Não está morto quem pelea

A imagem acima retrata cansaço, mas também felicidade e realização. Após tanto tempo jogando peladas por aqui e por ali, enfim disputei um torneio e… Saímos campeões!!! Aí está o time “88Não / Fora de Jogo / punks do ABC“:

Na verdade o evento tinha mais do que um torneio de futebol. Misturava as culturas que eu mais gosto, futebol e música com um bom recheio de atitude!

 

Joguei ao lado de amigos que por diversos momentos eu dividi os palcos, a começar pelo nosso goleiro “Jão”.

Aliás, ele agora tem sua própria “gangue”, veja só:

Ele aproveitou o clima para apresentar a pequena Flora ao nosso mundo punk boleiro! Bem vinda, Flora!

Claro que ele aproveitou pra fazer umas defesas e dar umas saídas da área também…

Bom, minha atuação (jogando com a camisa de Tevez) foi razoável, ainda que meu atual peso esteja começando a incomodar…

O nosso time misturou jogadores, torcedores… Mas sempre “loucos” pelo futebol, como o Guilhermão!

Mas, como eu disse, nem só de futebol, foi o rolê, aqui o Daniel (88não) dá uma olhada nos cds e camisetas que o Barata e a Dunga (DZK) trouxeram ao evento!

Eu e a Mari também pudemos curtir um som (jogar ouvindo Deserdados é simplesmente fantástico)!

Olha ali no ataque “El Pibe Gui”, outro companheiro de palco, time e arquibancadas…

Enfim… Mio maloqueiros, meio atrapalhados, meio gordos… Mas totalmente felizes. Não é para isso que existe o futebol?

Ok, nessa a gente tá 100% maloqueiro!

Ainda bem que tem a Mari que me salva, né?

Aliás, se a Mari não jogou bola, ao menos detonou no pebolim!

Ah e pra não esquecer os outros times que participaram, segue a foto do pessoal que fez a final com a gente:

Futebol & Punk Rock!

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Assisense x Fernandópolis (Série B – 2011)

Após uma tentativa frustrada, em 2010 (veja aqui como foi), finalmente conseguimos assistir um jogo do Assisense, no Estádio Antonio Viana da Silva, o “Tonicão”, onde o clube manda seus jogos, na bela cidade de Assis. O jogo válido pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (que na verdade é a quarta) foi contra o Fernandópolis, o tradicional “FeFeCê”, visitante que prometia estragar o dia no “Tonicão“.

Para quem não conhece, o Estádio do Assisense, que já foi campo onde o VOCEM mandava seus jogos, fica “encrustado” num vale criado pela erosão, conhecido como “Buracão” (hoje, “elevado a “Parque do Buracão”)

Assim, o estádio tem um apelo quase ecológico…

E lá estávamos nós, para assistir a um embate de grande rivalidade no oeste paulista, entre times que sonham em subir de divisões.

Aqui, os times perfilados, antes da partida para o hino nacional e a cerimônia de início.

Os lugares devidamente numerados deram uma pegada meio “Penarol” ao estádio, seria alguma “premonição”…?

O Assisense vinha de duas vitórias, e uma nova vitória poderia colocar o time na busca de uma das vagas para a fase seguinte da Segundona Paulista.

Assim, o time tentou se lançar à frente em busca do gol! Com os recentes resultados positivos, a torcida até que compareceu em bom número.

É bom ver a cidade tentando se unir ao time!

Teve até presença de uma bateria, ali no canto esquerdo superior, da arquibancada:

O Estádio possui dois grandes lances de arquibancadas que seguem as linhas laterais. Aqui o lance onde nós estávamos:

Entretanto, com o time tentando o ataque, sua defesa sofreu com os contragolpes do adversário.

E logo, o que a torcida local não queria, aconteceu. Gol do Fernandópolis. O lancamento surgiu de uma jogada pela direita. Após o cruzamento o goleiro do Assisense fez uma defesa maravilhosa de uma cabeçada a queima roupa, mas a zaga não estava ali pra tirar o perigo e o atacante do Fernandópolis só precisou botar a bola pra dentro do gol.

Em protesto, a torcida local ateou fogo na mata ao lado do estádio.

Brincadeira, era só mais uma queimada.

 Pra quem prefere vídeos ao invés de fotos:

Além de ir ao jogo, ainda conseguimos levar o Antonio, quem sabe um futuro torcedor local…

Foi ele quem fez essas fotos, mostrando de perto a pegada do jogo!

Jogo quente em campo. Ao fundo, a queimada seguia…

O goleiro local foi um dos destaques do jogo. Mas o Assisense não conseguiu mantr a sequência de vitórias e perdeu por 1×0.

A torcida local saiu chateada pelo resultado, mas sem dúvida, o jogo foi muito bom, disputado e o time local demonstrou grande evolução em relação aos primeiros jogos do campeonato.

Pra nós, a certeza de que esse jogo deixou de ser apenas uma linha na história para virar parte das nossas vidas. Mais que uma partida, uma reunião familiar a não ser esquecida!

 Mais uma partida em que estivemos presentes, na nossa luta particular contra o futebol moderno.

Apoie o time da sua cidade!

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114- Camisa do São Bento

A 114ª camisa do blog vem de uma cidade próxima à São Paulo e que teve muito de sua história escrita graças à Estrada de Ferro.

E onde há Estrada de Ferro, há Futebol (e trens…). A cidade é Sorocaba!

O time, dono da camisa é o Esporte Clube São Bento.

Seu mascote é o pássaro Azulão, abaixo na versão do meu xará, Maurício Tadeu:

O São Bento foi fundado em setembro de 1913, por operários da Ferreira e Cia, ainda sob o nome Sorocaba Athletic Club e o começo da sua história está bastante ligado à atual cidade de Votorantim, um dos “ninhos” do futebol brasileiro, graças ao time Savóia.

Na época, outras equipes figuravam no cenário boleiro local, como o Sorocabano, o Fortaleza Club, o A.A. Scarpa e o Estrada de Ferro Sorocabana F.C.

No ano seguinte à sua fundação, o clube mudou seu nome para Esporte Clube São Bento, em homenagem ao mosteiro de São Bento, que ficava próximo do campo onde mandava seus jogos.

A partir daí, ingressa na disputa de campeonatos profissionais, principalmente os tradicionais torneios do interior.

Em 1953, disputa a segunda divisão de profissionais junto de outros 19 times, entre eles Corinthians F.C. de Santo André, Paulista de Jundiaí, Jabaquara de Santos, Bragantino, São Caetano E.C. (que não é o atual A.D. São Caetano), E.C. Taubaté. O primeiro jogo oficial foi contra o Bragantino (uma derrota por 2×1).

Em 1962, sagra-se campeão da segunda divisão, conquistando o acesso à divisão de elite do paulista. Momento mágico para a cidade, graças ao time abaixo:

Logo no seu primeiro ano, em 1963, conseguiu terminar o campeonato em 4° lugar, ficando na frente de várias potências do estado como Portuguesa e Corinthians. O céu parecia o limite para o São Bento!

O time de 1964 também fez boa campanha. As fotos abaixo, consegui do ótimo site do Milton Neves “Que fim levou?” e permite visualizar ao fundo um pouco da cidade :

Aqui, o time de 1972. Dá pra ver o público que comparecia aos jogos:

Os anos 70 passaram rápido e a cidade era tão ligada ao time que era impossível alguém acreditar que décadas depois, esse amor sumiria… Aqui, o time de 1978, dá pra ver ali agaixado o ex jogador Lance que também marcou a história do Santo André:

O São Bento disputou ainda o Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão de 1979, ficando em 15° lugar.

Então vieram os anos 80.

A década que marca o “início do fim” da paixão dos torcedores locais pelos times de suas cidades.

E isso também aconteceu em Sorocaba, com o São Bento. Foram os últimos anos onde a torcida realmente se mobilizou e parou a cidade, como o time merece.

Nessa década, o time disputou, a Taça de Prata de 1981 e 1983.

Aqui, o time de 1986:

Infelizmente, nos anos 90, o time realizou más campanhas e logo em 1991 foi para a série A2, após quase 30 anos consecutivos na primeira divisão.

E se as coisas pareciam ruins, ficariam ainda piores.

Em 1994, devido às famosas mudanças da Federação Paulista, o São Bento passou a disputar a Série A3.

Em 1998 chegou a ser rebaixado a quarta divisão, mas conseguiu permanecer na A3, já que o XV de Novembro de Caraguatatuba não conseguiu aumentar a capacidade de seu estádio, tendo sua participação vetada.

O clube quase foi fechado e somente na década seguinte, pode se reorganizar.

Assim, em 2001, conquistou o acesso à A2 com o título da Série A3.

No ano seguinte, além de disputar a Série A2, o São Bento conquistou o título da Copa Futebol do Interior, atual Copa Paulista.

Em 2005, o time volta para a primeira divisão após 14 anos.

Infelizmente, em 2007 o clube sofreria novo rebaixamento, desta vez sob o comando de Freddy Rincón.

Em 2009, o time realizou uma recente mudança em seu Estatuto, e “aportuguesou” seu nome para “Esporte Clube São Bento”.

Em 2011, após péssima campanha na série A2, voltou a ser rebaixado para a série A3, terceira divisão do futebol paulista.

O São Bento manda seus jogos no Estádio Municipal Walter Ribeiro, o popular CIC (Centro de Integração Comunitário).

Estivemos lá vendo um jogo do São Bento, pela Copa Paulista em 2010, veja como foi aqui!

Essa foto foi num jogo contra o Barueri:

Aqui, dá pra ver a torcida em ação, no estádio. Bonita festa em azul e branco:

O Estádio Municipal foi inaugurado com a intenção de aposentar o Estádio Humberto Reale, que atualmente está sendo reformado para tornar-se um centro de treinamentos e alojamento.

Já demos uma passada por lá, mas estava fechado:

Esse é sem dúvida, um estádio histórico, tendo passado por ele vários craques, do Santos de Pelé ao Nacional de Montevidéu.

O time faz o dérbi local contra o Atlético Sorocaba e é semrpe certeza de casa cheia, como na foto abaixo:

Para maiores informações, existe o site oficial e dois blogs muito legais: http://vamossubirbento.com.br/blog/ e  http://esporte-clube-sao-bento.blogspot.com/

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

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Capivariano ensinando a torcer!

Sabadão a tarde.

Gosto desse horário para ver futebol!

Assim, aproveitamos o dia de sol pelo interior e fomos até Capivari para acompanhar o time local jogando contra o Sport Club Atibaia.

De Cosmópolis até lá, levamos pouco mais de uma hora.

Já havíamos coberto outros jogos do Capivariano, assim como outros jogos do Atibaia, inclusive já conhecemos o Estádio do Atibaia, mas era nossa primeira vez no Estádio Carlos Colnaghido, onde o Capivariano manda seus jogos.

 

Capivariano está em ótima fase, liderando seu grupo, e isso ajudou a trazer um público bastante acima da média da série B do Paulista.

O Estádio do Capivariano é bastante novo, tendo sido inaugurado em 1992, fica num vale que dá um visual bem legal ao campo.

A capacidade é de 5 mil pessoas, mas tem toda a possibilidade de ser ampliado. Essa parte coberta é onde se concentra a torcida local.

Primeira vez nesse estádio. Merece registro!

Pra Mari e para mim! Lembrando que foi de Capivari que saíram Zetti e Amaral (foi no cemitério local que ele trabalhou como coveiro).

A torcida local apoiou o time desde o princípio.

E logo cedo teve a resposta em campo. O time abriu 2×0 ainda no primeiro tempo.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o grande número de crianças no estádio, muito maior do que o normal.

Fomos tentar descobrir porque tantas crianças e acabamos conhecendo a secretária de educação da cidade que nos apresentou um programa implementado em Capivari que une educação e esporte.

Veja o ótimo exemplo para outros clubes:

E o retorno do projeto é imediato. Neste jogo haviam 5 ônibus lotados de crianças que animaram as arquibancadas do estádio.

Claro, mas nem só de crianças se faz a arquibancada.

Enquanto conversávamos com o pessoal local, o Atibaia marcou e diminuiu para 2×1.

Em campo, um jogo ótimo de se ver. Os dois times jogando pra frente e aproveitando os erros do adversário para criar excelentes oportunidades de gol.

Aliás, eram tantos gols que pela primeira vez eu senti falta de um placar eletrônico que me ajudasse a acompanhar o jogo. Mal dava pra gente conversar com alguém que…. Outro gol!

Aliás, aproveitamos para rever os amigos da rádio Cacique e ainda pudemos conhecer o pessoal da rádio Alternativa que esteve transmitindo o jogo por lá.

Para.

Outro gol.

Quanto está? 4×1? 5×2? Juro que já não sabia hehehe

Vamos fazer uma foto de outro lado da torcida e…

Mais um gol!

A bandeira da cidade e do clube nunca flamulou tão contente.

A torcida “Leões da raia” compareceu e apoiou!

Aproveitamos para ouvir de um torcedor local a importância do apoio ao time de sua cidade, veja o que ele nos disse:

O clima anda tão bom que tinha até batuque animando a torcida local!

Aliás, a torcida do Atibaia não apareceu, já que o carro do pessoal da Guerreiros quebrou em Monte Mor, impossibilitando sua chegada ao estádio.

No quesito “culinária de estádio”, o Estádio Carlos Colnaghi oferece deliciosos pasteis, além de salgadinhos industrializados e salgados feitos na hora.

Antes que alguém pergunte, tantos gols e você não registrou nenhum? Taí um gol de penalty do Capivariano.

Muitos gols, torcida apoiando a equipe da cidade, famílias e amigos no estádio.

Dia perfeito para a cidade de Capivari! Parabéns!

O time do Capivariano mostra que está disposto a subir à série A3.

Acredite ou não, o jogo acabou 6×4 para o Capivariano.

Vamos tentar voltar à Capivari para acompanhar um jogo nas fases decisivas e ver se o desejo do acesso se cumprirá.

Por hora é isso. Nos despedimos satisfeitos e felizes para comemorarmos o dia dos namorados!

Até uma nova visita, torcedor!

Antes de pegarmos a estrada, um breve rolê pela cidade, para conhecer um pouco mais.

E na estrada, um lindo por do sol de presente…

Você faz parte do lugar onde mora!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

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Garotos Podres de volta aos campos!

Quem acompanha o blog há algum tempo sabe que além de torcer e assistir, eu também curto jogar futebol e depois do meu afastamento do Autonomos F.C. venho jogando vez ou outra com o pessoal do Garotos Podres (veja a história do time aqui).

Assim, em Maio de 2011 foi a vez de repetirmos nossa participação no tradicional campeonato “Maio Soçaite“, em Itanhaém (veja aqui como foi nossa atuação no ano passado). E a viagem não podia ter começado melhor! Se liga nesse caminhão metaleiro que passou buzinando para nos desejar boa sorte!!!

Nosso primeiro jogo foi contra a AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) de Piracicaba. E lá fomos nós, com alguns quilinhos a mais do que um atleta deveria ter…

A novidade deste anoi foi a presença de “El Pibe Gui” (responsável pelo www.expulsosdecampo.blogspot.com), além de companheiro de arquibancadas do Ramalhão.

E quem está começando deve escutar os mais experientes, como o craque Bruno Milani, único atleta que conseguiu emagrecer do ano passado para este ano.

Caio, Igo e Murilão tentam chegar a um acordo sobre o sistema de jogo…

A direita, quase escondido, Rodrigo Ratier, cruza os braços em claro sinal de greve frente ao trabalho forçado de correr por todos…  

Por fim, parece que chegamos a um acordo sobre o time titular a disputar pela décima sexta vez o Campeonato. 

Em campo, é hora de fazer as pazescom o juiz (o mesmo que apitou o campeonato passado e expulsou o polêmico Júnior “Português”)…

Mesmo “voando” em campo, os Garotos Podres sofreram dura derrota por 3×0, em seu primeiro desafio.

O atleta Bruno fez algumas considerações sobre o juiz, no pós jogo:

Aliás veja o pique do atacante matador…

Clima totalmente amigável, mesmo após a derrota. Essa é uma característica tradicional do time, com vitórias (sim houveram vitórias) ou derrotas, sempre existe um ambiente esportivo e familiar entre o time.

Pouco depois, é hora de retornar a campo.

Uma vitória classifica o time para a segunda fase, e por isso, o ânimo é total !

 O adversário é o time local, de Itanhaém.

E pra dar sorte, antes do jogo, o tradicional grito de guerra!

E com a bola rolando os Garotos Podres não só resistem à pressão inicial, como fazem 1×0 no placar!

Diferente do primeiro jogo, consegui colaborar com boas defesas no inicio da partida!

A gente se se segura como pode e usa de todos os atributos possíveis para parar o time adversário, como a famosa “canerriga“, a canelada na barriga… 

Mas, infelizmente, o time de Itanhaém consegue subverter as artimanhas dos Garotos Podres e acabaram vencendo por 3×1. Assim, lá se vai mais um campeonato… Mas não nossas esperanças! Em setembro, um novo desafio, desta vez no futebol de salão. Aguarde!]]>

As Mil Camisas assistindo o Na Geral

Puxa, noite de muitas alegrias ontem. Tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente e assistir “ao vivo” o programa NA GERAL da Bandeirantes. Não teve chuva, vento ou mesmo a despedida do Ronaldo que tirasse o bom humor do trio Zé Paulo da Glória, Lélio Teixeira e o inigualável Beto Hora e sua coleção de personagens. Obrigado, turma do “Na Geral.”]]>