A 174a camisa de futebol do blog vem de Minas Gerais (de onde já mostramos a camisa da Caldense, do Vulcão e do Tupi).
Ela pertence ao América F.C., da capital mineira.
Embora venha da capital, eu comprei a camisa numa lojinha na cidade de Mariana, há alguns anos atrás, quando fomos de busão desbravar as cidades históricas de MG.
No fim de semana de 16 de agosto, estivemos em Assis para ver o VOCEM e o Assisense na Bezinha (vejam aqui como foi). Mas além dos jogos, também aproveitamos a oportunidade para dar uma volta pela cidade e rever alguns estádios que já marcaram presença no www.asmilcamisas.com.br.
Um deles é o Estádio Dr. Adhemar de Barros, onde a Associação Atlética Ferroviária de Assis (AAFA) fundada por funcionários da antiga Estrada de Ferro Sorocabana em 1927, mandava seus jogos.
O Estádio segue seus dias entre o abandono do poder público e o uso pelos que ainda amam o futebol. Infelizmente é quase nula a chance de um retorno do time da Ferroviária ao profissionalismo…
Mas a emoção e a história seguem no mesmo lugar. Nos gols, na arquibancada que aos poucos perde sua cobertura e sua pintura…
Falando da Ferroviária, também conhecida como a “Veterana”, o time atuou de 1949 até 1952, até ser rebaixada graças à criação de uma lei que exigia que as cidades tivessem um mínimo de 50.000 habitantes. Retornou à Segunda Divisão (atual A2) em 1958 e permaneceu até o ano seguinte.
A partir de 1960, disputou a terceira divisão, até 1976, quando encerrou suas atividades.
Seu estádio na Rua Brasil, por isso o apelido de “Vermelhinha da Rua Brasil” tem capacidade para pouco mais de 1.000 pessoas. E ele foi nascendo aos poucos; primeiro o campo, depois as arquibancadas, os vestiários, e por fim a iluminação. Foi nele que o time mandou seus jogos na sua fase profissional.
Os gols seguem lá… A espera dos chutes…
E a Mari até arriscou alguns…
E eu, com meu eterno espírito de goleiro, o defendi!
Para aqueles que gostam de colecionar camisas de futebol, a do VOCEM estava a venda (não sei até quando fica) no Supermercado amigão, por R$ 69,00.
Ah, antes de sairmos de Assis ainda demos uma passada no Estádio Aristeu de Carvalho, a casa do DERAC local:
Pra quem teve preguiça de acessar o post sobre o jogo que fomos ver entreVOCEM e Pirassununguense, seguem algumas fotos do “Tonicão“:
Antes de irmos pra Assis, demos uma parada em um posto de gasolina em Santa Cruz do Rio Pardo. Olha que legal o visual do posto (sim é um posto, não é uma estação de trem).
E se estamos pelo oeste paulista, a cultura do trem tem que estar viva a todo momento…. Eles resgataram uma bela locomotiva que percorreu no passado os trilhos entre SP e interior.
Tinha até uma foto da Santacruzense, em frente ao trem, na década de 40…
E enfim, voltando para Santo André, passamos por Salto Grande!
A cidade está às margens do rio Paranapanema e rola até um visual praiano, muito bacana!
Mas não fomos até lá para nadar, mas para conhecer o Estádio Municipal dos Expedicionários.
É aqui que o Clube Náutico Salto Grande mandava seus jogos.
Atualmente, no muro do estádio, eles tem um novo distintivo:
O time foi fundado em 1964, e fez sua estreia no profissionalismo no Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1986. Até hoje o “CN” de Clube Náutico está em seus portões.
O campo segue bem cuidado, ainda que meio desnivelado, a grama está verdinha…
Foi nesse estádio que foram vencidos times como o Piraju, Palmital e Chavantense… Nessas arquibancadas, hoje vazias, já houve festa da torcida local…
Sei que não é fácil manter um time de futebol, mas ainda sonho em ver um time em cada cidade deste país… Defendendo as cores e a cultura local, tendo seu estádio como ponto chave, e até turístico…