O Estádio Benito Agnelo Castellano, a casa do Velo Clube

Pois é, com o acesso do Velo Clube à primeira divisão depois de 46 anos, estamos vivendo uma verdadeira Velomania e já que o tema é inesgotável, vamos dar nossa contribuição registrando um rolê que fizemos para registrar o Estádio Benito Agnelo Castellano!

O Estádio Benito Agnelo Castellano, carinhosamente conhecido como o “Benitão” é a casa do lado rubro verde da cidade de Rio Claro: a Associação Esportiva Velo Clube Rioclarense.

Na parte interna do estádio, antes de se adentrar à arquibancadam existe uma série de fotos e registros sobre o passado do time junto do Bar “Toca Rubro Verde”.

Várias fotos relembrar os esquadrões que marcaram época defendendo a camisa do Velo Clube!

Por falar em imagens, taí a lenda responsável pelo canal @VeloemImagens!

Estivemos no estádio em um dia em que as categorias de base estavam disputando suas competições contra o XV de Piracicaba.

Assim, mesmo contando apenas com os familiares e aqueles que acompanham a base, pudemos viver uma tarde com o estádio vivo!

Vale lembrar como é a organização do estádio: são duas arquibancadas junto às laterais do campo sendo que no passado – e talvez isso volte no futuro- o estádio teve uma tubular atrás do gol. Desse lado em que estamos está a arquibancada coberta.

Do outro lado, uma arquibancada maior e descoberta. Ah, perceba que o campo está reduzido porque estamos falando do sub 9 e sub 11. E ali está o gol da direita:

E aqui, o gol da esquerda:

E aqui o meio campo:

Em 7 de setembro de 2022, o Estádio Benito Agnello Castellano completou 50 anos de inauguração, que se deu em 1972, na partida: Velo Clube 1 x 4 Palmeiras. Há uma placa registrando a data:

E é muito legal poder ver que tanto tempo depois, passando e vencendo tantas crises, o Benitão voltou a ser um local de felicidade!

Benito Agnello Castellano, que dá nome ao estádio, foi um esportista, dirigente, cronista esportivo (correspondente local da Gazeta Esportiva) e torcedor fanático do Velo Clube nascido na cidade em 1927. O J1 Diário publicou uma entrevista com o filho dele (na foto abaixo) no lançamento do seu livro “Benito e Velo” (veja aqui a entrevista).

O estádio nasceu como propriedade do Velo Clube, mas em 2008, a prefeitura de Rio Claro decidiu desapropriá-lo para inviabilizar seu leilão judicial, que ocorreria no mesmo ano como forma de pagamento das dívidas do clube.

O dinheiro será depositado em juízo para a quitação de dívidas trabalhistas e com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que o Velo tem com a Prefeitura desde 1988 e apenas em 2015, na última parcela, a prefeitura recebeu o título de posse do imóvel.

Dei uma pesquisada aqui para ler sobre quando estivemos lá em 2011 para acompanhar o acesso do time para a série A2, veja aqui como foi!

Mais recentemente estivemos no Benitão para acompanhar a partida contra o São José, válida pelas quartas de final da série A2 (veja aqui como foi)!

Curiosamente, o público recorde do Estádio é de uma partida contra o São José (vitória do Velo pro 1×0) com um total de 15.782 torcedores, em 1978.

Mais um post em homenagem ao Velo e sua torcida! Desejamos boa sorte na série A1 de 2025!

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O último round da luta pelo acesso à série A1…

Domingo, 7 de abril de 2024, Santos nos recebe com uma manhã de outono bem mais fresca do que normalmente encontramos em jogos no Ulrico Murca.

Mas os corações estão quentes… Batendo forte e empolgados pelo duelo que levará uma das duas equipes de volta à série A1 do Campeonato Paulista.

Clima bem legal do lado de fora, com as duas torcidas convivendo em respeito e perfeita harmonia. Vale reforçar que ambos os setores tiveram seus ingressos esgotados muito antes do fim de semana chegar.
E sempre importante valorizar o torcedor visitante, que se faz presente sabendo das adversidades que isso representa.

Com ingresso em mãos, é hora de seguir para a bancada local!

O Estádio Ulrico Mursa é pequeno, mas muito bem cuidado e cheio de pequenos detalhes que ajudam a cativar os laços com sua torcida.

E a própria torcida acaba colaborando nesse sentido, via stickers, faixas e seu apoio incrível!

Uma das consequências desse trabalho é ver surgir na bancada rubro-verde uma nova geração de fãs da Briosa.

E isso, sem perder a identidade, ou o amor irracional ao time da sua cidade e vendo ao seu lado as outras gerações que marcaram e ainda marcam a história da torcida da Portuguesa Santista.

Escolhi ficar ao lado da Força Rubro Verde, em um lugar que me permitiu tanto registrar a festa da bancada local…

Quanto também acompanhar os visitantes:

Também deu pra registrar as cadeiras cobertas…

E era tanta gente que até os bancos de reservas pareciam estar superlotados!

Ah, e tinha gente também lá no lado da entrada do Estádio:

Times perfilados para o hino nacional…

As torcidas mandam seus recados, na voz, ou por escrito também…

Em campo, a Portuguesa Santista faz um bom início de jogo, muito graças as descidas do camisa 7 local, “Maranhão” pela direita do ataque!

No primeiro tempo, a Briosa ataca para o lado da sua torcida, pra azar do goleiro Reynaldo que teve que atuar com toda essa pressão contrária!

E embora a falta não tenha sido muito bem batida, sinta aí um pouco do clima do Ulrico Mursa nessa decisão!

Mas, o Noroeste parava estas iniciativas com boa marcação e faltas quando necessário.

As chegadas são infrutíferas para ambos os lados…

O Noroeste montou mesmo um paredão que parece impenetrável!

E as faltas para a Briosa não geravam grande perigo…

Lá do outro lado o goleiro Wagner sofria apenas nas investidas de contra ataque e nas bolas aéreas…

A torcida local faz sua parte…

E mais uma vez me sinto muito feliz em poder vivenciar tudo isso assim tão de perto…

O primeiro tempo termina em 0x0…

E é hora de dar um rolê pelo Estádio Ulrico Mursa e registrar o que faz esse estádio e esse rolê únicos!

E olha a Cachopinha aí!

Confesso que lembrei daquela imagem que viralizou de um cara fumando, com a fantasia de Minie e fiquei me perguntando quem está por baixo dessa fantasia kkkk

É fato público que a Portuguesa Santista está com problemas financeiros chegando inclusive a atrasar salários e sempre que estou em campo torço para que toda a grana que vejo circular esteja indo pro lugar certo… Foi muita gente fazendo o bar faturar além da bilheteria (cerca de R$ 123 mil reais líquidos), e pode não parecer muito para os padrões das arenas, mas deve fazer a diferença pra quem está nessa situação.

Começa o segundo tempo e se o apoio da torcida local já havia sido considerável nos primeiros 45 minutos, o que se vê a partir de agora é uma verdadeira família espalhada pelo estádio, gritando junto em torno do time!

Bandeiras e bexigas fazem o setor da torcida Força Rubro Verde vibrar!

Mas em campo, o efeito parece o contrário e é o Noroeste que volta melhor!

E não demora pro pior (para a torcida local) acontecer: penalty para o Noroeste… O resultado você vê abaixo:

Festa na arquibancada visitante!

Mas a Portuguesa Santista é conhecida pelo seu brio… Como diz a faixa… “A mais briosa”!

E a explosão na Força Rubro Verde só pode ter uma causa: aos 31′ do segundo tempo, sai o empate da Briosa, com Vavá!

E se tem gol de empate, o clima aumenta na bancada da Briosa…

E dá lhe, bandeirão!

Com a partida terminando em 1×1, e o jogo de ida tendo sido 0x0, vamos para a disputa de penaltys. Imagina como estão os jogadores de cada time…

A torcida local aposta suas fichas no bom goleiro Wagner Coradin…

E vem a 1ª cobrança da Portuguesa Santista:

E a 2ª…

Adiantando a história, a Briosa perde o terceiro penalty, enquanto o Noroeste segue com 4 conversões. Chegamos assim ao 4º e decisivo penalty pra Briosa… É necessário marcar o gol para poder torcer contra a última cobrança do Noroeste, mas… Não haverá uma última cobrança…

É muito difícil escrever qualquer coisa sobre esse momento se você não for torcedor da Portuguesa Santista. Não dá pra explicar o que cada um sentiu naquele pranto coletivo, sofrido por cada presente…

Assim, como não se deve desmerecer a conquista dos visitantes…

Junto do Velo Clube, o Noroeste será mais uma equipe do interior a fazer parte da série A1 do Campeonato Paulista a partir de 2025, por isso, vale sim e muito a festa do povo de Bauru!

Como não podia deixar de ser, os jogadores fizeram a festa junto de sua apaixonada torcida…

Mesmo com a tristeza momentânea por parte da torcida da Portuguesa Santista, basta ver as diversas decisões que a equipe esteve envolvida nos últimos anos pra entender que o time e torcida vivem uma fase incrível e tenho certeza de que em breve estaremos juntos registrando o acesso da Briosa!

Aproveitando que estou em Santos ainda deu pra curtir um pouco do fim de tarde nas águas da praia de Itanhaém

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211- Camisa do CA Nevense

A 211ª camisa de futebol do blog pertence ao Clube Atlético Nevense, time fundado em 30 de novembro de 1957.
Foi presente do amigo Rodrigo, o “Jacaré”, um grande entusiasta não só do time do Nevense, mas do futebol da região.


Os escudos abaixo foram disponibilizados pelo site Escudos Gino:

Já estivemos em Neves Paulista por algumas vezes seja pra curtir a cidade…

… ou registrando o Estádio Ignácio Vasques, casa do CA Nevense.
Veja aqui como foi um desses rolês:

Foi o Rodrigão que me arrumou essa camisa linda, então esse post é em homenagem a ele e a sua família, da qual nos sentimos parte também!

Neves Paulista fica na região de São José do Rio Preto em uma região que foi muito ocupada antes da chegada dos europeus. Ali viveram povos Tekohá, M’bya (ambos da família dos Guarani) e bem provavelmente Kaingangs.

O atual município homenageia o Capitão Neves, um dos que, em 1921, ergueram um cruzeiro entre os córregos da Água Limpa, o de Jacutingá e o Ribeirão do Jacaré, em homenagem a Nossa Senhora Aparecida.
A região foi crescendo e tornou-se uma vila.
As terras férteis trouxeram mais gente para inicialmente explorar suas madeiras e depois produzir café nas terras abertas e assim atraindo muitos imigrantes.
Em 1927, torna-se distrito de Monte Aprazível com o nome de Neves.
Em 1937, o distrito de Neves foi transferido para Mirassol e, em 30 de novembro de 1944, transformado em município com o nome de Iboti.
O nome atual foi adotado em 24 de dezembro de 1948 para diferenciar de cidades homônimas de outros estados.
Logo, surge o primeiro time de futebol da cidade: o São Paulo FC.
Mas em 1957 a cidade vê surgir o time que seria o mais representativo: Clube Atlético Nevense!

Já no primeiro ano em que o time se aventurou a disputar o profissional, 1958, foi campeão da Terceira Divisão, numa incrível final contra o Estrela de Piquete!

C.A. Nevense

Aqui, Antonio Romildo Rosa, que além de atleta seria prefeito da cidade:

E que linda a campanha, liderando a primeira fase… Repare nos demais times que participavam do grupo.

Na fase semifinal, o CA Nevense terminou empatado com o Glória e o Municipal e por isso teve que disputar um mini torneio desempate do qual saiu vencedor:

Na final, o Nevense teve que enfrentar o Estrela de Piquete e após um empate no primeiro jogo, uma goleada por 4×0 dá o título ao time de Neves Paulista!

Matéria da Gazeta Esportiva sobre partida contra o Municipal de Vera Cruz:

Interessante que naquele ano o time também disputou o Campeonato do Interior, no Setor 65:

Em 1959, disputou pela primeira e única vez uma edição da Segunda Divisão (que teria o Corinthians de Presidente Prudente como campeão), jogando a Série Geraldo Starling Soares acabando na penúltima colocação deste grupo (fonte: História da 2a divisão do Futebol Paulista – Julio Bovi Diogo e Rodolfo Pedro Stella Jr).

Série A2 1959

Assim, o Nevense volta ao terceiro nível do Campeonato Paulista, disputando as edições de 1960 e 61, terminando a 1ª fase em 4º lugar.
Encontrei o registro de um amistoso interestadual de 1960, contra o Bonsucesso:

Em 1962, é o campeão da Série Senador Lino de Mattos, a primeira fase do Campeonato:

Mas na segunda fase apenas o campeão classificava-se e o Nevense terminou em segundo!

De 1963 a 66, apenas campanhas medianas, e em 1967, se licenciou.

O Nevense retornou em 1969 no terceiro nível do futebol paulista, chamada, na época de “Segunda Divisão dos Profissionais”, terminando a primeira fase em penúltimo lugar. Aqui, outras fotos que não consegui identificar o ano, mas que são registros históricos:

Em 1970, termina em 3ª a primeira fase:

Em 1971, termina a 1ª fase na liderança:

E na fase final, um honroso 4º lugar:

Aqui, o time de 1971:

O Nevense faz campanhas medianas em 1972 (do time abaixo) e 73.

Mas em 1974, novamente liderou seu grupo na primeira fase:

Na segunda fase, foi eliminado terminando em 3º no seu grupo.

O Nevense faz uma campanha ruim em 1975, terminando a primeira fase em 8º (penúltimo) do seu grupo, no ano em que não houve campeão por irregularidades no campeonato.
Em 1976, termina em 4º na primeira fase.
Em 1977 a reorganização do futebol paulista leva o Nevense para o Quarto nível (chamado de Segunda Divisão Profissional) e o Nevense volta a terminar a primeira fase na liderança do seu grupo.

Na segunda fase, terminou em 4º:

Em 1978, termina em 8º, com o time abaixo:

Neste ano, iniciou-se a montagem das categorias de base do Nevense, que daria frutos anos depois… Esse é o time de juniores de 1978:

Legal ver que a população esteve envolvida até com a arrecadação dos uniformes!

Em 1979, o time termina a primeira fase em 9º. Veja algumas breves matérias sobre partidas deste ano:

Em 1980, mais uma reorganização do futebol e o Nevense volta ao Terceiro nível do Campeonato Paulista (chamado de Terceira Divisão), disputando o Grupo Azul na primeira fase e terminando na 11ª posição.
Em 1981, termina em 10º.
Em 1982, acaba em 5º, em um grupo de 8 times, mas a grande notícia deste ano é que o time sagrou-se campeão sub-20:

Em 1983, fica em 3º do seu grupo no turno e depois em 6º no returno, não se classificando para a segunda fase.
Foto do Jornal A Tribuna, gentilmente envida pelo amigo Rodrigo:

CA Nevense 1983

Em 1984, termina a primeira fase em 5º.
Em 1985, classifica-se para a segunda fase terminando o seu grupo em 4º, mas não chega às finais.

Entretanto, em 1985, o time sub 20 é vice campeão da Terceira Divisão!

Em 1986, o Nevense fica em 8º no Grupo Marrom, na primeira fase e não se classifica.
Em 1987, termina a primeira fase em 7º no Grupo D e novamente não se classifica.
Em 1988, volta a se classificar, mas termina a segunda fase em , sendo assim eliminado da competição.

Em 1989, termina a primeira fase em 4º e não se classifica.
Em 1990, tem sua última participação no Campeonato Paulista e acaba sofrendo uma punição pela Federação pela falta de segurança no estádio, o que acabou desanimando ainda mais os diretores e lavando-os a abandonar o futebol profissional… Ainda assim, mais uma vez classificou-se para a segunda fase.

A equipe ficou inativa entre 1990 e 2015.
Em 2016, o Lobo da Araraquarense foi reativado, quando se filiou à Liga de Futebol Paulista e disputou a 1ª Taça Paulista, com o time abaixo:

Na atualidade, os apaixonados por futebol, como o amigo Rodrigo, tem acompanhado os times da região (Mirassol, América, Rio Preto, Novorizontino), mas sem dúvida que a Prefeitura precisa dar uma força e trazer de volta o CA Nevense, patrimônio do futebol paulista!!!
Um último destaque para o livro “Neves Paulista e uma geração de meninos bons de bola“, de João Alfredo Cardoso Pinotti e Francisco Simão Rodrigues Filho:

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O futebol em São Roque – Parte 2: o Estádio Zito Godinho

Recentemente escrevemos sobre o Estádio Municipal Quintino de Lima, a casa do CA Paulistano e do futebol amador da cidade de São Roque, foi a parte 1 desse post (veja aqui)!

Hoje vamos falar sobre outro importante campo da cidade: o Estádio Benedito Godinho, vulgo “Zito Godinho“!

Confesso que encontrei o Estádio um pouco sem querer passando os olhos pelo mapa da cidade, e quando o encontrei, acabei bastante surpreso pela estrutura e importância do Estádio, que chegou a receber partidas oficiais da Federação Paulista em sua inauguração.

Olha aí a bilheteria do Estádio!

O Estádio Zito Godinho pertence ao Canguera Futebol Clube:

O Estádio Zito Godinho inaugurado em 21 de agosto de 1988, com a presença e apoio do Laudo Natel, presidente do São Paulo, na época.

No dia da estreia, o CA Paulistano (de São Roque) jogou pelo Campeonato Paulista e o São Paulo venceu o São Bento por 4×2 pelo Torneio Eduardo José Farah, Além dessas partidas, os veteranos do Canguera FC enfrentaram os Veteranos do Grêmio-RS.

Venha conhecer mais um Estádio incrível desse interior de São Paulo tão rico em futebol!

E olha que visual linda tem o Estádio com a natureza como moldura. Aqui, o gol da direita:

Aqui, a arquibancada da esquerda:

Olha que arquibancada linda encravada no morro!!!

A estrutura do time local, com vestiários e área VIP:

Pode marcar mais um estádio pras contas do As Mil Camisas… Será que o site deveria ter outro nome? Tipo… “Os mil estádios”? kkk
Acredito que a ideia das diferentes camisas, escudos, times, torcidas e estádios seja no fundo parte de uma mesma multicultura envolvida com o futebol…

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Noroeste 1×1 São Bento (4ª de final da série A2)

Sábado, 23 de março de 2024.
O rolê de hoje é uma rodada dupla pelas quartas de final da série A2, e ela começa às 15hs, no histórico Estádio Alfredo de Castilho, onde o EC Noroeste recebeu o EC São Bento e continuou às 19h15 em Rio Claro no jogo Velo Clube 2×1 São José!

Ou seja… Lá vamos nós de volta para o Estádio Alfredo de Castilho, onde estivemos em 2014 (veja aqui como foi!).

Aliás, quando estivemos lá fomos recebidos pelo Pavanello, um dos fundadores da Sangue Rubro e se dessa vez acabamos esquecendo de fazer uma foto junto segue a foto que fizemos 10 anos atrás.

Por se tratarem de duas torcidas organizadas que tem um bom histórico de amizade, o clima lá fora estava bem bacana.

A sede da Sangue Rubro fica bem em frente o Estádio e fica bem cheia em jogos como esse!

A entrada estava tranquila, ainda que a expectativa de público fosse grande!

Então… aí estamos nós!

A placa de 1960 relembra o antigo Estádio…

O Noroeste tem a sua lojinha em um container e o movimento estava alto, ainda que na minha opinião os preços estivessem um pouco salgados…

E olha que lindo estava o Estádio, com as arquibancadas tão cheias que pareciam pintadas de vermelho!

Times em campo e é hora da festa na arquibancada começar!

Se liga no bandeirão da Sangue Rubro que recepcionou o time do Noroeste nas arquibancadas…

E é assim que começa a partida!

O jogo começou em alta velocidade!

A torcida local sabendo da importância de criar um clima, começou a cantar

E quem deu o ritmo na parte central da arquibancada foi a bateria da Sangue Rubro!

E foi mesmo uma festa incrível feita pela Sangue Rubro!

É muito legal ver as arquibancadas do interior paulista desse jeito e é uma grande emoção poder estar presente pra curtir parte desse verdadeiro show!

Além da Sangue Rubro, o time contou com o apoio da Falange Vermelha!

Venha dar um rolê pelo estádio e sentir a vibração positiva que parecia estar vindo de um show de rock, ou reggae!

Mas, mesmo começando melhor, o Noroeste levou um duro golpe aos 17 minutos quando Everton Sena fez 1×0 para o São Bento

Aliás, vale ressaltar a presença da torcida visitante:

Aliás, se a amizade se fez presente no pré jogo, as faixas colocadas lado a lado em frente `às duas torcidas deixa claro que rivalidade é algo que não precisa (nem nunca deveria) significar violência.

O apoio da torcida do Norusca seguiu pesado, principalmente por saber que a derrota por 1×0 seria um placar indigesto para levar para o 2º jogo em Sorocaba…

Assim, o que a torcida local queria, logo se tornou verdade: Carlão empatou o jogo em um verdadeiro gol de camisa 9!

E lá vem o bandeirão para comemorar!!!

O São Bento sentiu o gol e voltou a atacar e agora o apoio da torcida era pra ajudar na defesa…

Durante o intervalo pude conhecer um pouco da cultura boleira do Noroeste

Confesso que achei esquisito em pleno 2024 ver parte dos homens trocarem os banheiros pelo muro ou pelo matagal atrás da arquibancada…

Da série Culinária de Estádio, nota 10 para a paçoquinha vendido no Estádio!

O jogo voltou e o estádio continuava lindo!

Abraços ao amigo Gian!

É um verdadeiro mar vermelho na bancada do Alfredo de Castilho!

Se liga no clima na fase final do jogo, com a Sangue Rubro gritando em busca do gol da virada!!

Ao menos o bom goleiro do Noroeste, Reynaldo, manteve sua meta intacta.

Confesso que pelo clima da torcida local, achei que a virada fosse mesmo vir…

Mas o placar final ficou mesmo em 1×1…

O placar acabou deixando alguns torcedores preocupados…

Espero que no jogo de volta, a torcida do Noroeste possa também se fazer presente e quem sabe acompanhar o time em mais um passo na direção da 1ª divisão!

Que a torcida do Noroeste, seja organizada ou povão, siga nesse apoio pelo time de Bauru!

Que siga acreditando e passando esse amor de pai pra filho…

E continue sabendo se divertir em um jogo de futebol onde seus amigos e vizinhos estão presentes lado a lado…

E siga entendendo que esse amor pelo time da cidade é algo muito mais real e verdadeiro do que se pode imaginar…

E que os 3.765 pagantes multipliquem com seus amigos e familiares a experiência incrível que viveram na tarde de sábado e que o público futuro no Estádio Alfredo de Castilho possa ser ainda maior!

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O futebol em São Roque – Parte 1: o Estádio Municipal Quintino de Lima

Sempre que saímos ou voltamos pro ABC, passamos por cidades que já visitamos, e vários motivos, normalmente gastronômicos, acabam justificando novas paradas e esse foi o caso de São Roque!

A cidade está cada vez mais na mira de quem gosta de viagens curtas, próximas a capital e tem uma oferta cada dia melhor em vinhos e restaurantes!

Assim, quando estamos de volta a estas cidades nem sempre nos preocupamos em rever os Estádios já visitados, mas o fato de estar rolando o Campeonato Amador local, nos fez querer voltar ao Estádio Municipal Quintino de Lima, em 2023.
Estivemos lá alguns anos atrás e foi um rolê bem legal. Veja aqui como foi.

Na ocasião também passamos na sede do CA Paulistano, que defendeu as cores da cidade nas disputas da Federação Paulista.

E assim, cá estávamos de novo!

No post original, de 10 anos atrás, não ressaltamos os povos originais que ocupavam a região antes da chegada dos europeus.
E tenho considerado isso bastante importante pra ressaltar que toda essa sociedade atual que vivemos é bastante recente se considerarmos o que já existia aqui há milhares de anos.
Segundo o site Native Land, quem vivia ali eram os M’byá, ou Guarani M’bya, uma derivação do povo guarani. Vale um pulo na fanpage da campanha “Terra para família Mbya Guarani que fala de uma campanha em prol da terra para os M’bya atuais.

Já a atual cidade de São Roque representa o fim dessa antiga sociedade…
Em 1657, o bandeirante escravizador Pedro Vaz de Barros batiza com o nome do santo de devoção algumas terras que passa a ocupar e a negociar com fazendeiros que passaram a escravizar indígenas para usar como mão de obra.
Ergue-se uma capela em nome de São Roque e o local passa a servir de pousada aos que por ali passavam.
Vendo o que ocorria, os indígenas se afastaram o quanto puderam e muitos morreram, fazendo com que os fazendeiros recorressem à importação de escravizados africanos para trabalhar na terra.
Em 1768, o povoado de São Roque foi elevado à freguesia do município de Santana de Parnaíba, passando à categoria de vila em 1832 e à cidade em 22 de abril de 1864.
A inauguração da Estrada de Ferro Sorocabana se deu em 1875 e atualmente abriga o canil municipal. A segunda e principal estação foi inaugurada em 1928, junto da agência de telégrafos. Atualmente existem duas locomotivas e vagões para a futura implantação do “Projeto do Trem Turístico”.

No século XIX houve uma nova chegada de imigrantes, principalmente italianos e voltam-se aos vinhedos, instalando suas adegas o que transformou São Roque na “Terra do Vinho“.

Mas ainda resta a esperança de um novo jeito de viver mais plural, e uma aldeia Guarani persiste na cidade atualmente:

Assim, estamos de volta ao Estádio Municipal Quintino de Lima!

No dia, jogavam duas equipes locais, e a torcida do Vila Nova fazia a festa.

As arquibancadas não estavam cheias, mas pelo menos estavam vivas!

O campo está em ótimas condições, olha aí o meio campo:

Até os bancos de reservas estão em dia!

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Que linda área verde atrás deste gol da direita, não?

A arquibancada do Estádio “Quintinão” são bem interessantes, até que bem altas!

E com faixas e bandeiras, fica ainda mais bonita!

Em campo, jogo pegado! O futebol amador é assim em todo lugar!

Quem sabe seja um começo para o retorno do futebol profissional à São Roque…

Vale lembrar que dois times disputaram competições oficiais pela cidade, o AméricA FC, fundado em 4 de outubro de 1914:

Olha que linda foto do site História do Futebol:

E o segundo time, o Clube Atlético Paulistano, fundado em 28 de novembro de 1950. Imagem do site Gino Escudos:

Após anos disputando os campeonato amadores, construindo um legado de glórias como o time de 1958:

Olha o time nos anos 70:

Aqui, em 79

O CA Paulistano estreou no profissional em 1986 na 3ª divisão e começou apavorando! Líder da primeira fase:

E da segunda fase!

Só acabou caindo nos penaltys na semifinal frente o Descalvadense

Eis o time que disputou a 3ª divisão em 1986:

Em 1987, não se classifica para a 2ª fase temrinando em 4º do seu grupo (somente o líder do grupo se classificava).
Em 1988, acaba indo jogar a 4ª Divisão, e se classifica para a segunda fase na 2ª colocação, e terminando a segunda fase em 2º, quando só o líder iria pra fase final…

Em 1989, mais uma vez o time se classificou para a segunda fase e terminou ali sua jornada.

Em 1990, mantém a sina de não passar da segunda fase.
Em 1991 volta à 3ª divisão e novamente faz uma boa campanha, por pouco não chegando à fase final…

Joga a 3ª divisão novamente em 1992 e 1993, fazendo campanhas ruins levando o time para a série B2 (a 6ª divisão) de 1994, na qual ficou em último lugar.
Na edição de 1995 fez uma campanha melhor se classificando para a fase seguinte…

Na fase final, acabou em 5º.

Em 1996 e 97 se licencia e volta em 1998 na 5ª divisão, quando fica em 4º lugar e não se classificando para a fase final.
Licencia-se novamente em 1999 e 2000 e retorna para jogar a Série B3 (6ª divisão) em 2001, ficando em 10º lugar na primeira fase.
Em 2002, outra má campanha, terminando em 9º lugar na primeira fase.
Licencia-se mais uma vez de 2003 a 2007 e volta em 2008 para sua última participação, até o momento, na 4ª divisão…

Dá ou não pra sonhar com a volta do time?

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Rio Branco 0x0 Barretos (Série A4 – 2024)

Sábado, 16 de março de 2024.
Bem vindos a Americana, para acompanharmos mais um duelo futebolístico, válido pela série A4, o 4º nível do Campeonato Paulista.

O Estádio de hoje é o Décio Vitta, a casa do Rio Branco de Americana!

Ingresso em mãos, vamos ao jogo!

Mas antes de se dirigir às arquibancadas, os torcedores passam por um verdadeiro ritual imagético reforçando a imagem do Tigre da Paulista, o mascote do Rio Branco, considerado o primeiro time do Brasil a adotar este felino como mascote.

Aí está também a gloriosa camisa do Rio Branco

E uma pequena galeria de placas indicando momentos importantes do estádio.

Depois de toda essa emoção, finalmente podemos chegar ao local do espetáculo!

Um público bem interessante para um jogo da série A4, mostrando que Americana ainda tem o futebol em suas veias!

O Décio Vitta se mostra em ótima forma e sendo bem cuidado, aqui o meio campo, onde lá atrás, algum dia ainda veremos uma linda arquibancada:

O gol da direita:

E o gol da esquerda, dedicado aos visitantes:

Em uma tarde de extremo calor, o Rio Branco criou as melhores condições, mas, para a frustração da sua torcida, não conseguiu as converter em gol, muito graças ao goleiro William, do Barretos.

Ok… E um pouco também pela má pontaria do Rio Branco

O sol obrigou a termos a tradicional parada para hidrataç`ão.

Nas bolas paradas o Barretos também chegou a levar algum perigo aos donos da casa…

O Estádio Décio Vitta possui uma boa parte de sua arquibancada coberta, o que pelo menos ajudou a proteger o público do sol.

Aproveitando o bom ângulo para registrar a presença junto aos amigos do Rio Branco!

Falando em amigo, acabei encontrando na arquibancada o Zé Pulga, grande lenda do futebol de Americana!

Se você não o conhece, vale assistir ao 5º episódio do nosso Podcast, onde entrevistamos essa figuraça!!

Outra amizade bacana que temos aqui em Americana é com o pessoal da Malucos do Tigre, a organizada do Rio Branco:

A Malucos fica quase na lateral da arquibancada.

Abraço ao Gordo, Adriano e demais amigos!

E dá lhe faixas alvinegras para criar um clima mais animado no Estádio Décio Vitta!

No intervalo do jogo, o time feminino do Rio Branco apareceu em campo para ser saudado pela torcida:

Ali na parte superior, a esquerda da foto abaixo, as cabines de imprensa. Foi muito legal ver o amigo e jornalista Gustavo Tomazeli trabalhando lá, só faltou a foto…

Foi legal ver que o povão tem se feito presente nos jogos do Rio Branco. Acho que tão importante quanto as organizadas é o tradicional torcedor comum que completa a festa em qualquer estádio.

Nesta tarde quente de fim de verão, o público presente foi de 950 pagantes.

Se o Décio Vitta não oferece uma proximidade tão grande quanto outros estádios, ao menos ele oferece boa proximidade com os bancos de reserva, o que faz com que os treinadores e reservas tenham que conviver de perto com parte da torcida…

O jogo foi chegando ao fim e mesmo sem a vitória, esse pontinho mantém o Rio Branco (e também o Barretos)

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Projeto Brunão Raiz

Nos momentos mais difíceis, o amor se torna ainda mais importante!


O Santo André acaba de ser rebaixado para a série A2 do Campeonato Paulista, mas sua torcida segue buscando formas de apoiar e principalmente de fomentar a cultura em torno do time, algo que vai muito além dos resultados.
Assim, na última partida do Paulistão 2024 tivemos duas faixas muito especiais em nossa bancada: a da Torcida Jovem (primeira torcida do Santo André) e a da Ramachões e Ramalhetes (esta uma das primeiras, se não a primeira torcida uniformizada a contar com importante participação das mulheres em suas fileiras).

Mas pra quem pensa que essa foi uma ação pontual, é importante contextualizar que isso foi parte de um Projeto envolvendo os coletivos Acervo 1967 (que nasceu para resgate de memória, ações, e difusão de informações sobre a torcida, time, e esportes em geral da cidade de Santo André), Santo André na rua (que tem produzido e colado Stickers das torcidas e projetos que espalham o nome do Santo André pelo mundo) e o próprio As Mil Camisas (que você lê hoje, mas que desde 2018 tem registrado histórias de times, torcidas e estádios).

Antes desta ação, esse “coletivo de coletivos” já havia restaurado duas bandeiras históricas (e originais dos anos 80) da TUDA (Torcida Uniformizada Dragão Andreense), como comemoração dos 40 anos da torcida (escrevemos sobre isso aqui, clique para ler).

O projeto atual, o “Brunão Raiz” nasceu com o objetivo de tornar o ambiente do Estádio e seus arredores mais cativante, com resgate artístico e cultural de tradições ligadas ao futebol antigo e arquibancada raiz.
As duas faixas citadas foram a primeira materialização desse Projeto, mas tudo começou com uma densa pesquisa em busca dos visuais originais das faixas das torcidas que fizeram parte das arquibancadas ramalhinas, localizando imagens como essas:

Uma vez resgatadas as imagens, o trabalho passou ser localizar pessoas que fizeram parte destas torcidas, gerando o 1º encontro destes torcedores para um registro das histórias de cada uma delas.
Estivemos lá e fizemos um vídeo desse momento:

Com o resgate das imagens e das histórias, foram materializados adesivos com o visual de cada uma das 11 torcidas, para que sua venda pudesse financiar a confecção de faixas e bandeiras históricas!
Aliás, quem quiser contribuir, basta falar com o Doug via o canal Acervo 1967. O custo da cartela com todos os adesivos é de apenas R$25 (+ eventuais custos de envio) e todo dinheiro será destinado a produção e confecção do material histórico.

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O rebaixamento do Ramalhão

Domingo, 10 de março de 2024.
Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.

Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.

Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:

A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!

O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!

Olha o aí com as nossas tradicionais bandeiras.

Aí está o pessoal da Esquadrão!

A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!

Também tivemos boa presença do torcedor comum

Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:

Gol da esquerda:

E o gol da direita:

A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…

O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.

Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.

A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!

A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.

Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!

Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…

O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.

Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…

Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro.
Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano.
Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…

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209- Camisa do CA Belgrano

A 209ª camisa registrada aqui no site vem da Argentina e pertence ao Club Atlético Belgrano de Córdoba.

O Clube Atlético Belgrano está sediado em Córdoba e foi fundado em 19 de março de 1905, sendo o primeiro time de Córdoba em participar de uma competição oficial a nível nacional, em 1968. Foto do site do clube:

Quase 20 anos depois, o Clube Atlético Belgrano sagrou-se campeão do “Torneio Regional da AFA” em 1986, sendo assim o primeiro campeão da Província de Córdoba em competições organizados pela AFA e classificando-se para a então Segunda Divisão (na época “Nacional B”) Foto do site do time:

Os anos 90 começam com mais uma incrível conquista: o acesso à Primeira Divisão, na temporada 1990/91. Foto do site Futebol Portenho:

Em 1996, o time foi rebaixado, mas volta à elite dois anos depois, através do “Torneo Reducido”. Foto do site Canal Show Sport:

O Club Atlético Belgrano de Córdoba manteve-se por mais quatro anos na elite e foi rebaixado novamente em 2002, e retorne à elite na temporada 2005/2006. Foto do site Eu na baldosa:

A equipe voltou a ser rebaixada na temporada seguinte, e em 2011, retorna à Primeira Divisão derrubando o River Plate, no playoff de acesso-descenso do Campeonato Argentino, sendo vice campeão na temporada seguintes.

Mais recentemente, o CA Belgrano foi campeão da Primera B Nacional em 2022.

Pra terminar, curta um pouco da arquibancada dos caras com o vídeo do pessoal do Canto das Torcidas:

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