Sumaré 2×3 Elosport (Série B do Paulistão)

Sumaré - SP

O ano é 2010 (marque aí nos comentários que ano você está lendo esse post), e nós estamos rodando pelo estado de São Paulo em busca de estádio e times que façam parte da história do futebol.

Sumaré x Elosport Estávamos em Cosmópolis (onde vive a família da Mari) e aproveitamos o sábado de sol, para dar um pulinho em Sumaré, cidade quase vizinha, para acompanhar uma tarde de Campeonato Paulista Série B. Sumaré Pegamos a Anhanguera e rapidinho estávamos chegando em Sumaré, no Estádio Municipal Vicente José Pereira! Estádio Municipal Vicente José Pereira A história de Sumaré no futebol profissional teve início em 1977, com o Esporte Clube Sumaré que representou a cidade nos campeonatos organizados pela Federação Paulista de Futebol até 1982. Esporte Clube Sumaré EC Sumaré Houve um segundo momento de futebol profissional na cidade, em 2001, com uma parceria com a Ponte Preta dando origem ao time da Ponte Preta/Sumaré, sendo vice-campeão da Série B3 em 2002, conquistando o acesso à Série B2 do ano seguinte, quando terminou a parceria. Ponte Preta Sumaré Em 2004, foi a vez do Guarani Sumareense, time que fez história no futebol amador da cidade, profissionalizar-se e disputar a Série B2 de 2004 e a série B de 2005. CA Guarani Sumareense As campanhas nos dois anos não foram boas, ficando em 7o lugar do seu grupo em 2004: Guarani Sumareense - 2004 Em 2005, o futebol paulista se reorganizou e levou o Guarani à Série B (equivalente à quarta divisão). O time não decolou, e foi daí que surgiu a ideia de fundar uma nova equipe. Nascia o Sumaré Atlético Clube para seguindo na defesa das cores e da tradição da cidade na série B do Campeonato Paulista! Sumaré AC Recentemente renovaram seu distintivo: Sumaré AC O Sumaré AC foi fundado em 9 de dezembro de 2005 e desde 2006 passou a disputar a série B do Campeonato Paulista já tendo uma certa rivalidade com os times da região, como o Paulínia Futebol Clube e o SEV Hortolândia. O adversário é uma equipe que vem escrevendo sua história no profissionalismo, dando sequência ao futebol de Capão Bonito, trata-se do Elosport Capão Bonito! Elosport Capão Bonito Assim, o Estádio Municipal Vereador José Pereira nos brindava com uma excelente partida pela 5a rodada, do grupo 4. Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport O Estádio tem acesso dos dois lados do campo, é um daqueles modelos antigos, bem abertos. Dá pra se acompanhar o jogo de onde quiser. Sua capacidade é de 5 mil torcedores. Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport O público compareceu em pequeno número, uma triste característica da segunda divisão paulista (essa divisão pode ser chamada de série B ou segunda divisão). Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport O sol dificultava o trabalho do treinador do Elosport, que gritava o tempo todo com seus atletas, na beira do campo, estilo Muricy Ramalho. Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport Pra quem acha que é moleza escrever o blog, até o ingresso a gente paga!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Que tal sentir o clima do estádio?

Acolhida na arquibancada, a pequena mas marrenta torcida do Sumaré gritava com seus jogadores e pegava no pé do juiz!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Uma pena que a população de Sumaré ainda não acordou pra incentivar o time com a força que ele merece, independente dos resultados…

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O pessoal do Elosport trouxe até narrador ao campo!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Pequeno, mas bem cuidado, o Estádio Vereador José Pereira tem o seu charme!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport O jogo foi apenas regular, com muitos passes errados. As melhores chances sairam de bolas paradas.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Mas, para os apaixonados pelo time, jogando bem ou jogando mal, o importante é estar presente nas sagradas arquibancadas do time da sua cidade…

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O mesmo vale para mim. É sempre um orgulho e muita emoção poder participar da história destes clubes, mesmo que seja como um torcedor a mais numa partida.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O uniforme do Sumaré AC é de uma cor bastante diferente, um amarelo, quase dourado, dizem que em homenagem à seleção colombiana!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport Ah, chamou minha atenção a presença de torcedores da chamada “melhor idade”. Fico me perguntando se essa nova geração vai deixar morrer o amor pelo futebol… Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport O primeiro tempo virou empatado em 1×1. No intervalo pude batrer um papo com a atual diretoria do Elosport, que segue lutando contra todos os obstáculos para manter o time. Disseram que a média de público em Capão Bonito chega a quase 1.000 pessoas por jogo. Fica aqui o compromisso de ir até lá assistir um jogo ou pelo menos conhecer o estádio! Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport Nem bem começou o 2o tempo e o Sumaré AC abriu vantagem num penalty:

Entretanto, para a tristeza dos torcerdores locais, o Elosport teve forças para virar o jogo em 3×2, e sair de Sumaré com mais 3 pontos. Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport De qualquer forma, fica mais uma partida da Segunda Divisão, registrada aqui no blog As mil Camisas! Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport E fica registrado mais um estádio, mesmo que não se possa bater bola, caminhar ou correr no gramado, ou mesmo andar de bike na pista, quanto mais passear com seu totó, por ali… Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

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79- Camisa do Campinense-PB

79ª Camisa da Coleção vem do Estado da Paraíba, mais especificamente da cidade de Campina Grande, na Paraíba e foi presente do amigo Ivan, outro apaixonado pelo futebol, torcedor do Santo André, que participa da grupo de torcedores responsável pelo www.ramalhonautas.com.br.

O clube dono da camisa é o Campinense Clube, o time das 6 estrelas (referência aos seis títulos estaduais seguidos conquistados de 1960 a 1965)!

O Campinense foi fundado em 12 de abril de 1915, pelos aristocratas da época e inicialmente era o lugar onde se reuniam para dançar, somente em 1919, foi criado o departamento de futebol. Entretanto, o futebol gerava muitas brigas após as partidas e por isso, em 1920, o departamento foi fechado.

Foram necessários mais de 30 anos, para em 1954, o futebol voltar a ser uma realidade no clube.

4 anos depois, em 1958, o Campinense se profissionalizou e a partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano, conquistando logo no primeiro ano o título estadual, com o time:

Nos cinco anos seguintes, de 1961 a 1965, também sagrou-se campeão, transformando-se no primeiro (e único) hexacampeão da Paraíba. Em 1961, ainda disputou a Taça Brasil, com o time:

Em 1971, foi a vez de enfrentar a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, competição da qual seria vice campeão, no ano seguinte.

Mas a maior glória veio em 1975, quando se tornou a primeira equipe paraibana a participar da Primeira Divisão.

Em 1979, teve a melhor defesa do Brasileirão e conseguiu o bicampeonato Paraibano (1979/1980).

No entanto, a década de 80 trouxe um jejum de 11 anos sem títulos, só terminando em 1991 com a conquista do estadual!

Em 1995, numa manobra estranha e desafiadora, o clube se desfiliou do profissionalismo, voltando somente dois anos depois ao Campeonato Paraibano. 2003, foi o ano em que eu fui apresentado “pessoalmente” ao Campinense. Após heróica campanha, o time chegou à fase final da Série C, junto do Ituano, Botafogo-PB e do Santo André, deixando o acesso escapar por entre os dedos, no último jogo, em casa, diante do Ramalhão. Mas o acesso viria, 5 anos depois, em 2008, com a 3ª colocação na Série C. Além da classificação, o clube obteve a marca de maior público da competição. O Campinense utilizava o Estádio Municipal Plínio Lemos como seu campo oficial, e também (a partir de 1975) o estádio O Amigão, para jogos que precisavam de maior capacidade.

Em 2006, o Campinense inaugurou seu próprio estádio, O Estádio Renato Moura de Cunha, o Renatão.

O mascote do time é o Raposão, brincadeira que surgiu no início dos anos 60 quando o Campinense venceu seguidamente seu maior rival, o Treze. Como o símbolo do rival era um galo, e quem caça o galo é a raposa, essa passou a ser oficialmente a mascote do clube.

As cores de seu uniforme (preto e vermelho) são homenagem à bandeira da Paraíba. Suas principais torcidas são a Facção Jovem e o Movimento Amor ao Campinense Clube. Historicamente, a maior torcida organizada do clube é a “Torcida Organizada da Raposa”, popularmente conhecida como TORA e que é inclusive citada no próprio hino do time. Se liga no que é torcer pro Campinense: Encontrei um blog muito legal sobre o time, confira: www.campinensenews.blogspot.com/ O site oficial do time é  www.campinenseclube.net

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E.C. São Bernardo x Jabaquara: Tradição em campo!

Domingo de manhã tem gosto de sono, de preguiça. A cidade em um de seus únicos momentos  de vazio. É uma boa hora pra ir a feira, caminhar pelo bairro, ou… Assistir um jogo da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, e no nosso caso um jogo de duas equipes mais do que tradicionais: E.C. São Bernardo x Jabaquara, de Santos. Para quem não sabe, o Palhinha, ex atleta do São Paulo coordena o futebol do E.C. São Bernardo, e pelo que ele gritou durante o jogo, está levando bem a sério o trabalho… palhinha - ec sao bernardo fúria rubro amarela A torcida do “Jabuca” subiu a serra e veio prestigiar o belo jogo, no Estádio do Baetão, em São Bernardo do Campo. O pessoal da Fúria Rubro-Amarela não parou de cantar um minuto, mesmo embaixo de chuva: No velho estilo “poucos, mas loucos”, lá estavam pra apoiar o time do Jabaquara! Além deles, o pessoal da Torcida Jovem Jabuca também esteve no ABC, levando suas faixas e seu incentivo ao time! Ah, e claro que a torcida local também compareceu! O pessoal da Comando e da Inferno Jovem estiveram presentes com faixas, tirantes e também cantaram e apoiaram o tempo todo. Consegui bater um papo com o pessoal da Comando e fiquei contente em ver o ânimo deles em relação ao time! Abraço pro pessoal! Nas numeradas podiam ser vistos torcedores de ambos os times, ali, lado a lado, sem maiores problemas, aliás, com algumas exceções, a tranquilidade nos jogos é marca registrada da Segunda Divisão Paulista. Como me disse um torcedor do São Bernardo, “Lembra os Campeonatos de antigamente”. Mas a festa das cores estava mesmo nas arquibancadas! Faixar, tirantes, bandeiras… Diferentes meios de se mostrar o sentimento por um time… Cores, cantos, movimentos, sentimentos… Nas arquibancadas desse mundo cabe tudo isso… Sob todos os ângulos, sem dúvida a torcida é o maior espetáculo do futebol! Seja ela dos visitantes… Ou dos locais… E em campo, uma partida de excelente nível! Pra quem está acostumado a ver jogos marcados pelos chutões, o que se viu foram dois times que ao menos tentavam sair jogando, com meias e atacantes bastante habilidosos. E foi numa jogada de habilidade do ataque local que saiu o gol do São Bernardo! Vale lembrar, para quem não conhece o Estádio do Baetão, que o gramado é artificial, o que complica um pouco o domínio da bola, mas o que compensa é a proximidade do campo que ele oferece aos torcedores! Não achou que está perto o suficiente? Que tal acompanhar um pouco do trabalho do treinador do Jabuca, ali, praticamente do lado dele… Se preferir, pode dar umas dicas pro lateral, onde ele deve lançar a bola? Ah, o Baetão também é bom porque tem arquibancadas bem altas e dá pra fazer umas fotos com a vista geral do campo: O 1×0 fez com que o jogo ficasse ainda mais quente, afinal, o time que saísse vencedor assumiria a liderança do grupo, ou seja… Ninguém queria perder… Mas… Acabou-se o jogo e o Jabaquara perdeu. 1×0 para o E.C. São Bernardo, que inicia sua volta ao futebol profissional com o pé direito. É o líder do grupo! Ah, e até que enfim, pude encontrar o pessoal do “Jogos Perdidos”  e fazer pessoalmente minhas referências aos caras como alguns dos maiores fomentadores do futebol em sua essência. Abraço pra eles!!! Abraço também a rapaziada da Fúria, que cantou e pulou sem parar… Terminado o jogo, percebemos que não fizemos uma única foto nossa, no Estádio, por isso, antes de voltarmos pra casa, uma foto em plena padaria, onde encaramos alguns quitutes… Enquanto isso, na Rede Vida, o RedBull sagrava-se campeão da série A3, contra a tradicional Ferroviária de Araraquara Como a tarde, encontraríamos a família da Mari, em São Paulo, assim terminava mais um final de semana boleiro…

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Autônomos x Fúria Andreense

 Fúria Andreense, contra o Autônomos, time que tenta levar a campo os ideais anarquistas. Renato Ramos, presidente da Fúria é o capitão do time, e é quem puxa a preleção: O jogo foi disputado no “Bicudão“, tradicional local das disputas de futebol de Várzea. Lembrando que, na semana anterior eu havia sido o goleiro dos “Garotos Podres” num campeonato soçaite, agora eu era o zagueiro reserva do time que joga com o mesmo brasão do time do Santo André. O time da Fúria é bastante jovem, conta com jogadores com média de 17 anos, ou seja, eu, o Gui e o Renato somos os “tiozões” em campo! Pra um time que começou este ano a disputar amistosos no futebol de campo, a Fúria Andreense está no caminho certo! 14 atletas foram até São Paulo para disputar o amistoso. Ao menos no poster, já tem jeito de time campeão! Do outro lado, estava o time que defendi por 3 anos, o Autonomos. Nascidos como um bando de punks pernas de pau, o time soube crescer e atualmente disputa 2 jogos por semana (às terças e aos domingos), contra adversários tradicionais da Várzea paulistana. Veja o vídeo que o Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) fez: [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=6aVJP7bJmLE&feature=player_embedded#at=100]  Destaque especial para Mandioca, “sub comandante” do time que joga, torce, apita, organiza, reúne, integra e ainda arruma tempo para escrever dois excelentes blogs, o http://manihot.wordpress.com/ e o http://vailateral.wordpress.com/) Ah, e destaque também para a minha “mais que namorada” Mari, que desta vez sequer apareceu nas fotos, pois foi ela quem fotografou tudo… Obrigado companheira! Pra concluir, tenho que dizer que jogar futebol, principalmente na várzea, é aprender a viver. Ali, encontramos metáforas que remetem a diversas situações do cotidiano. Dor, amor, respeito misturam-se em meio a derrotas e vitórias. Ao fim do jogo, o sangue do joelho ralado, misturado com a terra do campo são suas últimas memórias de mais uma partida vencida, independente do placar… Obrigado futebol…]]>

Parecia Libertadores…

Fim de semana um pouco diferente dos últimos, retratados aqui no blog.

Depois de tantos jogos assistidos, foi hora de viver um pouco do lado de dentro do futebol, disputando um campeonato relâmpago, em Itanhaém, com o time Garotos Podres!

Com pouco mais de 15 dias, em pleno casamento de um dos atletas, foi feito o brinde da decisão… Iríamos voltar, depois de 2 anos parados…

C0mo todo bom time, antes de jogar, vale a pena lembrar algumas táticas…

No fundo, mais do que jogar, estávamos ali pra reverenciar uma história de amizade e união que nos uniu como time e amigos há mais de 15 anos. Reverenciar não só os que ali estavam, mas também os que fazem parte dessa família e mesmo por um motivo ou por uma filha que acaba de nascer, não puderam ir. Majestoso, imponente, um pouco exagerado, talvez, mas decisivo e matador. Esse é Bruno Milani, o camisa 10 dos Garotos Podres, outrora chamado de “Juninho”.

Jogar contra o Garotos Podres significa se envolver na fantasia do futebol. Significa esquecer tudo o que está fora do campo e mergulhar em todas as experiências que o futebol pode proporcionar entre duas equipes. Lances disputados, levados a sério, mas sempre com total respeito aos adversários, no caso abaixo, o time da AABB de Três Pontas – MG. Como nossos antigos goleiros não puderam comparecer, encarei o desafio de defender nossa meta e até que não me saí tão mal, perdemos o primeiro jogo por 1×0. O primeiro jogo foi truncado e equilibradíssimo, com direito a muita reclamação… O segundo jogo teve momentos de puro nervosismo, quando após sofrermos um gol irregular (a bola não havia entrado por completo) nosso meia “Júnior”, também conhecido por “Português” foi expulso por proferir palavras não apropriadas ao árbitro. Jogando com um a menos, chegamos a empatar em 1×1, mas depois o cansaço falou mais alto e perdemos por 4×1. Enquanto estava 2×1 para o adversário deu pra ouvir um garoto que assistia o jogo do lado de fora dizer “Meu, esse jogo tá parecendo Libertadores”. Pronto… Já podíamos ir embora. Era só isso o que queria. Emoção… Gracias futebol! ]]>

78- Camisa do Olimpia do Paraguai

A 78a Camisa da coleção vem da capital do Paraguai, Assunção, onde fica localizado, o belo Palácio Presidencial. É sem dúvida um dos muitos lugares onde ainda estaremos para conhecer a cultura futebolística local! O time dono da camisa é o Club Olimpia, uma das primeiras agremiações de futebol do país,  fundado em 25 de julho de 1902, por um grupo de jovens. Na hora de decidir o nome, alguns queiram “Paraguay”, outros “Esparta”, mas a idéia vencedora foi sugestão do holandês William Paats, considerado o Charles Miller do futebol paraguaio. A primeira camisa do time era toda negra, com o nome “Olimpia” em branco, no peito. O clube já conquistou 38 títulos nacionais, além de vários títulos internacionais, que lhe renderam o apelido de “Rei de Copas“. Entretanto, atualmente não levanta um caneco nacional desde o ano 2000. O time foi um dos fundadores da “Liga Paraguaya de fuútbol”, em 1906. Seis anos depois, em 1912 conquistou seu primeiro título nacional. A partir da década de 50, o time conquistou grande domínio no futebol paraguaio. Foi nessa década que se construiu o Estádio onde o time manda seus jogos, o Estádio Manuel Ferreira, nome do presidente da época. Também conhecido como “El Bosque de Para Uno”, o estádio tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas. O Olimpia conseguiu um recorde ao vencer cinco campeonatos nacionais, entre 1956 e 1960, sendo que o de 1959, de maneira invicta. Em 1960, o Olímpia disputou a final da primeira Libertadores de América, contra o Peñarol, conquistando o vice campeonato, com o time abaixo:

A década de 70 e 80 trouxeram os “anos dourados” do clube, graças às surpreendentes conquistas internacionais, e também por um novo recorde em campeonatos nacionais, com um hexacampeonato (de 1978 a 1983). A primeira conquista de Libertadores veio em 1979, quando também conquistou o título intercontinental.   No fim dos anos 80, mais uma final de Libertadores,desta vez contra o Atlético Nacional, da Colombia, que acabou derrotando a equipe paraguaia nos penaltys. Coincidentemente, no ano seguint, os dois times se enfrentaram na semifinal, mas desta vez o vitorioso foi o Olimpia, que pela segunda vez sagrou-se campeão da Libertadores, dando lhe o direito de disputar com o Milan o título mundial, conquistado pelos italianos. Enquanto isso, mais um tetracampeonato nacional, entre 1997 e 2000. Em 2002, no ano do seu centenário, mais uma glória internacional, a terceira Libertadores, vencida contra o São Caetano, nos penaltys: Seu maior rival é o Cerro Porteño. Outro detalhe fantástico, é que atualmente o Makanaki (ex jogador do Ramalhão) joga por lá e é um grande ídolo da torcida! Se liga nele marcando um gol: Para conhecer um pouco de sua torcida, recomendo o site www.labarradelao.com.py da sua principal barra. Mas só pelo vídeo abaixo da para se perceber que estamos falando de mais uma hinchada apaixonada! O site do Olimpia é www.olimpia.com.py/ Por hora é isso! Abraços!

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Santo André 1×1 Brasiliense

Terça feira. Frente fria chegou com força em São Paulo. Mesmo assim, e após um dia extenuante de trabalho, não pensei duas vezes em aceitar a proposta da Mari e fomos ao Parque Antártica ver o Ramalhão! E não fomos os únicos… Algumas centenas de andreenses também encararam o desafio de ir dormir por volta da 1 da manhã em troca de mais uma noite de apoio. Logo de cara, o pessoal aproveitou que a convocação da seleção havia sido pela manhã e tirou um barato do Neymar, que ficou de fora da Copa. Noite fria, horário chato, estádio distante… Nada disso importa quando se quer alentar… Faixas, trapos e as organziadas ali presentes… Ovídeo e seu tradicionalíssimo pessoal também não poderiam ficar fora dessa… A rapaziada da Esquadrão também apareceu (como tem feito bastante ultimamente…). Entretanto no salgado preço das numeradas… A Mari conseguiu enfim uma foto no Palestra… Eu também aproveitei pra registrar… O Gabriel (do www.fototorcida.com.br) estava por lá, junto do lendário João Vitor! O jogo foi feio. Chato. O Santo André mesmo com um jogador a mais boa parte do jogo (e dois a mais a partir dos 38 do segundo tempo) consegui ceder o empate ao time do Brasiliense. Aliás, fica abaixo o registro da torcida deles, que compareceu ao jogo (como minha máquina é uma droga, usei afoto do Gabriel, não contem pra ele): Mas futebol éassim, se não vale pelo jogo, ou pelo resultado, vale pela companhia!

Mesmo que seja a companhia do simpático vendedor…

Mais uma vez a triste cena das bancadas vazias… Ultimamente não tenho dado sorte… Ao menos alguns instantes de felicidade no momento do gol andreense… O Santo André passa pelo famoso problema de não conseguir (e nem interessar, já que é um clube empresa) segurar suas estrelas. O time vem sendo desmanchado a cada jogo. A nós torcedores, resta reclamar e torcer…]]>