Então, hoje falaremos um pouco da centenária história do Club Atlético Defensores de Belgrano.
Além deste brasão, que ilustra a camisa e a almofada que ganhamos, existe o distintivo que se faz presente nas camisas de jogo do time.
O Clube Atlético Defensores de Belgrano nasceu na Comuna 13 de Buenos Aires (a cidade se divide em 15 comunas) formada por Nuñez, Belgrano e Colegiales.
O time foi fundado em 25 de maio de 1906 como Defensores de Belgrano Foot-ball Club e mandava seus jogos no estádio onde fica a atual Praça Alberti, em Belgrano.
A partir de 1983 o time assumiu como mascote o dragão vermelho:
O Defensores de Belgrano iniciou jogando Ligas Independentes (como a Liga Buenos Aires, a Liga La Vanguardia, entre outras), e somente a partir de 1912 passou a disputar torneios oficiais, mandando seus jogos, em Nuñez, no Estádio “Juan Pasquale” (nome do primeiro presidente do clube) inaugurado em 1910 e que é a casa do time até hoje em dia!
O Estádio “Juan Pasquale” tem capacidade para pouco mais de 10 mil torcedores.
Veja como o “ninho do dragão” (no canto superior esquerdo) é próximo do Estádio do River Plate (canto inferior direito):
O Defensores de Belgrano estreia na Segunda Divisão e já em 1914 (time da foto abaixo do site Anotando Futbol), sagra-se campeão conqustando o acesso à Primeira Divisão, mas uma má campanha o leva de volta já no ano seguinte. Em 1917, novo acesso vencendo o Vélez Sarsfield.
Em 1927, o time passa por uma fusão com a Associação Argentina.Desde essa época, estabeleceu forte rivalidade com outro time da sua área, o CA Platense, com quem disputa o “Clásico de Nuñez”
A criação da AFA (Associação de Futebol Argentina) trouxe grandes inovações ao futebol argentino e o Defensores de Belgrano acabou não acompanhando o processo de profissionalização, passando a disputar a Segunda Divisão ainda como equipe amadora.
A década de 1940 trouxe altos e baixos e termina com uma má notícia: o rebaixamento para a Terceira Divisão em 1950. Aqui, o time de 1944:
Assim, os anos 50 começam com o Defensores de Belgrano nos Torneios da Primeira Divisão “C”, vencendo-os em 1953 e 1958. Esse, o time de 1954:
Assim, o time volta à Segunda Divisão, nos anos 60 e em 1967, conquista o Primeiro Torneio “B”, após vencer o Tigre mas para alcançar a Primeira Divisão, o Defensores precisaria vencer o Torneio de Reclassificação, o que não ocorreu, permanecendo na segunda divisão.
Em 1971, cai para a terceira divisão, mas no ano seguinte volta à Primera “B”, depois de vencer pela terceira vez o torneio Primeira “C”.
O Defensores permanece na Primeira “B” até 1986, que com as mudanças no futebol acabou se tornando a terceira divisão, e pra piorar, em 1989, foi rebaixado para a Quarta Divisão, a Primeira “C”. Somente em 1992 voltou à Primeira “B”.
Os anos 2000 trazem novas emoções, com o Dragão de Nuñezdisputando o Torneio Nacional “B”, após vencer o Primeiro Torneio Metropolitano “B”, contra Témperley em 2001.
Mesmo com grandes chances de chegar à primeira divisão, o Defensores de Belgrano volta ao Primeiro “B”, em 2005.
O Defensores de Belgrano disputou a temporada 2017-2018 no Primera B Metropolitana e alcançou o acesso a Primera Nacional (a atual segunda divisão), onde segue atualmente, e que teve o Belgrano como campeão em 2022.
Quer conhecer um pouco de uma noite com os torcedores do Defensores? Dê uma olhada:
A camisa de número 197 do nosso site vem da Argentina, é uma camisa de “passeio” e pertence ao Gimnasia y Esgrima de Jujuy um time fundado na cidade de San Salvador de Jujuy, lá no norte do país.
Quem me apresentou o time foi o nosso grande amigo Flávio Carrizo, que é natural no norte argentino! Um grande abraço a ele !!!
A história do clube começa em 1928, como Club Deportivo 23 de Agosto, e em 18 de março de 1931, adotou o nome “Club Atlético Gimnasia y Esgrima” de Jujuy.
Nos anos 40, o time obtém as primeiras conquistas na Liga Jujeña de Fútbol (LJF), e em 1945, tem sua primeira participação em uma competição nacional, a “Copa de la República“.
O time vira febre e vê seu estádio se abarrotar de gente em dias de jogos!
Manda seus jogos no Estádio 23 de Agosto, inaugurado em 18 de março de 1973, em um amistoso contra o Vélez de Catamarca. O estádio tem capacidade para 23.000 torcedores.
Olha que linda a foto das redes sociais do time:
O Gimnasia y Esgrima de Jujuy passa a disputar o campeonato da cidade de Jujuy e a partir de 1967, a Asociación del Fútbol Argentino (AFA) abre os torneios de fim de ano para os times do interior vencedores dos torneios regionais, assim, o Gimnasia se classifica para as edições de 1970 e 1973.
A partir de 1975, mais uma mudança da AFA permitiu o acesso direto à primeira divisão pelos times que ganhavam suas ligas e assim, o Gimnasia y Esgrima de Jujuy disputa o Nacional e faz uma incrível campanha, sendo vice líder do seu grupo…
E terminando o campeonato em 4º lugar!
O time faria boas campanhas na primeira divisão até 1982, quando deixou de disputar o campeonato. Em 1986, nova mudança da AFA criou a “Primera B Nacional” que tornou-se a nova segunda divisão e o Gimnasia passou a disputá-la.
Tudo parecia dentro do esperado, e até perdeu a graça quando o time chegou a cair para a terceira divisão. Em 1992, em uma final contra o Chacarita levou o time de volta para a Primera B, mas… Chegou a temporada 1993/94, e o time sagrou-se campeão com direito a jogar a primeira divisão, após 14 anos longe.
E surpreendendo as estatísticas, o Gimnasia permaneceu na divisão máxima por 12 temporadas, até o ano 2000, quando voltou à B Nacional.
4 anos depois, na temporada 2004/05, mais um dia de glórias! Novo acesso à primeira divisão, ao vencer o Huracán na disputa pela segunda vaga.
Dessa vez, o time conseguiu se manter na primeira até 2009. Em 2022, disputou a Segunda Divisão do Campeonato Argentino de Futebol, mas não conseguiu o acesso à primeira divisão.
Para acompanhar o time, acesso o seu Instagram oficial.
Que tal uma olhada em sua hinchada?
Só esses dias percebi que ainda não havia dividido com você a nossa aventura deste ano em terras portenhas, um dos poucos lugares da América do Sul onde existem Vans adesivadas com milanesas de Soja!!! A alegria dos vegetarianos!
Trata-se da nossa segunda casa, Buenos Aires.
Aliás, cada vez mais me considero um cidadão do mundo. Por mais que eu morra de amores por Santo André, não tem como negar que Buenos Aires tem um pedaço do meu coração.
E como não poderia deixar de ser, San Telmo também tem o seu time, El Club Atlético San Telmo!
Eu sou o típico cara anti consumista. Não gosto de shoppings, muito menos de gastar, mas não nego que ao chegar em Buenos Aires, um pequeno sentimento de “gaste o que tem” brota em mim, ao adentrar as lojas de camisas de futebol…
Aproveitamos para ir ao show do Bulldog, em La Plata.
Ainda que eles tenham mudado um pouco em relação à temática e ao som, os caras foram gente boa e ficaram trocando uma ideia com a gente!
Mas nem só de punk rock se faz Buenos Aires… A cidade estava bem florida!
Aproveitamos para encontrar os amigos Martin e Gabriela. E fizemos alguns roles de metrô pela cidade…
Pasta e Vino…
Esse é o mercado de San Telmo, onde você encontra de tudo!
A noite, o role era pelos bares e pubs da cidade…
De manhã, demos um rolê de turista pelo micro centro.
Entre lojas de roupas “Barra brava”, alfajores e lojas de música, pudemos encontrar alguns amigos. Esse ano, além de visitar o Estádio e amigos de Floresta, torcedores do All Boys, fomos acompanhar um jogo do River Plate, já que nunca havíamos pego uma partida no Monumental, e meu amigo… Que estádio!Era um jogo contra o Velez e lá estava a torcida visitante.
Mas a torcida local faz uma festa muito grande…
Vale a pena eternizar o momento (aqui, ainda antes do sol cair).
O jogo foi emocionante, mas eu confesso que gastei mais tempo olhando as arquibancadas do que vendo o jogo heheheh Era muita coisa pra observar!
Muitas cores, muita gente e muita festa.
Se você nunca esteve em Buenos Aires para ver o futebol local… não sabe o que está perdendo…
A 178ª camisa do blog vem da nossa amada Buenos Aires, e é uma camisa que comprei em frente o estádio para nos ajudar a escapar de possíveis problemas, no dia em que fomos assistir Lanús x Olmedo do Equador, pela pré-libertadores de 2008. Assim, apresento-lhe o Club Atlético Lanús:
O bairro estava tomado. Todas as lojas, as ruas e até os cachorros estavam uniformizados!
Estávamos tranquilos até avistar um grupo de brasileiros, torcedores do Grêmio que agiam com uma dose de “autoconfiança exagerada”. Fardados dos pés à cabeça, andavam em meio aos torcedores locais sem sequer olhar para as pessoas, o que começou a despertar alguns comentários de desagrado entre os argentinos.
Nossa experiência em canchas deixava claro que aquilo não iria acabar bem e para nos precaver… Nos transformamos em torcedores locais:
Os gremistas ficaram bem no meio da barra local e, vale lembrar, o futebol não é um meio violento, porém, tem que saber chegar e saber se portar…
Na primeira partida, com o apoio de sua torcida, o Olmedo vencera o Lanús, em Riobamba, por 1 a 0, ou seja, era necessário uma virada para classificar o time argentino para a fase de grupos da Libertadores.
“O tempo te ensina a valorizar mais a amizade, porque isso não se vende e tampouco se pode comprar”.
Foi com letras como essa que o TANGO 14, banda de “rock de rua” de Buenos Aires, decidiu cruzar a América do Sul em uma kombi e vir até o ABC, pra mostrar seu som e curtir um pouco do clima da Copa do Mundo. Esse é a música que contém a citação acima: Conhecemos o pessoal do TANGO 14 há alguns anos, em uma de nossas passagens pela Argentina, se não me engano, em 2009:A mistura de viagem e turnê foi feita de maneira totalmente independente, sem patrocínio nenhum, só contando com a força da amizade entre pessoas que preferiram desprezar os preconceitos entre brasileiros e argentinos tão incentivado pela mídia e por um bando de idiotas.
Aqui no ABC, quem recebeu o pessoal e ofereceu a própria sede para que eles ficassem hospedados foi a rapaziada da Torcida Fúria Andreense:
O pessoal da Fúria Andreense foi muito responsa e conseguiu lugar para todos dormirem e ainda dividiram experiências, cervejas, histórias, comilança…
As aventuras desses 9 argentinos pelas estradas do Brasil foram muitas. Pra se ter uma ideia, eles saíram de Buenos Aires em 2 veículos, porém, chegando em Porto Alegre, um deles teve um problema com o motor e teve que ficar no conserto, a solução foi alugar uma kombi e fazer o percurso RS-SP nela. Ali no fundo dá pra ver a famosa kombi heehehe:
Com isso, eles acabaram chegando um dia depois do esperado e tendo que cancelar o primeiro show deles, que seria na Zona Norte de SP, numa sexta feira.
Enquanto isso, seguíamos “monitorando” a viagem via celular, Internet, Whatsapp e as vezes passávamos algumas horas sem contato, imaginando onde eles haviam se perdido hehehe.
Enfim, no sábado, depois de alguma espera, finalmente o TANGO 14 fez sua estreia em terras brasileiras…
Guillerme foi à loucura….
Eles puderam tocar quase todas as músicas de seu primeiro disco para um público que misturava punks, rockeiros e torcedores, como já de costume em seus shows!
Já era madrugada quando deixamos o pessoal na sede da Fúria Andreense, onde o pessoal da torcida ainda os aguardava para conversar…
No dia seguinte, foi a vez de tocarem em São Paulo, no Centro de Cultura Marginal e mais uma vez, show e clima inesquecíveis!
Pudemos participar de um momento incrível unindo TANGO 14 e 88Não! tocando um som do 2 minutos:
O role foi muito bacana por lá e novamente misturou punx e torcedores…
A 163a camisa vem em dose dupla. A primeira eu comprei para dar pra algum amigo, que eu não sei nem quem é mais hehehe e acabou ficando em casa. A segunda foi presente do Gabriel Uchida (www.fototorcida.com).
Ambas são do Club Atlético Chacarita Juniors!
Até hoje eu não consegui ter 100% de certeza, mas na minha cabeça, antes da Internet facilitar o conhecimento sobre o futebol argentino, eu tinha uma história que o Chacarita era um time formado por anarquistas.
Depois, já com a Internet, fiquei sabendo que foi fundado no dia 1o de Maio (dia do trabalho) de 1906, em uma livraria anarquista, em Villa Crespo, Buenos Aires, Argentina.
Outros dizem que o time foi formado por comunistas, daí o vermelho do escudo. O preto seria uma associação ao Cemitério do bairro. Aliás, o cemitério deu ainda o apelido da torcida do Chacarita: os funebreros.
O time mandava seus jogos no Estádio Villa Crespo até 1940, quando seu rival, o Club Atlético Atlanta, que mandava ali também os seus jogos, ficou com o campo, e obrigou o Chacarita a buscar um novo campo. Assim nascia uma grande rivalidade…
Esse era o estádio, nos anos 30:
O Chaca foi então mandar seus jogos na Villa Maipú em um estádio que foi recentemente reformado, e reaberto em 2011: o Estádio Chacarita Jrs.
Aqui, uma imagem do início do time.
Este é o time de 1924:
O time de 1945:
Em 1969, o clube conquistou o seu título mais importante, o Torneio Metropolitano do Campeonato Argentino, a primeira divisão da época, vencendo o River Plate por 4×1 na final.
Esse é o time de 1974:
Mais recentemente, na temporada 2008/2009, conquistou o acesso a Elite do futebol, mas acabou voltando à Primera B Nacional, em 2010.
Além do Atlanta, outros times com forte rivalidade são o Platense, Tigre e Nueva Chicago.
A torcida do Chacarita Jrs é tida como uma das mais violentas e fanáticas do país, sua barra brava é conhecida como “La Famosa Banda de San Martin”.
A paixão pelo time é tão grande que existe até um curta metragem feito sobre o time e essa relação entre o hincha e seu clube.
Para maiores informações o site do time é www.chacaritajuniors.org.ar
E pra acabar, conheça um pouco da torcida do Chaca:
A 159a camisa de futebol do nosso blog vem mais uma vez da Argentina.
Comprei a camisa em nossa última viagem, quando fomos conhecer o Estádio do Ferro Carril, durante o show da banda espanhola SKA-P (veja aqui como foi essa aventura). A loja em que a comprei tem muitas opções de times das divisões de acesso e fica na rua Lavalle 978, para quem vai a Buenos Aires e gosta de futebol é uma ótima dica!
O time dono da camisa vem da grande Buenos Aires, mas de uma região afastada do centro chamada Lomas de Zamora, próxima do Aeroporto de Ezeiza.
Foi lá, que em 1917 nasceu o Club Atlético Los Andes.
O time surgiu em torno das estradas de ferro em um campo próximo da estação de Lomas de Zamora.
O nome veio em homenagem a um feito realizado por dois aeronautas argentinos que um ano antes cruzaram pela primeira vez a Cordilheira dos Andes, indo de Santiago do Chile até Uspallata, em Mendoza.
O Los Andes surgiu para rivalizar com o outro time local, o Lomas Athletic Club.
Muitos dos primeiros dirigentes eram também atletas.
A primeira camisa do time era azul celeste como a do Racing Club, de Avellaneda, com um faixa branca horizontal. As listras vermelhas e brancas só chegariam em 1922 e com elas o apelido de “o time das mil listras”.
A primeira partida se realizou contra o time da Adelante Yrigoyen, terminando 3×0 para o Los Andes.
Em 1922, o Los Andes se associou à Federação Argentina e logo em seu primeiro ano conquistou o acesso à divisão intermediária com uma vitória sob o Club A. Moreno, de Puente Alsina.
Esse é o time de 1938:
Aqui, uma foto já colorida, de 1957:
Em 1960, o time conquistou o acesso à primeira divisão argentina, com o time abaixo:
Aqui, foto do lance de jogo durante o campeonato do acesso.
O time cairia para a segunda no ano seguinte, mas em 1967, Los Andes subiu novamente à primeira divisão.
Aqui, o time de 1986:
Esse é o time de 1994, que conquistou o acesso à Primeira B: Esse é o time de 2002:A torcida parece não se importar com a divisão em que o time está e sempre presente, faz se diferencial nos jogos! Mais imagens, veja o site: : www.lomaslocura.com.ar/
Bandeiras em punho. Multidão cantando em coro. Emoção e alento nas ruas e em um estádio repleto.
Mas não, não se trata de um jogo de futebol.
Quer dizer, como se pode ver, a cultura do futebol está sempre entrelaçada ao nosso dia a dia, mas hoje vou falar de um role que fizemos no fim de semana de 23 e 24 de março, por Buenos Aires.
O fim de semana tinha 2 grandes acontecimentos: o show da banda espanhola SKA-P, que nunca veio ao Brasil em suas 8 turnês pela América Latina e as marchas de protesto pelos 37 anos do golpe militar na Argentina.
Foi também a oportunidade de rever pessoalmente amigos muito importantes, como o Adrian, da banda Tango 14.
É aqui que o Ferro Carril manda seus jogos!
Uma olhada em como é o estádio normalmente:
O Estádio Arquiteto Ricardo Etcheverry foi inaugurado em 1905 e atualmente tem capacidade para mais de 25 mil torcedores.
Lembrando bastante a história de muitos times paulistas, o Estádio foi construído nos fundos de um terreno da linha de trem Ferro Carril Oeste.
Possui uma parte coberta e dois lances de arquibancadas descobertas.
Para ser construído, o Ferro Carril Oeste vendia seus jogadores em troca de materiais de construção como madeira e chapas de zinco. Aliás, o estádio ainda possui arquibancadas de madeira, e por isso é conhecido como “El Templo de Madera” ou “El Monumental de Madera”, numa referência ao Estádio Monumental de Nuñez.
O Estádio foi o palco escolhido pelo SKA-P para apresentar seu último disco, recém lançado, chamado 99%.
Já garantimos o nosso!
O Ska-P (aliás, aqui no Brasil a gente costuma pronunciar “Escapê” quando o correto é “Escápe”) foi formado em 1994, no bairro de Vallecas (já estivemos por lá, lembre aqui como foi). A banda tem sua obra marcada pelas críticas sociais contra o capitalismo, o fascismo, imperialismo, racismo entre outros temas. Essa é a atual formação:
E lá vamos nós para o som, dentro do Estádio!!!
O estádio fica próximo do centro, umas 40 quadras, mais ou menos e por iso mesmo, muitas vezes foi utilizado por outras equipes da grande Buenos Aires como River Plate, Boca Juniors, Vélez Sarfield, San Lorenzo de Almagro e Argentinos Juniors. O público lotou o estádio, não ouvi nenhuma informação oficial mas comentava-se que mais de 15 mil pessoas estavam presentes.O show foi bastante animado, as pessoas dançavam e pogavam por todos os lados, sendo quase impossível ficar lá na frente do palco.
Mas mais do que qualquer coisa, a energia de 20 mil pessoas cantando músicas com temas tão politizados é de animar!
Olha aí um vídeo que achei no youtube com uma das músicas novas sendo tocadas lá no show:
Aqui, Mari ainda no aquecimento do show!
Enfim, foram quase 3 horas de show e de muita festa, discussão política e música! Tudo isso em um estádio… O que mais eu ia querer?
Bom, no dia seguinte fomos nos juntar às manifestações populares que recordam os 30 mil companheiros desaparecidos na ditadura argentina que completa 37 anos. E não é que arrumaram espaço pro futebol também?
A loja fica numa galeria da Lavalle (o calçadão que corta a tradicional Florida), no número 835.
A outra dica de loja é para aqueles que gostam de camisas de times das divisões de acesso e chama-se Lavalle 978.A 149 a camisa de futebol do nosso blog volta à Argentina querida, graças ao amigo e palmeirense, Alan Rebellato, que embora seja natural de Cosmópolis, passou boa parte de 2012 vivendo em San Miguél de Tucumán, capital da província de Tucumán!
O time dono da camisa é o Club Atlético San Martín, que atualmente, disputa o Torneo Argentino A, equivalente à terceira divisão nacional.
Saiba mais sobre o time em: www.clubatleticosanmartin.com