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33a Mostra Internacional de Cinema. Não asssiti a um filme e agora estou caçando pelo site deles os mais interessantes. Looking for Eric foi o que mais me chamou atenção e por isso o primeiro a ser assistido.
O filme conta a história de Eric, um carteiro de meia idade que viu sua vida desmoronar, desde que há 30 anos abandonou o amor de sua vida, Lily, por medo da responsabilidade envolvida. Mora num típico subúrbio inglês, com dois enteados “forgados”, que parecem não dar a mínima para ele, e vão levando a famosa “vida loka”. Os amigos até procuram ajudar Eric a esquecer o passado, mas parece que não tem jeito, ele vai ficando cada vez pior. Mas quando tudo parece perdido, um “anjo da guarda” homônimo, mas completamente diferente dos padrões, surge para ajudar Eric. Só pra te ajudar a lembrar de um momento fabuloso desse anjo: É o que o carteiro Eric precisava para começar a se reerguer. Daí pra frente a história ganha em ação e mostra o renascimento do personagem. Veja o trailer do filme (incrível, mas não achei um com legendas em português, mas é bom ouvir um pouco do “Cockney English”… Oi! Oi!): O mais legal é a história por traz do drama, que mostra um pouco da realidade do cidadão comum seja na Inglaterra, seja no Brasil. Talvez soe inocente, para quem viva a fantasia do mundo moderno, onde o que importa é ter um carrão, e estar bem na próxima balada. Mas soa mágico para quem encara o mundo como ele é, de verdade. Para quem vive a realidade, onde tudo o que se tem são seus amigos, seja você punk, skin, hooligan, rapper, mano, nóia, ou simplesmente mais um trabalhador como Eric… Onde o fracasso parece estar muito mais presente que o sucesso, e o verbo mais utilizado é batalhar. Seja por um novo emprego, seja pelo seu time, pelos seus amigo… Nada é fácil. Mas estamos juntos! Nos estádios, nos shows, no boteco…
Não só não é oficial, como é apenas uma regata de 15 pesos, para se ir a La Cancha! Com o apelido do time nas costas. “Los Albos”!
Esse vídeo conta um pouco sobre a história do clube:
O nome do time foi dado devido à juventude dos fundadores, e seguiu a curiosa tradição de dar nomes em inglês para os times portenhos. Vicente Cincotta, ex atleta de equipes como Ferrocarril Oeste, Boca Juniors e Argentino de Quilmes foi o primeiro presidente e sócio número 1 do clube. Ainda em 1913, disputou seu primeiro torneio, na terceira divisão da “Federación Argentina de Football“, e em 1922, chegou à Primeira Divisão. O que representa a chegada do profissionalismo ao futebol argentino é o surgimento da AFA (Asociación del Fútbol Argentino) que aconteceu em 1931, mas o All Boys seguiu no amadorismo até 1937. O time teve seu período dourado na década de 70, quando em 1972, chegou à Primeira A, onde permaneceu até 1980. Abaixo, o time de 72:
Na temporada 1992-1993 mais um exito, o acesso a Série B Nacional. Na temprada 1999-2000, quase voltou a Primeira A. Desde então vinha fazendo temporadas apenas regulares caindo para a Segunda B, até que em 2007-2008 conquistou mais uma vez o acesso à Primeira B. Relembre essas conquistas: O acesso conquistados na temporada 2007/08 é o mais recente e foi bastante comemorado, já que o clube vinha de um longo período sem conquistas. A torcida foi a loucura e parou o bairro Floresta: Manda seus Estádio Islas Malvinas, estádio de 1963, com capacidade para 19 mil torcedores. Abaixo, eu, a Mari, o Gui e o Jão, em frente ao estádio.
http://www.youtube.com/watch?v=309H_hVmOJo [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=309H_hVmOJo] É uma discussão complicada, mas eu concordo com a tese de que diretores e jogadores passam, e somos nós torcedores quem ficamos. Nunes, um dos meus preferidos desse time, foi o pivô da briga. O que vcs acham? O jogador está certo em comprar a briga e ir pra arquibancada?]]>
A 59a Camisa de Futebol do nosso blog é a camisa do Coritiba Foot Ball Club.
É uma réplica, comprada num calçadão em Curitiba por R$16. Adoro réplicas bem feitas a preços camaradas… Por que não se pode ter camisas oficiais mais baratas?? Pô, de R$16 pra R$116 é demais….
A Camisa do Coritiba lembra muito a do Celtic, ou do Sporting de Portugal, e eu acho uma combinação de cores ótima para listras horizontais. O detalhe é para o número dourado, que também acho bonito:
Bom, mas falemos sobre o Coritiba Foot Ball Club, dono da camisa, sem dúvida um dos maiores clubes brasileiros.
Confesso que me sinto um pouco constrangido para falar de grandes clubes, então, antes de mais nada, se quiser ver o que eles mesmos falam, o site do time é www.coritiba.com.br .
O Coritiba foi fundado em 12 de outubro de 1909, ou seja, festejou, esse ano seu primeiro centenário.
O clube nasceu graças a Frederico Fritz Essenfelder, um dos membro de um grupo de atletas que praticavam ginástica, que apareceu com uma bola e apresentou o jogo aos colegas.
Logo, todos estavam completamente apaixonados pelo esporte e decidiram fundar um clube só de futebol. Nascia o Coritibano Football Club.
No dia 23 de outubro de 1909, tiveram seu primeiro jogo contra um time de funcionários da estrada de ferro de Ponta Grossa .
Abaixo, a foto do time que jogou sob o nome Coritubano:
Até 1916, usou a área do Jóquei Clube Paranaense como campo.
Em 1910, o nome do clube foi alterado para Coritiba, grafia européia, utilizada na época para designar a cidade. As cores, verde e branco, são uma referência às da bandeira do estado.
Em 1915 o clube participa de sua primeira competição oficial, e no ano seguinte, conqusitou seu primeiro título, no campeonato estadual.
O time é popularmente chamado de “Coxa Branca”, devido aos seus primeiros times serem formados basicamente por descendentes de alemães. Um dos possíveis criadores do apelido seria Jofre Cabral e Silva (torcedor e anos mais tarde, presidente do rival Atlético Paranaense) que tentava irritar o zagueiro Hans Breyer, chamando-o de “Coxa Branca”.
As décadas de 20 e 30, trouxeram muitas novas conquistas ao clube, mas sem dúvida, o maior presente foi a inauguração do Estádio Belfort Duarte, em 1932.
Não dá pra resumir em um único post tanta história, então só para citar, os anos 40, 50 e 60 foram repletos de títulos e conquistas.
Em 1969 o Coritiba faz a primeira excursão para o exterior.
No ano seguinte, montou um time cheio de estrelas, visando aumentar o público e assim conseguir recursos para ampliação do Estádio Belfort Duarte.
A década de 70 é chamada de década de ouro, graças a hegemonia conquistada no futebol paranaense.
Conquista um hexacampeonato estadual, maior seqüência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense, e chega em quinto lugar na primeira edição do campeonato brasileiro, de 1971.
Em 1977, o nome do estádio é alterado para Major Antônio Couto Pereira, em homenagem ao falecido presidente do clube.
A década de 80 inicia-se em alto estilo, e o Coxa fica em terceiro no campeonato brasileiro de 1980.
Mas o grande ano do time é 1985.
Com um elenco modesto (do qual fazia parte o goleirão Rafael, e seu bigodão, que dizem terperdido a orelha num jogo, ao enroscar-se com a rede do gol…), e comandados por Ênio Andrade o Coritiba chega a final contra o não menos desacreditado Bangu.
A final, em pleno Maracanã é decidida nos penaltys. Veja como foi:
Campeão nacional, o Coxa participa da Libertadores da América de 1986, mas faz uma campanha discreta.
Em 1987, lembro bastante do Coritiba porque ele foi um dos times a disputar a Copa União (e consequentemente estar em um dos melhores álbuns de figurinhas de futebol).
Em 1988 o Coritiba quase cai para a segunda divisão paranaense.
Em 1989, apósperder o mando de campo, o time foi obrigado a enfrentar o Santos em Juiz de Fora, um dia antes de jogar contra o Vasco. O time compra a briga e ganha na justiça comum o direito de adiar a partida. Assim, não enfrenta o Santos e como punição é rebaixado pela CBF para a Série B.
O time só retornaria à primeira divisão em 1995, no último jogo sendo disputado contra nada menos que o rival Atlético Paranaense, e veja como foi:
Em 1997 o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol.
Em 1998 foi eliminado pela Portuguesa nas quartas-de-final do brasileirão, na época do “melhor de 3”.
Em 2002, brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro e lança o projeto de clube-empresa.
Em 2003 chega em quinto no Campeonato Brasileiro e conquista o direito de disputar a segunda Libertadores da América de sua história.
Mas no ano seguinte é novamente eliminado precocemente da competição sulamericana.
Em 2005, o time foi rebaixado para a Série B da competição, assim como Atlético Mineiro, Paysandu e Brasiliense.
Em 2007, conquista o acesso à Serie A do Campeonato Brasileiro, sagrando-se campeão da Série B .
E agora, em 2009, o time está lutando para não cair novamente.
Como estivemos por Curitiba no fim do ano passado, eu e a Mari não resistimos em fazer um tour pelo Estádio..
A Mari se encantou com o estilo old school do Estádio do Coxa.
A arquibancada é mesmo muito grande, principalmente quando você está sozinho no estádio…
Fomos muito bem recebidos pelo assessor de imprensa do clube, mesmo sendo no mesmo dia em que ele iria apresentar o novo técnico do time (na época Ivo Wortmann)
Essa foto abaixo é um poster que está na parte interna do estádio. Maravilhoso não?
O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, e hoje tem capacidade para 37.182 pessoas. Vale lembrar que alguns torcedores o chamam de Alto da Glória (nome do bairro).
O mascote do Coritiba é um velhinho, o Vovô Coxa, em alusão ao time ser o mais antigo do Paraná:
Fica nossa homenagem e respeito aos 100 anos de existência do Coritiba.
A3 do Campeonato Paulista de 2010.
São eles: Red Bull, Taubaté, Atlético Araçatuba e Lemense (com o folclórico “Ferreira” conquistando mais um acesso).
Eu e a Mari fomos a Paulínia acompanhar o jogo mais importante da história do time da cidade, contra o não menos importante Atlético Araçatuba! E sabíamos que o jogo teria casa cheia!
Desta vez, tivemos a companhia do Mathias, primo da Mari, que mora em Cosmópolis, cidade vizinha de Paulínia.
A arquibancada estava quase completa, bem mais cheia que da outra vez que estivemos no Estádio Luis Perissinoto (veja aqui como foi)
A 58a Camisa de Futebol, do Radium Futebol Clube eu comprei dentro do próprio estádio, no intervalo da partida que ganhou de 3×0 contra o Sumaré, no dia 14 de junho, no mesmo rolê em que eu consegui a camisa da Guaxupé.
Como eu não tinha levado dinheiro, só tava com o cartão, o pessoal deixou eu fazer um depósito mais tarde. Confesso que demorei pra pagar porque não encontrava onde tinha anotado os dados da conta dos caras, mas já ta pago!! (R$ 50).
Mococa é uma cidade bem próxima do sul de Minas, e ainda consegue manter uma cara de cidade de interior, bem mais tranquila que a correria que estou acostumado aqui no ABC ou em São Paulo.
O Radium é bem conhecido, mas confesso que briga de igual para igual com os deliciosos doces de leite para saber qual o “bem” mais importante da cidade.
No meu caso, Mococa é também a terra de um pessoal punk que era bem gente fina, quem sabe esse post chega até eles. Eu nunca mais tive noticias. Só lembro do nome de um deles, o “Joey“. (E pensar que anos depois, em 2022 fui reencontrar o Joey num jogo do União São João, confira aqui!!)
Mas falando do time, por que um time com esse nome tão diferente? A resposta é simples, esse foi o jeito que os fundadores arrumaram para homenagear o elemento químico descoberto pela cientista francesa Marie Curie, que pressupunha força, potência e energia.
Foi fundado em 1º de maio de 1919, e times fundados nessa data (dia do trabalhador), sempre possuem forte ligação operária, e provavelmente anarquista.
Manda seus jogos no Estádio Olímpico São Sebastião, com capacidade para aproximadamente 7 mil torcedores.
Curta o clima do estádio em dia de jogo:
Destaque para a lojinha do time, dentro do estádio:
Em 2009 o clube comemora 90 anos de existência, por isso existe uma série de produtos comemorando o feito, de camisas à cervejas e tiveram direito até à cobertura da mídia:
O time é bem acompanhado pelos moradores da cidade, tem até uma organizada, a Fúria Verde, nascida em 2008, em uma roda de bar em Mococa.
Disputa torneios profissionais desde 1949, o time daquele ano:
Teve seu auge no início dos anos 50, quando conquistou o Campeonato Paulista do Interior e a Série A2 em 1950 e disputando em 1951 e 1952 a primeira divisão.
Olha aí o time de 1952:
Após ficar o ano de 1953 sem competir profissionalmente, voltou em 1954 no então Campeonato Paulista da Primeira Divisão (equivalente a atual Série A2), competição que disputou até 1957.
No ano seguinte, mais um período longe dos torneios profissionais, com o retorno em 1961 na Terceira Divisão Estadual.
De 1962 até 1976 o clube esteve mais uma vez longe dos campeonatos profissionais, voltando na “Terceirona” de 1977, divisão que permaneceu até 1979, quando ao lado do Amparo e do Lemense conseguiu o acesso à Segunda Divisão de 1980.
Ainda neste ano, realizou o primeiro amistoso internacional da história contra a Seleção da Arábia Saudita. Venceram por 4 a 1 . Essa imagem é de 78:
Time de 1979:
Em 1988 o clube de Mococa foi rebaixado e disputou por dois anos o Campeonato Paulista da Segunda Divisão (equivalente a atual Série A3), quando em 1990 novamente obteve o direito de subir uma divisão e chegar à Série Intermediária, competição que disputou por quatro temporadas.
Em 1994 disputou o Campeonato Paulista B1A, equivalente à quarta divisão do futebol estadual, e continuou nesta competição até 1996. Nas temporadas de 1997 e 1998 esteve ausente do profissionalismo e no ano seguinte, em 1999, disputou a Série B1B.
Do ano 2000 até 2003 participou do Campeonato Paulista da Série B2 e neste meio tempo, entre 2001 e 2003, esteve presente em três edições da Copa São Paulo de Juniores, sendo eliminado na primeira fase de todas.
Em 2005 passou a competir na Segunda Divisão Estadual.
Seu mascote é o Periquito e é também chamado de “Verdão da Mogiana”.
Estivemos no Estádio São Sebastião acompanhando Radium x Sumaré, e o Radium venceu por 2×0.
Um momento histórico, vista que atualmente (2023), o Radium está licenciado e seu estádio completamente abandonado.
O placar não conseguiu acompanhar os gols…
Também, menos de um minuto e o Radium saiu na frente…
Para quem acha que rock e futebol não combinam, ainda mais no interior, se liga nas chamadas que os caras fizeram pros jogos desse ano, beeeeem roqueira!:
E a galera tem comparecido!
A vista das arquibancadas revela um horizonte ainda típico do interior, com muito verde, árvores e montanhas… Vendo isso eu me pergunto até quando eu aguento viver no meio de tanto prédio e poluição…
Logo, o Radium ampliou para 2×0 para a alegria da sua torcida!
E como sempre, eu e a Mari imortalizamos nossa presença no Estádio São Sebastião!!
Mas teve ataque do Sumaré também…
Curta mais um alguns lances de jogo, que recuperei somente em 2023 e que, sabendo da atual situação do estádio São Sebastião, vale a pena ser relembrado:
Estou tentando conseguir o livro “Radium, o verdão da Mogiana“, para conseguir mais informações, mas por hora, quem quiser saber mais, acesse o site oficial do time é www.radiumfc.com.br
Existe também um blog muito legal falando sobre o time:www.radiumfc.blogspot.com/
Pra finalizar, que tal um rolê embaixo do bandeirão da torcida??