O futebol em Mogi Mirim (SP) – Parte 2: o Estádio Municipal Angelo Rotoli, o "Tucurão".

Abril de 2023.
Depois de 11 anos, voltamos à Mogi Mirim para rever o Estádio Vail Chaves, a casa do Mogi Mirim EC (essa foi a parte 1 deste post, confira aqui como foi).

https://www.asmilcamisas.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Esta%CC%81dio-futebol-Mogi-mirim4-2-1024x768.jpg

Mas ainda havia mais futebol em Mogi! Talvez poucos se lembrem, mas a cidade teve um outro time que também se aventurou no futebol profissional, o Clube Atlético Mogiano, fundado em 4 de janeiro de 1978.

O time nasceu para disputar logo de cara a Terceira Divisão de 1978 (o quinto nível do Campeonato Paulista), o que permitiu o primeiro (e até então único) dérbi no Estádio Municipal Angelo Rotoli, o “Tucurão“.

O time terminou à frente do rival citadino Mogi Mirim EC, mas o time acabou extinto.

E é claro que fomos até lá para conhecer e registrar o Estádio Angelo Rotoli, o “Tucurão“!

Claro que o Tucurão não nasceu para apenas receber as partidas do CA Mogiano por um ano, ele é muito mais antigo, é a casa da tradicionalíssima Associação Atlética Tucurense, fundada em 1919.

Conhecida pelo apelido de “Veterana”, a AA Tucurense já foi chamada de Tucura Futebol Clube.

Logo na entrada do Estádio você já é apresentado ao Alvinegro da Zona Norte!

O estádio possui um belo lance de arquibancadas em uma de suas laterais.

Existem dois espaços para a transmissão das partidas, um na lateral da arquibancada…

E um segundo na outra lateral:

Aqui, o meio campo, com vista para a arquibancada e o sistema de iluminação:

O gol da esquerda, com o ginásio ao fundo:

E o da direita:

Opa! Vale registrar a presença em mais um templo sagrado do futebol!

Mas não há espaço para a torcida na outra lateral.

Gramado bem cuidado, o zelador tem feito um bom trabalho!

A arquibancada também parece bem cuidada!

Olha aí que legal a camisa retrô que a Aktion lançou:

Agradecemos aos deuses do futebol mais uma oportunidade!

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O futebol em Mogi Mirim (SP) – Parte 1: o Estádio Vail Chaves

Este post se complementa com a sua parte 2 que fala do Estádio Municipal Angelo Rotoli, veja aqui.

Abril de 2023.
Lá se vão 11 anos da final do Troféu do Interior Paulista de 2012 no Estádio Vail Chaves, a casa do Mogi Mirim EC.
Vale relembrar algumas imagens..

Há séculos, Mogi Mirim foi o território de indígenas de diferentes etnias, principalmente da etnia Kayapó, (do grupo Jê, os “tapuias”) que segundo o livro Indígenas em São Paulo, de Benedito Prezia, chegaram a atacar a cidade de Jundiaí no início do século XVII.
O próprio nome é de origem indígena (tupi) e significa Pequeno Rio das Cobras.
Aqui, atuais Kaiapós do interior paulista (foto de uma matéria da Revide).

Mas, assim como várias cidades, a região foi invadida por portugueses e por seus filhos, muitos deles frutos das relações com as indígenas.
No século XVIII ergue-se a Igreja Matriz de São José e logo a região se torna Freguesia de São José de Mogi Mirim, depois Vila até chegar a Município, em 1769, desmembrado da antiga vila de Jundiaí.

Mas, para nós, o verdadeiro templo sagrado da cidade é o Estádio Vail Chaves, a casa do Mogi Mirim EC.

Já falamos da camisa e da história do Mogi Mirim (veja aqui como foi).

Como disse no início do post, também estivemos lá vendo a conquista do Troféu do Interior em 2012 – veja aqui como foi.

A história do Mogi Mirim Esporte Clube é riquíssima! Fundado oficialmente em 1º de fevereiro de 1932, mas com uma grande polêmica que diz que esta data foi apenas uma “reorganização” do então Mogy-Mirim Sport Club, fundado em de outubro de 1903.
Enfim… o Sapão tem muita história!

O time começou disputando partidas amistosas e em 1943, fez sua estreia no Campeonato Amador do Interior, na 6a região (uma das mais difíceis!).

Jogou ainda outras edições, como em 1944 e 45.
Se profissionaliza em 1954, estreando na recém-criada Terceira Divisão. Estreou chamando a atenção, classificando-se para a segunda fase, tendo que vencer a Itapirense em um jogo desempate.

A segunda fase apresentou adversários ainda mais difíceis e acabou não chegando a final.

Em 1955, terminou em último lugar na primeira fase e em 1956, abandonou a competição antes mesmo do seu início.
Em 1957 retorna ao Campeonato, mas termina em terceiro, sem se classificar, mesma posição de 1958, quando abandonou o profissionalismo.
Retorna ao terceiro nível do futebol paulista em 1970, fazendo uma campanha incrível na primeira fase, com apenas uma derrota em 18 jogos!

Aí acontece aquelas coisas que a gente nunca entende…
Ao invés de dois jogos semifinais, a sequência é uma semi final em jogo único, e campo neutro (Araraquara) contra o Sertãozinho, que bate o Mogi por 1×0.

Em 1971 e 72, campanhas pífias.
Em 1973, novamente se classifica para a segunda fase.

A fase seguinte é um quadrangular, onde o time termina em terceiro.

Em 1974, mais uma campanha fraca, e em 1975, a Terceira Divisão não chega ao fim, desanimando o Mogi que só volta a jogar, agora o quarto nível do Campeonato, em 1977, mas ainda assim com mais uma campanha fraca.

Em 1978e 79 também fez campanhas fracas sem se classificar para a fase seguinte.
Em 1980 faz uma campanha bacana, mas apenas um time dos 17 times do grupo se classificou para a fase final.

Em 1981, Wilson Fernandes de Barros passa a fazer parte do comando administrativo do clube, e com seus investimentos, a equipe se torna mais competitiva!

Já no mesmo ano, os resultados começaram a aparecer, o time foi campeão do primeiro turno:

O 2o turno fico com o Guaçuano, e na decisão o time de Mogi Guaçu levou a melhor e se classificou para a fase final de 81.

A boa campanha levou o Mogi Mirim à segunda divisão de 82, onde fez mais uma boa campanha, chegando até a fase final de grupos.
Em 1983 e 84, a segunda divisão foi longa e confusa, o Mogi Mirim novamente teve boa campanha mas sem chegar à fase final.
Até que chegamos em 1985.

Um primeiro turno inacreditável: 24 jogos e 2 derrotas apenas, fazendo com que o time se classificasse em 1º!

A segunda fase foi um quadrangular e dessa vez: nenhuma derrota! Vamos à fase final!

A última fase também se tornou inesquecível!! Com uma campanha irretocável o Mogi Mirim sagrou-se campeão da segunda divisão, classificando-se para a primeira divisão!

Sua estreia na Primeira Divisão em 1986foi mediana, mas o suficiente para manter-se na elite para mais um ano.

As campanhas de 1987 e 88 mantiveram esse perfil mediano, mas em 1989, disputou a primeira fase no Grupo 1 (sem os times da capital) e pela primeira vez classificou-se para o quadrangular final em 1ºlugar!

Mas a fase seguinte foi um triangular ao lado de Santos e Corinthians, e ele acabou desclassificado.
Em 1990, fez uma campanha similar e em 1991 termina em último do seu grupo.
Em 1992, mais uma vez terminou a primeira fase em primeiro lugar e termina eliminado no quadrangular final.

Mas este time entrou pra história com um esquema tática trabalhado pelo saudoso treinador Osvaldo Alvarez, o Vadão.

Esse time ficou conhecido como o “Carrossel Caipira”! Em 2010, este time foi tema do documentário “Carrossel Caipira: o fenômeno tático do interior“.

Ainda em 1992, conquistou a “Copa 90 Anos da Federação Paulista de Futebol”.

Em 1993, jogando no grupo dos times da capital, o Mogi não conseguiu obter a classificação para a segunda fase.

O Mogi Mirim EC foi onde o craque Rivaldo apareceu pro mundo do futebol. Se liga na torcida ao fundo, em especial às bandeiras da Mancha Vermelha!

Em 1994, termina em 14º e acaba rebaixado para a 2a divisão.
Em 1995, conquista novamente o campeonato e volta à primeira divisão, onde faz campanhas medianas de 1996 a 98.
Em 1999, classifica-se para a segunda fase, como líder do seu grupo.

Mas não conseguiu se classificar à fase final.

Em 2000, outra campanha mediana. Em 2001, volta a ser rebaixado para a série A2, mas a mudança na fórmula do campeonato mantém o time na A1 de 2002.
Entre 2003 a 2005 segue com campanha frágeis, até que em 2006 acaba rebaixado para a A2.
Em seu ano do retorno faz uma boa campanha, classificando-se em 3º na primeira fase…

E terminando em segundo na fase semifinal da A2 de 2008, conquistando o acesso à série A1!

De volta à série A1, as campanhas seguem medianas, entre 2009 e 2011, mas em 2012 conquista o Troféu do Interior. Estivemos em Mogi naquela noite, veja aqui como foi!

Em 2013, mais um momento histórico, o Mogi Mirim classifica-se às quartas de final em 2º lugar!

Nas quartas, bate o Botafogo-SP por 6 a 0 e acaba eliminado nos pênaltis pelo Santos, na semifinal!

A foto abaixo é do site Futebol de campo!

Outra boa notícia em 2013, foi o título do campeonato paulista sub-20!

Em 2014 foi mal no Paulista, mas disputando a série C do brasileiro, conquista a vaga à Série B.

Em 2015, uma campanha sem grandes surpresas no paulista, mas na Série B, termina na última colocação e foi rebaixado à Série C.

E aí começa o tormento do torcedor do Mogi…
Em 2016, o Mogi Mirim foi rebaixado mais uma vez para a Série A2.
Em 2017, cai pra Série A3 e no Brasileiro acaba rebaixado para a Série D.
Em 2018, o Estádio Vail Chaves foi interditado e o Mogi mandou seus jogos em Itapira. Assim, acaba caindo para a 4ª divisão do Paulistão.
Em 2019, se licenciou de competições profissionais.
Em 2021, retornou ao futebol profissional, na Quarta Divisão, mas termina na última colocação, levando o time a se licenciar novamente em 2022, e agora, em 2023, onde estreou com derrota.

Ufa… Tanta história faz por merecer uma nova visita ao Estádio Vail Chaves!

O Estádio Vail Chaves já teve momentos mais poderosos…
Veja a quantidade de bilheterias:

Existe uma loja no próprio Estádio, o Shopping Mogi!

O espaço dedicado à lanchonete também está por lá:

E ali fica a secretaria:

Hora de dar um rolê pelo estádio, vamos lá?

Atualmente, o Estádio tem capacidade para 19.900 torcedores.

O nome homenageia Vail Chaves, que ajudou a adquirir o terreno do estádio, nos anos 30.

Mas o campo só foi inaugurado em 7 de julho de 1981, na vitória do Mogi por 4 a 2 sobre o Palmeiras.

O nome durou até 1999, quando o então presidente Wilson Fernandes de Barros achou justo uma homenagem rebatizando o estádio com seu nome, afinal ele havia investido muita grana no time e até mesmo construído novas arquibancadas de concreto, nos anos 80.

Se a auto homenagem já foi esdrúxula, a mudança seguinte foi ainda mais esquisita: Wilson teve mulher e filha sequestradas, e prometeu que, caso as duas fossem devolvidas, chamaria o estádio de Papa João Paulo II. E elas foram libertadas.

Estive lá também nessa época registrando uma foto do nome:

A última troca aconteceu assim que Rivaldo assumiu a presidência do Mogi Mirim, em 2011. O craque decidiu homenagear o pai e batizou o estádio de Romildo Vitor Gomes Ferreira.
A mudança irritou torcedores e causou um distanciamento entre cidade e clube.

Em 2016, o estádio voltou ao seu nome original.

O título que acompanhamos em 2012, hoje está registrado no próprio estádio!

Graças à sua estrutura, o Estádio Vail Chaves foi utilizado várias vezes por outros times, como em 2005, com União São João de Araras 1×6 Corinthians e Santos 0x0 São Paulo.
Em 2007, recebeu São Paulo 2×2 Marília e em 2011, o clássico San-São pela última rodada do Brasileirão (São Paulo 4×1 Santos):

Por fim, um abraço ao pessoal da Mancha Vermelha que segue no apoio incondicional ao time!

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O Estádio Municipal "Godofredo Pagliusi" em Ibirá (SP)

Carnaval de 2022
Já se foi mais de um ano e eu ia me esquecendo de registrar um Estádio desta cidade tão mágica: Ibirá!

Ibirá é mais uma cidade com nome de origem tupi guarani (era o nome da “fibra” que os povos originários tiravam das árvores e usavam para tecer seus utensílios) e como todo interior, era terra indígena, de diversos povos, principalmente kaingang que acabaram fugindo com a chegada do tal “progresso”, materializado atualmente em uma incrível sorveteria!

As terras acabaram nas mãos do império, e Dom Pedro II as doou a Antonio Bernardino de Seixas, que logo se encantou com o as águas do Córrego das Bicas (o atual Distrito de Termas de Ibirá), onde antes, os indígenas passavam muito tempo banhando-se e aproveitando de misteriosas propriedades medicinais.
Os invasores deram ao lugar o nome de Freguesia da Cachoeira, depois Freguesia de Ibirá (quando pertencia a São José do Rio Preto) e a partir de 12 de dezembro de 1921, Município, subordinado à comarca de Catanduva.
As Termas de Ibirá são hoje grande atrativo para turistas que buscam cuidar da saúde com terapias alternativas.

O atual Balneário Evaristo Mendes Seixas foi inaugurado em 1975, e possui 5 fontes de água mineral, cujas águas contém em sua formulação natural o componente “Vanádio”, seu grande diferencial.

E claro, que aproveitamos o role para experimentar os banhos terapêuticos!

Experimentamos também as águas das diferentes fontes.

O parque é bastante aprazível e vale uma visita!

A cidade também tem a tradicional praça da igreja…

A gente comeu ali pertinho, em uma pizzaria em frente à praça mesmo.

Triste foi o fim do “Grande Hotel” abandonado na cidade…

Mas, se além de toda essa água você quer saber um pouco do futebol local, que tal um pulo até o Estádio Municipal Godofredo Pagliusi?

O Estádio foi inaugurado em julho de 1979, que tal dar uma olhada:

Senti falta de um portal na entrada identificando o estádio, mas, em uma cidade tão singela, pra que identificar o campo que todos conhecem?

Será que era aqui que o antigo time da cidade, o Guarani de Ibirá, mandava seus jogos?

Atualmente, existe um time homônimo, mas não soube dizer se trata-se da mesma equipe…

Aqui está o meio campo:

O gol da esquerda, dá pra ver que o estádio possui um sistema de iluminação que permite jogos noturnos:

O gol da direita:

Ali, ao fundo, pode se ver o ginásio que atende a cidade.

6 degraus de arquibancada servem a torcida local… E uma faixa gramada a separa do alambrado do campo!

Uma pena que um estádio tão bonito não tenha uma equipe profissional ou mesmo um time mais tradicional que jogue o amador…

Gramado muito bem cuidado! E com aquelas lindas árvores ao fundo!

Atualmente, a cidade tem um time chamado Ibirá que disputa partidas amadoras:

E existe ainda um time no distrito chamado Termas de Ibirá FC :

Um último olhar na parte externa do estádio, que muitas histórias ainda possam ser escritas neste lugar, para a alegria da população local!

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Semifinal da série A3-2023

Domingo, 23 de abril de 2023. O EC São Bernardo, conhecido como “cachorrão”, mandou seu jogo pela primeira semifinal da A3, em Santo André, no Estádio Bruno José Daniel, já que o Baetão precisa de reformas!

Teve até camisa do Bernô a venda! R$ 100 cada.

O time do EC São Bernardo sabe da importância do resultado do primeiro jogo dessas semi finais e prometia ir com tudo pra cima do Capivariano!

O adversário é o Capivariano FC, time do artilheiro nacional de 2023: Vinícius Popó!

A torcida do Bernô, a Esquadrão Alvinegro se fez presente

A torcida adversária também fez o rolê até Santo André, parabéns para a Torcida Leões da Raia.

Times em campo, então manda acionar os rojões!!!

Abraço ao amigo André que fez companhia neste jogo!

Tudo pronto pro início do jogo!

Xiiii, mas alguém acionou o sistema de resfriamento do gramado…

E olha os bandeirões:

Que tarde bacana pra uma partida!!!

O pessoal da Esquadrão Alvinegro fez uma festa bonita nas arquibancadas do Brunão!

Mesmo com todo o apoio da sua torcida, o EC São Bernardo acabou levando um gol no primeiro minuto do segundo tempo para a festa da torcida visitante! 18º gol marcado por Vinicius Popó!

O time até tentou uma reação…

Mas o jogo estava mesmo difícil…

O time visitante acerta os contra ataques e faz 2×0!

Mas quem disse que a torcida desanimou?

Mas, o goleiro do Capivariano não teve muito trabalho e ainda viu o seu time fazer 3×0.

Olha a camisa do Capivariano FC:

Últimas imagens da bancada…

O EC São Bernardo ainda tentou, mas acabou derrotado, para a tristeza da sua torcida…

No final do jogo, festa na torcida visitante.

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O futebol em Mogi Guaçu

Já estivemos em Mogi Guaçu por diversas vezes para acompanhar partidas do CA Guaçuano.

Até um acesso com direito a invasão de campo, a gente já curtiu!

Também estive visitando o Estádio em 2010:

Em abril de 2023, retornamos à cidade para conferir o momento atual do futebol.
Após alguns anos parado, desde 2022, o CA Guaçuano está de volta, às categorias de base (sub 15 e 17 começaram no fim de semana!).

Mas se a boa novidade é a volta do Mandi, a má notícia é que o tradicional Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho segue em reforma. Fomos lá pra dar uma conferida, mas fomos impedidos de entrar pela equipe da obra.

Oficialmente, o Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho completa 72 anos em 2023.
Em 30 de agosto de 1951, o projeto de Lei n° 77, assinado pelo prefeito Orlando Chiarelli, alterou o nome da Praça de Esportes de Mogi Guaçu, o “Campo do Mandi”, criado em 1930, para o atual.

O estádio homenageia Alexandre Augusto Camacho, cidadão da Ilha da Madeira (Portugal) que veio para o Brasil e fez sua vida em Mogi Guaçu, sendo o presidente da fundação do clube até sua morte, em 1951.
Ele foi um dos responsáveis pela construção do estádio.

Olhando de longe é difícil dizer o que está sendo feito atualmente de reforma no estádio…

Mas vi uma matéria mostrando algumas fotos referentes à fase de reformas internas:

Demos uma volta em torno do campo, mas só deu mesmo para registrar “fragmentos” da parte interna do estádio.

Espero de verdade que para 2024, tenhamos 2 novidades: o retorno do time ao profissionalismo e também a reinauguraç˜ão do estádio.

Mas enquanto o Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho segue em reforma, aproveitamos para registrar um outro estádio que ganhou visibilidade: o Estádio Municipal Carlos Nelson Bueno, o “Furno”.

O nome provavelmente vem dessa antiga indústria:

Já no ano passado, nas competições “paralelas”, como a Paulista Cup e mesmo em diversas competições amadoras, o estádio já foi bastante usado, mas sem dúvida 2023 é um ano mágico para ele.

Olha aí o gol da direita:

O meio campo:

E o gol da esquerda:

Um estádio meio bucólico, integrado em meio a certa natureza e num local meio afastado da cidade. Sem dúvida, muito bacana!

Lá ao fundo está uma pequena arquibancada que permite a presença de cerca de 500 torcedores.

E assim, mais um estádio do futebol paulista fica registrado aqui no site!

Já escrevemos um pouco sobre a história do Clube Atlético Guaçuano quando mostramos a camisa que doamos para o acervo oficial do time, a cuidados inicialmente do Samir Gimenez e atualmente pela diretoria do clube. Muitas das fotos deste post vieram do trabalho organizado por ele e do site oficial do clube: www.atleticoguacuano.com.br/

Vale a pena reforçar um pouco a história do futebol local.

Um dos primeiros times de futebol da cidade foi o “Mo­gi-Guassú Sport Club“, que inaugurou a praça de espor­tes da cidade com um duelo contra o Sport Club Itapiren­se, em 2 de julho de 1911.

O CA Guaçuano, fundado em 26 de fevereiro de 1929.

De lá pra cá teve uma série de outros escudos:

O time foi fundado como “Club Athletico Guassuano”. Aqui, o time de 1933:

Após uma fase de amistosos e torneios locais, a partir de 1946, passou a disputar o Campeonato do Interior, na 3ª zona da 7ª região:

Em 1957, venceu a sua regional!

Em 1958 sagrou-se Campeão do Regional, vencendo o derbi contra o Cerâmica Clube (falaremos dele daqui a pouco).

Em 1959, o time se licenciou e permaneceu parado até 1975, quando voltou ainda mais forte, estreando no profissional, já que outro time da cidade, o Grêmio Esportivo Guaçuano (também falaremos dele na sequência) abandonou as competições.
Assim, o CA Guaçuano passa a disputar a Segunda Divisão (terceiro nível do futebol paulista) de 1975, liderando a fase de classificação:

Acredite ou não, a Federação se atrapalhou e não teve tempo pra dar sequência ao campeonato, que terminou sem um campeão. Os líderes de cada um dos 3 grupos (Mirassol e Dracena FC) se declararam campeões daquele ano.

Em 1976, o CA Guaçuano faz uma péssima campanha na Série Professor João Carvalhaes e acaba rebaixado para a Terceira Divisão (o quarto nível do futebol paulista).

Em 1977, lidera a primeira fase, sagrando-se campeão da “Série Petronilho de Brito“.

O Guaçuano acabou desclassificado na segunda fase, que teve o Primavera de Indaiatuba como classificado e na sequência campeão.

Em 1978, novamente classifica-se para a segunda fase, mas não chega às finais.

Campanha similar em 79:

Em 1980, a Federação diminuiu para 3 o número de divisões do Campeonato Paulista, e o CA Guaçuano voltou à Segunda Divisão (o terceiro nível), jogando o Grupo Verde, e enfrentando 16 equipes não se classificou mas atingiu um honroso 3º lugar.

Em 1981, mais um campeonato maluco…. O CA Guaçuano foi mal no primeiro tuno, terminando na sexta colocação do Grupo Azul…

Entretanto no segundo turno, terminou como líder.

Houve assim um enfrentamento entre os vencedores de cada turno e após dois empates, um terceiro jogo foi marcado em campo neutro (Limeira) e por 4 a 3. o CA Guaçuano bateu o Mogi Mirim, chegando ao hexagonal final, mas terminando fora da decisão do campeonato.

Ainda em 1981, sagrou-se campeão estadual de juniores, mostrando que a fase estava boa!
Com a boa campanha de 81, o time garantiu presença na Segunda Divisão de 1982 (equivalendo ao segundo nível do campeonato), e o Mandi sentiu o peso da nova divisão, terminando em último lugar do seu grupo.

Em 1983 e 84 o time fez campanhas medianas. Em 85, escapou do rebaixamento no chamado “torneio da morte” com a Saltense, caindo o Jaboticabal e o Dracena.
Em 1986, mais uma campanha mediana, mas em 87 veio o encaminhado rebaixamento de volta à Segunda Divisão (o terceiro nível do campeonato), onde permaneceu com campanhas medianas até 1992, quando montou um time forte e terminou a primeira fase em primeiro lugar do seu grupo.

Veio a segunda fase em um grupo bastante disputado e novamente o Mandi terminou em 1º lugar, após jogo decisivo com o C.A.U. Iracemapolense.!

Chega então a fase final, e mesmo com um bom aproveitamento, acabou perdendo o título para o Oeste de Itápolis.

Entretanto, dos 4 times, apenas o Paraguaçuense vai disputar a Intermediária (segundo nível) do Paulistão em 1993, porque a Federação impede os acessos alegando que os estádios n˜ão tinham capacidade mínima.
O CA Guaçuano acaba não disputando nada e retorna em 1994, na recém criada Série B1B (quinto nível estadual).
Em 1996, o clube terminou a primeira fase na liderança do grupo com 18 equipes.

Mais uma vez na fase final, o time patinou 🙁

Em 2001, disputa o 6º nível do futebol paulista agora chamado de B3 e em, no seu primeiro ano nessa divisão, o Mandi até se classifica para a segunda fase, mas não chega às semifinais.
Porém no ano seguinte disputa a B2, graças à desistência do Corinthians de Presidente Prudente, do EC São Bernardo e à exclusão da Santacruzense.
Ainda assim, volta a fazer más campanhas, até que em 2005, a Federação unifica a série B em uma única, formando o quarto nível da competição.
Na primeira fase, liderou seu grupo.

Mas na segunda fase acaba caindo frente a dois adversários mais fortes: Penapolense e Santacruzense.

Em 2008 mais uma vez passa da primeira fase (mesmo tendo perdido 6 pontos no “tapetão”)…

Na segunda fase, classifica-se em segundo lugar!

No grupo final, que daria vaga para a final e o acesso pra série A3, perdeu um jogo decisivo para o Batatais, em casa, por 3×0…

Em 2009 e 2010, também passa por 2 fases antes de ser eliminado.
Em 2011, mais uma vez classifica-se para a segunda fase da série B.

Passa também pela segunda fase…

E lidera seu grupo na terceira fase.

Agora é o quadrangular de onde saem 2 acessos e um finalista, e o time perde a vaga na final por um gol de saldo, mas conquista a volta à série A3.

Estivemos acompanhando o time na ultima rodada contra o CA Votuporanguense que valeu o acesso. Leia aqui como foi.

Em 2012, na Série A3, faz uma campanha brilhante, liderando grande parte do campeonato, classificando-se em 3º lugar.

Na fase decisiva, um empate em casa com o Marília AC acabou com o sonho do acesso à A2, em um Estádio Camachão com mais de 10 mil torcedores.

Em 2013, disputou o campeonato inteiro com os portões fechados e escapou do rebaixamento na última rodada diante da A. A. Flamengo de Guarulhos.

Em 2014 a Federação Paulista não permitiu a utilização do Estádio Alexandre Augusto Camacho e o Mandi mandou seus jogos em Itapira. Longe de sua torcida, acabou rebaixado, em último lugar, de volta à série B.

Em 2015, licenciou-se dos Campeonatos e somente em 2022 voltou a disputar as competições de Base organizadas pela Federação Paulista de Futebol.

Porém, nossa visita à cidade em 2023 também permitiu que registrássemos outro time que também chegou ao profissional: o Cerâmica FC, atual Cerâmica Clube.

Vale reforçar que não só o clube, mas toda a cidade se desenvolveu muito em torno da indústria de cerâmica.
As 3 maiores foram a Martini, a Chiarelli e a Armani (sem contar as várias olarias como a Brunelli, a Irmãos Ramalho, Toso e Fantinato, entre outras).
E foi a Cerâmica Martini, fundada em 1908 por Luigi Andréa Martini e sua esposa, Emília Marchi Martini, que fundaram o Cerâmica Clube.
O Cerâmica Futebol Clube foi fundado em 2 de janeiro de 1948, mas infelizmente acabou trocando sua tradição no futebol por um moderno clube social.

O distintivo na parede em uma espécie de “nova cerâmica” ajuda a entendermos que o mundo realmente mudou…

Algumas coisas do passado, como o arco do estacionamento, ainda foram mantidas:

Mas só o que pudemos ver em nossa visita, em um feriado chuvoso foram muros…

Olha aí como é a frente do clube:


Existe uma outra entrada em uma rua paralela:

Da época áurea da cerâmica, sobraram dois cartões postais da cidade: a antiga chaminé da Cerâmica


E a Capelinha de Nossa Senhora Aparecida

Os compradores da antiga cerâmica, decidiram preservar a Capelinha, mas não tiveram a mesmo ideia em relação ao estádio.
Alguém deve ter pensado “já tem um campo do outro lado da rua”…
Pra entender como era, eu fiz a montagem abaixo, perceba como a área do clube (e da própria cerâmica) era enorme e como o campo ficava literalmente em frente o “Camachão“!

Mesmo o CA Guaçuano sendo mais antigo, o Cerâmica FC foi o primeiro time da cidade a atuar no profissional. Existem poucas lembranças do time, mas essas duas fotos do juvenil são incríveis!!! Olha as chaminés de fundo!

O pessoal do Jogos Perdidos esteve por lá e conseguiu algumas fotos incríveis (acesse e veja a matéria original deles aqui). Aqui, o time de 1958 que disputou o Campeonato Amador e a Terceira Divisão:

Na Terceira Divisão, o time fez uma boa campanha, classificando-se mesmo em um grupo com 2 times fortes!

Na fase final, não fez feio mas não conseguiu chegar à final.

Depois de se ausentar em 1959 e 60, voltou a disputar o Campeonato em 1961, com uma campanha apenas mediana…

Jogou também a edição de 1962, classificando-se como vice líder da Série Sr. Laudo Natel.

Na segunda fase, o time acabou desclassificado, terminando no 4º lugar.

Em 1963, termina a primeira fase em 4º lugar, classificando-se para a fase seguinte.

Na segunda fase, disputa a Série Doutor José Ermírio de Moraes Filho, mas termina na última colocação.

Em 1964, uma campanha irregular, e o time termina no 9º lugar.

E por fim chegamos a 1965, a última participação do Cerâmica no profissionalismo, em uma campanha bastante fraca.

O time acabou se licenciando e hoje segue como opção de lazer para a população local.

Por fim, a cidade ainda viu o surgimento do Grêmio Esportivo Guaçuano, fundado em 10 de junho de 1960:

O site História do Futebol apresenta outros dois distintivos:

Aí está o primeiro time do GE Guaçuano, ainda em 1960:

O Grêmio Esportivo Guaçuano estreou no Campeonato Paulista Profissional em 1969 na Quarta Divisão com uma boa campanha, em turno único o time terminou em 3º lugar.

Depois disputou a Terceira Divisão de 1970 e fez uma campanha mediana, jogando o grupo “1ª série”. O Rio Branco de Ibitinga seria o campeão.

Em 1971, terminou a 1ª fase como líder do seu grupo:

Naquela época, era comum celebrar a conquista dessa fase como se fosse um título, por isso, há fotos do Grêmio com as faixas de campeão…

Na 2ª fase, o time não chegou a final por apenas um pontinho… E o campeão foi o Sertãozinho.

Em 1972, mais uma boa campanha na Série “Independência“, mas infelizmente o 2º lugar não valeu de muito, pois apenas o líder chegou a final (o Pirassununguense fez a final com o José Bonifácio EC, que sagrou-se campeão!) :

Em 1973, desiste da competição antes do seu início.
Em 1974, o Grêmio Esportivo Guaçuano se despede do profissionalismo, com uma campanha bem irregular, terminando em penúltimo lugar na primeira fase.

Com seu mal desempenho. jogou a o grupo B da Série dos perdedores:


Infelizmente, após este campeonato o Grêmio Esportivo Guaçuano também se licenciou e atualmente se limita à competições amadoras.

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Categorias de base: EC Santo André x Colorado Caieiras FC

Hoje foi dia de ver as crias da base do Ramalhão! E ao mesmo tempo de conhecer o time do Colorado Caieiras FC. Esse aí é o Zé que “posou” pra gente ter uma foto da camisa!

Aqui, a molecada do sub 15, depois da derrota por 2×0 pro EC Santo André.

O Sub 17 começou acelerado.

O Santo André fez 2×0 no primeiro tempo e levou um gol no segundo tempo dando números finais ao jogo: 2×1.

Abraços aos amigos da torcida, sempre presentes!

Aí, a garotada agradecendo à presença da torcida!

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O futebol em Espirito Santo do Pinhal

Este post foi realizado em duas viagens para a cidade de Espírito Santo do Pinhal: a primeira em junho de 2010 e a segunda em abril de 2023. Olha eu mais jovem aí:

Comecemos com nossa primeira visita quando voltando de São João da Boa Vista, vimos a placa e decidimos entrar em Espírito Santo do Pinhal!

A cidade também teve como uma das suas origens a Estação do Ramal Férreo Pinhalense da Cia Mogiana:

Para mim, a cidade sempre teve uma forte ligação com o futebol, graças à fama do Ginásio Pinhalense de Esportes Atléticos, fundado em 17 de julho de 1937, bastante tradicional no futebol paulista.

O apelido do time acabou se tornando seu mascote: o diabo da serra!

Sua histórica sede:

Mas o time mais antigo da cidade é a Associação Atlética Pinhalense, fundado em 3 de maio de 1925. (fonte do distintivo: Escudos Gino).

A Associação Atlética Pinhalense estreou no Campeonato do Interior da APEA em 1926, ganhando a fase regional (ao lado de nada menos que Guarani, Ponte e Rio Branco, além de D’Alva e Ipiranga – ambos de Campinas). Porém na segunda fase, o time se licenciou preferindo jogar o Campeonato da LAF a partir de 1927, sendo que em 1929, foi vice campeã. Em 1930 faz sua última participação nas competições oficiais.

Outro time também fundado em 1937 é o Esporte Clube Comercial.

Aqui, um dos primeiros times (o goleiro gostava de jogar com uma camisa do Votorantim EC, mas o time é mesmo o Comercial).

Em 1942 e 43 os dois times se enfrentaram pelo Campeonato do Interior Olha a chamada do jogo entre eles em 1942 (e já convidando a população a ajudar a construção do Estádio Municipal):

Aqui, o time de 1943 do Comercial (fonte da foto: site Arquivos do Futebol) que chegou à final da 6a região perdendo para o Guarani (Campinas) por 7×0.

Em 1944, a cidade conta com um novo time no Campeonato do Interior, o Botafogo FC.

Em 1945, o Comercial e o Ginásio Pinhalense voltam a se enfrentar no Campeonato do Interior. Em 1946 e 47, o EC Ipiranga, também de Espírito Santo do Pinhal, se junta aos dois no Campeonato do Interior. Os times seguem fazendo história no Campeonato até 1950.

A cidade perde a presença nas principais competições nas décadas seguintes e apenas em 1976 volta, mas dessa vez com o Ginásio Pinhalense disputando a 2a divisão.

Em 1977, sagra-se campeão paulista da série A3 de 1977.

Ginásio Pinhalense 1977

Olha como era a festa da torcida, mesmo como visitante:

Torcida do Ginásio Pinhalense

Em 1978, uma mega treta na final com a Inter de Limeira!

Olha aqui o time de 1983:

Ginásio Pinhalense

E o de 1986:

ginásio Pinhalense 1986

Até 1987 o GPEA fica na segunda divisão da época, quando se licencia para apenas retornar em 2001 na 6a divisão até 2003, jogando a 5a divisão de 2004 e a 4a de 2005 e 2006, quando se licencia.

Outro time que fez história no profissionalismo local foi a Central Brasileira Pinhalense, fundada em 1º de janeiro de 1980 em Cotia e que disputou a 3a divisão de 1995 pela cidade.

E o Sport Paulista, fundado em 13 de abril de 2000, em Campo Limpo e que disputou a quarta divisão de 2008 pela cidade de Espírito Santo do Pinhal. Distintivos do site do Gino!

Voltando à nossa primeira viagem à cidade… ainda era manhã e pudemos tomar um café numa padaria local, e foi onde nos informaram o caminho para o Estádio Municipal Dr. Fernando Costa.
Como a cidade não é tão grande, chegar foi moleza.

Embora seja um daqueles estádios pequenos, ele é muito legal. Tem iluminação e um pequeno lance de arquibancadas descobertas do lado esquerdo. A capacidade total do estádio é 3.600 torcedores.

Até poucos anos atrás, o Estádio recebeu partidas oficiais, como o jogo entre o Pinhalense e o Radium, pela segundona de 2005 e documentado pelo pessoal do jogos perdidos,veja aqui).

Do lado direito, um lance de arquibancadas cobertas.

Conversando com um pessoal que passava por ali, descobrimos que existe um segundo estádio, próximo daquele, o Estádio Municipal Prefeito José Costa. Nomes parecidos, né? Eu até me confundi na hora de postar, mas tá certo, é isso mesmo…

Como eu gosto de inventar caminhos (mesmo em lugares que não conheço) decidi contornar o estádio, por uma estrada mais “rural”, e acabei me dando mal. Passei em cima de alguma coisa e consegui romper o cabo do filtro de combustível.

Resultado.. tivemos que caminhar até uma mecânica mais próxima e conseguir ajuda pra sair dali.

Uma hora e R$30 depois lá estávamos nós no Estádio Municipal Prefeito José Costa.

Com capacidade para mais de 15.700 torcedores, o Estádio impressiona pelo tamanho.

Fiz questão de marcar presença em mais uma cancha!

Estadio - Espírito Santo do Pinhal

E a Mari também!

Estadio - Espírito Santo do Pinhal

Em 2023, voltamos à cidade e revisitamos os 2 estádios, confira como está o Estádio Municipal Prefeito José Costa:

Da outra vez, faltou um vídeo mostrando o estádio, desta vez aí está:

E aqui, o Estádio Municipal Dr. Fernando Costa:

Vamos dar uma olhada no estádio nos dias atuais:

A parte de dentro do portal:

O vídeo mostrando o estádio:

O Ginásio Pinhalense segue licenciado, o que significa que os dois belos estádios da cidade não estão recebendo jogos profissionais.

É hora da iniciativa privada, dos moradores da cidade e do poder público se mobilizarem, para resgatar o “Diabo da Serra”!!!

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As Mil Camisas no Estádio Municipal em Águas da Prata (SP)

Este post foi realizado com base em três visitas à cidade de Águas da Prata, em 2008, 2009, e 2023, nessa incansável busca por Estádios que fazem parte da história do Futebol, como é o Estádio Municipal de Águas da Prata.

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Incrível olhar as fotos das primeiras viagens e ver como as coisas mudaram… Estádios como este são ignorados pela mídia esportiva, mas nem por isso são menos valorosos. São símbolos de um futebol local, de cidades do interior como a bela e pequena… Águas da Prata!!

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A cidade é conhecida por suas fontes de águas diferenciadas. Você pode até não lembrar, mas já bebeu uma água de lá, pode apostar!

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Veja como está a mesma fonte em 2023:

A visita de 2009 foi unicamente para registrar em imagens e em nossas memórias o Estádio Municipal Franco Montoro. Situado bem em cima da montanha, ele tem um cenário bem bucólico, com direito a neblina e tudo!

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O Estádio Municipal Franco Montoro foi a casa da Associação Atlética Águas da Prata, equipe que nunca se profissionalizou.
O clube teria sido fundado em 29/04/1981.
Mas não conseguimos obter maiores informações da Associação Atlética Águas da Prata, se alguém souber de  algo, por favor, entre em contato! Aqui, o distintivo do site História do futebol.

Conhecemos o administrador do Estádio, que jogou por diversas equipes amadoras e pelo Radium de Mococa.

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A pequena arquibancada me fez lembrar a da extinta AABB de Santo André (leia o post até o fim e veja como essa parte do estádio ficou maior e mais completa):

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Mas o “redor” do campo é diferente de qualquer outro estádio, parece até que era um estádio numa cidadezinha européia…

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Ainda nas imagens de 2008, a Mari foi sentir o que era sair do vestiário subterrâneo :

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E eu preferi fazer pose…

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Aliás, o que não faltou foi pose pelo estádio…

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E até uma tentativa de barra nas traves do gol, detalhe para minha bermuda companheira de tantas aventuras que não resistiu e se rasgou no joelho…

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Mas o maior charme é a montanha e a neblina ao fundo…

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Enfim… Fomos embora nas primeiras visitas, com a tristeza de não ver um time ocupando o estádio e levando o nome da cidade aos “escritos oficiais” da Federação Paulista de Futebol.
Em 2023, voltamos a visitar o Estádio e embora ainda não tenha um time representando a cidade, percebemos diversas melhorias em sua estrutura, começando pelo nome do local: “Praça de Esportes João Rabelo de Andrade“.

E fizemos o vídeo (que faltou nas primeiras visitas) pra registrar a emoção:

Olha como a arquibancada evoluiu:

O gramado está em excelente condições. Aqui, o meio campo:

Aqui o lado esquerdo do campo (ali ao fundo agora está a Secretaria de Esportes da cidade):

Aqui, o lado direito:

Ao fundo o prédio tradicional que caracteriza a paisagem há tempos!

Os bancos de reserva e as montanhas complementam o cenário:

Aqui a vis˜ão atrás do gol!

Olha como ficou lindo o novo projeto da arquibancada coberta:

E de volta ao túnel que ficou na nossa memória!

Enfim… O tempo pode ter passado, mas o futebol segue como marco esportivo, social e cultural da cidade. E nós, seguimos na esperança de um clube local ocupar o campo!

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O Estádio Municipal Dr. Leonardo Guaranha em Aguaí

Este post foi feito com base em 2 visitas à Aguaí, uma em junho de 2009 e outra em abril de 2023, quando a cidade anunciou que o Sport Clube Aguaí, fundado em 2021, iria disputar as competições de categorias de base da Federação Paulista.

Olha aí o time sub 17 de 2023:

Em 2009, o nosso rolê se iniciou em Cosmópolis, pegando um jogo em casa da Funilense.

No dia seguinte, rumamos à Aguaí!!!

aguai

Então, sejamos bem vindos à cidade… Aguay na língua tupi significa chocalho, guiso ou cascavel. Por isso, até 1944 o então distrito de São João da Boa Vista era chamado Cascavel.

Aguaí

A cidade é pequena, mas muito charmosa, o detalhe mais curioso são os pequenos (mas íngremes) viadutos que ajudam os cidadãos a atravessar a ferrovia. Olha a foto e diz que não lembra uma montanha russa…

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Já em nossa segunda visita, em 2023, fiz esse vídeo pra você sentir a emoção do passeio:

Na época, estava sendo feito ou reformado um parque ao redor do lago (senão me engano, chama-se “Parque Interlagos”), e no dia que estivemos por lá, iria rolar um campeonato de bike, numa pista que fica ali.

Mari em frente o lago
Mari em frente o lago

Além da hospitalidade, a cidade guarda um tesour: o Estádio Municipal Dr. Leonardo Guaranha. Infelizmente, como quase todos os estádios desse país e da América do Sul, Dr. Leonardo anda um pouco mal das pernas, com algumas “varizes” como pode-se ver…

Tem alguém aí?
Tem alguém aí?

O estádio está junto de um complexo esportivo e após falar com uma senhora que trabalha por lá, descobrimos que só conseguiríamos adentrar ao estádio após uma hora… O jeito foi tirar umas fotos por cima do muro…

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Ainda que alguns detalhes estejam ruins, o gramado pareceu estar em boas condições, melhor que muitos campos de times de divisões superiores. Ah, e a pequena arquibancada é muito charmosa.

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Mari sentiu na pele o que é estar “Fora de jogo” e não poder entrar no templo sagrado de Aguaí

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O último jogo no estádio foi entre os masters da seleção Aguaiana e do Corinthians, e contou com um público muito bom, segundo alguns moradores. A seleção Aguaiana usou seu uniforme azul e branco, O placar foi 5 x 1 para o Corinthians.

Mas vale reforçar que no passado, a cidade contou com a Associação Atlética Aguaiana, fundada em 1945.

A AA Aguaiana disputou o Campeonato do Interior de 1945 em uma série beeem complicada e ainda assim saiu-se campeã do grupo!

Time de 1956:

Em 2023, mais uma vez pegamos a estrada para chegar até Aguaí!

Esta vez, com um pouco mais de tempo, pudemos completar o cenário da cidade com o registro da Igreja Matriz:

Revemos a rua que marcou minha memória por tanto tempo:

E finalmente reencontramos o Estádio Dr Leonardo Guaranha!

O estádio passou por algumas mudanças, como percebe-se, recebeu uma nova pintura tanto na entrada…

Quanto nas arquibancadas!

Ah, mais uma vez não conseguimos entrar no Estádio, então segue o vídeo feito lá de fora mesmo:

Dali, deu pra ver um pouco da parte interna do estádio:

Existe uma placa na entrada do Estádio que informa a data de sua inauguração: 31 de agosto de 1986:

Deu pra pegar uma parte do placar também:

Uma pena que não deu pra entrar pra registrar com maiores detalhes.

Na semana seguinte à nossa passagem, o amigo Rafael Murer (torcedor do Lemense) foi assistir um jogo do sub 17 e nos mandou algumas fotos da parte interna, valeu, meu amigo!

Uma tubaína antes de pegar a estrada…

De Aguaí rumamos para São João da Boa Vista, para registrar o riquíssimo futebol local!

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