A Arena Castelão, em Fortaleza

E não é que 2023 vai chegando ao fim?
E se não há mais tantos jogos para registrarmos, ainda existe uma lista de rolês que fizemos e que ainda precisam ser postados aqui…
Falemos então da visita relâmpago que fizemos à “Arena Castelão“, ou Estádio Governador Plácido Castelo, atualmente a principal casa do futebol cearense.

Embora seja um estádio no estilo moderno (“Arena”), o Castelão foi inaugurado em 1973 sendo reformado em 2002, e mais recentemente, completamente remodelado em 2012, por conta da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações 2013.

Sua capacidade é de até 63.904 espectadores, o que faz do Castelão um dos 60 maiores estádios do mundo, quarto maior do Brasil e o maior do Norte/Nordeste. Fotos abaixo do site da prefeitura de Fortaleza:

O estádio foi inaugurado em 11 de novembro de 1973, com um clássico rei, que terminou em um 0x0 para mais de 70 mil torcedores.

A nova arena foi reinaugurada em 16 de dezembro de 2012, com um show do Fagner…

A gente esteve lá já na nossa volta pra casa, a caminho do aeroporto. Aliás, só achei que o estádio fica meio fora de mão… De resto… é mais uma arena. Eu particularmente não gosto e não vejo charme nesse novo modelo de estádio.

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Ferroviário-CE campeão da série D do Campeonato Brasileiro

Parabéns ao time cearense campeão da Terceira Divisão do futebol nacional.

Estivemos por lá no início do ano e ganhamos essa linda camisa! Veja aqui como foi.

Como já escrevemos sobre a camisa do Ferroviário no passado (veja aqui como foi), não entra na conta, mas tá aí o registro.
Terá sido um amuleto?

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Livro – História do Futebol Baiano (1905 – 2019)

Pessoal, mais uma obra importante para os estudiosos da história, memória e dados do futebol. Trata-se do livro “História do Campeonato Baiano 1905 – 2019“, do Júlio Bovi Diogo. Livro História do Futebol Baiano (1905 - 2019) Livro História do Futebol Baiano (1905 - 2019) O livro possui 250 páginas, realizado no formato A5 e conta com a lista de participantes, os resultados de todos os jogos e a classificação de cada campeonato, desde 1906. Livro História do Futebol Baiano (1905 - 2019) Tudo isso foi pesquisado com muito carinho e esforço pelo Júlio, um trabalho incrível que merece todo o reconhecimento daqueles que se envolvem com o futebol. Livro História do Futebol Baiano (1905 - 2019)

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Em busca do estádio perdido em João Pessoa

No final de 2011, tivemos a oportunidade de conhecer a capital da Paraíba, João Pessoa e nos encantarmos com a natureza, a cultura e principalmente as praias da região! Pra quem gosta de tranquilidade, a melhor dica é a praia de Coquerinhos. Falando em coqueiros, não deixe de experimentar o coco amarelo… Aliás, coco em João Pessoa é barato. A gente tomava uns 6 por dia, e olha o preço…. Outra dica bacana é a loja Comic House, para aqueles que como eu curte quadrinhos.

O site deles é www.comichouse.blog.br e esse é o Manassés, proprietário da loja e que entende pouco de quadrinhos…

Outro rolê legal é visitar os diversos mercados, esse é o de Tambaú:

Também vale a pena conhecer o centro da cidade, e dar uma olhada na vista do Rio Jaguaribe (na foto, dá pra ver o porto local).

Mas o negócio mesmo é curtir um relax… Descanso total!

Pra quem não sabe, o ponto mais oriental do Brasil fica em João Pessoa, também conhecido como “Ponta do Seixas”.

Ah, e cuidado com o sol…

Uma curiosidade sobre a região, é que na cidade vizinha, Cabedelo, fica o km 0 da Transamazônica.

Um passeio bem brega, mas que é engraçado e até bacana, é a ida até a Praia do Jacaré e curtir o por do sol ao Som do Bolero de Ravel. Ai, é cada uma, meu irmão…

Mas olha, o negócio mesmo é curtir as praias e suas águas cristalinas.

Bombaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

Eu acho muito loco quando a água do mar se encontra com algum braço de rio de água doce…

Mas a Paraíba reserva ainda outros cenários maravilhosos que merecem ser visitados, como a praia do Tambaba (já no município vizinho de Conde):

Daria pra passar um tempão falando das praias e mostrando as fotos, mas se você está nesse blog é porque curte futebol, então vamos logo com isso! Antes de mais nada, vale a pena uma parada no centro da cidade para conhecer um ponto muito bacana onde vendem-se posteres de futebol.

Mas o ponto alto do rolê boleiro foi conhecer o Estádio José Américo de Almeida Filho, o tradicional “Almeidão”. O estádio foi inaugurado em 1975, num jogo entre o Botafogo local e o Botafogo carioca, sendo vencido pelos visitantes por 2×0, frente  a mais de 15 mil pessoas.

O Estádio fica num bairro um pouco afastado do centro, e por isso praticamente vazio nos dias que não tem partidas acontecendo.

Mas, nem por isso, o estádio deixa de ter seu valor histórico!

O projeto arquitetônico do lado externo é bastante diferenciado!

Mas infelizmente, o estádio está meio descuidado… Olha o entorno, quase desértico:

O Estádio fica no Bairro do Cristo Redentor.

Segundo um amigo de lá, o roda viva, famosa “casa de diversões adultas”, tão cantada pelos Raimundos, nos anos 90, fica ali nas proximidades do Estádio.

Como nos consideramos atletas, temos o direito de entrar e dar uma olhadinha no campo…

Atualmente, o estádio tem capacidade para cerca de 36 mil pessoas.

O Recorde de público aconteceu no ano de 1998, na final do campeonato estadual Botafogo 2 x 0 Campinense, 44.268 torcedores.

O futebol é mesmo incrível. Atualmente, esse estádio está vivendo dias agitados na disputa da série D do brasileiro 2013.

Sem dúvida, mais um grande momento do nosso blog, em um estádio de grande importância para a diversificação do futebol brasileiro.

O futebol Paraibano está se desenvolvendo e enfrentando as dificuldades de competir com o milionário futebol do sudeste, mas as coisas vão melhorando.

O Botafogo já está melhor estruturado e tem até uma loja bacana com seus produtos a venda!

Faltava algo pro rolê ficar perfeito: uma camisa do Auto Esporte, time que sou fã, na Paraíba. Procurei por todas as lojas possíveis e nada, quando já estava quase desistindo, encontrei

Quando já estava na hora de ir embora, em pleno aeroporto, ainda deu tempo de encontrar o eterno capitão do Santo André: Dedimar!

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Apoie as frutas também! Viva o Cajú, de Aracajú!

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156- Camisa do ABC de Natal

A 156ª camisa de futebol vem em dose dupla!

Duas camisas de um time que defende as cores de uma cidade linda: Natal!

Para quem nunca visitou a cidade e a região, eu recomendo…

E não deixe de fazer um rolê de buggy, para conhecer as dunas e locais incríveis!

Levei até minha camisa do Votoraty pra passear…

Em Natal, fica o maior cajueiro do mundo.

Ambas camisas foram presentes. Uma de um leitor que reconheceu a gente lá na praia e outra do José, um colecionador de camisas que é garçon lá na Pizzaria Cipó Brasil, se liga no lugar:

Como já deu pra perceber, falamos do time da torcida alvinegra da cidade: o ABC Futebol Clube.

As quatro estrelas no canto superior representam os campeonatos conquistados no ano de 1954 e a estrela maior no canto inferior direito simboliza o campeonato no ano do sesquicentenário da Independência do Brasil. A estrela dourada sobre o escudo simboliza o título brasileiro da Série C conquistado em 2010.

O ABC Futebol Clube foi fundado em 1915, no bairro da Ribeira, lá em Natal. Esse foi o seu primeiro uniforme:

O nome do time me agrada muito, não só por ser o mesmo da região em que vivo, mas principalmente por ser uma homenagem ao pacto de amizade fraternal, assinado por Argentina, Brasil e Chile. O time é chamado também de “O Mais Querido”, alguns atribuem o apelido pelo fato do time ser o time com o maior número e conquistas estaduais.

Embora apenas em 1927, o clube tenha sido reconhecido oficialmente, já em 1915, o ABC goleou por 4×1 aquele que seria seu maior rival, o América, num campo improvisado.

Durante a década de 30, o time faria história ao conquistar o decacampeonato estadual, entre 1932 e 1941. Esse é o time de 1941:

Dá pra imaginar? 10 vezes campeão seguido!

Mas o ABC entrou de vez para a história nacional do futebol  em 1959 ao disputar a primeira versão do Campeonato Brasileiro: a Taça Brasil.

O time ainda disputaria outras seis edições da competição até 1968.

A década de 70 começou com um tetracampeonato, conquistado de 1970 a 1973.

Este é o time de 1973:

Porém, em 1972, o ABC foi punido pela então CBD (Confederação Brasileira de Desportos) com dois anos de suspensão por inscrição irregular de dois jogadores. Como o time não poderia atuar, decidiu partir em excursão ao exterior, atuando contra clubes e seleções. Foram 24 jogos, com 7 vitórias, 12 empates e 5 derrotas.

Os anos 80 trouxeram novos títulos ao ABC, como os estaduais de 1983 e 1984. Aqui, parte do elenco do time do início dos anos 80:

E aqui, o time de 1983:

Os anos 90, trouxeram mais conquistas, em 1990, 93, 94, 95, 97, 98, e 99. Esse é o time de 1990:

Os anos 2000 também não foram diferentes, estaduais em 2000, 2005, 2007 e 2008.

Aqui, o time do ano 2000:

Esse, o time de 2005:

O time ainda levaria o bicampeonato 2007 / 08 com o time abaixo:

Esse é o time de 2008:

A “década de 10” (estranho falar assim né?) já trouxe os títulos de 2010 e 2011. Aqui o título de 2011:

Um dos principais aliados do time é sua torcida!

E se tem uma forte torcida, precisamos de um estádio importante e o “Maria Lamas Farache”, ou simplesmente o “Frasqueirão“, inaugurado em 2006, representa tudo isso. A casa de uma torcida apaixonada.

Estivemos por lá em 2010! (veja aqui como foi) e deu pra conhecer bem o Frasqueirão!

O Frasqueirão presenciou o acesso do clube à série B do Campeonato Brasileiro, com o time abaixo:

Se eu fosse torcedor do ABC, só ia ficar nesse lugar, no estádio:

O mascote do time é um elefante!

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Em busca o Estádio perdido em Aracajú

Colorir as ideias… Acho que essa é uma excelente resposta para quando te perguntarem por que viajar.

Vamos contar hoje um pouco sobre a cidade e o futebol da bela Aracaju!

Pra quem acha que viajar para o Nordeste se resume a conhecer Salvador, Natal e Maceió, vale a pena conhecer outros destinos e entre eles, eu recomendo Aracaju!

Aracaju tem praia, mas não depende só delas para ser um passeio bacana. Tem várias opções de diversão, como por exemplo o Oceanário da cidade!

Para quem curte punk rock e demais vertentes suburbanas do punk, a dica é a loja Freedom, que fica pertinho do Centro de Artesanatos.

O dono da loja é o Sílvio, vocal do Karne Krua, tradicional banda punk, com quem eu trocava cartas nos anos 90, antes da Internet e na época que eu escrevia não um blog, mas um fanzine, o Choque!

Como toda boa cidade, tem um mercadão que precisa ser visitado (a foto que abre o post foi tirada na rua, em frente ao Mercado). Tem frutas deliciosas e uma loja que vende camisas de futebol (réplicas) com ótimos preços. O Mercadão fica em frente o rio Sergipe.

Mas, não há como negar, a cidade tem praias! Não são azuis como as concorrentes da região, porque há muitos rios na cidade que correm par o mar. Pra quem olha a natureza com outros olhos, a cidade é um paraíso!

Aracaju é uma cidade planejada, construída mesmo. Boa parte do litoral foi aterrado e tem detalhes diferentes, como as lagoas na praia do Atalaia, que ficam há menos de 500 metros do mar.

O futebol local, embora seja pouco divulgado e valorizado, é bem diversificado.

O estado de Sergipe possui duas divisões profissionais e diversas competições amadoras. O site da Federação Sergipana de Futebol é www.infonet.com.br/fsf.

Os principais clubes do estado são o Confiança, o Sergipe e o Itabaiana, além de contar com dois clubes de nomes bastante familiares: River Plate (de Carmópolis) e Boca Juniores (de Estância).

O principal Estádio da cidade de Aracaju é o Estádio Estadual Lourival Baptista, o Batistão. Fomos até lá dar uma olhada nele!

O Estádio foi inaugurado em 1969 e por ser estadual, recebe jogos de diversos clubes sergipanos e até amistosos da Seleção Brasileira.

Deu pra perceber que o estádio recebe muita atenção do governo.

Conseguimos adentrar ao campo pra ter uma visão completa de mais esse templo do futebol!

Ainda sonho com o dia em que o futebol local será valorizada, independente de onde seja.

Foi inaugurado em 1969, com um público de 45.058 pessoas, num jogo que reuniu times da Federação Sergipana de Desportos/FSD e a Seleção Brasileira de Futebol.

Um olhar “panorâmico”pelo Estádio…

O Governo de Sergipe prometeu ampliar o Batistão para 40.000 pessoas. A Mari decidiu esperar no banco de reservas…

Olha a cor do céu… Jogar ali no sol, não deve ser fácil…

Até o gramado parece sofrer com o sol intenso…

Um estádio grande e muito bonito, que merece um time bacana!

Mais uma vez ficamos orgulhosos em conhecer um templo do futebol, o Estádio Estadual Lourival Baptista.

Curiosidade: o Estádio abriga uma série de Federações esportivas, entre elas… a de Luta de Braço!

Aqui, uma das entradas do estádio.

Hora de voltar para a cidade e encontrar cajús gigantes pelas ruas…

Pra terminar, mais cores, desta vez nos sucos pela cidade…

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143- Camisa do Guarany de Sobral – CE

A 143ª camisa de futebol do blog foi presente do amigo Chiquinho, que embora viva atualmente em Santo André, tem suas origens lá no Ceará. O time defende as cores e a cultura do povo de Sobral. Falamos do Guarany Sporting Club, o Guarany de Sobral! A origem do nome vem do Dr. Antônio Guarany Mont’Alverne, primeiro médico de Sobral nascido na cidade. O time foi fundado em 1938 e seu distintivo lembra bastante o do Flamengo, seu uniforme também é rubro negro, entretanto essa camisa que eu ganhei é uma edição especial (pirata, claro hehehe) da terceira camisa. O mascote do time é o Cacique do Vale. Manda seus jogos no Estádio do Junco, com capacidade para 10 mil torcedores. Encontrei algumas fotos do final da década de 40, quando o time disputava as competições amadoras da região: A primeira conquista importante do time foi o campeonato 2ª Divisão do Estadual, em 1966, logo no seu primeiro ano de profissionalismo. Assim, em 1967, passou a disputar a primeira divisão. Em 1970, entrou pra história ao se tornar o primeiro time do interior a ganhar um turno do Campeonato Cearense, com o time: Aqui, outra foto do time na década de 70: Em 1999, nova conquista da segunda divisão do Cearense. Em 2002, o time chegou ao ponto mais alto de sua história ao conquistar o acesso para o Campeonato Brasileiro Série B. Em 2010, conquistou o acesso à série C, com o título da série D.

Em 2011, na série C, foi o 4º time que mais levou torcedores aos estádios no estadual. Em 2012, está disputando a série C e teve um difícil campeonato estadual. Possui quatro torcidas uniformizadas: a Força Jovem Guarany, a Guara-Raçam, a Torcida Alcoolizada Guarachopp e a Torcida Tribo do Cacique.

O hino do time:

Para maiores informações, o time possui o blog: www.caciquedovale.futblog.com.br  e o site oficial: www.guaranydesobral.com.br

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142- Camisa do Ypiranga – BA

A 142ª camisa da coleção vem novamente da Bahia, de onde já falamos do Bahia e do Colo-Colo.

Desta vez, vamos falar do lado dos excluídos de Salvador, por meio do time do E.C. Ypiranga, o terceiro maior campeão do estado.

A história do Ypiranga começa em 1906, num tempo em que o estado da Bahia era bastante diferente do que é hoje.

Mas, nem tudo era assim tããão diferente. Naquela época, assim como hoje, os jovens trabalhadores das classes mais baixas eram muitas vezes excluídos do convívio social e consequentemente da prática do futebol. Foi para reunir esses jovens operários e suburbanos que, em 1904, surgiu o Sport Club Sete de Setembro. Dois anos depois, o clube daria lugar ao Sport Club Ypiranga. O mascote do time é o canário.

Foi no Ypiranga que surgiu um dos primeiros heróis negros do futebol: Apolinário Santana, mais conhecido por Popó. Ele começou sua carreira aos 14 anos, e aos poucos tornou-se um líder do revolucionário time do Ypiranga, lutando contra o racismo que povoava o mundo do futebol daqueles tempos. Mas o time não era bom apenas no campo da ideologia revolucionária. Dentro de campo o time também empolgava e logo conquistaria o título de campeão estadual, em 1917, 1918, 1920 e 1921. Esse é o time de 1921: Os anos foram passando e o time foi mostrando o poder da união proletária da cidade frente à elite que tanto abusou da escravidão e do antigo regime imperial. Vieram novos títulos estaduais em 1925, 1928, 1929, 1932 e em 1939, com o time: A fase de glórias do Ypiranga caminharia até o título estadual de 1951, a última grande conquista do time canário. Nos anos seguintes, o Ypiranga enfrentou forte crise, tornando-se apenas um coadjuvante nas disputas. O time chegou por algumas vezes à segunda divisão, da qual saiu campeão em 1983 e 1990. Como ponto mais triste, o time se afastou dos campeonatos profissionais só voltando a disputar a 2ª Divisão do Campeonato Baiano de Futebol em 2010, por meio de novos administradores. Aqui, um vídeo do time de 2011:

Olha como eles estavam chamando a galera:

Entre sua torcida, um torcedor ilustre e destaca: Jorge Amado. Para maiores informações sobre o time, o site oficial é http://www.esporteclubeypiranga.com.br/

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141- Camisa do Bahia

A 141ª camisa do blog volta ao Nordeste, para mostrar a história de um tradicional clube, que inclusive já conquistou dois títulos nacionais.

Falamos do E.C. Bahia, cujo distintivo nasceu inspirado no do Corinthians Paulista!

O time foi fundado por jogadores da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis que se organizaram após os dois clubes decidirem abandonar as disputas do futebol.

Assim, em 1931, nascia o Esporte Clube Bahia, que já no mesmo ano seria campeão do Torneio Início e do Campeonato Baiano de Futebol. Em 1934, os atletas do Bahia ajudaram o estado a vencer o Campeonato brasileiro de seleções estaduais, competição mais importante da época. Aos poucos, o Bahia se mostrava como uma força estadual, mas sem prestígio pelos demais estados. Assim, quando a Taça Brasil foi criada, surgia ali uma oportunidade de apresentar-se para todo o país. E em 1959, logo na primeira edição, o Bahia sagrou-se campeão, vencendo duas das três partidas decisivas contra o forte Santos de Mengalvo, Pelé, Pepe e cia, e classificando-se para a Taça Libertadores da América. Aqui, uma bela reportagem sobre a conquista do que é considerado o primeiro campeonato brasileiro:

Em 1960, o Bahia torna-se o primeiro clube brasileiro a disputar a Taça Libertadores da América. sendo eliminado pelo San Lorenzo, da Argentina. A década de 70 reforçou a hegemonia do clube, no estado da Bahia, foram 9 títulos estaduais. Este é o time de 1979, que conquistou o hepta campeonato (7 títulos seguidos!!!): E se os anos 70 fortaleceram o “tricolor baiano” em seu estado, os anos 80 trouxeram mais uma vez reconhecimento nacional ao time, graças ao seu segundo título brasileiro, conquistado em 1988, com uma geração que marcaria época, tendo a frente craques como Charles, Bobô, o zagueirão João Marcelo e o goleiro Ronaldo. Taí o time campeão:

Aqui, uma matéria comemorativa sobre a conquista.

O título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final, sendo eliminado pelo Internacional, numa partida enxarcada.

Em 1990, o Bahia ainda conquistaria uma 4ª colocação, porém os anos 90 foram cruéis e em 1997, o tricolor caiu para a série B, do Brasileiro, retornando à elite apenas em 2000. Em 2003, novo rebaixamento. E se as coisas pareciam ruins, em 2005, duro golpe para o futebol baiano, Bahia e Vitória são rebaixados para a série C. Somente em 2007, o Bahia retornou à Série B do Campeonato Brasileiro.

O ano de ressurgimento fez do Bahia o time que mais torcedores levou ao estádio, em 2007. Mas se o rebaixamento machucara o torcedor do esquadrão de aço, o pior ainda estava por vir. Graças aos maus cuidados, parte do anel superior do Estádio da Fonte Nova desabou, culminando no falecimento de 7 pessoas. A partir de 2008, o tricolor passou a jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa. Em 2010, o time finalmente retornou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

O time passou a disputar seus jogos em Pituaçu. Em 2012, conquistou o Campeonato Baiano e luta contra o rebaixamento no Brasileiro. O mascote do Bahia remete ao seu apelido “Esquadrão ou Tricolor de Aço” e é representado pelo “homem de aço”, parecido com o superman e desenhado por ninguém menos que o cartunista Ziraldo.

Para maiores informações sobre o time, viste o excelente site http://www.esporteclubebahia.com.br.

E pra acabar uma olhada no que é torcer pro Bahia.

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137- Camisa do Limoeiro F.C.

A 137ª camisa de futebol do blog foi presente do leitor e amigo Marcos Aquino, professor, apaixonado por futebol, que coleciona camisas e revistas esportivas e mora no interior do Ceará, na cidade de Limoeiro do Norte, 150 km da capital Fortaleza.

O time que defende as cores e a cultura da cidade é a Associação Desportiva Limoeiro Futebol Clube!

O time é conhecido como o “Jaguar do vale” e por isso esse é também seu mascote: O time atual surgiu em 2001 para dar sequência ao futebol da cidade, após a extinção do Esporte Clube Limoeiro, fundado em 1942.

Achei pela net algumas imagens históricas do time, essa de 1948:

Enquanto Esporte Clube Limoeiro, o time sagrou-se campeão municipal em 1956, 1987, 1988, 1989, 1992 e 1994. Em 1994, sagrou-se campeão cearense da Segunda Divisão estadual, chegou ainda a disputar a série C do Brasileiro de 1998, chegando à quarta fase, mas em 2000 o time fechou as portas por falta de apoio. Assim, em 2001, o Limoeiro F.C. apresenta-se ao futebol, conquistando a segunda divisão estadual e conquistando o acesso à primeira divisão, com o time abaixo: Em 2004, o time disputou a série C do Brasileiro e fez uma excelente campanha. Vale a pena assistir a matéria sobre esse time:

Em 2006, caiu para a segunda divisão novamente e só retornou para a primeira em 2010.

Porém… Em 2011, nova queda para a segunda divisão, onde permanece até agora (2012). O time possui uma organizada chamada “Torcida Jovem Limoeiro”.

O time manda seus jogos no Estádio Bandeirão, estádio inaugurado em 1987:

A capacidade atual é de 3 mil torcedores.

Aqui o hino pra cantar junto, nas arquibancadas do Bandeirão!

Mais informações no site: http://limoeirodonorte.blogspot.com.br

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