As atenções se voltam à Palestina, no momento em que toda a população civil está sendo atacada pelo exército de Israel, Muitas pessoas mundo a fora podem se perguntar como é a vida por lá e se existe futebol na Palestina. E a resposta é sim! E tem torcida e tem tudo o que faz o futebol uma paixão.
As fotos deste post são do ano passado, afinal nesse momento a Palestina luta para sobreviver. São fotos da tocida do Shabab Rafah Football Clu que sagrou-se campeão da Premier League da Faixa de Gaza em 2022.
Já estivemos muitas vezes em Campinas, seja a passeio, a trabalho ou mesmo pelo futebol, mas faltava registrar o Estádio Moisés Lucarelli como ele merece.
Desde 1948, o Estádio é a casa da Associação Atlética Ponte Preta, time alvinegro de Campinas, localizado à Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900, o número é uma referência ao ano de fundação do clube.
Campinas é hoje uma grande cidade, que reúne em torno dela outras tantas que formam a Região Metropolitana de Campinas, um importante polo econômico e social.
A história da cidade, como todo o território brasileiro, inicia-se muito antes da chegada dos europeus. Os povos originários que ocupavam a região eram bastante diversos, entre eles os guanás, caiapós e guarani, e tinham em comum um estilo de vida bastante integrado à natureza.
Depois de séculos desse estilo de vida, portugueses começaram a chegar na região para criar gado, depois o cultivo de café ganhou destaque, tornando-se essencial para a economia local, atraindo imigrantes italianos, portugueses, espanhóis e japoneses, que contribuíram para a diversidade cultural da região.
O futebol na cidade tem uma história incrível. A “Liga Campineira”, primeira organização da cidade foi fundada em 11 de abril de 1907. Depois, em 1916 surge a Associação Campineira de FootBall e na sequência, a Liga Operária! De 1932 a 1934, a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) organizou a Série Campineira da Divisão do Interior e em 1935, Guarani e Ponte fundam uma nova Liga Campineira, da qual a Macaca sagra-se campeã em 1935, 36, 37, 39, 40, 44 e 47. Esse era o time de 1944 (fonte: Wikipedia), que inaugurou a faixa diagonal, mas saindo do ombro direito:
E nesse mesmo ano se iniciava a construção do futuro Estádio da Ponte:
Alguns anos depois, em 12 de setembro de 1948 foi inaugurado o Estádio Moisés Lucarelli, construído graças ao esforço dos seus torcedores. Este era o time de 1948:
A Ponte teve alguns times marcantes, como o de 1970 que chegou à final do Campeonato Paulista terminando como vice-campeã. Foto do site Zé Duarte Futebol Antigo.
Outro time incrível é o de 1977, que foi até a Terceira Fase do Campeonato Brasileiro e vice campeã do Campeonato Paulista (os públicos das finais contra o Corinthians, somados chegam a mais de 200 mil torcedores). Esse foi o time daquele ano:
Em 1981, a Ponte Preta teve outra campanha notável no Campeonato Brasileiro, terminando em terceiro lugar, passando por Náutico e Vasco no mata-mata caindo na semifinal contra o Grêmio.
Mais recentemente, em 2013, a Ponte Preta mais uma vez fez história e chegou à final da Copa Sul-Americana, tornando-se vice-campeã após enfrentar o Lanús na final.
E em 2023, a Macaca sagrou-se campeã da série A2 do Campeonato Paulista. Foto do site Esporte News Mundo:
A Ponte é mesmo um baita time! Então é hora de conhecer o Estádio Majestoso, e que fachada linda, não acha?
E ela já foi bem diferente, décadas atrás…
E mesmo estando lá dentro, os cuidados com os detalhes não são minimizados.
É sem dúvida uma experiência emocionante poder estar em um estádio tão f*da e tão importante para o futebol!
Sua capacidade original era de 35 mil lugares, o que fazia dele o terceiro maior do Brasil, daí o apelido “Majestoso“. Mas com as mudanças obrigadas pela lei, a capacidade passou a 19.728 torcedores.
O Moisés Lucarelli é uma daquelas lindas histórias, de mobilização da torcida e homenageia Moysés Lucarelli, um personagem muito importante para a Ponte e para o futebol do interior como um todo, já que ele participou da criação da Lei de Acesso no Campeonato Paulista implantada a partir de 1948. Veio a falecer em 24 de março de 1978. Como não queria ser o patrono do estádio alguns dizem que por isso a diferença da grafia dos nomes (Moisés x Moysés). É dele o busto ali na entrada:
Sigamos no rolê pelo Estádio!
A Ponte Preta escreveu a maior parte da sua história neste estádio e viu a cidade de Campinas crescer no seu entorno. Uma olhada no gol da esquerda:
O meio campo:
O gol da direita:
E mais detalhes interessantes…
O recorde de público ocorreu em 16 de agosto de 1970, quando 33.228 torcedores foram assistir ao embate Ponte Preta 0x1 Santos FC, e alguns dizem que havia quase 45 mil torcedores dentro do estádio e mais 4 mil pessoas do lado de fora, sem conseguir entrar para ver o time que seria vice-campeão. Oficialmente, o maior público é da derrota por 3 a 1 da Ponte Preta para o São Paulo FC, em 1 de fevereiro de 1978 com 37.274 torcedores.
Atualmente teve a capacidade diminuída para 19.728 torcedores.
Nos ambiente internos também pode se ver o zelo com que é gerido o Estádio da Ponte Preta, aqui a lembrança do título deste ano:
Aqui, o busto ao mestre Dicá!
Os corredores estão repletos de fotos da torcida, distintivos…
E tem também fotos dos times mais marcantes espalhadas pelas salas!
Sem contar a sala de trofeus!
São a prova de que a Ponte Preta já conquistou vários títulos em sua mais que centenária história!
Esses detalhes dos portões dos estádios não existem mais…
Olha aí o vestiário da Ponte!
Vamos voltar para o campo, mas vamos com estilo!
E não é que no rolê daqui pra lá acabei trombando umas figurinhas carimbadas da Ponte Preta? A primeira delas é o Eliel, do time deste ano!
O outro que apareceu ali foi o grande zagueiro Ronaldão, que fez história no São Paulo mas que também teve importante participação na Ponte Preta no fim dos anos 90.
O outro que estava por lá era o eterno capitão Cafu!
Como sempre digo, registrar a historia inloco te fazer entender melhor o contexto da realidade que vivemos e poder experimentar um role desses em um estádio como o Moisés Lucarelli é simplesmente inesquecível e eu só tenho a agradecer aos deuses do futebol pela oportunidade!
Em agosto de 2023 passamos por Brotas para rever as pacatas ruas da cidade que marcaram minha adolescência e registrar o Estádio Cel Vicente José Netto.
Infelizmente, foi um rolê de “passagem” e só me permitiu visualizar a área urbana da cidade…
A região em que Brotas se localiza era terra virgem, recoberta por florestas da Mata Atlântica até meados do século XVIII e os povos indígenas ainda ocupavam o território, sem grandes contatos com os invasores brancos. Eram Guaranis, Caiuás, Xavantes e Caingangues, imagine o cenário daqueles tempos…
Por muito tempo foi assim, até que chegaram os novos povos: brancos europeus e seus descendentes. Os povos originários permaneceram na região até serem expulsos, mortos (assassinados e por doenças), ou acabassem fugindo, ou ainda sendo assimilados pelas novas populações, que se apossaram de suas terras.
Em 1841, Brotas tornou-se distrito de Araraquara, em 1853 transferido para Rio Claro e tornou-se município em 22 de agosto de 1859, ainda que o aniversário da cidade é comemorado em 3 de maio, por uma antiga comemoração católica, a de Santa Cruz O café chegou à cidade na década de 20, trazendo mão de obra de todos os cantos do mundo, principalmente, os italianos.
Aos poucos, Brotas passou a diversificar sua produção, com foco na economia rural principalmente com a cana-de-açúcar, e também se tornou um polo de atração de eco turismo por seus recursos naturais tendo como outro ponto de atração a culinária caipira. Aqui, a Paróquia Nossa Senhora das Dores, criada em 1843:
O futebol na cidade começa a se movimentar em 8 de junho de 1927, com o Brotas Football Club. Esse era o time de 1930:
Na sequência, surge na cidade a Associação Atlética Brotense. Da fusão entre os dois times surge o Clube Atlético Brotense, em 22 de abril de 1931.
O time começa disputando as competições amadoras. Em 1944 fez sua estreia no Campeonato Paulista do Interior na 15ª região. Jogou também em 1945 e 47. Aqui, o time de 1950:
Em 1952 e 58, encontrei registros de que o time jogou o Campeonato do Interior.
Não sei de que ano é a imagem abaixo (da fanpage do clube), mas é uma foto loca!!!
Aqui, o time de 1974, campeão do setor do Campeonato do Interior:
Olha a faixa de campeão:
Aqui, o troféu que marca um grande momento do time: o título de 1984 do Campeonato Amador do Estado:
E esse, o time bicampeão Paulista amador de 2004
Nosso objetivo em Brotas era registrar o Estádio Cel Vicente José Netto, a sede do CA Brotense.
Não encontrei na Internet nenhuma informação sobre o Estádio tendo como nome o Cel Vicente José Netto, mas ele está lá, na placa chumbada à parede…
Vamos entrar?
Adoro quando o distintivo do time está nas paredes do Estádio.
Foi muito prazeroso poder encontrar a molecada que atualmente representa as cores do time, nas categorias de base.
Com muita satisfação, pudemos realizar o registro do campo. Aqui, o meio campo:
O lado esquerdo do gol:
Aqui, o lado direito:
Em vídeo dá pra ter uma ideia ainda melhor do estádio:
E essa arquibancada coberta, tão charmosa e carregada de histórias e lembranças?
Do outro lado, uma arquibancada externa, com poucos degraus, mas que permitem uma presença maior da torcida…
Este é o placar da empresa:
Além de ver o campo, pude registrar um pouco da estrutura interna, e ainda conhecer a presidente do clube.
A sede administrativa tem ainda uma série de fotos e pôsteres:
E ela ainda mantém uma série de camisas históricas dos times do passado:
Quem acompanha o blog há algum tempo sabe que além de torcer e assistir, eu também curto jogar futebol e depois do meu afastamento do Autonomos F.C. venho jogando vez ou outra com o pessoal do Garotos Podres (veja a história do time aqui).
Assim, em Maio de 2011 foi a vez de repetirmos nossa participação no tradicional campeonato “Maio Soçaite“, em Itanhaém (veja aqui como foi nossa atuação no ano passado).
E a viagem não podia ter começado melhor! Se liga nesse caminhão metaleiro que passou buzinando para nos desejar boa sorte!!!
Nosso primeiro jogo foi contra a AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) de Piracicaba. E lá fomos nós, com alguns quilinhos a mais do que um atleta deveria ter…
A novidade deste anoi foi a presença de “El Pibe Gui” (responsável pelo www.expulsosdecampo.blogspot.com), além de companheiro de arquibancadas do Ramalhão.
E quem está começando deve escutar os mais experientes, como o craque Bruno Milani, único atleta que conseguiu emagrecer do ano passado para este ano.
Caio, Igo e Murilão tentam chegar a um acordo sobre o sistema de jogo…
A direita, quase escondido, Rodrigo Ratier, cruza os braços em claro sinal de greve frente ao trabalho forçado de correr por todos…
Por fim, parece que chegamos a um acordo sobre o time titular a disputar pela décima sexta vez o Campeonato.
Em campo, é hora de fazer as pazescom o juiz (o mesmo que apitou o campeonato passado e expulsou o polêmico Júnior “Português”)…
Mesmo “voando” em campo, os Garotos Podres sofreram dura derrota por 3×0, em seu primeiro desafio.
O atleta Bruno fez algumas considerações sobre o juiz, no pós jogo:
Aliás veja o pique do atacante matador…
Clima totalmente amigável, mesmo após a derrota. Essa é uma característica tradicional do time, com vitórias (sim houveram vitórias) ou derrotas, sempre existe um ambiente esportivo e familiar entre o time.
Pouco depois, é hora de retornar a campo.
Uma vitória classifica o time para a segunda fase, e por isso, o ânimo é total !
O adversário é o time local, de Itanhaém.
E pra dar sorte, antes do jogo, o tradicional grito de guerra!
E com a bola rolando os Garotos Podres não só resistem à pressão inicial, como fazem 1×0 no placar!
Diferente do primeiro jogo, consegui colaborar com boas defesas no inicio da partida!
A gente se se segura como pode e usa de todos os atributos possíveis para parar o time adversário, como a famosa “canerriga“, a canelada na barriga…
Mas, infelizmente, o time de Itanhaém consegue subverter as artimanhas dos Garotos Podres e acabaram vencendo por 3×1.
Assim, lá se vai mais um campeonato…
Mas não nossas esperanças! Em setembro, um novo desafio, desta vez no futebol de salão. Aguarde!]]>
Puxa, noite de muitas alegrias ontem.
Tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente e assistir “ao vivo” o programa NA GERAL da Bandeirantes.
Não teve chuva, vento ou mesmo a despedida do Ronaldo que tirasse o bom humor do trio Zé Paulo da Glória, Lélio Teixeira e o inigualável Beto Hora e sua coleção de personagens.
Obrigado, turma do “Na Geral.”]]>
27 de maio de 2011. Uma sexta feira chuvosa, fria e ideal para ficar em casa assistindo um filme. Mas, o desejo pelo futebol fala mais alto e após alguns minutos de carro estamos no Estádio Baetão, (atual nome: Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin) ali pertinho da pista de Skate de São Bernardo, onde outros malucos como a gente desafiavam o frio e faziam um rolê.
Mas valia a pena, afinal ainda não havíamos visto um jogo sequer do Palestra São Bernardo, que começa a montar uma estrutura legal, com direito a lojinha e tudo!
O frio e a má fase do time, somados ao fato de existirem 3 clubes profissionais na cidade colaboraram para um pequeno público.
Mas uma vez mais, estávamos ali para registrar e fazer parte da história. Tradição não tem preço.
Antes que me esqueça, como é bom namorar alguém que não só topa encarar esses rolês, mas também se diverte!!! Valeu Mari!
O Palestra até a rodada anterior tinha como treinador Lombardi, figura conhecida na várzea local e apresentador do programa Lente Esportiva, na TV NET local além de radialista esportivo na Rádio Capital.
Além dele, outra figurinha carimbada do time é o meia Tássio, ex jogador do Santo André que tinha um futebol diferenciado e que após se afastar do futebol tenta voltar à sua carreira.
A torcida que compareceu se dividiu entre o setor coberto e as arquibancadas.
Tivemos a oportunidade de encontrar o amigo Fernando, do “Jogos Perdidos“, site incrível, que frequenta as canchas menores há muito tempo. Ficamos filosofando sobre esse tal futebol moderno e acabei esquecendo de fazer uma foto com ele…
Enquanto conversávamos um fato nos chamou a atenção. Uma equipe da Globo estava ali presente fazendo uma matéria. Sem faltar com o respeito às pessoas e até por isso, sem fotografá-los, fui perguntar se o teor da matéria era sério ou se estavam ali para fazer graça com a “alternatividade” do jogo a imagem dos clubes (até então últimos colocados sem nenhum ponto). A resposta, pouco convincente, foi de que se tratava de uma matéria séria. Veremos…
Em campo, um jogo de muita pegada e pouca técnica. O Nacional ignorou seu papel de visitante e fez 1×0 para o desespero de sua torcida.
Aliás, mesmo com a má fase, causou estranhamento a ausência da torcida do Nacional, que costuma seguir o time principalmente nos jogos próximos da capital…
Do lado descoberto do estádio a torcida local não sabia se reclamava do time ou do frio… Ambos estavam duros de aguentar.
Não sei o que houve no intervalo, mas o time do Palestra voltou determinado a mudar sua postura e mesmo antes do início da segunda etapa, já deu para ver uma nova atitude!
Infelizmente, o frio não dava descanso e pra piorar, agora tínhamos a companhia de uma fina garoa.
Mas, como o amigo Fernando disse, mais do que assistir ao jogo, estar numa partida destas e fotografar, escrever a respeito e postar no blog, representa transformar a história. Um jogo que seria apenas mais uma linha de resultados, ganha vida, cores e sentimentos.
Por isso, fizemos mais e mais fotos, e quase não percebemos que o Palestra empatava o jogo.
1×1 e festa em verde e branco, no Baetão.
O Palestra seguiu no ataque e a pequena, mas fiel torcida sentia o bom momento da equipe.
Era hora de pressionar o bandeira, de torcer, de gritar…
E dá lhe bola na área!
E dá lhe correria!
O segundo gol do Palestra foi consequência. E não teve bandeira, juiz, reporter ou adversário que atrapalhasse.
Parabéns Palestra, parabéns Nacional, mais do que contra os adversários em campo, vocês lutam contra um mundo moderno que os quer fora. Mantenham-se vivos!!
Vale a pena perder 5 minutos e lembrar… O quadro era bastante simples, porém perfeito para a molecada que curtia futebol: uma disputa de penaltys entre garotos que representavam times brasileiros!
A 111ª camisa do blog vem de mais uma bela cidade praiana, que tem no turismo boa parte da renda, mas que nem por isso, deixa de valorizar sua própria cultura.
Estamos falando de Natal, capital do Rio Grande do Norte!
O time dono da camisa é o Alecrim Futebol Clube!
Para os mais saudosos, o distintivo utilizado até 2003:
A cidade de Natal comporta ainda dois clubes, o América e o ABC, mas o Alecrim defende as cores, cultura e a gente do tradicional bairro do Alecrim.
O time do Alecrim foi fundado em 1915, por moradores do bairro, que se encontravam nas proximidades da Igreja de São Pedro, para falar, jogar e sonhar com futebol.
Vale lembrar, que na época, o Alecrim F.C. era composto basicamente de negros e descendentes de índios, o que gerava muito preconceito por parte dos outros times.
João Café Filho (ex-presidente da República) foi um dos envolvidos com o nascimento do clube e chegou a vestir a camisa do time, como goleiro em 1918 e 1919.
O primeiro jogo do time, uma vitória, foi contra a Escola de Aprendizes Artífices.
Em 1924, veio o primeiro título, conquistado em campo e não reconhecido pela Liga gestora do futebol da época.
No ano seguinte, veio o bicampeonato, que assim como no ano anterior, foi bastante questionado, sendo finalmente decidido como título a ser dividido com o time do ABC.
Todo esse questionamento se dava pela formação elitista dos cartolas da época, que não aceitavam um time do subúrbio conquistar um campeonato.
Aqui, o time que representou o clube em meados dos anos 40:
Em 1963 e 64 mais um bicampeonato. Infelizmente não encontrei registros de fotos ou vídeos dessa conquista.
Em 1968, outro título, desta vez, invicto!
Como prêmio para sua torcida, o Alecrim contou com Garrincha por uma partida, num amistoso contra o Sport de Recife. O time de 1968:
O ano de 1968 trouxe ainda outra curiosidade.
O time Rampla Júnior, do Uruguai, em excursão pelo Brasil, estava invicto após partidas contra o Americano de Campos (RJ), Democrata de Governador Valadares(MG), Fortaleza, Treze de Campina Grande(PB) e Náutico. Pois quem foi tirar sua invencibilidade? Alecrim 1×0 Rampla Júnior.
Nessa época, o time passou a ser chamado de “o vingador”, pois os times de outros estados quando vinham a Natal ganhavam de ABC e América e perdiam para o esquadrão esmeraldino.
Essa é uma imagem do Alecrim, de 1974:
Mais um título estadual veio em 1985, com o time:
Em 86, o bicampeonato, com o time:
O título possibilitou que o time disputasse a série A do campeonato brasileiro, jogando contra Fortaleza, Portuguesa, Atlético Mineiro, Santa Cruz, Botafogo, CSA, Vitória, Palmeiras e Comercial-MS.
Em 2009, o Alecrim realizou uma boa campanha na Série D, garantindo sua vaga para a Série C 2010.
Entretanto, uma má campanha levou o Alecrim a voltar para a série D.
O hino do Alecrim fo escrito por “Dozinho”, veja a letra:
O huip hurra ao nosso bicampeão
Todo povo te saúda de alma e coração
Bate olé no gramado com o adversário seu
Alecrim Futebol Clube você é meu (Bis).
É voz geral da torcida potiguar
O negócio só tem graça se o Alecrim jogar
Dá gosto ver
Os meninos traçando o bolão pra valer
Deixando o adversário
Sem nada pra poder fazer
Olé!
A torcida organizada “FERA – Fiéis Esmeraldinos Radicais” nasceu nos bares do bairro e acompanha o time do Alecrim há mais de trinta anos. Diz a lenda que na década de oitenta, um dos torcedores mais fanáticos era um cego, chamado Chico Araújo, que não perdia uma única partida que fosse.
O Alecrim manda seus jogos no Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o Machadão, maior estádio do Rio Grande do Norte.
Pros apaixonados por futebol, nesta páscoa entra em campo o chocolate em formato de camisa de futebol do Tricolor e do Poderoso Timão, ambos da Arcor.
A linha responsável por estes formatos de chocolate é a Fanáticos do Futebol, que conta com o tradicional chocolate ao leite em forma de camisa para conquistar os aficionados dos dois tradicionais clubes paulistas.
A linha Fanáticos do Futebol é composta por nove ovos em formato de bola de futebol dos times: Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco da Gama, Santos, Atlético-MG, Cruzeiro, Internacional e Grêmio, e dois chocolates em formato de camisa, com as licenças dos times paulista São Paulo e Corinthians.
Todos os produtos contam com um brinde, um porta chuteira com o escudo do time e têm preço sugerido de R$ 20,69.