O marcante acesso do Guaçuano (Campeonato Paulista Série B – 2011)

Céu azul lindo. Uma estrada que faz relembrar os tempos antigos do interior de São Paulo. São cenários, personagens e coisas que parecem não existir. Esta é a estrada vicinal Arthur Nogueira – Mogi Mirim.

Para quem não sabe, é também o endereço do Estádio La Bombonera, do São Marcos F.C.!

E após meia hora de estrada, chegamos enfim à cidade de Mogi Guaçu, local da partida entre Guaçuano e Votuporanguense.

Aliás, é dia de casa cheia, em Mogi Guaçu!

O jogo reflete o sofrimento do grupo 7, onde a última rodada levou todos os times com a mesma pontuação. A outra partida do grupo, coloca a frente o Independente de Limeira e o Primeira Camisa, de São José dos Campos. Ou seja, quem ganhar, leva o acesso. É dia do Guaçuano fazer a lição de casa!

Mas, a partida é dura, contra um adversário indigesto… o CA Votuporanguense.

Ingresso em mãos, e vamos lá!

O jogo (e o clima) é quente. Vestindo a camisa do Guaçuano, a torcida local faz a diferença e o Guaçuano sai na frente, ainda no primeiro tempo, com gol do Thiaguinho.

Festa nas arquibancadas e no barranco!

O ano de 2011 ficará marcado como um dos anos de melhor média de público no Estádio Alexandre Augusto Camacho, e o jogo decisivo não podia ser diferente!

Nem no barranco cabia mais ninguém!

Em campo, o segundo tempo começou a todo vapor. E um jogo pegado e aguerrido, afinal, valia vaga na série A3 de 2012.

A série B do Campeonato Paulista é a quarta e última divisão profissional da Federação Paulista.
É praticamente a única chance de várias cidades do interior terem um time em campo e poderem se reunir nas arquibancadas

Infelizmente a média dessa divisão é bastante pequena. Vale a pena dar uma navegada pelo blog e relembrar algumas de nossas visitas a jogos na “segundona”.
Entretanto, a torcida de ambos os lados esteve presente em ótimo número, nesse domingo

E o Estádio Alexandre Augusto Camacho é daqueles campos onde a proximidade com os jogadores dá uma leitura diferente ao jogo.

Assistir atrás do gol dá a ideia de como sofre um goleiro numa partida decisiva…

No segundo tempo, o gol de Thiago Chulapa, logo no início trasfomou o estádio em festa alvi verde. Guaçuano 2×0 CAV.

Quer dizer… Festa em quase todo o estádio, porque ali no lado esquerdo das arquibancadas, não tinha ninguém feliz. Era a brava torcida do Votuporanguense que viajou até Mogi Guaçu para apoiar o time e que infelizmente via as chances do acesso cairem por chão…

Aliás, parabéns a esse pessoal que enfrentou a estrada e compareceu! Foram bem recebidos e contaram com a escolta da guarda municipal.

Ambos os times se doavam totalmente, deixando o jogo até um pouco violento em alguns momentos.

Nas arquibancadas, gente de todos os lados da cidade se reunia para assistir ao time local!

Pra quem não conhece, o pessoal do barranco é uma galera que não precisa nem de arquibancada para se divertir!

Eles fizeram do “barranco” ao lado das arquibancadas o seu lugar. Aliás, hoje esse é um dos lugares mais animados, do campo!

Mas em todo o estádio podia se ver pessoas de diferentes gerações se encontrando, se reunindo e mostrando que futebol é mesmo uma forma de interação cultural!

Além da arquibancada usual, a diretoria do Guaçuano providenciou uma arquibancada tubular que fica atrás do gol e que também estava cheia!

O tempo ia passando e a torcida se aproximando dos portões, já esperando o apito final para poder comemorar o acesso em campo com o time!

O Guaçuano teve um penalty a seu favor. Bola na cal e … gol! Mas… o juizão mandou voltar e aí o goleirão defendeu, olha o gol que não valeu:

Mas nos minutos finais, o bicho pegou e atletas e comissão técnica de ambos os times saíram no braço.
Faz parte. Não é bonito, mas faz parte e a confusão logo se controlou por si só.

O problema é que alguns dos jogadores do Votuporanguense foram expulsos e tiveram que passar bem próximo da torcida do Mandi, resultado… A confusão prosseguiu…

Mas a polícia interveio rapidamente e acabou com a brincadeira.

A bateria pedia o fim do jogo. Era hora de comemorar! Chega de jogo!

Até o papai noel do Guaçuano queria entrar no campo pra celebrar o momento único!

Chega de enrolação… Ao campo!!!

Momento emocionante. Todos juntos, agradecendo o resultado conseguido em campo!

E a gente mais uma vez presente… É muita emoção, muito orgulho. Obrigado!

Um acesso é sempre algo a ser comemorado. Sem dúvidas estávamos em mais um momento histórico do futebol!

Aproveitamos para escutar dos torcedores locais um pouco sobre o sentimento de fazer parte deste acesso:

Deu até pra ouvir um pouco dos próprios jogadores, sem dúvida, leões em campo!

Conversamos também com a comissão técnica do Votuporanguense e deixo aqui o parabéns pela bela campanha. Uma pena a vaga ter escapado na última hora…

Hora de ir embora. Contente em ter compartilhado um dia inesquecível, marcante para a população de Mogi Guaçu.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

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Choque entre a modernidade e a tradição!

Pô, somente hoje publico a história do nosso rolê boleiro de sábado e a culpa dessa demora é do Felipe (acima, com sua barba ruiva e blusa vermelha), que passou uns dias aqui com a gente e acabou tomando todo o nosso tempo hehehe.

Como o Felipe é do interior do Paraná (Londrina), fiz questão de levá-lo pro interior e conhecer pessoalmente a tradição do XV de Piracicaba!

O jogo era contra o AUDAX, a nova denominação do PAEC (Pão de Açúcar Esporte Clube), time da capital que vem com uma nova proposta para o futebol profissional.

E fomos em uma verdadeira caravana pro Estádio Barão de Serra Negra. Eu, a Mari, o Felipe, além do Gui e da Jéssica.

Em terras piracicabanas, encontramos o Guilherme local (na foto abaixo, de agasalho branco) e ainda tivemos a honra de conhecer o Rui Kleiner (na foto acima, de branco). Ambos muito gente fina e apaixonados pelo XV.

É dessa forma que a gente procura fazer nossa revolução pessoal e social.

Fazendo novos amigos e dividindo experiências. Seguimos na nossa campanha “Apoie o time da sua cidade” e o Rui disse pra gente o que é torcer pro time da sua cidade…

Embora uma chuva chata caísse durante todo o tempo, mais de 1.000 torcedores compareceram ao jogo, apoiando o time do XV.

Claro que pra se proteger da chuva, teve quem preferisse a cobertura da marquise, mas teve quem levou chuva o tempo todo sem parar de cantar.

Curioso que encontramos vários “trapos” (bandeiras, faixas, etc) em homenagem ao time espalhados pelo estádio. Alguns, levados pelas organizadas, como se é mais comum…

Mas haviam outros, aparentemente dos torcedores locais também ali, registrando o amor do piracicabano pelo futebol local.

Aliás, se em grande parte dos times do interior, a paixão é alimentada quase que exclusivamente pelas organizadas, em Piracicaba pode se ver um grande número de torcedores comuns, o que é ótimo também! O amor pode ser organizado ou não.

Tem gente boa desenhando as faixas, olha a qualidade dos desenhos…

Tem até faixa pro pessoal do Orkut do XV!

Em campo, o primeiro tempo mostrava XV 0x1 Audax, o futebol moderno saia na frente…

Pra quem não conhece a história do XV, vale lembrar que já falamos sobre a história do time aqui no blog (clique no link para ver).

O segundo tempo veio e o empate do XV de Piracicaba, pra alegria da torcida local!

A gente também ficou contente, afinal, mesmo com respeito ao Audax, o XV representa a “velha escola”.

A Mari agora consegue fazer fotos panorâmicas!!!

E lá estamos nós… Apenas garotos e garotas da bairro, curtindo sua vida numa cidade parceira, ao lado de amigos que fizemos nesse rolê boleiro! As vezes a revolução parece tão simples…

E enquanto fazíamos mais uma foto e conversávamos com os amigos, o Audax fez o segundo gol…

Mas… Se não tivemos festa em campo o mesmo não podemos diz das arquibancadas! Até o pankeka, amigo dorolê, estava por lá, trabalhando em uma rádio local!

Hora de ir embora!

Ainda passaríamos em Cosmópolis para apresentar ao Felipe o Estádio da Usina, onde a Funilense mandava seus jogos na terceira divisão de 1978…

Apoie o time da sua cidade!!

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Desequilibraram o jogo…

Cólera, entre outras bandas que ele teve durante a vida.

Pra quem ama futebol, mas não sabe o que é o Cólera, eu diria que eles são mais ou menos como o Juventus. Paulistanos, mega importantes para a história do rock, em específico do punk rock independente da cidade, e deixados de lado pela grande mídia que prefere olhar para as mesmices do dia a dia. Mas, mais do que influenciar musicalmente, os discos do Cólera colaboraram demais no processo de formação educacional e social de muitas pessoas, entre elas, eu. De seus discos (Tente mudar o amanhã, Pela paz em todo mundo, Verde, não devaste, Mundo mecânico, mundo eletrônico, Caos mental geral e Deixe a Terra em paz) saíram ideias, pensamentos e atitudes que serviram de inspiração para meu comportamento desde a década de 80. Mas só nos anos 90, quando já estava envolvido diretamente com o movimento punk, onde não existem fronteiras entre bandas, fanzineiros e punks em geral, entrei em contato pessoalmente com o Redson. Na época organizamos um show inesquecível no Planeta Rock, em São Bernardo do Campo. Mais de duas horas de som, que ficaram na memória do pessoal até hoje. Anos mais tarde, devido ao meu trabalho, uma vez por semana eu tinha que ir do ABC até o Capão Redondo e por vezes passava na gráfica onde ele trabalhava pra batermos papo sobre punk rock, sobre a história do Cólera e claro, sobre política, ecologia e  a sociedade em geral. Aos poucos a figura da referência musical (quase um ídolo, ainda que no meio punk sempre tenhamos repudiado essa denominação) dava espaço à pessoa Redson. Confesso que no fim dos anos 90, início dos anos 2000 meu posicionamento foi ficando bastante radical e por vezes fiquei chateado com o Cólera por coisas como eles cobrarem para tocar nos festivais que a gente armava, ou por exigirem um equipamento que na época eram quase inacessíveis para nós, punks do ABC. Mas os anos passaram, eu amadureci e o som do Cólera sempre me acompanhou. Tornei-me vegetariano, passei a atuar com outros grupos de contra cultura, entre eles o Ativismo ABC, com o qual conseguimos por fim alugar uma casa para sediar eventos como palestras e debates. Logo, quis levar atividades relacionadas ao punk para dentro da Casa da Lagartixa Preta Malagena Saleroza (sede do Ativismo ABC) e me peguei pensando em como levar uma atividade punk sem relacionar com um show, propriamente dito. Nascia ali a ideia de comemorar os 30 anos do Cólera, não apenas com um show, mas uma palestra do Redson sobre a evolução da cultura underground. Como complemento, organizamos ainda, junto do pessoal da COBAIN (Cooperativa de Bandas Independentes do ABC) um show, no Sonia Maria, bairro operário de forte tradição punk.

Foi tudo muito legal e o Redson tornou-se ainda mais presente no ABC, não só pra tocar, mas para visitar os amigos.

Tivemos a chance de acompanhar o Cólera com a banda Tercera Classe por algumas vezes.

Mas o tempo é arisco e quando vimos, mais 6 anos tinham se passado e embora nos encontrássemos em alguns shows, nunca mais tivemos a oportunidade de sentar e bater um papo.

Recentemente, ainda comentava com a Mari sobre a felicidade em termos assistido ao Cólera, no Kazebre. Ver o Cólera já não era algo tão raro, como antigamente. Talvez por isso não tenha dado àquele show a devida importância.

O facebook passou boa parte do ano me lembrando que talvez eu conhecesse “Redson Pozzi”, graças aos vários amigos em comum.

Mas, sou teimoso. Não gosto da ideia de retomar uma amizade pela internet. Esperava um reencontro pessoal, pra aí sim voltar a papear pela internet.

O reencontro pessoal não veio.

Veio a notícia, pela manhã. A notícia não, o boato.

Não podia ser real.

Mas era.

Não houve oportunidade para um último papo, uma última história.

Fica a saudade e o sentimento de perda.

Vai-se uma grande referência.

O jogo da vida fica cada vez mais triste e difícil pra quem não quer jogar do jeito errado…

Segurem-se amigos. São tempos difíceis…

Redson, fique em paz…

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122- Camisa do Colo-Colo de Ilhéus (BA)

A 122ª camisa de futebol da coleção, vem da Bahia, aliás, a primeira camisa baiana a ser postada no blog!

O time acima defende as cores e a cultura da cidade de Ilhéus, município de maior extensão litorânea do Brasil.

Falamos do Colo-Colo de Futebol e Regatas!

O Colo-Colo foi fundado em 1948, por um pessoal que queria disputar a “semana inglesa”, uma competição realizada aos sábados no Estádio Mário Pessoa, pelo sindicato dos comerciantes.

Aliás, o Estádio Mário Pessoa, inaugurado em 1942, é onde o time manda seus jogos até hoje:

Se o nome do time é uma homenagem ao Colo-Colo Chileno, as cores (azul e amarelo) vieram de outro gigante latino: o Boca Juniors e dizem até que os primeiros uniformes realmente eram do Boca, comprados em Buenos Aires, incrível!

O mascote do Colo-Colo baiano é o tigre.

No início dos anos 50, o tigra conseguiu montar um forte esquadrão, que marcou época.

Esse foi um dos timesdesta época:

O primeiro título veio em 1953 como campeão ilheense, com o time:

Ainda disputando apenas partidas amadoras, o Colo-Colo começava a conquistar o amor da cidade. Este é o time de  1956:

Alguns anos depois, viria o tetracampeonato amador ilheense, de 1958 a 1961.

Tantas conquistas, animavam o time e a torcida para possíveis passos maiores, mas somente a partir de 1967, o Tigre passou a participar do campeonato baiano profissional.

A aventura profissional durou pouco e em 1969 o time voltou ao amadorismo.

A verdade é que o Colo-Colo poderia ter encerrado sua história alí, uma vez que os anos 70 foram marcados apenas por disputas amadoras, chegando a parar com o futebol, mesmo amador nos anos 80. Mas, a partir de 1992, quando tudo parecia perdido, José Maria Almeida de Santana assume o clube e começa uma verdadeira revolução. Aos poucos os problemas estruturais foram sendo corrigidos, e logo o time voltou a disputar o amador. Em 1994, o Colo-Colo retornou a Liga Ilheense de Futebol e 3 anos depois sagrava-se novamente campeão municipal. Em 1998, disputa a copa da Bahia e no ano seguinte, a segunda divisão do futebol profissional, de onde sai campeão, em cima do Fluminense de Feira de Santana, permitindo assim, voltar à elite do futebol baiano no ano 2000. Mas o grande momento ainda estava por vir. Em 2006, o sonho torna-se realidade e o time entra pra história sagrando-se campeão baiano da primeira divisão.

Aqui, algumas imagens da final contra o Vitória:

Atualmente o Colo-Colo passa por uma má fase, mas sua torcida segue na esperança dos bons dias de 2006.

E olha a torcida recebendo o time:

Apoie o time da sua cidade!

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121- Camisa do E.C. São Bernardo

A 121ª camisa de futebol da coleção é de um time da nossa área, do ABC paulista e foi presente da persistente diretoria que luta para manter a tradição do futebol local viva! O time é um dos três que defende as cores da cidade de São Bernardo do Campo, trata-se do Esporte Clube São Bernardo, o vovô do ABC. O apelido “Vovô do ABC” deve se ao fato do time alvinegro ser o mais antigo em atividade. Foi fundado em 1928,num tempo que já virou história. Aliás, por falar em história, o futebol em São Bernardo iniciou-se na época em que a cidade abrangia o que é hoje a região do ABC, como um todo. Os primeiros times da cidade, anteriores ao E.C. São Bernardo foram a Associação Athlética São Bernardo e o Internacional Football Club. Mas, o time que marcou o coração da população do início do século foi mesmo o E.C.São Bernardo. Pra se ter uma ideia da sua popularidade, em 1931, o clube foi eleito pelo Diário Nacional o “Mais Simpático do Interior”. É nos anos 30 que nasce a rivalidade com as equipes de Santo André. Dessa época vêm os apelidos “batateiros” (já que São Bernardo tinha uma boa parte da sua área ainda como rural) e “ceboleiros” (resposta aos andreenses, deixando claro que ambos estavam em tempos agrários). Nos anos 1940, o grande rival seria o Palestra, fundado por um ex jogador do próprio clube. Em 1941, o clube começa a construir o que seria o Estádio Ítalo Setti. Existem poucos registros do estádio, essa foto quem passou foi o Thiago, torcedor do clube:

Em 1950, o clube inicia a sua vida no profissionalismo, disputando o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de Profissionais. Aqui, o time de 1959 em uma partida contra o Palmeiras:

O time disputou o profissional até 1954, depois ficou parado até 1957, voltou para disputar as competições oficiais até  1961. Em1963, o futebol moderno já dava mostras do que seria o futuro e o campo do E.C. São Bernardo dá lugar à Avenida Brigadeiro Faria Lima Era o fim do futebol… Esse era o time dos anos 60:

Entretanto, para a surpresa de muitos, no início dos anos 1980, o E.C. São Bernardo se une ao Aliança Clube de Rudge Ramos e retoma o futebol. Aqui um clássico contra o Palestra, nos anos 80: O time consegue boasatuações, com destaque para o 7o lugar de 1985 e o 3o lugar em 1986. Com a fusão o E.C. São Bernardo acrescenta a cor azul em seu uniforme. Veja como ficou (detalhe para o goleiro Tonho!!!):

Após uma série de más campanhas, o Esporte Clube São Bernardo retorna seu uniforme tradicional e põe fim à parceria. Em 2002, o clube licenciou-se do do Campeonato Paulista de Futebol, retornando apenas em 2010 ao profissionailsmo, na série B do Campeonato Paulista, utilizando o Estádio Humberto de Alencar Castello Branco, o “Baetão”.

Em 2011, sagrou-se campeão da segunda divisão, do Campeonato Paulista Sub 20:

 

Esse é o time de 2012: Algumas fontes interessantesde informação: http://ecsaobernardo.blogspot.com/ e http://www.ecsaobernardo.com.br/ E aqui, a rapaziada que mantém o amor em dia pelo time da cidade!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

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