117- Camisa do 4 de julho de Piripiri (PI)

A 117ª camisa de futebol foi presente de um grande amigo e referência em minha vida José Carlos Ratier (Valeu Zé!!!). *Nota de atualização: em 2017, o amigo Zé Carlos veio a falecer… Que esse post seja uma homenagem e lembrança eterna!

Essa vem do Piauí, de uma cidade com nome curioso: Piripiri.

O time é o 4 de julho Esporte Clube!

O nome do time  é uma homenagem à data de fundação da cidade de Piripiri. O time foi fundado também em um 4 de Julho, mas em 1987. Em 1992, o time conquista seu primeiro campeonato estadual.

Em 1993, veio o bicampeonato.

O time acabou rebaixado no início dos anos 2000, mas em 2003, o “Colorado” foi campeão da 2º divisão e voltou à primeira divisão local.

O 4 de julho manda seus jogos no Estádio Municipal de Ytacoatiara, também conhecido como Estádio Helvídio Nunes, com capacidade para cerca de 4.000 torcedores, entre eles, a Gaviões Colorados, torcida que apoia o time do 4 de julho.

A torcida tem inclusive seu blog, onde divulga as atividades do time e dos próprios Gaviões Colorados: http://torcida-gavioes-colorados.futblog.com.br/ Para maiores informações sobre o time, acesse: www.4dejulho.com.br E quer ver como é uma partida em Piripiri??

Apoie o time da sua cidade!

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Santo André x Brasil (RS)

Domingo, tivemos uma oportunidade única!

Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

 

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferfente, vindo saudar de perto os torcedores e mostando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.

O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo… Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores…

Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.

Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.

O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).

Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…

E ir pra casa.

Apoie o time da sua cidade

Sofra com ele…

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Trocando a bola pela bike

Assim, eu e a Mari topamos um novo desafio: Um rolê de bicicleta por Cosmópolis até a área rural, no sítio do Seo Milton, vô da Mari.

A primeira parte do rolê foi só alegria! Cruzar a cidade até chegar próximo da estrada levou menos de 15 minutos!

O primeiro “susto” foi ver a subida que a gente teria que enfrentar para chegar na estrada…

Sofremos, mas vencemos! E ao chegar lá em cima, demos uma parada pra tomar uma água e comer umas frutas.

Aliás, para quem também está iniciando ou só anda de brincadeira, sempre saia de casa levando água e algumas frutas.

Agora vinha o segundo desafio.

Enfrentar uma estrada de verdade, rumo à Arthur Nogueira!

Mas a estrada tinha um acostamento em boas condições e até que não foi tão difícil enfrentar alguns quilometros por ali.

Agora a terceira e última parte até nosso destino. Sair da rodovia e pegar uma estrada de terra até o sítio.

Pra sair da rodovia, utilizamos um túnel muito louco!

Logo, estávamos pedalando no chão de terra, que fez tremer até a orelha.

Embora menos confortável, o rolê pela estradade terra nos reservou belas imagens, como uma série de esquilos e pássaros, como esse anú aí embaixo:

E foi nesse clima de natureza total, que o tempo passou e de repente lá estava eu… Devorando umas ameixas em pleno sítio do vô da Mari.

O desafio de chegar tinha sido cumprido (e comprido)!

O jeito foi dar um alô ao “Vô Milton” e escapar da enchada que ainda tinha que cumprir uma árdua tarfea.

Tão ou mais do que a nossa volta pra casa, pedalando em meio a tanta coisa legal.

Apoie o time dasua cidade!

Mas, antes disso, conheça sua cidade!

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116- Camisa do Palestino (Chile)

A 116ª camisa de futebol do nosso blog é bastante curiosa. Embora venha de um time aqui da América do Sul, ela defende as cores de um povo do Oriente Médio, que atualmente tem sido bastante coagido em sua própria terra natal. Trata-se da camisa do Club Deportivo Palestino, do Chile.

O Palestino nasceu em 1920, na cidade de Osorno, de onde sairam atletas de outras modalidades, também, como se pode ver…

 

Foi fundado por um grupo de imigrantes, defendendo as cores e cultura da comunidade palestina no Chile. A partir de 1952, o Palestino começa a disputar o futebol profissional, pela segunda divisão chilena, com o time abaixo:

E logo no seu primeiro ano, sagrou-se campeão, conquistando o acesso à primeirona! E 3 anos depois, em 1955, o clube conquistou seu primeiro campeonato nacional, com o time abaixo:

Por começar a atrair muitos craques no elenco, o time ganhou o apelido de milionário. Em 1970, o clube volta para a segunda visião. O clube retornaria em 1972, com o título da segunda divisão. Aqui, o time de 1975:

Em 1977 viria um novo título da Copa Chile. E em 1978, viria o seguindo título numa campanha marcada pelo recorde em número de jogos invictos, com o time:

A década de 70 se encerrou bem, afinal o time conseguiu disputar 3 edições da libertadores (76,78 e 79) sendo que em 79, o Palestino chegou até a semifinal, sendo eliminado pelo campeão Olímpia. A década de 80 levou novamente o time a um “passeio” pela segunda divisão, de onde retornou rapidamente. Em 2006, o time enfrentou sua pior fase, tendo que disputar com o time Fernandez Vial para manter-se na primeira divisão.

Em 2008, chegou a final, perdendo para o Colo-Colo.

O time de 2010, que chegou à semifinal da Copa Chile e nas posições intermediárias do nacional. O time manda seus jogos no Estádio Municipal de La Cisterna, com capacidade para 12 mil pessoas. Estivemos lá em fevereiro de 2011 (veja aqui como foi):

Fomos até lá conferir um jogo sub-20 do time contra o Colo-Colo:

Esta é a torcida local:

O time ainda conta com a torcida do vocalista da banda MISERABLES, como pode se comprovar neste clip, onde ele canta usando a camisa do time:

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Em busca do Estádio perdido em Florianópolis

E lá fomos nós em busca de mais um templo do futebol brasileiro…

Desta vez, mesmo em meio a tantas belezas e praias incríveis de Florianópolis, guardamos um tempinho para visitar e conhecer o Estádio da Ressacada, onde o Avaí manda seus jogos!

O Estádio é muito bonito! Grande, confortável e localizado próximo ao aeroporto, da ilha.

Ah, antes que alguém ache que eu só fui lá pra ver o estádio, vão algumas fotos desse lugar mágico e único chamado Florianópolis. Esse é o centro da cidade:

Aqui, no sul da ilha, a praia de Matadero, onde as gaivotas faziam a festa…

O nosso guia nesse rolê todo, foi meu irmão, o palmerense Marcel.

Aqui, eu e a Mari na praia da solidão…

É, já deu pra ver que tava frio né? hehehe Aqui é na praia da Joaquina! Para os vegetarianos, como a gente, existem muitas opções, mas a que eu mais gostei foi o NUTRI, que fica lá no sul da ilha.

Bom, mas rolês a parte, estamos aqui para falar do Estádio Aderbal Ramos da Silva, o tradicional “Estádio da Ressacada“, onde o Avaí Futebol Clube manda seus jogos.

Inaugurado em 1983, o Estádio do Avaí tem, hoje, capacidade para 17.800 pessoas, mas já chegou a receber mais de 25 mil torcedores. O Estádio veio para suprir o crescimento do time e da torcida, que já não cabiam mais no Estádio Adolfo Konder, no centro de Florianópolis, construído em 1930. O Estádio mostra cuidado com o bem estar em diversas pequenas ações, como essa:

Ah, um detalhe legal, na Ressacada, a “geral” era chamada de “Costeirinha”, mas seguindo as leis do futebol moderno, foi desativada. por motivos de segurança.

Enfim, um estádio muito bonito e simpático!

Do lado de fora, uma fantástica lojinha, onde é impossível sair sem comprar no mínimo uma flâmula a R$ 5!

Hora de dar tchau ao Estádio…

Mas ainda tinha tempo para mais alguns rolês…

Ah, lá no centro, além de queijos, peixes, ostras, camarões e etc… tem uma loja do Avaí também.

E tem muita árvore bonita… Gosto disso!

E praia para todo lado…

E vento sul, e vento noroeste…

Vale a pena para quem quer fugir um pouco da loucura das cidades urbanas!

Apoie o time da sua cidade!

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Em busca do Estádio Perdido em Curitiba

Eco Estádio Janguito Malucelli, localizado na bela cidade de Curitiba.

Logo de cara, fomos recepcionados por um integrante da comissão técnica (que por coincidência já havia trabalhado no Santo André).

Ele nos explicou que o Corinthians Paranaense (pois é, existe mesmo um Corinthians no Paraná, mesmo a contragosto da própria torcida local) estava treinando e que por isso deveríamos esperar um pouco.

“Um pouco” esperado e pudemos andar pelo estádio e fotografar a vontade.

Vale explicar que este time era o tradicional Malutrom, que depois chamou-se J. Malucelli e desde 2009 Corinthians Paranaense.

Mas, o objetivo deste post é falar deste estádio, tão diferente dos demais, então vamos lá.

Como já deve ter dado para perceber, a principal diferença do estádio é sua preocupação ambiental, tema ainda tido como “bobagem” pela maioria das pessoas, mas levado a sério pelo pessoal que estava tão acostumado com a cidade crescendo a cada dia.

Alguns detalhes que valem ser explicitados.

A escadaria das arquibancadas, por exemplo, é toda de madeira de reflorestamento.

E as cadeiras estão dispostas em meio ao gramado, e não ao tradicional cimentão.

Além de ecologicamente correto (e provavelmente mais barato) o estádio ficou com um visual muito bacana! Enquanto o time rala em campo, mesmo que num treinamento, dava até pra gente se distrair e analisar a flora local…

O estádio ainda tem uma capacidade limitada, e em jogos contra os grandes de Curitiba recebeu pouco mais de 2 mil pessoas, entretanto, em tempos de mega investimentos pensados pelo governo para a Copa do Mundo, esta ideia ecológica poderia estar mais presente.

Apoie o time da sua cidade!

Antes que o time de outra cidade venha e renomeie seu time!

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115- Camisa do Maranhão Atlético Clube

A 115ª camisa da nossa empreitada vem de mais um paraíso tropical do nosso país; o estado do Maranhão, mais precisamente da cidade de São Luís, sua capital.

Consegui essa camisa numa loja, lá em Natal (RN). Ela pertence a um time bastante tradicional e que defende o nome do seu estado. Falamos do Maranhão Atlético Clube!

O time do MAC foi fundado em 1932, por torcedores do Sampaio Corrêa que discordavam da diretoria da época e criaram um novo clube para que suas vontades tivessem voz. 5 anos após sua criação, conseguiu conquistar o Torneio Estadual de 1937. A conquista estadual aconteceria também em 1939, 1941 e 1943. O tetracampeonato fez com que o time começasse a ser notado. Entretanto, a década de 50 trouxe apenas um título estadual, em 1951, desanimando a torcida que começava a se acostumar a rotina de ser campeão. Somente em 1963, viria um novo título. Achei uma foto do time (a foto é do blog: http://www.flogao.com.br/jogadorneguinho ):

E se a década de 70 também seria escassa de títulos, ao menos trouxe uma grande alegria em 1979, quando o MAC participou do Campeonato Brasileiro, terminando na 26º posição à frente de clubes como Fluminense, Bahia e Botafogo. Entretanto, em 1971, o time foi rebaixado para a segunda divisão. O clube nunca mais participaria da elite do futebol brasileiro novamente. O rebaixamento marcaria o início da má fase do time, que não conquistaria nenhum título estadual. Time de 1985 Mas os anos 90 chegaram e o MAC voltou a brilhar. Logo de cara um tricampeonato em 1993, 94 e 95, superando os rivais Sampaio Corrêa e Moto Clube, além de vencer também o torneio de 1999. Quase 10 anos depois, o Maranhão levou a taça o Campeonato Maranhense de 2007.

Vale citar a participação, no ano 2000, na Copa Norte, onde o MAC chegou até a final, perdendo o título para o São Raimundo. Esse ano o time conquistou o vice campeonato estadual com o time:

 O hino do time tem uma pegada no reggae, ouça aí:

O MAC manda os grandes jogos no Estádio Governador João Castelo, o “Castelão”, que pertence ao governo estadual do Maranhão.

Além disso, manda os jogos de menor porte no Estádio Municipal Nhozinho Santos.

Já estivemos lá, confira aqui como foi a visita ao Nhozinho Santos e aqui como foi a visita ao Castelão.

O MAC tem como mascote um bode, mas não um bode qualquer, trata-se do bode Gregório (homenagem ao Gregório, dono do bar onde o time e torcida se reuniam no início).

O site oficial do time é www.maranhaoatleticoclube.com.br .

Apoie o time da sua cidade!

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Um time pra chamar de meu (Série B – 2011 em Jaguariúna)

Enfim, estreiando minha camisa do Londrina, em homenagem ao amigo Felipe!

 

E falando no Felipe e em outros amigos de arquibancadas, parece que a cada dia que passa aumenta a certeza de que os poucos apaixonados pelo futebol do interior e das divisões de acesso não só estão em extinção, como já não fazem mais nenhum sentido nesse mundo moderno.

Será hora de acordar e deixar de viver esse sonho pra lá?

Bom, ao menos não foi domingo que eu desisti.

Fui até Jaguariúna, com a Mari, para ver o jogo do São Judas, time que prometia ocupar o lugar deixado pelo Desportivo Brasil com uma maior identificação com o público local.

Mas…

Não foi o que vimos no belíssimo Estádio Municipal Alfredo Chiavegato.

Presentes mesmo apenas torcedores do Guaçuano, que vieram da cidade próxima apoiar o time!

Outros que comparecem sempre são os profissionais da Rádio Difusora de Mogi Guaçu.

Aliás, como futebol das divisões de acesso combina com “Rádio Difusora”!

Tudo bem que o time local não está lá essas coisas. Além da má campanha em si, o São Judas ainda perdeu 6 pontos por um jogador irregular, somando “-5” pontos.

Mas quem achava que o São Judas ia levar um “vareio” de bola enganou-se.

O time até que portou-se bem e chegou ao fim do primeiro tempo pressionando.

Porém, o Deus Futebol é cruel.

E quem não faz…

Gol do Guaçuano!

Assim, o primeiro tempo terminou 1×0 para os visitantes.

Aproveitamos o intervalo para bater um papo com o presidente do Guaçuano, veja como foi:

Antes do segundo tempo começar ainda tivemos tempo para encontrar o pessoal de Mogi Mirim (abraço ao Jônatas) e o papo estava tão bom que esqueci de bater uma foto… Foi mal!

Para quem não conhece o estádio, vale a pena conhecer!

A prefeitura investiu e conseguiu uma bela praça esportiva para a cidade!

O próximo passo é investir na divulgação do time…

Ah, o jogo não foi fácil, o placar final São Judas 1×2 Guaçuano.

Fica o registro da nossa passagem por mais um estádio do interior paulista.

Lugar de mulher é na arquibancada!

Último lance visto antes de irmos embora…

Apoie o time da sua cidade!

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