O último round da luta pelo acesso à série A1…

Domingo, 7 de abril de 2024, Santos nos recebe com uma manhã de outono bem mais fresca do que normalmente encontramos em jogos no Ulrico Murca.

Mas os corações estão quentes… Batendo forte e empolgados pelo duelo que levará uma das duas equipes de volta à série A1 do Campeonato Paulista.

Clima bem legal do lado de fora, com as duas torcidas convivendo em respeito e perfeita harmonia. Vale reforçar que ambos os setores tiveram seus ingressos esgotados muito antes do fim de semana chegar.
E sempre importante valorizar o torcedor visitante, que se faz presente sabendo das adversidades que isso representa.

Com ingresso em mãos, é hora de seguir para a bancada local!

O Estádio Ulrico Mursa é pequeno, mas muito bem cuidado e cheio de pequenos detalhes que ajudam a cativar os laços com sua torcida.

E a própria torcida acaba colaborando nesse sentido, via stickers, faixas e seu apoio incrível!

Uma das consequências desse trabalho é ver surgir na bancada rubro-verde uma nova geração de fãs da Briosa.

E isso, sem perder a identidade, ou o amor irracional ao time da sua cidade e vendo ao seu lado as outras gerações que marcaram e ainda marcam a história da torcida da Portuguesa Santista.

Escolhi ficar ao lado da Força Rubro Verde, em um lugar que me permitiu tanto registrar a festa da bancada local…

Quanto também acompanhar os visitantes:

Também deu pra registrar as cadeiras cobertas…

E era tanta gente que até os bancos de reservas pareciam estar superlotados!

Ah, e tinha gente também lá no lado da entrada do Estádio:

Times perfilados para o hino nacional…

As torcidas mandam seus recados, na voz, ou por escrito também…

Em campo, a Portuguesa Santista faz um bom início de jogo, muito graças as descidas do camisa 7 local, “Maranhão” pela direita do ataque!

No primeiro tempo, a Briosa ataca para o lado da sua torcida, pra azar do goleiro Reynaldo que teve que atuar com toda essa pressão contrária!

E embora a falta não tenha sido muito bem batida, sinta aí um pouco do clima do Ulrico Mursa nessa decisão!

Mas, o Noroeste parava estas iniciativas com boa marcação e faltas quando necessário.

As chegadas são infrutíferas para ambos os lados…

O Noroeste montou mesmo um paredão que parece impenetrável!

E as faltas para a Briosa não geravam grande perigo…

Lá do outro lado o goleiro Wagner sofria apenas nas investidas de contra ataque e nas bolas aéreas…

A torcida local faz sua parte…

E mais uma vez me sinto muito feliz em poder vivenciar tudo isso assim tão de perto…

O primeiro tempo termina em 0x0…

E é hora de dar um rolê pelo Estádio Ulrico Mursa e registrar o que faz esse estádio e esse rolê únicos!

E olha a Cachopinha aí!

Confesso que lembrei daquela imagem que viralizou de um cara fumando, com a fantasia de Minie e fiquei me perguntando quem está por baixo dessa fantasia kkkk

É fato público que a Portuguesa Santista está com problemas financeiros chegando inclusive a atrasar salários e sempre que estou em campo torço para que toda a grana que vejo circular esteja indo pro lugar certo… Foi muita gente fazendo o bar faturar além da bilheteria (cerca de R$ 123 mil reais líquidos), e pode não parecer muito para os padrões das arenas, mas deve fazer a diferença pra quem está nessa situação.

Começa o segundo tempo e se o apoio da torcida local já havia sido considerável nos primeiros 45 minutos, o que se vê a partir de agora é uma verdadeira família espalhada pelo estádio, gritando junto em torno do time!

Bandeiras e bexigas fazem o setor da torcida Força Rubro Verde vibrar!

Mas em campo, o efeito parece o contrário e é o Noroeste que volta melhor!

E não demora pro pior (para a torcida local) acontecer: penalty para o Noroeste… O resultado você vê abaixo:

Festa na arquibancada visitante!

Mas a Portuguesa Santista é conhecida pelo seu brio… Como diz a faixa… “A mais briosa”!

E a explosão na Força Rubro Verde só pode ter uma causa: aos 31′ do segundo tempo, sai o empate da Briosa, com Vavá!

E se tem gol de empate, o clima aumenta na bancada da Briosa…

E dá lhe, bandeirão!

Com a partida terminando em 1×1, e o jogo de ida tendo sido 0x0, vamos para a disputa de penaltys. Imagina como estão os jogadores de cada time…

A torcida local aposta suas fichas no bom goleiro Wagner Coradin…

E vem a 1ª cobrança da Portuguesa Santista:

E a 2ª…

Adiantando a história, a Briosa perde o terceiro penalty, enquanto o Noroeste segue com 4 conversões. Chegamos assim ao 4º e decisivo penalty pra Briosa… É necessário marcar o gol para poder torcer contra a última cobrança do Noroeste, mas… Não haverá uma última cobrança…

É muito difícil escrever qualquer coisa sobre esse momento se você não for torcedor da Portuguesa Santista. Não dá pra explicar o que cada um sentiu naquele pranto coletivo, sofrido por cada presente…

Assim, como não se deve desmerecer a conquista dos visitantes…

Junto do Velo Clube, o Noroeste será mais uma equipe do interior a fazer parte da série A1 do Campeonato Paulista a partir de 2025, por isso, vale sim e muito a festa do povo de Bauru!

Como não podia deixar de ser, os jogadores fizeram a festa junto de sua apaixonada torcida…

Mesmo com a tristeza momentânea por parte da torcida da Portuguesa Santista, basta ver as diversas decisões que a equipe esteve envolvida nos últimos anos pra entender que o time e torcida vivem uma fase incrível e tenho certeza de que em breve estaremos juntos registrando o acesso da Briosa!

Aproveitando que estou em Santos ainda deu pra curtir um pouco do fim de tarde nas águas da praia de Itanhaém

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Velo Clube 2×1 São José (4ª de final da série A2)

Sábado, 23 de março de 2024.
O rolê de hoje é uma rodada dupla pelas quartas de final da série A2, que começou às 15hs, registrando EC Noroeste 1×1 EC São Bento (veja aqui) e continuou já no início da noite em Rio Claro no Estádio Benito Agnelo Castellano no jogo entre o Velo Clube e o São José!

O jogo é de suma importância, afinal, o time visitante teve a 2ª melhor campanha da primeira fase e se o o Velo Clube pensa em se classificar é essencial vencer a partida em casa.

Por isso, a torcida compareceu em um bom número ao Estádio Benito Agnelo Castellano!

Pelo que escutei durante a partida, o lado onde tradicionalmente ficam as organizadas do Velo Clube estava mais vazio por conta de um enfrentamento entre as torcidas que teve como consequência a proibição da entrada pela polícia de ambas as organizadas.

Pelo mesmo motivo, o espaço para os visitantes acabou muito mais vazio do que se esperava.

Veja aqui a nota oficial da Torcida Geral e Torcida Veloucura e aqui a nota oficial da Mancha Azul sobre o ocorrido.

Mesmo em um número reduzido, dentro do que se esperava, a torcida do Velo Clube apoiou o time o jogo todo!

Mas, vamos ao jogo!

Algo parece ter ocorrido com o time do São José que estava voando no início do Campeonato e há alguns jogos simplesmente parou de jogar…

Para se ter ideia, o time estava fazendo cera com 15 minutos do primeiro tempo, tentando amarrar a partida ao invés de propor jogo como vinha fazendo.

Tudo isso para desespero do técnico Guilherme, que armou um time pra vencer o jogo ainda na etapa inicial…

O time do Velo Clube contava com uma noite inspirada e dedicada de Caio Mancha, que correu literalmente o tempo todo, acreditando em cada jogada…

O time seguiu criando boas chances no 1º tempo:

Depois de tantos dias (e noites) de calor, o outono trouxe uma frente fria durante o final de semana que acabou estragando um pouco do que seria uma festa ainda maior, concentrando o público no lado coberto.

Aliás, eu havia comprado ingresso de arquibancada e acabei, não me pergunte como, entrando por engano na parte coberta kkk. Uma pena porque tinha levado minha blusa vermelha pronta pra voltar ensopada.

E olha a galera local dando uma secada no ataque do rival São José:

O legal de assistir no lado coberto é que a proximidade com o banco de reserva e com o bandeira é incrível…

Essa galera que assistiu o jogo ali encostada no “para peito” do estádio praticamente estava de pé em cima do bandeirinha kkk

O gol não saia e a cada nova chance a torcida seguia apoiando e incentivando:

O primeiro tempo terminou, com um domínio maior do time local, e mesmo com o 0x0, o Velo Clube saiu aplaudido pela sua torcida.

Aproveitei o intervalo pra dar um rolê pelo Estádio.
Existe um espaço embaixo das arquibancadas com várias placas, fotos e homenagens bem interessantes.

Sei que não deve ser fácil resolver, mas a verdade é que a estrutura interna (banheiros e bares principalmente) precisavam de uma melhoria para jogos importantes como este e, principalmente, com o Velo lutando para disputar a série A1 de 2025.

Hora de voltar para o segundo tempo…

Entre os reservas que aquecem está Guilherme Garré, ídolo do Santo André!

O jogo volta um pouco mais truncado e menos explosivo do que foi o primeiro tempo, e junto do frio e da chuva que aumentou os torcedores que ficam nas cadeiras cobertas parecem ter desanimado um pouco…

Sentindo que o clima poderia baixar, o pessoal do outro lado das arquibancadas começam a cantar ainda mais alto e acabam incentivando o pessoal das cobertas a seguir incentivando o time, afinal, o jogo estava parelho e a vitória era essencial!

O time sentiu o apoio e passou a atacar!

Sem dúvida o pessoal das organizadas do Velo fez falta nas arquibancadas, mas… Torcer para o time da sua cidade é realmente algo inexplicável, na minha opinião, muito diferente de ser torcedor dos chamados “grandes times”…
Acredite ou não, mas parte dos que não entraram para o jogo começaram a tremular as bandeiras e cantar lá de fora…

Isso acabou me chamando tanto a atenção que comecei a registrar esse apoio que vinha do lado de fora…
E, acredite ou não… É com essa imagem que começa o primeiro gol do Velo Clube, marcado pelo xodó da torcida Felipinho.
Confira e veja porque torcer pra um time é algo que não dá pra se explicar racionalmente:

Com o gol aos 13″ do segundo tempo, o São José passou a tentar sair pro jogo, e aí foi a vez do Velo Clube dar o troco e segurar o jogo, barrando o ímpeto dos visitantes.

A torcida local parecia satisfeita, demonstrando respeito pelo forte time do São José.

Mas… ao mesmo tempo cada torcedor ainda sonhava com a chance de levar um placar mais elástico, o que tornaria mais fácil a classificação para a etapa seguinte.

É falta na entrada da área. Não é tão próxima, mas alguém na arquibancada diz que tem jogada ensaiada pra esse lance. Será?

O segundo gol do Velo Clube transforma a noite fria em um sonho de verão… Os dois gols de diferença entregam para a equipe local uma vantagem importante para a classificação.
Tudo parecia estar dando certo!

Mas… em um lance esquisito, normal segundo o VAR, o São José mostrou que a Águia não está morta e diminuiu o placar para 2×1, o que deixa a vaga para a próxima fase complemente em aberto a ser decidida na partida de volta, na 4ª feira…

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Noroeste 1×1 São Bento (4ª de final da série A2)

Sábado, 23 de março de 2024.
O rolê de hoje é uma rodada dupla pelas quartas de final da série A2, e ela começa às 15hs, no histórico Estádio Alfredo de Castilho, onde o EC Noroeste recebeu o EC São Bento e continuou às 19h15 em Rio Claro no jogo Velo Clube 2×1 São José!

Ou seja… Lá vamos nós de volta para o Estádio Alfredo de Castilho, onde estivemos em 2014 (veja aqui como foi!).

Aliás, quando estivemos lá fomos recebidos pelo Pavanello, um dos fundadores da Sangue Rubro e se dessa vez acabamos esquecendo de fazer uma foto junto segue a foto que fizemos 10 anos atrás.

Por se tratarem de duas torcidas organizadas que tem um bom histórico de amizade, o clima lá fora estava bem bacana.

A sede da Sangue Rubro fica bem em frente o Estádio e fica bem cheia em jogos como esse!

A entrada estava tranquila, ainda que a expectativa de público fosse grande!

Então… aí estamos nós!

A placa de 1960 relembra o antigo Estádio…

O Noroeste tem a sua lojinha em um container e o movimento estava alto, ainda que na minha opinião os preços estivessem um pouco salgados…

E olha que lindo estava o Estádio, com as arquibancadas tão cheias que pareciam pintadas de vermelho!

Times em campo e é hora da festa na arquibancada começar!

Se liga no bandeirão da Sangue Rubro que recepcionou o time do Noroeste nas arquibancadas…

E é assim que começa a partida!

O jogo começou em alta velocidade!

A torcida local sabendo da importância de criar um clima, começou a cantar

E quem deu o ritmo na parte central da arquibancada foi a bateria da Sangue Rubro!

E foi mesmo uma festa incrível feita pela Sangue Rubro!

É muito legal ver as arquibancadas do interior paulista desse jeito e é uma grande emoção poder estar presente pra curtir parte desse verdadeiro show!

Além da Sangue Rubro, o time contou com o apoio da Falange Vermelha!

Venha dar um rolê pelo estádio e sentir a vibração positiva que parecia estar vindo de um show de rock, ou reggae!

Mas, mesmo começando melhor, o Noroeste levou um duro golpe aos 17 minutos quando Everton Sena fez 1×0 para o São Bento

Aliás, vale ressaltar a presença da torcida visitante:

Aliás, se a amizade se fez presente no pré jogo, as faixas colocadas lado a lado em frente `às duas torcidas deixa claro que rivalidade é algo que não precisa (nem nunca deveria) significar violência.

O apoio da torcida do Norusca seguiu pesado, principalmente por saber que a derrota por 1×0 seria um placar indigesto para levar para o 2º jogo em Sorocaba…

Assim, o que a torcida local queria, logo se tornou verdade: Carlão empatou o jogo em um verdadeiro gol de camisa 9!

E lá vem o bandeirão para comemorar!!!

O São Bento sentiu o gol e voltou a atacar e agora o apoio da torcida era pra ajudar na defesa…

Durante o intervalo pude conhecer um pouco da cultura boleira do Noroeste

Confesso que achei esquisito em pleno 2024 ver parte dos homens trocarem os banheiros pelo muro ou pelo matagal atrás da arquibancada…

Da série Culinária de Estádio, nota 10 para a paçoquinha vendido no Estádio!

O jogo voltou e o estádio continuava lindo!

Abraços ao amigo Gian!

É um verdadeiro mar vermelho na bancada do Alfredo de Castilho!

Se liga no clima na fase final do jogo, com a Sangue Rubro gritando em busca do gol da virada!!

Ao menos o bom goleiro do Noroeste, Reynaldo, manteve sua meta intacta.

Confesso que pelo clima da torcida local, achei que a virada fosse mesmo vir…

Mas o placar final ficou mesmo em 1×1…

O placar acabou deixando alguns torcedores preocupados…

Espero que no jogo de volta, a torcida do Noroeste possa também se fazer presente e quem sabe acompanhar o time em mais um passo na direção da 1ª divisão!

Que a torcida do Noroeste, seja organizada ou povão, siga nesse apoio pelo time de Bauru!

Que siga acreditando e passando esse amor de pai pra filho…

E continue sabendo se divertir em um jogo de futebol onde seus amigos e vizinhos estão presentes lado a lado…

E siga entendendo que esse amor pelo time da cidade é algo muito mais real e verdadeiro do que se pode imaginar…

E que os 3.765 pagantes multipliquem com seus amigos e familiares a experiência incrível que viveram na tarde de sábado e que o público futuro no Estádio Alfredo de Castilho possa ser ainda maior!

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Série A2-2024: Juventus 3×0 Monte Azul

18 de fevereiro de 2024. Domingo de manhã, e nosso destino é a Mooca, mais especificamente o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o campo da Rua Javari.

Não é preciso explicar a importância da Rua Javari para o futebol dos dias atuais. Por mais que exista um monte de turistas aproveitando a tal onda do “futebol raiz”, os torcedores tradicionais do Juventus vem mantendo há décadas um clima bem bacana em suas bancadas.

Esse clima, com muita influência das barras argentinas, tem como principal responsável, o pessoal da Setor 2.

Mas sem dúvidas a Ju Jovem também tem sua parte nessa história, fazendo-se presente há ainda mais tempo, nas bancadas da Javari.

E claro, o povão que comparece e fica ali nas cadeiras cobertas também tem seu valor.

Mas, mesmo distante mais de 350 quilômetros da capital, a torcida do Atlético Monte Azul se fez presente e até estava animada no início do jogo:

Também tem o pessoal que é de Monte Azul e atualmente vive em São Paulo e pode matar a saudade do time!

Se ainda não tinham vivido a experiência de uma partida com tamanha proximidade do jogo, essa rapaziada do Atlético Monte Azul se divertiu bastante pressionando o bandeira.

Em campo, um começo de jogo parelho. Olha que boa chance de falta para o Juventus:

Mas o time do Atlético Monte Azul também criou chances durante o primeiro tempo:

Enfim, um estádio histórico, duas torcidas apaixonadas e um bom jogo em campo. É tudo o que é preciso para uma agradável manhã de futebol!

Mas o Juventus deixou de lado a preocupação em ser um bom anfitrião e a partir dos 20 minutos do primeiro tempo passou a destratar sua visita. 22″e Thiago Rubin fez 1×0 para a festa grená!

Então, com o placar já aberto vamos dividir um pouco do rolê na parte Visitante da Javari, !

Ainda no primeiro tempo, o Juventus chegou ao segundo gol, com Rayne de cabeça!

Com 2 gols e um forte mormaço (com direito a breves momentos de garoa) teve quem preferiu seguir ali da parte coberta…

Para a tristeza dos visitantes, o Juventus fez 3×0, com Liberatto selando o placar final da partida, para a tristeza dos visitantes…

Tristeza de um lado, alegria do outro… A Setor 2 sabe da importância do placar para aproximar-se ainda mais dos 8 times que se classificam para a fase mata-mata do Campeonato.

O AMA ainda tentou mas saiu da Javari sem um gol sequer…

Pausa para o momento dos encontros, começando pelo meu grande amigo e companheiro de bancadas Mário!!!

E também o novo amigo Daniel Venneri , colecionador de camisas exibindo sua belíssima camisa do Racing Club de Lens.

Abraço para os amigos juventinos que eu não pude dar um alô nessa partida…

E boa sorte pro time e pra torcida do Monte Azul, pois nesse momento estão na zona de rebaixamento…

O jogo se encerra e o placar registra… 3 pontos para o time do treinador Sérgio Soares.

E vamos pra casa que já é hora de almoçar!

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Portuguesa Santista 1×2 XV de Piracicaba

Sábado, 18 de março de 2023. 11 horas de uma manhã de céu azul e sol brilhando forte.
Sendo assim, vamos à praia! Mais especificamente a Santos!
Mas ao invés de curtir o mar, fomos acompanhar a primeira partida das quartas de final da série A2 do Campeonato Paulista de 2023, entre a Portuguesa Santista e o XV de Piracicaba!

Contamos com a já tradicional companhia do amigo !

Pegamos um pouco de trânsito na Anchieta e chegamos com o jogo começando, mas sente a energia logo no primeiro lance que pudemos ver ao entrar:

Ficamos um pouco ali, atrás do gol defendido no primeiro tempo pelo goleiro do XV de Piracicaba

E dava pra ver que todos os setores do estádio estavam com boa lotação!

A torcida “Força Rubro Verde” estava na arquibancada atrás do outro gol.

Se liga na festa que os caras fizeram:

As arquibancadas cobertas pareciam repletas! E também havia um bom número de torcedores na lateral, acompanhando o jogo de pé, com o time!

A torcida do XV de Piracicaba também se fez presente, lotando o espaço destinado aos visitantes!

E a festa visitante aumentou quando aos 25, Lucas Xavier abriu o placar para o XV de Piracicaba!

E se a festa acontecia em Piracicaba, a turma local não ficou nada contente com o gol sofrido…

Mas a preocupação durou pouco, 3 minutos depois, Danilo Pereira deixou tudo igual e viu tremoços serem lançados aos céus!

Na sequência do jogo, a torcida da Briosa pediu penalti em um lance esquisito dentro da área, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira nada marcou, causando a irritação do estádio…

Mas, quando parecia que o time local ia conseguir a virada, aos 32, Samuel Andrade, num bonito chute, fez 2×1 para o XV de Piracicaba, e incendiou a torcida visitante mais uma vez!

A bronca voltou a acompanhar a torcida local, afinal… Em 2 lances de ataque, o XV marcara seus dois gols… Era mesmo uma manhã inspirada dos visitantes…

Com pouco mais de 30 minutos, o jogo estava a 200 por hora, com as duas torcidas cantando sem parar!

E o jogo daquele jeito! Corrido e disputado a cada palmo!

Mas o Nhô Quim queria ir pro segundo tempo com o placar resolvido e após cruzamento chegou ao terceiro gol, com um forte cabeceio de Ian Carlos. Só que dessa vez, Luiz Flávio de Oliveira fez a alegria local ao anular o gol por impedimento.

Fomos dar um rolê pelo estádio e deu pra ver o quanto a torcida da Portuguesa Santista gosta do seu time!

Pudemos ver também as diversas iniciativas da diretoria para incentivar esse amor, a começar pela Cachopinha, a mascote da Briosa que acompanha o jogo da arquibancada com a torcida.

Durante o intervalo, os bares tornaram-se ponto de encontro de amigos e de diferentes gerações de torcedores da Briosa!

A pipoca da Eunice e os tremoços também fizeram a alegria do pessoal que já sentia a proximidade do almoço mexer com o estômago!

Fiquei triste ao constatar a falta de um personagem tradicional das bancadas da briosa, o Zé do Amendoim. Fui pesquisar e encontrei o vídeo abaixo que informou que ele faleceu em 2022… Que triste… Nossos sentimentos a essa figura tão conectada ao time da Portuguesa Santista.

E a loja do time (www.briosamania.com.br) também faturou com camisas, bonés e demais adereços…

Até um simpático cachorro apareceu nesse meio tempo…

Mas voltemos ao jogo!
Começa o segundo tempo e o XV parece determinado a terminar com o jogo! Anderson Cavalo faz o terceiro gol. Mas por que a torcida do XV está reclamando?
É que mais uma vez ele foi anulado…

E as torcidas fazem seu papel… Apoiam o tempo todo!

Deu pra registrar o bandeirão da Força Rubro Verde:

Quando nada mais parecia me surpreender percebo que à nossa frente está nada mais nada menos que Guilherme Garré, ex jogador do Ramalhão, muito querido entre nossa torcida.

Como ele foi apresentado essa semana, pensávamos que ele nem ia entrar, mas o técnico Sérgio Guedes colocou o eterno talismã do Ramalhão pra jogar e até que ele foi muito bem comandando o meio campo.

Foi dos pés de Garré a melhor chance do time no segundo tempo, com um lançamento para a área que chegou aos pés do lateral Lucas que mandou rasteira para a área. O goleiro do XV não conseguiu afastar a bola que encontrou os pés do atacante, acho que foi o Caio Mancha, que acabou perdendo o gol…
Assim, o tempo passou rápido para a torcida local, mesmo com os mais de 3.500 torcedores da briosa fazendo das tripas coração para incentivar, apoiar e acreditar… Infelizmente o gol de empate não apareceu…

Já nos minutos finais, Matheus Melo do XV entrou por traz e levou cartão vermelho… Ainda havia esperança nas arquibancadas rubro verdes da briosa!

O jogo entra nos acréscimos, e mesmo os vários escanteios para a Portuguesa Santista não ajudam a mudar o placar para a decepção do torcedor…

Sempre gosto de reforçar a importância do futebol na memória coletiva das cidades, das pessoas e, claro, na minha também! Fico muito contente de ter presenciado e participado desse momento, por mais que não tenha sido o que a torcida local esperava…

O juiz apita o fim da partida para a imediata festa dos jogadores e torcedores visitantes…

Enfim, mais um dia pra ficar na memória… Um jogão, uma bela festa das torcidas, um estádio lindo com toda a emoção que se pode esperar de uma partida mata-mata!

Estádio Ulrico Mursa
Portuguesa Santista 1x2 XV de Piracicaba
Série A2 do Campeonato Paulista 2023
Torcida

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A volta da Portuguesa à série A1 do Campeonato Paulista!

9 de abril de 2022, 17h45: começo pelo fim, até porque todos já sabem como essa história terminou.

Faltando poucos minutos pro fim do jogo, o tradicional Estádio do Canindé está entre explodir de felicidade e a angustia de saber que um gol pode estragar a tão aguardada festa… Próximo a mim, ouço um torcedor lusitano falar baixinho: “Deus, olha eu aqui de novo pra falar da Portuguesa…”.

É… Quem ama futebol, sabe o que são os segundos que antecedem um acesso para a primeira divisão…

Mas voltemos ao início desse capítulo difícil da história da Portuguesa.

O time já vinha entre altos e baixos há alguns anos, mas quando em 2015 foi rebaixado à série A2, nem o mais pessimista poderia imaginar que fossem levar tantos anos para o retorno à primeira divisão… Portanto a semifinal contra o Rio Claro significava muito, mas muito sentimento represado.

Não foi a toa que uma multidão de quase 13 mil torcedores compareceu ao Canindé para a partida. A Marginal Tietê já estava com saudade de ser decorada com a presença da torcida da lusa!

Fazia tempo que tamanha confiança e apoio não eram mostrados assim em conjunto por tantos torcedores da Lusa!

Já estivemos no Canindé por várias vezes, seja acompanhando a Lusa, ou o Santo André, ou mesmo para registrar o Museu da Portuguesa, e lá estamos mais uma vez!

Com tanta gente, acabei chegando com o jogo começado, o que deu certa tranquilidade para registrar a loja da Lusa:

Como acontece nas decisões, o estádio era uma mistura da minoria que acompanhou e sofreu junto com o time nesses últimos anos e uma boa parte de torcedores que surgiram para o jogo do acesso. Mas tudo bem. Essa decisão também serviu pra isso, pra trazer de volta os que já não participavam e mesmo para apresentar a paixão rubro-verde para uma nova geração de torcedores.

34 minutos do primeiro tempo e a festa parece se confirmar: Gustavo França enlouquecia a torcida fazendo 1×0!

Com 1×0 já dava pra fazer nosso tradicional vídeo de registro da partida:

O primeiro tempo termina e dá pra ver que realmente tem muita gente no Canindé

É tanta gente, que a polícia militar se vê obrigada a aumentar o espaço destinado ao torcedor local, tamanha é a multidão que o placar oficializava: 12.964 pagantes!

Mas não houve nenhum problema para o torcedor Rioclarense que também compareceu e que infelizmente ficou de coadjuvante nessa história. Abraços para o pessoal da Galo Azul.

O segundo tempo começa e a torcida sabe que faltam 45 minutos para a confirmação do acesso. É muita energia, e a Leões da Fabulosa tratou de deixar a bancada não apenas mais colorida, como mais vibrante:

E se segura que lá vem o bandeirão da Leões!

O público só não foi ainda maior porque a parte das cadeiras cobertas está sendo reformada, o que reduziu a capacidade total do estádio.

Aos 13 minutos do segundo tempo, o inesperado (ao menos para a torcida local) acontece: Bruno Moraes empata o jogo. A bancada não para. O apoio é total!

Mas em campo, a Portuguesa sentiu o gol, e mesmo as chances de ataque criadas eram facilmente desperdiçadas.

Mais uma vez o apoio da bancada ajudou o time a se controlar e entender que faltava muito pouco para o acesso! O Rio Claro tenta crescer no jogo, mas o caldeirão lusitano ferve!!

Estando ali no meio desse caos de sentimentos dava pra ver no rosto de cada um o que estava em jogo: as lembranças de experiências compartilhadas em família ali naquele mesmo espaço, toda uma história envolvendo a ligação Brasil e Portugal e o futuro dessa geração que pode trazer a Lusa de volta ao patamar da elite do futebol.

Uma dessas histórias estava ali em campo: o comandante Sérgio Soares, ex atleta e um treinador fora dos padrões atuais: próximo da torcida, dos atletas e indo muito além das 4 linhas!

Não é por acaso que ele tem o apoio que tem, tanto da diretoria quanto da torcida!

O tempo passa, mas a torcida sabe que não dá pra bobear… Unhas são detruídas, lamentações proferidas…

Mas o apoio não para!

Alguns sentimentos não parecem caber nas pessoas. Algumas querem voar, chegar ao céu… E o alambrado torna-se asa!

Até o Cartolouco parece estar literalmente louco e circula sem camisa curtindo o acesso que parece se confirmar!

Os segundos demoram a passar… Só há um caminho para a torcida: cantar sem parar e tentar mostrar de todo jeito o seu amor à Lusa!

Mais de 43 minutos do segundo tempo e um escanteio para o Rio Claro traz até o goleiro do time do interior para a área. Os corações lusitanos se mostram valentes!

Só o que se pensa, se diz, se grita no Canindé é “Vamos, Lusa!!”

Preste atenção… Esses devem ser os últimos momentos da Lusa na A2!

Chega de sofrimento… É a hora de comemorar. A Lusa está definitivamente na série A1!

Lágrimas, risos, cerveja, passado sendo posto a limpo, o futuro se redesenhando… Alguém saberia explicar o que se passa num momento desses? Abraço ao amigo lusitano Daniel Júnior, que sempre esteve ao lado do seu time, mesmo estando há milhares de quilometros.

O goleiro Thomazella, que também viveu um drama familiar durante o campeonato por conta de uma doença rara em seu filho, foi amplamente reconhecido!

Um abraço pro pessoal da torcida do Santo André que colou pra apoiar, em especial pro Guilherme, com quem assisti o jogo!

Ainda deu tempo de trombar o amigo Álvaro e seu irmão!

Quem disse que o torcedor da lusa queria ir embora? A festa demorou pra acabar e teve até cerveja de graça!!

Parece que os próximos capítulos da história da lusa terão ainda maior felicidade!

A hora de ir embora também foi emocionante. Bandeiras da lusa mais uma vez dominaram a marginal Tietê!


Quem sou eu pra falar da religiosidade de cada um… Talvez tenha sido apenas mais um fim de dia de outono qualquer, mas tenho certeza que aquele torcedor que pediu ajuda pra Lusa, viu esse céu vermelho como a prova mais incrível de que Deus exista e que, ao menos ontem, ele foi Lusa desde pequenininho…

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A volta do futebol profissional a Leme!!!

Sábado, 29 de janeiro de 2022. A tarde começou molhada para quem queria ver um jogo da A2.

Mas todo esforço valeria a pena, afinal… Era um dia especial para a cidade de Leme!

Em 2004, o EC Lemense havia se licenciado, mas esqueci de comentar (obrigado ao Ruben Fontes Neto por lembrar) que na sequência surgiu o CA Lemense que atuou no futebol profissional de 2005 a 2016. Então, a cidade não recebia uma partida de futebol profissional há 6 anos! E essa saudade fez com que, mesmo com chuva, fosse feita uma grande festa que mobilizou a cidade.

Pra quem não entendeu como a cidade passou a receber jogos da série A2 de uma hora pra outra, tudo ocorreu porque o SC Atibaia que há anos vinha disputando suas partidas meio “nômade” entre diversas cidades (em especial, Amerciana) decidiu mudar-se para a cidade de Leme, e retomar o tradicional nome do Lemense para a disputa da série A2 do Paulista.

O pessoal gostou da ideia e foi pra fila na chuva pra ver o primeiro jogo em casa.

O adversário do dia era o EC Taubaté! Coincidentemente com um distintivo muito parecido com o do atual Lemense.

Aliás, a torcida visitante compareceu e como já não havia ingressos e temos boa amizade com o pessoal do Taubaté acabamos assistindo o jogo por ali mesmo!

Parabéns ao pessoal por terem enfrentado a estrada, arrumado a grana necessária e estarem presentes acompanhando o querido Burro da Central.

A torcida local fez bonito e se fez presente em considerável número! Foram distribuídos 4 mil ingressos gratuitos na cidade e quase 100% deste público compareceu ao jogo!

Claro que merece destaque a torcida organizada local : “Os persistentes“, que mais uma vez fez entender o porquê do seu nome.

Além da organizada, ali do lado da torcida visitante também tinha uma boa parte de torcedores locais!

Pô, e acompanhando o aquecimento dos reservas do Taubaté, eis que encontro eles o Garré, ex atleta do anto André pelo qual a torcida aqui sempre teve grande admiração!!!

Assisti à partida ao lado do Madequier, da cidade vizinha de Pirassununga! Valeu pelo rolê e pelo papo, meu amigo!!

Em campo, o time local soube se impor e rapidamente o meia Celsinho fez 1×0 pro Lemense. Como esse cara é bom… Por pouco ele não estragou o acesso do Santo André em 2019, quando defendia as cores do Água Santa, de Diadema.

Pra quem não conhece o Estádio Bruno Lazzarini, vamos a um rápido registro visual. Aí está o gol da esquerda:

O meio campo (onde fica o pessoal dos Persistentes):

E o gol da direita:

O acesso ao estádio foi fácil, e o gramado estava em boas condições, principalmente se levarmos em conta que recebeu muitas chuva nos últimos dias, o que demonstra que está existindo um cuidado especial para que esse retorno não seja apenas fogo de palha.

No intervalo, as duas torcidas foram se ver de perto para matar a saudade dos estádios…

Parabéns à torcida do Taubaté que soube não entrar na provocação da torcida local.

Em campo, o Lemense já tinha 2×0 e o jogo foi se encaminhando para o fim em clima de festa local!

Fiquei um pouco hipnotizado olhando esses números…

Quando dei por mim… o jogo havia acabado! E o Lemense mostrou que voltou pra valer!!

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Paraguaçuense e o resgate de seu troféu

De tempos em tempos o futebol do interior paulista nos surpreende, com times inesperados e campanhas surpreendentes. Alguns desses times são muito queridos pela mídia e representam grandes cidades, o que acaba sendo uma grande festa. Mas, as vezes essas conquistas vão além e desafiam qualquer previsão. E isso foi o que aconteceu em 1993, com a conquista da “Divisão Intermediária” ( o equivalente à série A2 da época), pelo EC Paraguaçuense. EC Paraguaçuense 1993 Já estivemos em Paraguaçu registrando seu estádio (confira aqui como foi) e também escrevemos um pouco sobre a camisa e a história do time.

Naquele ano, chegaram ao quadrangular final União Agrícola Barbarense, Comercial, Francana e o próprio Paraguaçuense. A partida que decidiu o campeonato foi disputada em Paraguaçu Paulista, no Estádio Carlos Affini entre o time local e o Barbarense, que conquistaria o título e o acesso à primeira divisão com um simples empate. O jogo termina com uma festa gigantesca para a pequena cidade do oeste paulista: EC Paraguaçuense 4×1 UA Barbarense. O time menos “badalado” conquistava a Intermediária Paulista!!! Confira o vídeo resgatado pelo torcedor e pesquisador Amarildo:

Porém o Paraguaçuense nunca recebeu esse troféu, porque na época, a capacidade dos estádios validavam as conquistas e acessos dos times. O Estádio Carlos Affini fora recentemente ampliado para 10 mil lugares, exatamente para poder disputar a Intermediária, já que até 1992 sua capacidade era para apenas 2.600 torcedores. Esepecula-se que a Federação não acreditava numa nova ampliação para a disputa da principal divisão do campeonato paulista, e em paralelo, duas equipes de prestígio pleiteavam a vaga: Francana e Comercial, ambas com estádios em condições de disputas maiores. A Federação foi adiando a entrega do Troféu, e mesmo quando o Paraguaçuense oficializaou a nova ampliação, desta vez para os atuais 15 mil lugares, o troféu praticamente acabou esquecido por conta da reformulação apresentada para o futebol paulista. Estádio Municipal Carlos Affini - EC Paraguaçuense Nasciam as séries A1, A2 e A3, e uma inexplicável reorganizção dos times, obrigou o EC Paraguaçuense a disputar a série A2 e não a série A1, pela qual conquistou o direito, em campo. O EC Paraguaçuense não tinha forças para bater de frente com a decisão da Federação Paulista e seguiu jogando a série A2 até 2002 quando acabou rebaixado para a série A3. Em 2007, decide abandonar o futebol profissional. Mas… e o troféu? Porque no site da Federação Paulista, consta a lista dos campeões da “série A2” e o EC Paraguaçuense como o legítimo campeão de 1993… É aí que surge a nova diretoria do EC Paraguaçuense, representada pelo presidente Petrus Ricardo para enfim requerir e conquistar o merecido troféu. Depois de 27 anos de espera aí está o troféu de Campeão Paulista da Intermediária (Série A2), registrado pelo torcedor e historiador do clube Amarildo: Amarildo - torcedor do Paraguaçuense Aqui, a equipe de repórteres da Rádio Marconi, da época que cobriam os jogos: Adauto Marinho, Bacca, Chico Carlos, Pedrinho Militino e o próprio Amarildo! EC Paraguaçuense campeão A2 - 1993 Aliás, o amigo Amarildo acabou representando a força da torcida ao colaborar com seus arquivos pessoais que reforçam e documentam a conquista. Amarildo - Paraguaçuense Amarildo - EC Paraguaçunse A TV TEM (afiliada local da Rede Globo) até foi ao Estádio pra fazer uma matéria sobre a chegada do troféu! EC Paraguaçuense campeão A2 - 1993 Festa mais que merecida, e com direito a vários protagonistas dessa história! Aqui, com Arlindo Mazzi, “Pilão”, ex-zagueiro do EC Paraguacuense nos anos 90. Troféu EC Paraguaçuense campeão da série A2 1993 Aqui, o troféu com Nivaldo Francisco da Silva, o presidente que conquistou o título, em 1993 e o atual presidente Petrus Ricardo, que conseguiu buscar o troféu. Troféu EC Paraguaçuense campeão da série A2 1993 Esse é o motorista  Tonanha, que transportava o time nos treinos, jogos por todo interior, e que é muito querido por todos: Troféu EC Paraguaçuense campeão da série A2 1993 Na foto abaixo, o Amarildo reuniu Nivaldo Francisco da Silva (o presidente de 1993), Elzinha Pacheco (Secretaria de Educação Esportes e Cultura), Gilberto (ex jogador anos 90), e Júlio Cesar (atual secretário do EC Paraguacuense): Troféu EC Paraguaçuense campeão da série A2 1993 Aqui: Chico Carlos (repórter da época), Pilão (jogador anos 90), Carlão (diretor nos anos 90), Bacca (repórter da época), Manga (goleiro reserva da época do título de 1993), Chaleira (goleiro nos anos 80), Dinho (dirigente da época), e Adauto Marinho (repórter da rádio Marconi da época de 1993). Troféu EC Paraguaçuense campeão da série A2 1993 Que a conquista possa representar um novo momento e quem sabe incentivar a volta do Paraguaçuense ao futebol profissional!

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Revisitando o estádio e a história do Nacional A.C.

Estádio Nicolau Alayon para torcer por uma vitória do nosso Ramalhão! Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Mas, ao mesmo tempo é mais uma chance de rever esse belo estádio, principalmente em um momento tão importante para o Nacional Atlético Clube: seu centenário! Parabéns à sua torcida e em especial ao pessoal da Almanac que segue apoiando o time em todos os jogos. Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Outra figuraça da torcida do Nacional é o Leandro Massoni Ilhéu que acaba de lançar o livro “Nacional: nos trilhos do futebol brasileiro”  contando um pouco da história do time. Quem quiser adquirir, pode falar diretamente com o Leandro pelo Face dele (é só clicar aqui). Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Livro Nacional nos trilhos do futebol brasileiro Voltando ao estádio, mesmo sendo em um feriado prolongado, até que o público esteve razoável… Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Pessoal da Fúria Andreense, da TUDA e também os torcedores autônomos compareceram ao Nicolau para tentar estragar a festa do Naça: Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon - Fúria Andreense Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Em campo, o Nacional fez valer seu mando de campo e teve mais posse de bola, mas o Santo André saiu ganhando e foi pro segundo tempo com 1×0 graças a esse gol de penalty:

No intervalo é hora de por o papo em dia, destaque pro amigo ““, que é até tema de música da nossa banda (o Visitantes), pra ouvir é só clicar aqui: Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Outro destaque para a primeira partida do Ramalhão da nossa sobrinha, a Bia! Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Mas, os destaques ficam por aí… No segundo tempo, o sol forte parece ter fritado a cabeça dos atletas e o que se viu foi a virada do Nacional (treinado pelo querido Jorginho, ex atleta do Ramalhão) pra cima do Santo André. Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon jorginho cantinflas Vitória merecida do Nacional. O Santo André precisa voltar aos trilhos caso ainda queira o acesso… Mesmo com a derrota, seguimos na oitava posição… Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon  

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XV de Piracicaba 1×0 Santo André (A2-2019)

Sobre o Estádio Barão da Serra Negra – Piracicaba Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Pessoal, aproveitei nossa ida à Piracicaba para acompanhar a partida válida pelo Campeonato Paulista da Série A2- 2019 para registrar em fotos e lembrar um pouco da história o Estádio Barão de Serra Negra. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba O Estádio Barão de Serra Negra é a casa do XV de Piracicaba, e tem no seu nome, uma homenagem a Francisco José da Conceição, primeiro e único Barão de Serra Negra. XV de Piracicaba A atual entrada dos visitants é no portão 3, mas fiz questão de passar na antiga, no portão 4, porque ela ainda mantém um pouco da arquitetura de antigamente, principalmente com o letreiro acima do portão. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Em campo, é dia do Ramalhão visitar o Nhô Quim! Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba A capacidade atual do Estádio Barão de Serra Negra é de 18 000 pessoas distribuídas entre a arquibancada coberta (onde ficam as cadeiras cativas, as cabines de imprensa e agora também os visitantes)… Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba E a arquibancada geral, que abraça todo o campo de jogo! Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Com todo respeito à torcida local, aí estamos nós, visitantes com nossas bandeiras em apoio ao Ramalhão. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Torcendo pelo nosso treinador Fernando Marchiori aprontar alguma contra os donos da casa! Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Voltando ao Estádio Barão de Serra Negra, ele foi inaugurado em setembro de 1965, no jogo: XV de Piracicaba 0 x 0 Palmeiras, que recebeu um público de 15.674 torcedores, o primeiro gol só aconteria na partida seguinte, entre XV de Piracicaba x Corinthians, na derrota do time local por 3×1. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba O Estádio tem uma série de detalhes reforçando a imagem do “Nho Quim”. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba O Estádio chegou a receber mais de 23 mil torcedores na final da A2 de 1983, quando o XV de Piracicaba sagrou-se campeão, mas atualmente, o público está longe desses números. A foto abaixo foi feita pelo amigo Guilherme, torcedor do XV. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Nossa torcida também diminuiu, mas faz-se presente. Aqui o pessoal da Esquadrão Andreense e da TUDA (Torcida Uniformizada Dragão Andreense) Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Aqui, nós, eternizando-nos em mais um templo do futebol paulista. Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba Ah, e a Fúria Andreense, sempre presente! Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba O placar final 1×0 para os donos da casa. Gol de penalty aos 45 do segundo tempo… Dói a alma, mas… Seguimos! Estádio Barão de Serra Negra - XV de Pircicaba - Piracicaba

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