44- Camisa do Brasil de Pelotas

A Camisa de futebol número 44 é do Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas, e a comprei na mesma loja que peguei a do SC Ulbra, pela bagatela de R$29,90, ótimo preço por se tratar de material oficial.
Como o cara da loja é gente boa e ainda acompanha os jogos do Ramalhão, vai aqui o fone dele, já que não tem site: (011) 4432-3063, sempre tem coisas boas a preços especiais por lá, fale com o Rubão!

Falando do Brasil de Pelotas, o time foi fundado em 7 de Setembro de 1911, ou seja no momento em que escrevo este post (2009) faltam apenas 2 anos para a grande festa do centenário.
Assim como outros clubes que já retratamos aqui no blog, o Brasil de Pelotas nasceu de uma divergência dentro de outro time, no caso, o Sport Club Cruzeiro do Sul, formado por funcionários da Cervejaria Haertel.
Diz a lenda que tudo foi por causa de um desentendimento de um pequeno grupo que estava colocando uma cerca no campo, enquanto outro permanecia em campo, jogando e negando-se a ajudá-los. Putos Chateados com isso, o grupo que estava trabalhando decidiu montar um novo time.
Como a fundação do novo time se deu no dia da independência, as cores da camiseta seriam verde e amarela. Isso gerou o primeiro motivo de rivalidade com o E.C.Pelotas, que tinha seu uniforme azul e amarelo, muito parecido com o deles.

Pra evitar maiores problemas, o pessoal do Brasil decidiu adotar o vermelho e preto, alusão às cores do Clube Diamantinos. O Brasil de Pelotas é também chamado de Xavantes, graças a um jogo, de 1946, contra o Esporte Clube Pelotas. O E.C. Pelotas seria campeão em caso de vitória.

O primeiro tempo ia acabando e o placar indicava 3 x 1, em favor do E. C. Pelotas. Pra piorar, o Brasil teve o zagueiro “Chico Fuleiro” expulso. Indignados, os jogadores do Brasil interromperam o jogo, o técnico chegou a ameaçar tirar o time de campo. Mas, a própria torcida ficou nas arquibancadas, fazendo com que a partida recomeçasse. Após tanta confusão, o jogo voltou a correr e o segundo tempo viu um Brasil com tamanha gana de justiça que conseguiu virar o placar para 5 x 3, transformando se na mais famosa vitória do time. Ao fim do jogo, a torcida rubro-negra invadiu o gramado, atropelando o alambrado que ficava ao lado das arquibancadas. O fato foi chamado de a INVASÃO DOS XAVANTES (esse era o ítulo de um  filme em cartaz na época, em Pelotas). A partir daí, a torcida adotou a figura do índio xavante, como símbolo do time.

O material sobre o time na internet é muito vasto. Destaque para o site do time: www.brasildepelotas.com , o blog: http://blogxavante.com e o site http://colecionadorxavante.brahmsoftware.com.
O time manda seus jogos no Estádio Bento Freitas, fundado em maio de 1943, e onde cabem hoje 18 mil Xavantes.

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Um ato curioso ocorrido no estádio foi a ameaça do Ministério Público de interdição do Bento Freitas porque a direção do time teria aprovado a venda de bebidas alcoólicas no interior do estádio, nos jogos da Série C, ato proibido por lei. Em se falando de títulos, vale lembrar que o time conquistou o Campeonato Gaúcho de 1919, e foi Vice em 1953, 1954, 1955 e 1983. Além disso, venceram o Campeonato Gaúcho da 2ª Divisão em 1961 e 2004.

brasil 1983

Em 1985, o time fez história com a Máquina Xavante, time que chegou às semi-finais do brasileiro da série A. Existe inclusive um site contando a história do time: http://www.maquinaxavante.com.br.

85_DP1985

O ponto mais triste da história do clube, aconteceu no início de 2009, com o acidente do ônibus da delegação, ocorrido há cerca de 300 km de Porto Alegre (no km 150 da BR-392), e que provocou a morte de um dos maiores ídolos do time, o atacante uruguaio Claudio Milar, do zagueiro Régis Gouveia, e do preparador de goleiros Giovani Guimarães, além de ferir outras 20 pessoas. A equipe retornava de um jogo-treino na cidade de Vale do Sol, onde havia vencido o Santa Cruz do Sul por 2 a 1.
A diretoria do clube até cogitou não disputar o Campeonato Gaúcho de Futebol de 2009, mas assim como na história que deu origem ao apelido “Xavante”, a equipe não desistiu e seguiu em frente. Abalado psicologicamente e com um time sem conjunto, conseguiu apenas uma vitória no campeonato e foi rebaixado para a Série B 2009.

Já escrevemos sobre o livro que narra o acidente (veja aqui o post sobre o livro).

O uruguaio Cláudio Milar era ídolo da torcida, com mais de cem gols marcados com a camiseta do Brasil.
O atacante costumava comemorar os gols homenageando o símbolo do clube, atirando uma flecha para as arquibancadas.

Atualmente o G.E.Brasil possui várias torcidas organizadas como por exemplo Máfia Xavante, Garra Xavante, TOB, Comando Rubro-Negro , TODEX, Camisa 12, Paz Xavante, Mancha Rubro-Negra, Torcida Independente Rubro-Negra, Torcida Organizada Feminina, Índio Xavante, Torcida Raça Xavante, Gaviões da Baixada. Ainda em 2009, o time segue disputando a série C do nacional.
Termino o post com uma breve matéria sobre a torcida Xavante, e deixo os meus sentimentos para que o clube consiga superar a dor do acidente de 2009 e em 2010, possa voltar à primeira divisão do Gaúcho, acredito que terá muita gente torcendo por isso, e eu serei uma dessas pessoas! Força Xavante!!!

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Seleção Brasileira

“Para quem (assim como eu) critica a seleção brasileira” compara as seleções recentes (anos 80 até hoje) às do passado (anos 10 e 20). Hoje, minutos após assistir à semi-final da Copa das Confederações 2009, sinto me na obrigação de escrever um novo post e além de renovar a minha crítica. Seria superficial criticar apenas o técnico Dunga. Até porque aquele Dunga jogador, perna de pau, mas raçudo, que não só incentivava, como cobrava o time inteiro, foi abduzido por alienígenas. Com aquele Dunga, essas estrelinhas não teriam vez.

dunga raçudo

Esse Dunga que colocaram no lugar tem cara de “obediente”. Ainda que mostre sinais de pensamento próprio quando lida com a mídia. Ele, sem reclamar, segue comandando um time apático, ruim tecnicamente, sem força de conjunto, sem brio, sem raça, formado por atletas que parecem não ter nada a perder ou a ganhar com o jogo. Um time que perdeu a identificação com aquele torcedor que gosta de futebol. Hoje, quem consegue torcer para a seleção é aquele tipo de torcedor que não está acostumado a torcer pra um clube. Ele xinga quando perde e aplaude quando ganha.

vai ou fica

Será que um dia alguém vai confessar o que acontece de verdade? As convulsões do Ronaldo, a estranha eliminação da última Copa, a apatia irritante num jogo como o de hoje, enfim… Nada disso faze sentido nem lógica pra mim… Como aquele Robinho do Santos pode ter se transformado num jogador tão normal, tão chato, que só olha pra ele mesmo?

Robinho

Como deixamos um “playboy” metido a galã, alimentado com farinha láctea e que na primeira dificuldade se esconde ser a referência do time?

kaka pede pra kaga

Aliás, a torcida do São Paulo o “escurraçou” do clube por isso. Muitos jornalistas dizem: “A torcida do São Paulo foi burra, fez o time perder dinheiro.” Mas ninguém aguenta um cara assim no clube que torce. Aliás, é por isso que ninguém fica mais tão irritado com o Brasil, no fundo, ninguém mais torce nem se identifica com o tipo de futebol que essa seleção joga há tempos (exceto no período Felipão, o último cara de verdade que pisou no solo da CBF). felipao O pior é não ter uma resposta. Olhando pelo lado mercantilista, eu vejo uma marca ser queimada. Do lado romântico, eu vejo o fim dos tempos. O que mais pode acontecer? Acreditem, o brasileiro está deixando de gostar de futebol e isso é irreversível. As gerações atuais já dedicam muitíssimo mais tempo a games, orkut, msn e à música da última moda, do que ao futebol. Não se trata de ganhar, não se trata de jogar bonito… Se trata de envolver quem assiste, quem acompanha, quem faz parte… As más fases de times como o Palmeiras e Corinthians fizeram aumentar o envolvimento torcida/clube mesmo com os times na 2a divisão. Por que? Porque havia o algo mais. O jogo de hoje só segurou o torcedor até o fim porque ainda valia vaga na final. [caption id="attachment_1889" align="aligncenter" width="469" caption="Golzinho chato..."]Golzinho chato...[/caption] O gol foi triste. Foi decepcionante. Na sala, eu e meu pai ficamos como se fosse um gol contra nosso time. “Agora o Dunga é gênio”… Não é possível que a mídia, a CBF, o Dunga e os jogadores não percebam que estão matando o espetáculo. O suspense acabou, a emoção se foi… O final foi previsível, o Brasil ganhou, o jogo foi chato, sem graça, mal jogado… Mas… Antes que eu seja chamado de extremo pessimista, ou que digam que é fácil criticar e não sugerir uma solução, quero dizer que pra mim, existe uma saída. Meio maluca, mas existe. É transformar a seleção brasileira no maior clube do mundo. Um clube que não disputa só Copa do Mundo e etc, mas um time que vai ficar constantemente em tour pelo mundo desafiando os melhores clubes e seleções em suas casas. Um time que vai jogar contra o campeão brasileiro da série A, B, C e D, porque além de bom, esse time precisa entender o inferno que é disputar uma competição dessas, conhecer esses estádios que não abrigarão jogos da Copa do Mundo, mas abrigam os corações dos torcedores dos clubes menores. Um time que vai gerar renda de verdade, que não vaio precisar se vender para outras marcas. Um time que vai ter tempo de treinar, e que vai trazer de volta o amor ao futebol, porque será um time feito para ganhar e jogar bem. É mais ou menos como a história de Rocky VI, o campeão só será realmente valorizado quando mostrar energia, quando mostrar que tem coração. Por hora, essa seleção me dá é nojo…]]>

Exposição de Camisas e outros ítens no Museu do Futebol (SP)

Putz, que vacilo… Tinha escrito esse post há um mês e esqueci de publicá-lo…. Espero que ainda esteja atual… Pra quem assim como eu curte camisas de futebol, vale a pena visitar (ou revisitar) o Museu do Futebol de São Paulo. É que tem uma nova mostra itinerante (naquele local onde antes estava a mostra do Pelé), e ela traz a público “objetos colecionáveis” relacionados ao futebol. São flâmulas, times de futebol de botão e camisas. O meu destaque fica por conta dessa, da década de 90, do Santo André, que nem é tão antiga, mas ninguém mais tem (nem eu….). Aliás, se você tiver essa camisa e quiser me doar….]]>

43- Camisa da Anapolina

maio 199

O blog As mil camisas avança para Goiás, estado que ainda não havia sido citado por aqui e que chega com a camisa da Anapolina, a Associação Atlética Anapolina.

anapolina

Como o próprio nome sugere, o time é sediado na bonita cidade de Anápolis, 2a maior cidade de Goiás.

Anapolis_foto

Foi fundado a partir do Anápolis Sport Club, no primeiro dia do ano de 1948.

Annapolis Sport Club

É chamada de “Xata“, desde o amadorismo, quando mesmo com um time fraco, sofrendo inúmeras derrotas, se reabilitava com vitórias surpreendentes contra adversários mais bem preparados. É também chamada de “Rubra“, pela cor do seu uniforme que homenagea o primeiro time de futebol de Anápolis, o Bahia Futebol Clube. Na Copa de 1966, uma faixa no meio da torcida brasileira acabou chamando a atenção dos cronistas esportivos brasileiros: “A Rubra é Xata!”. No início dos anos 80, obteve maior acompanhamento da mídia nacional, ao ganhar dois vice-campeonatos goianos (81 e 83), além do vice-campeonato da Taça de Prata de 1981 (a Série B da época), e pela participação na série A em 1978, 1979, 1982 e 1984. Veja abaixo alguns momentos da decisão da Taça de Prata de 1981 contra o Guarani.

O time de 1981: a_a_anapolina_1981 O time de 1982: anapolina_1982 Porém, os últimos bons resultados que alcançou foram o vice-Campeonato Goiano de 2000 e a disputa das semifinais de 2006, terminando em terceiro lugar. O mascote do time é a Fenix (ainda que o desenho abaixo não seja beeeeeeeeem uma fenix), mas alguns citam a madame X e a “velha”. mascote_anapolina-go Possui a mais antiga torcida organizada do Centro Oeste, a “TOR-Torcida Organizada Rubra”, além da Torcida Organizada Rubra 2° COMANDO, fundada em 2008  e que tem fama de torcida mais fiel do interior goiano. A Rubra manda seus jogos no Estádio Jonas Duarte, o “Caldeirão Colorado”, que tem capacidade de 17.000, mas que por uma determinação da federação, só pode comportar, no máximo 9.000 torcedores. É um belo Estádio!

jonas duarte

jonas duarte3

jonas duarte2

Além do Jonas Duarte, a Anapolina ainda usa o Estádio Zeca Puglisi, que por falta de estrutura e capacidade não recebe jogos, apenas treinamentos. O clube ainda detém uma imensa área, chamada de CT Lourdes, que ainda precisa de maiores cuidados, utiliza para treinamentos o CT do Renascer, e antigamente usava também o Campo do Mago. A Anapolina tem como grande rival, o Anápolis,único campeão goiano (1965) da cidade. Seu site oficial é o www.aaanapolina.com.br mas até ontem (21 de junho de 2009) ainda estava em construção. Possui também um site não oficial com muita informação, histórias e imagens: http://arubraexata.vilabol.uol.com.br/. Vale lembrar que um ex goleiro que jogou no Santo André (meu time) jogou pela Xata, trata-se de Josenildo. Josenildo Além disso, não poderia deixar de citar a passagem de Túlio “Mara-rubra” pelo time na saérie B de 2004. Pra terminar, sinta na pele o que é ser um torcedor da Xata, gritando pelo time em baixo do bandeirão da galera da TOR!

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42- Camisa do Clube Atlético Hermann Aichinger

Clube Atlético Hermann Aichinger

A 42a camisa de futebol do nosso blog é a camisa do Clube Atlético Hermann Aichinger ou Atlético de Ibirama, e chegou a mim por meio do amigo Odair, também torcedor do Ramalhão, que curtiu a idéia do blog e decidiu me dar uma mãozinha, mais uma vez, obrigado Odair!!

Em 1955, o Atlético Ibirama adotou o complicado nome de Hermann Aichinger em homenagem ao patrono do clube, que doou o terreno onde está construído o “Estádio da Baixada“.

hermanng

Homenagens a parte, melhor a torcida seguir cantando “Atlético de Ibirama”, pois já pensou, por exemplo cantarem…

“Eu… sou Hermann Aichinger… com muito orgulhou, com muito amor…” ou “lelele lelele lelele… ooooooooo, o Hermann Aichinger é o time da virada… “

O time disputa a primeira divisão Catarinense, e é da cidade de Ibirama.

Foi fundado em 20 de setembro de 1951, sucedendo a Sociedade Desportiva Industrial, time de 1944 e que estava há mais de 3 anos sem atividades. Seu primeiro presidente foi Alberto Lessa.

Mesmo sendo um clube antigo, só se profissionalizou em 1993, participando pela primeira vez do campeonato catarinense da 2ª divisão, e sendo campeão.

Em 1995, licenciou-se da Federação Catarinense de Futebol, por problemas financeiros, voltando a se dedicar ao amadorismo.

Retornou ao futebol profissional em 2001, quando foi novamente campeão catarinense da 2ª divisão.

Em 2004 e 2005, foi vice-campeão catarinense.

O site do time é: http://www.atleticoha.com.br/

Esse é o “Estádio da Baixada”, com capacidade para 3.000 pessoas:

baixada3

Pelo jeito, a torcida lota e empurra o time…

cheio

E falando em torcida, a TUFA (Torcida Uniformizada Fúria Atleticana) tem um flogao e um vídeolog.

tufa

O mascote do time é o “Capeta”. Ele entrava em campo antes das partidas e dava voltas ao redor do gramado com o mascote do time adversário “espetado” em seu garfo. Ao ser questionado por uma Rádio o que esperava da partida, o “Capeta” respondeu convicto: “Se Deus quiser vamos vencer o jogo:

mascote

Pra quem gosta de hinos, ouça o do Atlético Ibirama aqui!

E se você curte futebol de botão, o pessoal do “Joga bonito” já disponibilizou o time do Atlético para seus botões. Veja aqui.

Por fim, vamos ver como é assistir um jogo lá no Caldeirão, ao lado dos “Loucos da baixada“:

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Rolê da virada de ano (2009 – 2010)!

ferias-fim-de-2008-009

Como váriItanhaém. De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times. Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo: Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes). Tudo muito limpo e muito bem feito. O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio. Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!

Distitntivo do Coritiba FC

Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR
Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR
Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos. Nos permitiram entrar nas arquibancadas pra fotografar, o Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor. O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia. Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.

Distitntivo do Paraná Clube

E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador… Mais um exemplo de como alguns clubes não enxegram o potencial turístico do futebol.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR
Cópia de ferias fim de 2008 Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Como a idéia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes. Fomos pela Estrada da Graciosa. Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.

ferias-fim-de-2008-190

Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia. A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:

ferias fim de 2008 204

O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.

Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense. Trata-se do EstádioNelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.

O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia. Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias,  o trânsito caótico nos fez desistir. Voltamos para Curitiba. Dali, liguei pra minha família que ainda estava em Itanhaém e voltamos pra lá, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. . Ufa…. Enfim acabamos 2008…

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41- Camisa do AEK Atenas

Para alcançar a próxima camisa de futebol, cruzamos o Atlântico, passamos pelo continente Africano e chegamos a Europa. Nosso destino é a Grécia, mais precisamente à sua capital, Atenas, para conhecermos o AEK Atenas (AEK Athens). Bom, antes que vc pense que u viajei até lá pra trazer a camisa, saiba que o parágrafo é somente pra dar uma graça ao post. Quem me conseguiu essa camisa foi o Matheus, lá de Cosmópolis.

atenas

O AEK Atenas foi fundado em 1924, por gregos refugiados de Constantinopla (que é atualmente a cidade de Istambul) que se estabeleceram em Atenas devido à guerra Grego-Turca, que veio após a primeira guerra mundial e deu origem a Turquia. A primeira partida do time terminou com uma vitória por 2 a 0 sobre o Aias-Athinwn. O clube cresceu rapidamente nos anos 30, quando conquistou seu primeiro título nacional, a Copa da Grécia, hoje, é um dos grandes do futebol grego junto do Olympiakos e o Panathinaikos. O AEK quase foi à falência, e só escapou porque Demis Nikolaidis, ex-jogador da equipe, comprou o clube e conseguiu eliminar a maior parte das dívidas da agremiação. [caption id="attachment_1694" align="aligncenter" width="200" caption="O salvador da pátria"]O salvador da pátria[/caption] Depois renovou o time e aos poucos foi conseguindo alcançar bons resultados novamente. Seu símbolo é uma águia de duas cabeças (um dos mais antigos brasões do mundo). Atenas foi berço de grandes pensadores e um grande centro cultural, mas nada disso impede que a mentalidade dos hooligans de lá seja a mesma dos hooligans de todo o mundo, pode conferir: Manda seus jogos no estádio Olímpico de Atenas, com capacidade para 75 mil torcedores, mesmo assim, tem proposta para um novo estádio particular. aek-pao1L interiordelestadioolmpisx2 Seu site oficial é o http://www.aekfc.gr, mas a menos que você fale grego fluentemente, sugiro acessar a versão inglesa do site. Olha o nome de alguns jogadores e imagine como devem ser os gritos da torcida pra eles: Καφές Παντελής Majstorovic Daniel Nsaliwa Tamandani N΄Siabamfumu Olivier Γεωργέας Νίκος Αραμπατζής Γιάννης Πλιάτσικας Βασίλης Olha alguns deles na pose aí… aek-pao2L Mas sabe quem jogou e foi ídolo por lá até o ano passado?? Rivaldo! Ele, que antes defendia o rival Olimphiakos conseguiu agradar a torcida local até receber uma proposta ab$urda do Uzbequistão e fazer suas malinhas pra garantir um troco. _44129239_rivaldo Outra cara conhecida que já defendeu o time foi o zagueiro “Gamarra”, que levantou o caneco grego na temporada 2001/2002. Veja um pouco do que é estar nas arquibancadas com os torcedores locais: E quer ver como os caras são envolvidos com o time? Se liga na reação da torcida após o time perder um jogo de pré-temporada: ]]>

Futebol Punk/Oi!

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40- Camisa do Estudiantes

 A 40a Camisa de Futebol do nosso blog pertence ao Estudiantes de La Plata, clube da cidade de La Plata, Província de Buenos Aires, um dos mais importantes e tradicionais times Argentinos.

estudiantes

O Estudiantes foi fundado em 4 de agosto de 1905, por um pessoal que saiu do Gimnasia de La Plata, que até então dava pouca atenção ao futebol. Por isso a rivalidade entre os dois clubes é muito grande, até hoje. Tomás Shendden, vindo da English High School (berço do primeiro grande time de futebol argentino, o Alumni, e fonte das cores do time) foi um dos fundadores do time, que teve seu nome escolhido devido à maioria dos fundadores serem estudantes. Começou disputando o torneio organizado pela Associação Argentina de Futebol, e em 1906 inscreveu-se na Federação Argentina de Futebol, e disputou campeonatos amadores até 1931, quando foi para o profissionalismo da Liga Maior. No fim dos anos 20, o time teve uma mítica linha de atacantes, denominada “Los Profesores“, formada por Miguel Ángel Lauri Flecha de Oro, Alejandro Scopelli el Conejo, Alberto Zozaya Don Padilha, Manuel Ferreira el Piloto Olímpico e Enrique Guaita el Indio.

delantera_profesores

Mesmo sendo um time marcado pelas vitórias, vale lembrar que o Estudiantes chegou  a disputar a segunda divisão nos anos 50 e no início da década de 60 só não caiu por uma virada de mesa que cancelou o descenso. Entretanto, foi no fim dos anos 60 que começou a surgir um time que seria referência para o futebol Argentino, com base num futebol solidário, cheio de jogadas ensaiadas e inovações táticas, e apresentando muita catimba, tendo do lado de fora do campo o técnico Zubeldía, como líder do time. Assim, classificou-se para a Copa Libertadores de 1968 graças ao vice-campeotato no torneio Nacional, de maneira invicta (fato único até hoje na história do futebol argentino). Na Libertadores, fez a grande final contra o forte Palmeiras. Em La Plata conseguiu uma vitória de virada sensacional,com gols aos 38 e aos 43 do 2o tempo. Na partida de volta a equipe brasileira venceu por 3×1 em São Paulo, confira:

A vitória brasileira levou a decisão para um terceiro jogo em Montevidéu, que terminou com vitória Pincha por 2×0. O Estudiantes conquistava sua primeira Copa Libertadores da América e iria disputar o mundial contra o campeão europeu, o Manchester United de Matt Busby, Bobby Charlton e George Best.

O primeiro jogo foi em La Bombonera, e terminou em 1×0 para los hermanos. O segundo jogo ocorreu no Old Trafford, repleto de hooligans retribuindo a hostilidade vista no jogo de ida, e gritando “Animals, animals”. Aos sete minutos, La Bruja Verón calou a torcida britânica, 1×0. Morgan ainda empataria no último minuto, mas o título era Argentino. Veja um pouco do que foi essa conquista:

Em 1969, foram necessários apenas dois jogos, para conseguir o bicampeonato, já que na época, o campeão se classificava direto à semifinal. Assim, derrotou a Universidad Católica e depois o Nacional do Uruguai.

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Em outubro, perderam o mundial para o Milan, que venceu por 3×0 na Itália e depois perdeu por 2×1 em La Plata, num jogo que levou três jogadores pinchas para a delegacia, devido à violência da partida. Em 1970, mais uma vez classificado direto às semifinais, o Estudiantes venceu o River e depois o Peñarol.

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Mais uma vez deixaram de conquistar a intercontinental desta vez para o Feyenoord, ao empatar em 2×2 na Bombonera e perder por 1×0 no De Kuip, em Roterdã. Em 1971, a chance do tetracampeonato acabou-se ao perder a final do torneio para o Nacional de Montevidéu Vale dizer que foi o Estudiantes que criou várias práticas, como a concentração antes do jogo, jogadas ensaiadas, estudo do adversário, escanteios fechados além de muito antifutebol, criando o “jogo duro” que caracterizaria o futebol argentino daí pra frente. Os anos 90 não foram fáceis e a única jornada que marcou o clube foi o ascenso à primeira divisão em 1995. Em 2003 conquistou o Apertura graças ao retorno do filho pródigo “La brujita” Sebastián Veron, que preotagonizou junto do pai, uma bela história familiar, entre “brujas”. É que tanto ele, quanto seu pai, “La bruja” Juan Ramon Veron, defenderam as cores do  time.

Juan-ramon-veron-1967

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O Estudiantes manda seus jogos no Estadio Jorge Luis Hirschi:

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Ah, e o time é chamado de “Pincha” porque isso significa tricampeão, em referência aos três títulos consecutivos da Libertadores. Assim,  quem torce para o time é um “Pincharrata”. Veja um pouco do que é a torcida Pincharrata:

O site oficial é: www.clubestudianteslp.com.ar

Pra acabar, que tal liberar seu lado Pincharrata e allentar em pleno Morumbi?

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