FanPage Acervo Lemense e o amigo Rafael Murer dividem em imagens e relatos o que acontece com o Estádio Hilário Harder.
Similar ao que houve no passado em Santo André (quando parte da arquibancada do Estádio Bruno José Daniel foi demolida), o Estádio Hilário Harder foi ao chão, no caso pra dar lugar à nova prefeitura.
No caso do ABC, o fato acabou virando música do Visitantes
Rafael Murer relembrou a frase que diz “Deus dá o desafio, conforme o torcedor” e disse o seguinte:
“Foi no começo do ano, é muito difícil pensar sobre isso, é complicado, porque é história que vai pra traz… Mexe muito comigo.O Hilário Harder é um estádio que já tinha o sofrimento em seu DNA, no passado um vendaval reitrou parte do telhado dele e depois disso ele nunca voltou a ser o mesmo.Na época, o estádio ficava no meio do nada, ainda nas ruas de terra…”
O Estádio foi a casa do EC Lemense até o fim da década de 70. Foi ali que a torcida local viu e apoiou a conquista do quarto nível do Campeonato Paulista de 1978 (na época chamado de “Segunda divisão).
Olha a campanha do time naquele ano:
1ª Fase
19/03/1978: Itapira AC 1×0 EC Lemense
25/03/1978: EC Lemense 1×1 Jabaquara
02/04/1978: Barra Bonita 1×1 EC Lemense
09/04/1978: EC Lemense 2×0 Palmeirense
16/04/1978: Guaçuano 0x1 EC Lemense
23/04/1978: EC Lemense 2×0 União de Tambaú
30/04/1978: EC Lemense 2×0 Sete de Setembro
07/05/1978: Capivariano 1×0 EC Lemense
14/05/1978: EC Lemense 4×0 Laranjalense
21/05/1978: EC Lemense 1×1 AC Itapira
28/05/1978: Jabaquara 3×3 EC Lemense
04/06/1978: EC Lemense 2×1 Barra Bonita
10/06/1978: Palmeirense 0x1 EC Lemense
18/06/1978: EC Lemense 1×0 Guaçuano
25/06/1978: União de Tambaú 1×0 EC Lemense
02/07/1978: Sete de Setembro 0x2 EC Lemense
09/07/1978: EC Lemense 1×2 Capivariano
16/07/1978: Laranjalense 0x3 EC Lemense
2ª Fase
30/07/1978: Palmeirense 0x2 EC Lemense
06/08/1978: EC Lemense 4×2 Guaçuano
13/08/1978: Capivariano 0x1 EC Lemense
20/08/1978: EC Lemense 0x1 Itapira AC
03/09/1978: EC Lemense 1×1 Palmeirense
07/09/1978: Guaçuano 0x1 EC Lemense
10/09/1978: EC Lemense 3×1 Capivariano
17/09/1978: Itapira AC 2×0 EC Lemense
3ª Fase
24/09/1978: EC Lemense 0x1 Barra Bonita
01/10/1978: Itapira AC 1×1 EC Lemense
08/10/1978: EC Lemense 3×1 Jabaquara
22/10/1978: Palmeirense 0x1 EC Lemense
08/11/1978: Barra Bonita 0x1 EC Lemense
05/11/1978: EC Lemense 2×1 Itapira AC
16/11/1978: Jabaquara 1×0 EC Lemense
26/11/1978: EC Lemense 1×0 Palmeirense
Final
09/05/1979: EC Lemense 3×1 SE Ilha Solteira
13/05/1979: SE Ilha Solteira 2×1 EC Lemense
16/05/1979: SE Ilha Solteira 1×2 EC Lemense (disputado em Bauru)
Mas, uma das consequências da campanha vitoriosa foi a construção de um novo estádio, o majestoso “Brunão”, que seria palco do bicampeonato em 1980, e essa passa a ser a nova casa do Lemense. Estivemos lá em 2012, vendo o Santo André na Copinha, confira aqui como foi!
A história física se vai, a memória viverá em nossos corações.
Pra matar a saudades, que tal essas fotos do blog Templos do futebol:
E pra ter ideia de como está a situação, veja esse vídeo do Jornal Atual!, de Leme:
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Eles estão vencendo?
24 de outubro de 2020. É dia de conhecer mais um templo do futebol do interior de São Paulo: o Estádio Municipal Massud Coury, na cidade de Rio das Pedras!
A cidade fica bem próxima de Piracicaba e se você perceber, ela tem uma guardiã logo na entrada…
Uma simpática coruja que nos deu as boas vindas a este lugar tão importante para o interior de São Paulo.
Andar por essas bandas é reviver a história de locais por onde viviam, num primeiro momento, os índios e, na sequência, tropeiros / bandeirantes em busca de pedras preciosas e também na tentativa de escravizar esses indígenas locais. Esse é um assunto pouco falado no Brasil, que merece sempre uma lembrança, usando essa pintura de Jean-Baptiste Debret:
Como tudo era feito na caminhada, locais para descanso eram estratégicos, e logo a casa de uma família de lavradores ficaria conhecida como “Pouso do Rio das Pedras“.
Mas o tempo é o senhor da vida e tão rápido quanto os índios locais foram expulsos, escravizados ou exterminados, o progresso chegou materializado na Ferrovia. Nascia a Estação Rio das Pedras que segue por lá…
A estação colaborou para a chegada de mais pessoas criando um povoado que daria origem à Freguesia do Senhor Bom Jesus de Rio das Pedras, porque além de eliminar a cultura indígena, nosso povo sempre deu um jeito de incluir a religião na história.
Essa é a Paróquia Senhor Bom Jesus De Rio Das Pedras:
A qualidade das terras trouxe a cafeicultura para a região, e com ela escravizados africanos num primeiro momento e imigrantes (principalmente italianos), a partir da proibição da escravização.
O crescimento populacional fez a freguesia se tornar distrito do Município de Piracicaba, depois, elevado à Vila de Rio das Pedras, e finalmente à categoria de cidade em 19 de dezembro de 1894.
O declínio do café trouxe a cana-de-açúcar como acultura dominante da região para atender as Usinas que ali se estabeleceram (Usina São José, Usina Nova Java e Usina Santa Helena).
Claro que a Raizen já chegou por ali e dominou a produção local.
Atualmente, além das usinas, novas empresas tem se estabelecido na região, como a Hyundai. Assim, a cidade segue seu rumo ao futuro… Sem esquecer do seu passado.
E um olhar pro passado não pode ser feito sem deixar de se lembrar do futebol local.
Passaram pela cidade 5 times usando o nome “Riopedrense“.
O primeiro deles a Associação Atlética Riopedrense foi fundada na década de 20.
O time jogou diversas competições municipais e também com times da região. Encontrei essa foto na Fanpage “Rio das Pedras antiga”. Seria do time de 1934:
Nestas primeiras décadas de existência, jogadores como o goleiro Civolani e o zagueiro Dito Boi (nos anos 20), Lio Roncato (nos anos 30) e Luis Paris e Osvaldo Miori (nos anos 40) entraram para a história local. Esse foi o time de 1940:
A partir de 1942 passou a disputar a 15a região do Campeonato do Interior, até 1944. O time nunca chegou a se classificar para a segunda fase, já que essa era uma das regiões mais difíceis, visto que jogavam os times de Piracicaba, Santa Bárbara do Oeste, Capivari e Indaiatuba.
Só nos anos 50 o time realizou campanhas expressivas, como o bicampeonato da “Liga de Capivari”, a “Ituana“, que era a primeira fase, regional do Campeonato do Interior, de 1953 e 1954:
Em 1954, após ser campeão da “Ituana”, foi jogar a final da região com o XI de Agosto de Tatuí e sagrou-se campeão na melhor de 3 partidas (derrota por 4×1 em Tatuí, vitória de 3×1, em Rio das Pedras e 2×0 no jogo decisivo, dia 4 de abril de 1954). Destaque para os jogadores Áureo, Rugia e Joãozinho Migriolo e Antonio Furlan.
Leia mais sobre essa época no site de Luiz Barrichelo, um apaixonado pela cidade pelo time!
Outra boa matéria sobre a época saiu na “Revista Nossa“, lá de Rio das Pedras mesmo.
Mas, a AA Riopedrense acabou fechando suas portas e o time a representar a cidade no futebol a partir de 24 de junho de 1968, passou a ser o Clube Recreativo e Esportivo e Social da Usina Sao Jorge.
Era o time formado pelo pessoal da própria Usina São Jorge, que hoje se encontra em ruínas…
Mais do que manter o futebol ativo, o time da Usina São Jorge levou a cidade ao futebol profissional pela primeira vez na história, disputando a série A3 em 1975 e 76.
O amigo Roberto (pesquisador do time do Primavera de Indaiatuba) nos enviou um belo registro do empate em 1×1 entre o São Jorge contra o Primavera de Indaiatuba, em Indaiatuba, pelo campeonato de 76:
Ainda segundo as pesquisas do Roberto, o resultado do jogo de volta, em Rio das Pedras, no dia 3/10 foi um novo empate: Usina São Jorge 0 x 0 Primavera.
O resultado mais desastroso foi: A.E. Laranjalense 7×1 Usina São Jorge. Assim, compunha o seu grupo:
Com o fim do Clube Recreativo e Esportivo e Social da Usina São Jorge, surge o segundo time homônimo: a Associação Atlética Riopedrense.
Se por um lado, os dois times homônimos não guardam nenhuma relação entre eles, a população local acabou abraçando de coração esta segunda agremiação, fundada em 7 de junho de 1977, por Antenor Soave.
Iniciou sua história disputando o Torneio Alfredo Metidieri, naquele mesmo ano de 1977.
A então “refundada” Associação Atlética Riopedrense também levou a cidade ao futebol profissional!
A sua estreia aconteceu no quarto nível do futebol paulista (a atual série B) de 1977, que teve o Primavera de Indaiatuba como campeão. Aliás, obrigado ao Roberto e ao Michael por passarem os resultados:
No ano sequinte jogou o quinto nível do Campeonato Paulista (o que um dia foi a série B2) de 1978. Este campeonato era chamado de “Terceira Divisão“, mas acima dela existiam 4 outros níveis: o Campeonato Paulista de Futebol, a Divisão Intermediária, o Campeonato Paulista da Primeira Divisão e o Campeonato da Segunda Divisão.
Veja como foi a boa participação na estreia do time:
Classificado para o octogonal decisivo (o Dracena foi eliminado), o time terminou em 3o lugar!
Nesse ano, a rivalidade com a Saltense foi elevada à décima potência, já que a vitória sobre eles no último jogo, quando lideravam o Grupo, deu o título ao Cruzeiro. Olha que bela história contada por um torcedor da época:
“O primeiro jogo foi em Salto, e junto ao time, uma pequena torcida se deslocou para aquela cidade. A torcida da Saltense, pra ajudar o time, naquele dia humilhou e maltratou o nosso time e também a nossa pequena caravana de torcedores
Voltamos derrotados e humilhados a Rio Das Pedras.Jogo de volta, o troco. Sem ninguém combinar nada, a cidade se uniu em dar uma recepção melhor a que tínhamos recebido lá em SaltoDia do Jogo!!!!!!!!!! Horas antes do jogo, o povo de RdP já estava em peso na frente do Estádio. E sem nenhum líder, fez um grande corredor Polonês a espera de “nossos convidados”. E eles todos chegaram, o time e mais de dez ônibus de torcedores, isso fora uma caravana de automóveis, seguramente mais de 400 pessoas.Pois bem…..Hora do troço………. Conforme iam chegando, tinham que passar pelo corredor montado pelos Riopedrenses, e aí uma chuva de tapas e tabefes e alguns chutes no bum-bum. Apanharam, antes, durante e depois do jogo, em que o Cacique da Ituana (a AA Riopedrense) saiu vencedor.Terminado o jogo, os torcedores da Saltense se recusaram a sair do Estádio, pois o corredor novamente estava a sua espera, e somente com a chegada do Batalhão de Choque e do Canil da PM de Piracicaba, enfim deixaram o Campão em segurança, e lógico que com alguns pneus furados e algumas portas amassadas. Nem o Riopedrense e nem a Saltense, se sagraram campeãs naquele ano, mais o jogo entrou para a história. O TROCO FOI DADO.”
Em 1979, mais uma disputa da quinta divisão, classificando-se para a 3a fase!
Chegamos a 1980 e as mudanças na estrutura do futebol paulista levam a AA Riopedrense a disputar o terceiro nível do futebol paulista, a atual série A3, que tem o CA Lemense como campeão.
Em 21 de novembro, ainda foi disputado um amistoso: AA Riopedrense 1×4 Comercial (Ribeirão Preto).
Jogou a A3 ainda em 1981, que teve o Cruzeiro FC como campeão. Mais uma vez as pesquisas do amigo Roberto e do Michael nos ajudaram a dividir com você, os resultados:
Em 1982, mais uma A3, com o Barra Bonita campeão. E a AA Riopedrense realizou uma boa campanha!
Chegou a disputar a segunda fase do campeonato…
E em 1983, com o CAL Bariri campeão, a AA Riopedrense termina aí sua participação no futebol profissional.
Além das 2 AA Riopedrense, outros 3 times mais recentes resgatam o nome e o futebol local.
Este é o Clube Atlético Riopedrense, fundado em 10/07/2013 e que tem jogado o amador.
Outro, também dedicado ao futebol amador é o Clube Riopedrense de futebol.
E por fim a Associação Olímpica Riopedrense:
E a casa do futebol local em Rio das Pedras desde tempos antigos até hoje é o Estádio Municipal Massud Coury!
Mais uma bilheteria pra nossa conta!
O Estádio segue muito bem cuidado, com sua bela arquibancada coberta!
Pra se ter ideia geral do campo, olhando da arquibancada, esse é o gol esquerdo:
Aqui o meio campo, onde podemos perceber o sistema de iluminação.
E aqui, o gol do lado direito:
Vamos experimentar um role entrando no estádio desde a rua:
Aqui, uma visão do lado oposto, para se admirar a lindíssima arquibancada coberta!
A visita a um estádio como esse dá uma sensação muito bacana… Muita energia boa envolvida, muitas imaginações e imagens vêm à minha cabeça, como eu costumo dizer “saudades do que eu não vivi”.
E ao mesmo tempo me sinto honrado em poder estar num estádio que teve tanta história no passado e que ainda tem feito a alegria de quem gosta de futebol em Rio das Pedras.
Olha os bancos de reserva ali atrás, que bacana!
Tentei registrar o estádio no maior número de ângulos possíveis pra tentar dividir com quem não conseguiria viajar até Rio das Pedras, mas que adoraria saber como é andar por ali…
Aqui, eu estou atrás do gol, e se você estivesse ali e se virasse para olhar pra traz, veria que ao fundo do estádio está o ginásio de esportes da cidae, que aliás estava em reforma.
Ali, aparentemente estão os vestiários em azul.
Enfim, só nos resta admirar a vista do Estádio Municipal Massud Coury, sonhando com alguma iniciativa meio doida de levar novamente o futebol da cidade ao profissionalismo. Quem sabe com um dos times que jogam por lá atualmente…
Vamos embora, levando no coração e na memória um pouco de tudo isso que ouvimos, que vimos e que lemos…
Outubro de 2020, aproveitando o entorno da Via Dutra, paramos pra almoçar em Jacareí e fomos mais uma vez tentar registrar o EstádioStavros Papadopoulos, a casa do JAC!
A história de Jacareí está diretamente ligada à busca de ouro e metais preciosos no interior do Brasil, já que ficava no antigo caminho para as “minas gerais”, servindo de pousada para tropeiros.
A partir do século XVIII, viu o café ganhar espaço e movimentar a economia local. A Ferrovia também ganhou espaço pra movimentar cargas e pessoas.
O nome da cidade é uma referência aos jacarés nas lagoas e no Rio Paraíba do Sul, já que Jacareí em Tupi seria “Icare-ig” ou “Rio dos Jacarés”.
O futebol fez parte da cultura local desde muito cedo, quando no ano de 1917, três funcionários da Fábrica de Meias Elvira montaram um time que viria a se oficializar em 27 de julho de 1920 como o alvi-rubro Esporte Clube Elvira.
Em sua “primeira fase”, além de vários amistosos e campeonatos locais o EC Elvira disputou desde 1921 o Campeonato Paulista do Interior e no ano de estreia não passou da primeira fase perdendo os dois jogos (18/12: Caçapavense 3×1 EC Elvira e 8/1: Taubaté 3×2 EC Elvira), assim como em 1922, ainda que aqui tenha realizado uma campanha melhor que no ano anterior:
Em 1923, foi ainda melhor, sendo vice campeão da Zona Central do Brasil.
Em 1924 o campeonato do interior não foi realizado, e em 1925, finalmente o EC Elvira consgeuiu sagrar-se campeão do seu grupo, a 5a região, indo pra fase final.
Em 1925, Jacareí viu mais um time participar do Campeonato Paulista do Interior: o Esperança FC.
O Esperança FC foi fundado em 1910 e chegou a ter seu estádio, que anos mais tarde seria o campo do Ponte Preta de Jacareí (falaremos deles na sequência). Aqui, uma imagem do campo, já na época do Ponte Preta:
Chegamos em 1926, um ano muito importante para o EC Elvira, pois ele sagrou-se campeão do Campeonato Paulista do Interior, em um campeonato meio bagunçado já que na fase final dois times deram WO.
Com o título, o EC Elvira disputou a Taça Competência contra o Palestra Itália (campeão da série A1). O Palestra havia sido campeão com 100% de aproveitamento e venceu fácil por 9×0, mas mesmo assim, o EC Elvira cravou seu nome na história.
Em paralelo ao Campeonato Paulista do interior da APEA, houve o Campeonato do Interior da LAF (Liga dos Amadores de Futebol) e quem estava lá era o EsperançaFC, que terminou em segundo da Região D (o Taubaté foi o campeão do grupo .
Em 1927, o EC Elvira não passou da primeira fase (que teve a AE Guaratinguetá como campeã do grupo).
E o Esperança FC seguiu jogando o Campeonato do Interior da LAF, sagrando-se campeão da seção, mas acabou entregando os pontos (não descobri o porquê) para o Hepacaré, num jogo que seria no dia 27/11.
Em 1928, o EC Elvira abandonou o Campeonato do Interior e só voltaria a disputar em 1930, e deu uma grande confusão no seu grupo (a 8a região). Havia a necessidade de um jogo desempate entre EC Elvira e a Caçapavense, mas esta se negou e por isso a APEA classificou o time de Jacareí. Na segunda fase, o EC Elvira bateu o Taubaté por 4×2. O time só acabou eliminado na semifinal em uma partida que foi batido por 5×2 pelo Paulista de Jundiaí.
Em 1931, sequer passou da primeira fase e só voltou a disputar o Campeonato em 1942, jogando a 24a regIão, que teve o Taubaté como campeão.
Esse ano teve como novidade a participação do (é “do” mesmo e não “da”) Ponte Preta FC!
O time nasceu em 1933, quando o Esperança F.C. fechou suas portas e pra não deixar a cidade sem futebol (lembrando que o EC Elvira nem vinha jogando o Campeonato do Interior nesse período) a população local se uniu e contando com o apoio de Alfredo Schurig fundaram o Ponte Preta Futebol Clube, herdando o estádio do Esperança FC.
Em 1973, os herdeiros do Sr. Schurig, após uma grande batalha jurídica conseguiram “tomar” o campo. O time conseguiria um novo estádio com o apoio da Prefeitura.
Em 1943, novamente participaram do Campeonato do Interior o Ponte Preta FC e o EC Elvira (que decidiu a vaga para a fase final com o Taubaté, sendo derrotado por 2×0).
Em 1944 e 45 novamente o Taubaté foi o classificado do grupo da 24a região, que além de Ponte Preta FC e EC Elvira, teve a participação de uma outra equipe de Jacareí, o EC Pedra Santa! Em 1946, os 3 seguiram na disputa que teve o Cruzeiro FC como campeão do grupo, e em 47, seguiram na disputa que teve o União FC (Mogi) como classificado.
Ao chegarmos nos anos 50, 0 EC Elvira entra pra história do futebol profissional ao disputar a série A3 em 1956 (com o time abaixo), 57 e 60.
Graças às mudanças nos sistemas de disputa, o EC Elvira chegou ainda a jogar a A2 em 1958, 59, 61 e 62, sempre com campanhas abaixo da média.
A partir daí o time se manteve apenas em disputas do amador.
O EC Elvira mandava seus jogos no seu Estádio Antonio Jordão Mercadante, inaugurado em 13 de abril de 1924, num amistoso contra o Palestra Itália da Capital (1×1).
Embora tenha sido demolido em 2014 o pessoal do Jogos Perdidos esteve por lá em 2005 e fez um incrível registro desse lindo estádio:
A cidade só voltaria a ter um representante nas competições profissionais da FPF com o Jacareí Atlético Clube.
O Jacareí Atlético Clube foi fundado em 27 de outubro de 1980 e nasceu de um jeito muito louco, quando os apresentadores da Rádio Clube Jacareí lançaram a ideia de um novo clube e os primeiros ouvintes que ligaram se tornaram conselheiros do clube.
Logo, o time passou a jogar a série A3 do Campeonato Paulista, já em 1981.
Ficou na série A3 até 1988, quando sagraram-se campeões subindo para a série A2:
Em 89 a campanha foi bastante irregular e acabou rebaixando o time de volta à série A3,
Eram 2 grupos (que se denominavam série A e série B) que jogavam dentro de cada um e entre eles, terminando com a seguinte classificação:
O JAC permaneceu na série A3 até 94, quando foi rebaixado para a série B (a quarta divisão) e a partir daí oscilou chegando até a sexta divisão (que já não existe mais).
Durante todo esse tempo, o Jacareí Atlético Clube mandou seus jogos no Estádio Antonio Jordão Mercadante até 2001, quando um novo estádio foi construído, pela Sports International, que geriu o clube até 2005.
Trata-se do Estádio Stavros Papadopoulos, cujo nome homenageia um dos empresários da Sports International, e como disse no início do post, nossa missão era finalmente fotografar a casa do JAC!
O Estádio Stavros Papadopoulos foi inaugurado em 27 de maio de 2001 em um 1×1 entre o Jacareí AC e OSAN (Indaiatuba).
Mais uma bilheteria para a nossa conta!
A capacidade do Estádio Stavros Papadopoulos é de cerca de 4.500 torcedores.
Ainda que mais uma vez não tenhamos conseguido entrar no Estádio, foi possível uma mínima visão de suas arquibancadas!
Além de toda a história ligada ao futebol, o Estádio temum charme a mais: dizem que é mal assombrado! As pessoas (atletas e funcionários) dizem ouvir barulhos estranhos e ver vultos no local. Alguns dizem que isso é porque o estádio foi construído em cima de um sítio arqueológico indígena. Nós estivemos por lá sozinhos e não vimos ou ouvimos nada de anormal.
Fica pelo menos o registro, e prolongada a nossa missão de adentrar ao estádio…
O Estádio possui arquibancadas nas duas laterais do campo.
Os últimos anos do Jacareí AC foram tristes, uma vez que permaneceu disputando as divisões inferiores, sem grandes campanhas, até que em 2014 a Prefeitura (responsável pela administração do estádio desde a saída da Sports International) interditou o local, após uma briga entre torcedores do São José (que utilizava o estádio pela série A2) e do Guarani evidenciarem a necessidade de melhorias.
O JAC teve que mandar seus jogos nas cidades vizinhas e decidiu pedir liçensa das disputas profissionais até que consigam arrumar o Estádio.
divisões de acesso do futebol paulista, mas é sempre bom poder ver iniciativas que registrem esse cenário em outros estados.
E pra quem gosta desse assunto e quer focar no Rio de Janeiro, esta é uma ótima oportunidade: Da lama à grama, do Kleber Monteiro.
Um retrato atual, próximo e real feito por quem vive e se diverte com a realidade (cada vez mais difícil) da Terceira Divisão do futebol carioca, onde o autor divide suas experiências acompanhando as partidas, desbravando estádio e apresentando personagens.
E se o autor vai pro lançamento do livro com a camisa do Discharge…. aí ficou imperdível mesmo!
O livro foi produzido pela Vilarejo Metaeditora, e ganhou uma grande ajuda na sua divulgação: uma cobertura feita pelo pessoal do Museu da Pelada!
Aos interessados em adquirir: contate o próprio autor (do it yourself, mano!) pelo WhatsApp (21) 997915589. O preço do livro é R$ 50 aos quais somar-se-ão os custos de envio.
Tremembé é uma cidade que sempre chamou minha atenção, embora eu não tenha nenhuma grande memória com o futebol local, mesmo sabendo, agora, de sua tradição.
Localizada na região Metropolitana do Vale do Paraíba, Tremembé é a casa de quase 40 mil pessoas.
Seu nome é de origem tupi: “Tirime’mbé”, que entre outros significados pode ser compreendido como “Escoar Molemente”, uma ligação com os vários rios e riachos presentes em seu território, com destaque para o Rio Paraíba.
Em 1877, a ferrovia chegou à região e a estação de Tremembé foi inaugurada em 1914, mas, teve vida curta… A linha entre Pindamonhangaba e Taubaté foi desativada em 1951, eliminando a estação de Tremembé, restando à população local a nova estação de Engenheiro Cotrim que ficava fora da cidade. Em 1970, o prefeito tentou derrubar a estação abandonada para construir o paço municipal, porém o povo não deixou e o prédio continuou ali, até hoje.
O futebol na cidade tem uma série de times que fizeram (e fazem) a alegria dos tremembeenses, mas dois times representam verdadeiros patrimônios para o futebol. Um deles é o Clube Atlético Tremembé, o “CAT”!
Fundado em 18 de julho de 1921, o CA Tremembé brilhou nas disputas municipais e regionais. Esse é um dos primeiros times da história do clube:
O CA Tremembé fez história ao disputar o Campeonato do Interior de 1942, no grupo da 24ª Região, que teve o EC Taubaté como campeão.
Vale reforçar que em 1942, o Maristela FC, também de Tremembé, participou do Campeonato do Interior. (Distintivo refeito por Victor Nadal):
Em 1943, o CA Tremembé jogou mais uma vez o Campeonato do Interior, e novamente teve o EC Taubaté como campeão do grupo.
Em 1944, novamente disputou a 24ª Região, com novas equipes, mas novamente com o EC Taubaté campeão.
O CA Tremembé também participou do campeonato de 45 e mais uma vez teve o EC Taubaté campeão!
Em 1946, o time não disputou o Campeonato do Interior, voltando apenas em 1947, quando disputou o Setor 2 da Zona 1, tendo como campeão a AE Guaratinguetá.
Pra quem gosta de boas imagens do passado, a Fanpage “Tremembé das antigas” disponibiliza uma série de fotos da cidade e também do time do CA Tremembé, como essa, justamente de 1947:
A mesma fanpage ainda disponibiliza (sem a menção à data) outras fotos lindas, do time.
E uma imagem de 1955, mostra que o futebol sabe ser “gente boa” quando quer 🙂
O CA Tremembé mandou e manda seus jogos no Estádio Amèrico Texeira Pombo, a “Arena Atlético Tremembé”!
Como a pandemia tirou o futebol do dia a dia, o estádio acabou um pouquinho descuidado, mas vale mostrar como eraa faixa antes desse período:
O Estádio fica no meio da cidade, na Rua André Geraldo da Silva e além da entrada mostrada nas fotos acima, também tem esse portão com o distintivo do clube.
O pequeno portão dá entrada a um mundo mágico, mas a pandemia parece nos impedir de conhecê-lo internamente…
A menos que… A vizinhança dê uma força para conhecer a “Arena Atlético” por dentro de seus muros.
Sem dúvida que a parte mais charmosa e que parece transparecer muita história é a arquibancada coberta!
A mensagem na arquibancada é clara: “Aqui é Atlético!“
Várias árvores ao redor das arquibancadas dão uma cara ainda mais legal pro campo e pra arquibancada.
Esse é o gol da entrada:
Ainda existe uma estrutura bem bacana de bar, vestiário e tudo o que precisa para seguir levando o futebol amador!
Esse é o gol do fundo, com vários eucaliptos dando uma refrescada pro goleiro:
Tem até uma área para a imprensa:
E aqui dá pra ver como o estádio é literalmente “colado” às casas da vizinhança:
Mas… Algumas pessoas do futebol local dizem que o Estádio Américo Texeira Pombo também teria participado do futebol profissional, graças a uma participação especial do segundo time da cidade na 3a divisão de 1957. Trata-se do CREIX!
Esse é o distintivo mais difundido, mas as fotos mostram que o distintivo usado pelo time era outro:
O Clube Recreativo e Esportivo da Indústria do Xisto foi um clube de vida efêmera na cidade de Tremembé, que nasceu para servir aos operários locais.
O time foi fundada em 1956 e disputou a série A3 de 1957.
Segundo nos contaram, embora o CREIX tivesse um campo de futebol, onde atualmente fica localizado o Fórum de Tremembé, eles teriam disputado algumas partidas da A3 de 57 em cidades vizinhas, como comprova a nota da Gazeta Esportiva que o amigo Ivan Gotardo localizou…
E aqui, o amigo e pesquisador do futebol de Taubaté, Moacir (autor do blog https://moataubate.com) me enviou uma matéria sobre o jogo entre o CREIX e a Ferroviária de Pindamonhangaba comprovando que o campo do CA Tremembé foi também a casa do time na série A3 de 1957!
Então… voltemos a olhar o Estádio Amèrico Texeira Pombo, agora dando lhe os devidos créditos de ter recebido jogos da série A3!!
Esse foi o time que disputou a A3 em 1957:
No ano seguinte, o CREIX voltou a disputar amistosos, como em 13/04/1958, quando venceu o Instituto de Reeducação por 3×0 (informação do incrível site História do Futebol.)
A fanpage “Tremembé das antigas” guarda outras fotos do time do CREIX, sem identificação da data:
Aqui uma foto da viagem do time do CREIX para Piquete:
Mais uma cidade com bastante história no futebol paulista que segue se mantendo no amadorismo mas que sem dúvida poderia voltar a se arriscar no profissional!
Finalmente a chance de poder registrar um dos estádios mais legais do lado leste do estado de São Paulo: o Estádio Dr. Antonio Pinheiro Junior!
Se você não ligou o nome ao local, o Estádio Dr. Antonio Pinheiro Júnior é a casa da Associação AtléticaFerroviária de Pindamonhangaba!
Antes de falarmos sobre o futebol, vale informar que a cidade de Pindamonhangaba está situada na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, às margens do Km 99 da Rodovia Presidente Dutra (passou da hora de propor um novo nome pra essa estrada hein?), há pouco mais de 140 km da capital paulista.
O nome da cidade vem do tupi e significa “lugar onde se fazem anzóis” e serve de casa para aproximadamente 170 mil pessoas.
Os registros de ocupação de Pindamonhangaba datam de 1643, mas oficializou-se 10 de julho de 1705 (dia de sua emancipação) como a data oficial da fundação da cidade.
A grande revolução começou em 18 de janeiro de 1877 quando foi inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo – Rio de Janeiro, e em julho do mesmo ano, o trecho da estrada entre São Paulo e Cachoeira passou a funcionar.
Em 1890, com a Proclamação da República, a estrada de ferro seria encampada pelo governo federal, passando, no ano seguinte, a denominar-se Estrada de Ferro Central do Brasil e logo a cidade ganhou sua própria estação, que permanece por lá…
A cidade conseguiu aproveitar o ciclo do café no Brasil, transformando a cidade em um grande centro cafeeiro. Mas… com o fim da escravidão, não houve como sustentar a produção e a cultura cafeeira de Pindamonhangaba passa a diminuir até sumir em 1920, trazendo um momento de estagnação econômica. A arquitetura da época permanece por lá…
E foi da ferrovia que, em 12 de abril de 1930, surgiu o único time da cidade a disputar o Campeonato Paulista de Profissionais, com a união dos funcionários das ferrovias Campos do Jordão e Central do Brasil que passaram a jogar futebol nos cantos do terreno da Vila Nair (atual sede do INSS), como uma forma de lazer. Ali seria o primeiro campo da Ferroviária.
Alguns de seus distintivos na história:
O time estreiou em competições oficiais (ainda que na época não fosse considerado “profissional”) disputando o Campeonato da Divisão do Interior da FPF em 1934, e teve a Ferroviária como campeã do grupo que contava com a AA Aparecidense, o Cachoeira FC, o Commercial FC, também de Pindamonhangaba, o Cruzeiro FC e o Teciguará FC.
Com o título, a Ferroviária obteve o direito de disputar o Campeonato Estadual da FPF, que nada mais era do que um mata mata contra o campeão da FPF, que naquele ano fora o CA Fiorentino (que nada mais era do que o Juventus).
Foram dois jogos, sendo a decisão na Rua Javari:
Em 1935 foi comprado um terreno ao lado das oficinas da “Estradinha” onde foi construído o novo estádio.
Em 1942, mais uma participação no Campeonato Paulista do Interior e a Ferroviária sagra-se campeã da 9a região!
No mata mata, a Ferroviária acabou desclassificada ao perder por 5×3 pro Taubaté, fora de casa.
Em 1943, não conseguiu classificar-se às eliminatórias, jogando novamente a 9a região ao lado de:
Em 1943, houve a estreia de 2 outros times de Pindamonhangaba, o Commercial Mombaça FC e o Curupatuba FC:
Em 1944, mais uma vez disputa o Campeonato do Interior, e o título do grupo dessa vez vai pro Cruzeiro:
Mais uma vez um time de Pindamonhangaba fez sua estreia no campeonato: o São Paulo FC!
Aqui, o time de 1951, que usava o distintivo original, bem próximo do tricolor da capital:
Em 1945, foi a vez do Frigorífico de Cruzeiro ser campeão da 9a região:
Ainda em 1945, uma retificação dos trilhos da Estrada de Ferro acabou passando exatamente no campo da Ferroviária, o que parecia ser o fim do time… Tanto que em 1946 nem disputou o Campeonato, apenas em 1947, o setor 2 da zona 1:
Destaque para mais um time de Pindamonhangaba que participou dessa edição do Campeonato do Interior: a AE Industrial!
O time ainda seria campeão do Campeonato do Interior em 71 e 74.
Aqui, o time no amador de 1983 (já usando o novo distintivo):
A própria Central do Brasil ajudou o time a se reerguer e a Associação Atlética Ferroviária seguiu na disputava de torneios, amistosos e campeonatos amadores da cidade em seu campo novo, o atual Estádio, construído por meio de uma campanha popular.
O Estádio Dr. Pinheiro Júnior foi inaugurado oficialmente, em 1948, e alguns anos depois, a A.A. Ferroviária decide disputar o futebol profissional, e a partir de 1953, o time passa a jogar a Série A3 do Campeonato Paulista até 1957.
Esse foi o time que jogou a A3 de 1956:
Em 1958, o time jogou a série A2, mas fez uma campanha bem irregular, terminando em último no grupo azul.
Em 1959, mais uma disputa do segundo nível do futebol profissional paulista, uma campanha um pouco melhor, mas ainda sem se classificar. Pra piorar, houve uma reformulação no estadual, o que provocou o rebaixamento da Ferroviária à série A3 novamente.
Esse foi o time que jogou a A2 de 1959:
Em 1960, voltou a jogar a A3, e esse foi o time daquele ano:
Em 1961, faz sua última participação no futebol profissional, pela série A3. Algumas das partidas:
O clube estava enfrentando grandes dificuldades financeiras para se manter, e como o futebol exigia gastos que não estavam sendo recompensados com resultados mais expressivos, a diretoria encerrou as atividades do futebol profissional em 1962. Mas o time seguiu nas disputas amadoras, como esse time de 1970:
Pindamonhangaba ainda veria o Corinthians local, fundado em 1930, sagrar-se bicampeão do Campeonato do Interior (agora já sob o nome de “Amador do Estado”) em 1981 e 1982.
Aqui, o poster do título de 81:
E aqui, o time de 82:
Essa é a entrada do seu campo, o “Estádio do Cardosão“:
Pra saber mais sobre o futebol de Pindamonhangaba, não deixe de acessar o incrível trabalho do pessoal do “PindaFuteboldoPassado“.
Entretanto o clube segue de pé, tanto com sua belíssima sede social, quanto com o Estádio Dr. Antonio Pinheiro Junior.
Ele fica localizado na rua Dra. Isaura e de Tolêdo Silva, 45.
Mais uma bilheteria para a nossa coleção!
E graças a ajuda do pessoal do clube, em especial o Anderson e o Zé Carlos, foi possível conhecer o estádio por dentro.
Agradecimentos também para o Leandro Matos (Presidente da Diretoria Executiva) e Júlio César Piorino (Vice-Presidente da Diretoria), por permitir a visita. Então, vamos lá?
O nome do Estádio é homenagem ao médico Dr. Pinheiro Júnior, o “Dr Tinoco”, que foi um dos entusiastas na campanha pela construção do estádio, além de atender a muitos dos trabalhadores da ferrovia.
E nós, em pleno 2020, 90 anos depois da fundação do time… Estamos aí!
O Estádio tem capacidade para cerca de 3 mil torcedores.
O campo segue muito bem cuidado, afinal o time ainda disputa competições amadoras. O gramado está muito bom!
Os bancos de reserva levam a gente numa volta ao passado!
Possui ainda arquibancadas cobertas em toda a lateral do campo:
Pra quem está nesta arquibancada, esse é o gol do lado esquerdo:
Aqui, o meio campo:
E esse o gol do lado direito:
E o que dizer do placar que já registrou tantos gols ?
Ao fundo, a cidade de Pindamonhangaba não fica parada e começa a se verticalizar.
Até um setor para a imprensa existe ali no meio das arquibancadas!
Mais do que uma pintura qualquer na parede, a força desse distintivo faz a gente sonhar com a volta do time e da cidade às competições da Federação…
Um último olhar antes de nos despedirmos de mais um templo do futebol do interior paulista!
E lá vamos nós, de volta à estrada… Antes, vale relembrar o time tri-campeão amador!
Para os dados desse post utilizei basicamente o livro “Os esquecidos – Arquivo de Futebol Paulista” e o “História da 2ª Divisão no Futebol Paulista” do Julio Bovi Diogo e Rodolfo Pedro Stella Jr.