As Mil Camisas em Aracaju – Parte 3 (Estádio Batistão)

Ainda falando sobre o nosso rolê pelo Sergipe, chegamos ao terceiro Estádio de Aracaju, dessa vez “campo neutro”, pois falaremos do Estádio Estadual Governador Lourival Baptista, o Baptistão. Mas antes… algumas imagens para recordar a linda capital sergipana.

Se você quiser ver mais, sobre outras cidades e estádios, já escrevemos sobre o futebol e a cultura geral de Canindé do São Francisco, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, além de ver o primeiro rolê pela capital para registrar o Estádio do Confiança (Proletário Sabino Ribeiro) e o Estádio do CS Sergipe (João Hora) também um rolê mágico, passando a fronteira do Sergipe e chegando até Piranhas, em Alagoas, afinal o mundo é mesmo uma roda gigante…

Ah… Foi bom rever os mercados da cidade e suas frutas tão coloridas…

E ali a origem delas…

Não se trata de clubismo… ou talvez se trate… Mas é muito difícil imaginar a virada de ano sem a camisa do Ramalhão assim como não estar ao lado da Mari…

Ok… Talvez seja exagero levar a toalha, feita pelo torcedor Esquerdinha, a todo canto…

Foram dias de paz, dias de natureza e de paisagens tão bonitas…

A natureza se mostrou de todas as formas…Misturando beleza e cobrando seu preço caso você não a respeite. No dia em que estivemos na praia do saco, o mar estava lotado de Caravelas Portuguesas (Physalia physalis) e fiquei pensando no significado do seu nome… Como as caravelas portuguesas pareceram lindas aos povos originários e como elas causaram dor…

Ok, talvez alguns exageros tenham sido cometidos…

Mas se alimentamos o corpo, também o fizemos com a mente e a alma…

O Museu da Gente Sergipana está muito bonito, vale a visita!

O rolê futeboleiro literalmente invadiu nosso cotidiano quando,ao voltarmos do sertão sergipano, percebemos que o time pernambucano do Retrô FC estava hospedado no nosso hotel!

Foi a chance de demonstrar um pouco da minha indignação (com todo o respeito e mantendo a admiração) com o Vinicius Bergantin, o treinador do Santo André em 2023 no Campeonato Paulista que abandonou o time antes do fim do Campeonato.

Também pude bater um papo com o goleiro Darley (lembrava dele no Mirassol):

Mas hoje é dia de falar do nosso reencontro com o Baptistão! Estivemos lá 11 anos atrás, veja aqui como foi e reveja abaixo nossa presença no Estádio…

O Estádio Estadual Lourival Baptista passou a ser chamado de Arena Batistão, depois das últimas reformas entregues em 2023, mas o estádio foi originalmente construído em 9 de julho de 1969.

O Baptistão é a casa mais importante do futebol sergipano e já recebeu amistosos da Seleção Brasileira, além de partidas pela série A do Brasileiro, nas décadas de 70 e 80 quando os times sergipanos participaram da elite.

Vamos entrar e dar uma olhada em como ele está em pleno 2024!

Atualmente, o estádio é utilizado pelos times da capital, Confiança e Sergipe, mas também serve de casa para as equipes que estejam reformando seus estádios como é o caso do Itabaiana, nesse início de ano.

Em 2014, por conta da Copa do Mundo no Brasil, foi usado como Centro de Treinamento para a seleção da Grécia.

O Batistão foi inaugurado frente a 45.058 torcedores, em 9 de julho de 1969 com um amistoso onde a Seleção Brasileira de Futebol deu um amasso de 8×2 na “Seleção sergipana”.

Uma pena, que já é a segunda vez que passamos por Aracaju mas ainda não conseguimos assistir uma partida no Baptistão 🙁

Aqui, nosso registro oficial do gol da direita:

O gol da esquerda:

E o meio campo:

Hora de se despedir, com muita alegria desse importante palco do futebol sergipano:

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As Mil Camisas em Aracaju – Parte 2 (Estádio João Hora de Oliveira)

Que começo de ano maluco hein? O Paulistão está a todo vapor, mas ainda precisamos dividir a parte final do rolê que fizemos na virada de 2023 pra 2024 por Sergipe (do tupi si’ri ü pe, que pode ser traduzido como “no rio dos siris”, em referência ao rio que corta o estado e principalmente a capital).

Aliás, foi bacana passar a virada de ano na capital Sergipana, nos sentimos muito bem e só tenho a agradecer a energia desse povo!

Se você quiser ver mais, sobre outras cidades, já escrevemos sobre o futebol e a cultura geral de Canindé do São Francisco, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, além de ver o primeiro rolê pela capital para registrar o Estádio do Confiança, e também um rolê mágico, passando a fronteira do Sergipe e chegando até Piranhas, em Alagoas, sempre ao lado de uma água de coco e de uma vista de tirar o fôlego…

Falando em comida… Saudades desse queijinho empanado com um melaço pra dar um charme…

Saudades também de andar pela orla, pelos bairros, pela praia, pelo centro e pelos mercados…

E olhar mil vezes as coisas que eu sei que não vou comprar mas que é gostoso de olhar…

A Mari já tem mais saudades das sorveterias…

O rolê de hoje é para registrar a parte vermelha da cidade: o Estádio João Hora de Oliveira.

O Estádio João Hora de Oliveira, popularmente chamado de “João Hora” é a casa do CS Sergipe, e fica no bairro Siqueira Campos.

Entre 1998 e 2000, com a interdição do Batistão, teve o seu grande momento, sendo o principal palco do futebol profissional de Aracaju

Seja bem vindo ao caldeirão!

Sua inauguração se deu em 26 de julho de 1970 em partida entre o Sergipe (que saiu na frente fazendo o primeiro gol oficial do estádio, com o jogador Duda) contra o Itabaiana (que virou o jogo colocando água no chopp dos donos da festa…).

E a partida de inauguração contou com presenças ilustres…

E 54 anos depois… Cá estamos!

Suas arquibancadas de poucos degraus tem capacidade para cerca de 6 mil torcedores.

O Estádio João Hora chegou a receber jogos de competições regionais e nacionais. Aqui, vemos o gol do lado direito:

Desde 2014, possui um sistema de refletores, permitindo a realização de jogos noturnos.
Veja um ali ao fundo, próximo do gol da esquerda:

Aqui, o meio campo, onde pode se ver uma singela área coberta dedicada às cabines de rádio:

É demais poder estar em um estádio tão bacana, e, mesmo longe, me sentir em casa!

Se as imagens formam ótimas lembranças, o que dizer das pessoas? Agradeço o massoterapeuta do time Edivaldo Souza Santos, o “Neguinho do Jipão”, por ter me recebido tão bem, me apresentado o estádio, os atletas e o treinador Marcelo Martelotte.

Pra terminar, pedi pra Inteligência Artificial desenhar uma nova versão do mascote do time do CS Sergipe, o “diabo vermelho”, e qual vc achou mais legal?

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As Mil Camisas em Aracaju – Parte 1 (Estádio Proletário Sabino Ribeiro)

Dando sequência aos Estádios visitados durante nosso rolê por Sergipe, agora vamos fazer 3 posts falando dos principais estádios da capital, Aracaju!

Vale reforçar que a cidade de Aracaju é um incrível passeio, uma das opções mais baratas do Nordeste e que possui uma orla bem diferente do que estamos acostumados. Graças ao cuidado especial com a proteção ambiental, a avenida beira mar é beeem longe da areia.

Além do mar, a cidade é cortada pelo rio Sergipe, o que dá uma dinâmica diferente já que o rio é grande, e praticamente corta a cidade formando o chamado bairro da Coroa do Meio, que por pouco não é uma ilha.

Aqui é o local do encontro do rio com o mar.

As praias mais bacanas ficam no litoral sul, e uma delas, a praia do Náufrago, guarda um fato curioso: um cemitério onde estão enterradas as pessoas que naufragaram após seus navios serem bombardeados por navios alemães nazistas.

O nome Aracaju pode ser compreendido como “cajueiro dos papagaios”, imagina o que era esse lugar antes da chegada dos europeus… Por aqui, viviam uma grande diversidade de povos: Tupinambás, Caetés, Xocós, Kiriri, Fulkaxó, Boimé, Karapotó, Kaxagó, Aramuru… Pedi uma ajuda pra Inteligência artificial criar uma imagem do que seria uma pessoa daquela época…

O desaparecimento destes povos se iniciou no início do século XVI (com a morte de importantes líderes locais como os caciques Serigy e Pacatuba que chegaram a se unir com os franceses para combater o invasor português) e se firmou no século XIX, devido à política indianista do Império do Brasil que publicou a Lei das Terras em 1850, declarando as Terras como de Domínio Público. Pra piorar, acabaram vítimas de um perverso apagamento histórico, como se a história de Sergipe se iniciasse com os povos brancos…

Aracaju nasce em 1855, por pressão dos produtores de açúcar que precisavam de um porto para escoar melhor seus produtos.
Em 1914 chega a estrada de ferro, vinda de Salvador. (foto do site Capital do Agreste):

Aracaju foi uma das primeiras capitais planejadas já que teve que ser construída em uma área cheia de pântanos e charcos, que nasce na praça Fausto Cardoso e a partir daí tem as ruas construídas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, desembocando no Rio Sergipe.

Só nos anos 80 a cidade despertou para o potencial turístico, com novos hotéis e com a construção da Orla da praia de Atalaia, o principal cartão-postal da cidade.
Mas antes disso, desde 1º de maio de 1936, já existia um motivo de orgulho para a cidade: a Associação Desportiva Confiança (já escrevemos sobre o time, veja aqui como foi).

Nosso rolê dessa vez nos permitiu ir até a casa do AD Confiança: o Estádio Proletário Sabino Ribeiro, nome que homenageia um dos fundadores do clube.

Olha que linda a imagem aérea disponível no site do time.

O Estádio Proletário Sabino Ribeiro fica no Bairro Industrial e tem capacidade para 5 mil torcedores. A foto abaixo é do site Info Net, uma vez que não tivemos permissão para fotografar a parte interna do estádio.

O Sabino já foi palco de vários jogos importantes na história do Dragão, desde 1955. Atualmente, o estádio virou Centro de Treinamento.

Confesso que já é desanimador quando não conseguimos entrar no Estádio, mas quando além disso os seguranças tratam a gente mal… É de perder qualquer boa vontade com o rolê…

Enfim… que os dirigentes possam entender que não há nenhum mistério na parte interna do estádio capaz de impedir uma visita…

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Em busca o Estádio perdido em Aracajú

Colorir as ideias… Acho que essa é uma excelente resposta para quando te perguntarem por que viajar.

Vamos contar hoje um pouco sobre a cidade e o futebol da bela Aracaju!

Pra quem acha que viajar para o Nordeste se resume a conhecer Salvador, Natal e Maceió, vale a pena conhecer outros destinos e entre eles, eu recomendo Aracaju!

Aracaju tem praia, mas não depende só delas para ser um passeio bacana. Tem várias opções de diversão, como por exemplo o Oceanário da cidade!

Para quem curte punk rock e demais vertentes suburbanas do punk, a dica é a loja Freedom, que fica pertinho do Centro de Artesanatos.

O dono da loja é o Sílvio, vocal do Karne Krua, tradicional banda punk, com quem eu trocava cartas nos anos 90, antes da Internet e na época que eu escrevia não um blog, mas um fanzine, o Choque!

Como toda boa cidade, tem um mercadão que precisa ser visitado (a foto que abre o post foi tirada na rua, em frente ao Mercado). Tem frutas deliciosas e uma loja que vende camisas de futebol (réplicas) com ótimos preços. O Mercadão fica em frente o rio Sergipe.

Mas, não há como negar, a cidade tem praias! Não são azuis como as concorrentes da região, porque há muitos rios na cidade que correm par o mar. Pra quem olha a natureza com outros olhos, a cidade é um paraíso!

Aracaju é uma cidade planejada, construída mesmo. Boa parte do litoral foi aterrado e tem detalhes diferentes, como as lagoas na praia do Atalaia, que ficam há menos de 500 metros do mar.

O futebol local, embora seja pouco divulgado e valorizado, é bem diversificado.

O estado de Sergipe possui duas divisões profissionais e diversas competições amadoras. O site da Federação Sergipana de Futebol é www.infonet.com.br/fsf.

Os principais clubes do estado são o Confiança, o Sergipe e o Itabaiana, além de contar com dois clubes de nomes bastante familiares: River Plate (de Carmópolis) e Boca Juniores (de Estância).

O principal Estádio da cidade de Aracaju é o Estádio Estadual Lourival Baptista, o Batistão. Fomos até lá dar uma olhada nele!

O Estádio foi inaugurado em 1969 e por ser estadual, recebe jogos de diversos clubes sergipanos e até amistosos da Seleção Brasileira.

Deu pra perceber que o estádio recebe muita atenção do governo.

Conseguimos adentrar ao campo pra ter uma visão completa de mais esse templo do futebol!

Ainda sonho com o dia em que o futebol local será valorizada, independente de onde seja.

Foi inaugurado em 1969, com um público de 45.058 pessoas, num jogo que reuniu times da Federação Sergipana de Desportos/FSD e a Seleção Brasileira de Futebol.

Um olhar “panorâmico”pelo Estádio…

O Governo de Sergipe prometeu ampliar o Batistão para 40.000 pessoas. A Mari decidiu esperar no banco de reservas…

Olha a cor do céu… Jogar ali no sol, não deve ser fácil…

Até o gramado parece sofrer com o sol intenso…

Um estádio grande e muito bonito, que merece um time bacana!

Mais uma vez ficamos orgulhosos em conhecer um templo do futebol, o Estádio Estadual Lourival Baptista.

Curiosidade: o Estádio abriga uma série de Federações esportivas, entre elas… a de Luta de Braço!

Aqui, uma das entradas do estádio.

Hora de voltar para a cidade e encontrar cajús gigantes pelas ruas…

Pra terminar, mais cores, desta vez nos sucos pela cidade…

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