Um golaço do Mauaense!

O livro é obra do jornalista e torcedor Daniel Alcarria que transformou sua pesquisa em um livro sobre a história da Locomotiva.

Mauaense Mauaense

A pesquisa também deu origem a um vídeo documentário, de 37 minutos, feito em parceria com o também jornalista Samuel Boss.

Mauaense Mauaense O evento aconteceu na sede social do Grêmio Mauaense – Rua Pedro de Toledo, 341, no Parque São Vicente e contou com a participação de torcedores e até figuras tradicionais do futebol, como o Capitão! Mauaense   Mauaense Mauaense   Mauaense

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Em busca do Estádio perdido em Porto Alegre

Já falamos sobre o time do E.C. São José, de Porto Alegre. Se você não leu, veja aqui o que escrevemos. Agora é hora de mostrarmos a casa do “Zequinha”, o Estádio do Passo D’Areia, cuja construção iniciou-se em 1939.

Estivemos por lá, em 2010, e tivemos a oportunidade de adentrar ao campo e ver de perto alguns detalhes de mais um sagrado templo do futebol.

O estádio foi inaugurado em 1940, num jogo contra o Grêmio, tricampeão municipal na época. O placar: São José 2×3 Grêmio.

O Estádio tem uma ótima estrutura e comporta 9 mil torcedores em suas arquibancadas cobertas e descobertas:

Pra quem gosta de ônibus, segue as imagens do veículo do São José:  

O estádio foi inaugurado em 24 de Março de 1940, em um jogo contra o Grêmio que acabou em 3×2 para os visitantes.

O estádio é muito bonito e possui capacidade para 16 mil torcedores.

Para chegar a este tamanho o Passos D’areia passou por várias reformas e melhorias.

Pra quem quiser visitar, ou assistir um jogo, o endereço é Rua Padre Hildebrando nº 1100 -Geral – Av. Rio São Gonçalo nº 95 – – Bairro Passo d’Areia – Porto Alegre – RS

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Em busca do estádio perdido em Zagreb (parte 3 de 3)

Chegamos a terceira e última parte da nossa viagem pela Croácia, terra de onde Brunoslav Noznica (também conhecido como Peruca, ou simplesmente, meu avô) veio. Pra quem gosta de turismo, viajar pela Croácia é mais fácil do que se parece e Zagreb, a capital, é uma cidade que oferece muita coisa legal para se fazer. Mas prepare-se para o frio, se você for no inverno! O terceiro estádio visitado foi o Stadion Radnik, que fica na cidade de Velika Gorica. É lá que a seleção Croata sub-20 manda seus jogos, assim como o time HNK Gorica. HNK significa Hrvatski Nogometni Klub, ou Clube Croata de Futebol. Na temporada 2010/11 foram campeões da “Croatian Second Football League” e assim subiram para a primeria divisão, mas sua licença foi revogada. Esse ano, o time segue jogando a segunda divisão, mas é líder da competição, então pode ser que no ano que vem, o estádio vire palco da primeira divisão croata. Mas falando do Estádio, ele também é conhecido como Gradski Velika Gorica.

O estádio foi construído para a Universíade de Verão de 1987, realizada em Zagreb.

Desde então, foi renovado duas vezes, em 1999, para os Jogos Mundiais Militares, realizados em Zagreb, e em 2010, para cumprir os requisitos para o Druga HNL, campeonato croata da segunda divisão.

O Stadion Velika Gorica tem uma capacidade de 8.000 torcedores. Ele fica ali pertinho do aeroporto, então quem quiser conhecê-lo sugiro que seja o último passeio em Zagreb. O time tem até uma estrutura de marketing própria (ou pelo menos um carro só deles hehehe). Não sei se é uma impressão minha, mas ele lembra os grandes estádios do interior paulista, tipo o Serra Negra, o Jayme Cintra… não lembra? Orgulho em levar a camisa do Ramalhão a mais um estádio mundo afora. E sempre contente em ter a Mari curtindo e ajudando a registrar tudo, afinal, futebol não é só pro seu namorado

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Em busca do Estádio perdido em Zagreb (parte 2 de 3)

Dando sequência às nossas aventuras na terra natal do meu vô Bruno, a Croácia, vamos mostrar hoje o estádio onde o NK TRNJE manda seus jogos. O NK TRNJE disputa a 4a divisão do Campeonato Croata, e nesse nível, a competição não é considerada profissional. Mas vale lembrar que só nessa divisão, são 8 ligas regionais. O time foi fundado em 1924 pelos irmãos Bosnjak (Joseph, Ivo e Duka) e já em 1925 disputou a 4a divisão.

Nos anos 30 chegou a vencer a segunda divisão, mas houve uma reorganização feita pela federação e acabaram desclassificados. Na década de 1940, Trnje é novamente campeão da segunda divisão, e chega à primeira divisão, mas a Segunda Guerra Mundial e o futebol local passa por uma longa paralisação. Pelo que eu entendi, TRNJE significa ESPINHOS. O estádio fica um pouco afastado do centro, num bairro mais residencial. Tirei um print do google maps pra se ter ideia: Mas é uma região que procura incentivar os esportes, prova disso é o Centro Drustvo, que oferece diversos equipamentos para a prática esportiva. Ele tem capacidade para 1.100 pessoas, como não consegui fazer fotos lá de dentro, achei algumas no site www.eug2016.com: Achei algumas fotos pra conhecer um pouco da cara do time, esse de 1985: O time de 1966: Aqui, um lance de perigo em data desconhecida: O time foi campeão da temporada 90/91, com o time abaixo: E aqui algumas fotos do entorno (feitas por cima do muro hehehe): Mais uma experiência única em um estádio do leste europeu!

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Em busca do Estadio perdido em Pedreira

Hoje é dia de contarmos sobre nossa busca pelos Estádios da cidade de Pedreira, que fica há uma meia hora de Campinas e é conhecida por ser um centro de compras de objetos de decoração.

Lá, em março de 1939 surgiu um time chamado EC Santa Sofia.

Distintivo do EC Santa Sofia

Sua sede social e esportiva ainda permanece ativa na cidade.

EC Santa Sofia

O clube nasceu como amador e vive atualmente como um clube social.

O time começou com um início modesto com disputas locais, e antes que fizesse sua estreia pelas disputas da Federação Paulista, um outro clube local chamou atenção e disputou o Campeonato do Interior de 1943: o Corinthians EC (distintivo do site Escudos Gino).

Em 1944, o EC Santa Sofia estreia no Campeonato do Interior:

Em 1945 mais uma vez disputa o acirrado grupo da 6a região ao lado de times como Ponte Preta, Guarani, Bragantino, Rio Branco entre outros…

Aqui um lindo registro do time de 1946 que mais uma vez disputou o Campeonato do Interior:

Em 1947, mais uma vez os dois times de Pedreira estavam presentes:

O grande destaque local vai para o EC Santa Sofia que levanta o título de campeão do interior de 1953.

Aqui, uma matéria sobre o derbi:

Em 1956, o EC Santa Sofia sagrou-se campeão do setor 13:

A Gazeta Esportiva registrou um amistoso do time contra o Mogiana:

Grupo do Campeonato de 1958:

Em 1966, o EC Santa Sofia faz sua estreia no Campeonato Paulista, disputando sua única edição da quarta divisão.

Com tantas histórias, lá fomos nós registrá-lo!

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Como o futebol profissional não teve sequência e o clube social precisava de espaços, eles “cortaram” um pedaço do campo, e o que era a linha de fundo do passado virou a linha lateral do atual gramado.

Quem quiser maiores informações, o site do clube é www.esporteclubesantasofia.com.br .

Os atuais bancos de reserva:

Ao fundo se vê o clube.

Porém a cidade ainda possui outro estádio, o Wanderley José Vicentini.

O Estádio Municipal Wanderley José Vicentini é ainda maior que o estádio do Santa Sofia.

Tem capacidade para 3.262 pessoas e foi construído em 1976.

O Santa Sofia inaugurou o estádio em uma partida contra a AA Nadir Figueiredo.

O estádio está passando por reformas, a época da nossa visita.

Tem até uma parte coberta.

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Em busca do estádio perdido em Zagreb (parte 1 de 3)

Em busca do lugar onde parte da história da minha família começou, fomos até a Croácia, no final de 2016. Ficamos alguns dias em Zagreb, suficiente para curtir um pouco do inverno croata! Muita gente comentou comigo que o leste europeu está cada dia mais ligado aos extremismos da direita, mas pude ver que ao menos em Zagreb tem gente enfrentando esse novo levantamento fascista que o mundo tem vivenciado. O inverno em Zagreb é frio pra caramba, mesmo com dias em que o sol está no céu. O por do sol era algo emocionante! Claro que além de futebol e da história da minha família (os Noznicas), também fomos conhecer alguns pontos da cidade! Essa é a igreja de São Marcos (sim, existe um São Marcos além do goleiro hehehehe). Pudemos conhecer também um museu do futebol nacional. Deu até pra bater um papo com um amigo que fizemos lá! E dava até pra se divertir comendo um…. Germknedla!!! Finalmente falando de futebol, fomos visitar 3 estádios na cidade, começando com o Estádio Kranjčevićeva. O time do NK Zagreb manda seus jogos aí.

O Estádio Kranjčevićeva, anteriormente conhecido como “Concordije” (até 1945) fica próximo do centro da cidade e tem capacidade para 8.850 torcedores. Falando um pouco do NK Zagreb, o clube foi fundado em 1903, e é um dos times mais populares da Croácia, tendo como principal rival, o NK Dinamo Zagreb, clube sediado na mesma cidade. O maior êxito do time foi a conquista do campeonato croata de 2002.
O Estádio KranjčevićevaÉ o segundo maior estádio de Zagreb. Começou a ser escrito na década de 1910, e só se concluiu em 1921.
Quando foi inaugurado, era o maior estádio de Zagreb e era onde o HŠK Concordia mandava seus jogos. Em 1931, teve o primeiro jogo com iluminação, entre o Zagreb XI e o Real Madrid (2 a 1 para o time local).   Após a Segunda Guerra Mundial, o time do Concordia foi dissolvido por razões políticas e o estádio foi entregue ao Fiskulturno društvo Zagreb, que acabou se tornando o NK Zagreb, do qual falamos acima. A terceira camisa do NK Zagreb é verde em homenagem a Concordia. Em novembro de 1977, um grande incêndio destruiu parte do estádio, a reforma para corrigir esse problema também permitiu uma série de correções e melhorias.   Mas, o estádio ainda sofreria uma nova avaria, em 1977, quando um raio destruiu os holofotes durante o jogo entre o NK Zagreb e o NK Osijek. O estádio ficou sem recursos durante 20 anos, até 2008, quando os novos foram reinstalados pela cidade de Zagreb. Sem dúvida, um estádio para ficar na nossa memória e nos nossos corações…   Antes de ir embora ainda pudemos registrar um grafite feito no estádio pelos White Angels, um grupo antifascista local que costumava se reunir em torno do NK Zagreb, mas que desde 2014 fundou seu próprio time, o ZAGREB 041. O Football Club NK Zagreb 041 foi criado em 01 de dezembro de 2014, é um time autogerido. O número “041” no nome do clube representa o número da antiga rua que Zagreb tinha na República Socialista da Iuguslávia. Maiores informações no site deles: www.nkzagreb041.hr .
Os White Angels Zagreb surgiram em 1989, e desde 2006 formado 100% por Antifascistas e Antiracistas.
Segundo eles, quando em 2002, o NK Zagreb ganhou a primeira liga, a máfia de futebol entrou no clube e começou a roubar e destruir o clube que perdura até hoje.
Por volta de 2006, a terceira geração do grupo iniciou seu caminho, com muitos punks, skins e outros membros alternativos da cena e aí estão até hoje, apoiando o NK Zagreb 041 na 7ª divisão nacional (ou a 3a divisão de Zagreb), e o primeiro e único clube antifascista e antiracista na Croácia e na ex-Iugoslávia.

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(ou crie o seu próprio time)

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184- Camisa do Ilha Solteira

A 184ª camisa do nosso blog vem do interior paulista, tão rico em histórias e clubes.

Falamos da Associação Esportiva Ilha Solteira!

O AE Ilha Solteira foi fundado em 1 de dezembro de 1993, para defender as cores da linda estância turística, a cidade de Ilha Solteira no futebol!

Ilha Solteira tem alguns dos visuais mais lindos do estado de São Paulo e tem trabalhado para se tornar um pólo turístico.

Para quem quiser saber mais, visite: www.visiteilhasolteira.sp.gov.br e veja como conhecer esse paraíso!

Até por sua vocação “praieira”, o time adotou como mascote o…. Sol!!!!!! O sol é uma derivação do brasão da bandeira do município, isso porque os raios que saem dele representam a geração de energia elétrica, uma vez que a cidade nasceu da construção da Hidrelétrica de Ilha Solteira, uma das maiores do mundo.

O time do Ilha Solteira manda seus jogos no Estádio Municipal Frei Arnaldo Castilho, e tem capacidade para 5.540 torcedores.

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Em busca do Estádio perdido em São Luís – parte 2 "O Castelão"

Retomando mais um rolê do ano passado, mais precisamente na virada do ano quando fomos até o Maranhão conhecer a linda São Luis, as praias, as pessoas, os lençóis maranhenses e…. o futebol local! E o lugar mais importante quando falamos de futebol no Maranhão é o Estádio Governador João Castelo, popularmente conhecido como Castelão.

O Castelão é um estádio multiuso, no bairro Outeiro da Cruz, segundo as pessoas que conversamos, é um típico bairro da periferia do Nordeste, com as coisas boas e as más. Dentre as boas… a arte, cultura e o futebol! O Castelão foi inaugurado no dia 1º de maio de 1982, com o jogo entre Maranhão e Sampaio Corrêa. O recorde de público é de 98.720 pessoas em 1998, quando o Santos venceu o Sampaio Corrêa por 5×1, pela Copa Conmebol. O recorde anterior era de 95.000 pessoas, de 1987, com o clássico Moto Club 3×1 Sampaio Corrêa. Atualmente as arquibancadas do Castelão foram reduzidas para 40 mil torcedores, mas mantém-se lindas! Vários bares disponíveis para atender aos torcedores. O jogador que mais marcou gols no estádio Castelão foi o centroavante Bacabal, que anotou quase duzentas vezes no estádio.

O nome é uma homenagem a João Castelo Ribeiro Gonçalves, governador do Maranhão de 1979 a 1982. Uma pena que o futebol siga homenageando políticos…

Mas o Castelão passou por maus momentos… Em 2004, localizaram rachaduras que comprometiam a estrutura física do estádio, e por isso, o estádio ficou fechado até 2012, quando passou por uma reforma para atender os padrões FIFA. 2012 foi o ano do 400º aniversário de São Luis e a reinauguração do Castelão se deu com o jogo Sampaio Corrêa 4×1 Vilhena, pelas oitavas de final do Campeonato Brasileiro Série D, frente a 40 mil torcedores. Como sempre fazemos questão de dizer, é uma grande honra poder conhecer mais um estádio tão importante para o futebol maranhense e nacional. Falando em sua importância nacional, o Castelão foi palco da Seleção Brasileira por quatro vezes: frente a Portugal, em 1982, em 1986, contra o Peru, em 1998 contra a antiga Iugoslávia, e em 2001, contra a Venezuela. Ao lado, a antes paixão local GUARANÁ JESUS, agora, apenas mais um produto da multiglobal Coca-Cola… Fica aí nosso obrigado ao pessoal de São Luís que nos recebeu tão bem, nessa tour!

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