A camisa número 181, vem da Colômbia, e pertence ao time do Millonarios F.C. !
O time foi fundado em 1937, na época chamado de “Juventud Bogotana”.
Em 1953, montou um timaço, com Alfredo Di Stefano e Adolfo Pedernera, e esse elenco ficou conhecido como “Ballet Azul”.
Pra quem curte polêmicas, vale lembrar que nos anos 80, Hermos Tamayo presidiu o clube. Hermos ficou conhecido por ser o dono de um carregamento de duas toneladas de cocaína apreendidos em Barranquilla.
O time conquistou os títulos de 1987 e 1988 sob o comando de ‘El Mexicano’, um dos narcotraficantes mais sanguinários e poderosos da Colômbia.
Alguns quadros do fim dos anos 80:
Até o Neto passou uma temporada por lá!
O time manda seus jogos no Estádio Distrital Nemesio Camacho, também conhecido como El campin com capacidade para 48 mil pessoas.
Maiores informações do clube, acesse: www.millonarios.com.co
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Dando sequência ao nosso rolê pela região de Sorocaba, após visitarmos a cidade e o Estádio de Mairinque foi a vez de conhecermos a cidade de Alumínio.
A cidade, que possui cerca de 16 mil habitantes, cresceu em torno de dois fatores: a Estrada de Ferro Sorocabana e a Companhia Brasileira de Alumínio.
As casas lembram um pouco as tardicionais colônias que eram formadas em torno de usinas e fábricas principalmente no interior do estado de São Paulo.
Estivemos por lá para conhecer o Estádio José Ermírio de Moraes, onde a Associação Atlética Alumínio.
Recentemente o distintivo do time ganhou uma nova versão um pouco mais moderna, mas sem perder a sua essência:
A Associação Atlétcia Alumínio foi fundado em abril de 1947 como forma de lazer dos trabalhadores da Companhia Brasileira de Alumínio. Essa é a frente do estádio.
Estive com a turma toda (Mau, Mari, Leny e Osvaldo):
Vamos conhecer o estádio?
A A.A. Alumínio teve 11 participações no Campeonato Paulista de Futebol, mas atualmente está licenciada. Entretanto no dia de nossa visita, o time de veteranos estava jogando por lá, pelo amador.
O time esteve na ativa dos profissionais entre 1964 a 1974, esse era o time de 1970 (encontrei a foto no blog wilson-ribeiro.blogspot.com.br.
Aqui, outro quadro do passado:
As arquibancadas estão muito bem conservadas, assim como o estádio em geral.
Pra quem quer matar a saudade da camisa do time, aí vai uma foto de um dos atletas do time de veteranos:
E o jogo tava bom!! Assistimos uma boa parte do primeiro tempo.
Sempre faço questão de registrar uma foto da minha presença no estádio, pois pra mim é um grande orgulho estar em um local tão importante!
Ao fundo pode se ver a Companhia Brasileira de Alumínio.
O gramado também segue em boas condições.
Nota de 2022: atualmente a cidade possui um novo time: o Sharjah Brasil FC
Mais um registro histórico! Rumemos para novas aventuras. Obrigado!
Mais um rolê pelo interior de São Paulo, visitando novas cidades, conhecendo novas paisagens e histórias…
O rolê desta vez foi para conhecer dois estádios de cidades vizinhas: Mairinque e Alumínio. Começando pela primeira, em Mairinque vivem cerca de 45 mil pessoas.
O Clube Atlético Sorocabana de Mairinque foi fundado em março de 1940, nascendo dos funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana, completando em 2010, seus 70 anos!
O clube debutou no Campeonato Paulista da Terceira Divisão em 1958 e fez uma boa campanha classificando-se para a fase seguinte do campeonato.
Não passou da segunda fase.
E aqui está o time de 1958, registrado pela Gazeta Esportiva:
Esse é um quadro com a foto do time de 1959:
Também disputou o Campeonato Paulista da Quarta Divisão de 1960 até 1968. Alguns dos times que vestiram a camisa local neste período:
O time possui uma série de conquistas, expostas em sua sala de troféus.
Vamos conhecer a casa do time?
Estivemos presentes com a turma toda (Mari, Mau e Osvaldo):
O estádio fica dentro do clube social, e conta com uma arquibancada para cerca de 500 torcedores.
Tem até uma “arquibancada coberta”!
O estádio fica próximo de uma mata, dando um visual único a ele!
Rolou até uma neblina enquanto estávamos ali!
Olha o banco de reservas em frente às bananeiras!
O gramado está muito bem cuidado!
Estádio visitado e registrado! Fomos tomar um café na Padaria Ponsoni! Do lado de fora, o cão tirava seu cochilo matinal.
Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, conhecido como Estádio da Rua Bariri, a casa do Olaria Atlético Clube.
Já falamos sobre o Olaria, veja aqui como foi.
Só pra não dizer que não aproveitamos um pouco do Rio, além do futebol, fomos conhecer a Escadaria Selarón (quer saber mais sobre essa obra de arte feita “na unha” por um chileno muito loco que morou pelas ruas da Lapa, até ser encontrado morto nos degraus de sua escada, clique aqui e veja o que a Mari escreveu).
Ah, e depois de 31 anos voltei até o Cristo Redentor…
Mas o nosso destino era mesmo a Rua Bariri!
Como sempre uma rápida olhada nas bilheterias locais…
E enfim, vamos a la cancha!
Pudemos ainda entrar no clube e conhecer um pouco do dia a dia do Olaria, de seus troféus…
à sua história…
É sempre bacana ver um clube e suas peculiaridades!
Até o lixo deles é boleiro!
E…. o histórico campo!
Vamos dar uma olhada:
O Estádio da Rua Bariri foi inaugurado em 1947, com um jogo entre o Fluminense e o Vasco da Gama, vencido por 5×4 pelo Flu.
O Estádio lembra um pouco os estádios urbanos tão comuns na Europa pelos times das divisões intermediárias.
O Olaria foi fundado em 1915 e atualmente disputa a segundona carioca. Mas o time já fez vôos mais altos, por exemplo, quando Disputou a primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 1973 e 1974.
Além disso, foi o time que revelou Romário, além de ter sido o último clube de Garrincha.
Suas arquibancadas estão passando por uma reforma agora em maio de 2017 preparando-se para a disputa da segunda divisão carioca, agora chamada de B1.
Ficamos muito felizes em poder registrar mais um estádio clássico do futebol brasileiro!
Agradecemos ao pessoal do clube que nos permitiu entrar e fazer as fotos!
Ah, e destaque especial para a linda loja do clube!
Tivemos a oportunidade de conhecer Verona quando fomos para a Itália, no final de 2016. É uma cidade cheia de mercados e feiras de rua!
Pra quem não lembra Verona é a cidade da história de Romeu e Julieta e a gente esteve na famosa varanda da Julieta:
A cidade possui uma série de pontos lindos de se visitar e um centro histórico que preserva várias de suas construções.
Destaque para a “Arena de Verona”, construída no começo do século I, ainda com suas muralhas protegendo um anfiteatro que segue sendo utilizado em óperas nas épocas menos frias do ano.
Em frente à Arena existem um monte de restaurantes com deliciosas opções. Vai um macarrão com cogumelos?
A cidade é cortada pelo lindo rio Adige com ele diversas pontes com cenários lindos.
Mas, como sempre, também estivemos em Verona por conta do futebol. A cidade possui três times:
Mas não visitamos os três, escolhemos o Virtus Verona por ser o time do coração dos amigos Enrico e Elisa, que moram lá:
O Enrico é vocalista do Los Fastidios, uma banda italiana de Punk Rock / Oi, que ficou bastante conhecida nas arquibancadas pela música “Antifa Hooligans”:
E lá fomos nós conhecer o Estádio Gavagnin Nocini, casa do Virtus Verona, localizado na Via Montorio, 112 (fácil de chegar, mas um pouco distante do centro da cidade, como pode se ver no mapa abaixo).
Belas arquibancadas!
O estádio é pequeno, mas muito bem cuidado!
Ótima experiência! Mais um estádio internacional conhecido, em companhia de pessoas que tem as mesmas ideias que a gente!
A capacidade atual do Estádio Gavagnin Nocini é de cerca de mil e quinhentas pessoas.
Após o jogo acabamos indo parar em um Pub, junto de outro casal de amigos, os escoceses Allan e Lyn, que são torcedores do Virtus e frequentemente dão um jeito de vir até Verona pra ver um jogo!
Após alguns goles a mais, fomos caminhando até o centro pra gastar um pouco do teor alcoólico (quem nos conhece sabe que a gente não é tão forte pra bebida… hehehe). O jeito foi contar com as pizzas locais para reporem as energias!
Como diz a canção do MMDC: “A chuva caindo, manhã de domingo…”.
Um dia com cara de segunda feira, mas que prometia o nosso reencontro com o Estádio Municipal Alfredo Chiavegato, em Jaguariúna!
E como por um passe de mágica, ao chegarmos na casa do Jaguariúna FC, a chuva passou!
Hora de pegar os ingressos (R$ 10 e meia entrada a R$ 5).
Ingressos em mãos, vamos em frente!
O caso do Estádio Municipal Alfredo Chiavegato é uma exceção do que normalmente ocorre no futebol paulista.
É uma construção recente, com excelente estrutura, mas que serve de base para um time que infelizmente ainda não caiu nos braços da torcida da cidade.
Assim, suas arquibancadas ainda vivem tristes e solitárias e não foi diferente para esse Jaguariúna x Francana, pela série B do Paulista de 2017.
Dentro de campo, os times não se importaram com o baixo número de torcedores nem com o frio e fizeram um jogo quente!
E ficamos contentes por poder participar e registrar mais um jogo da tão apaixonante “Bezinha”, a quarta divisão do estado de São Paulo.
Logo de cara, a equipe local surpreeendeu as expectativas e saiu na frente para a alegria da pequena, mas animada torcida local!
O time da Francana, embora bastante tradicional, não conseguia se encontrar no jogo e demorou até conseguir se impor no jogo e levar perigo ao goleiro local.
Pra aumentar suas chances, a Veterana começou a arriscar chutes de longa distância, que paravam nas mãos do goleiro do Jaguariúna.
O técnico da Francana começou incentivar as arrancadas dos seus meias e o time visitante começou a gostar do jogo.
Numa dessas descidas, a zaga do Jaguariúna acabou fazendo uma falta próxima à área.
O resultado você confere aí:
Mas o time visitante não pode comemorar por muito tempo, pois o Jaguariúna ao invés de se abalar com o gol sofrido, foi pra cima de novo e novamente se colocou a frente do placar com um golaço, um petardo de fora da área sem chances para o goleiro da Francana.
Bom pra quem estava presente e pode ver dois golaços no mesmo jogo!
O fim do primeiro tempo ainda reservou chances para as duas equipes, mas acabou assim mesmo, 2×1 para o Jaguariúna. Alguns lances e cenas da primeira etapa:
E lá vamos nós para o segundo tempo!
O time da Francana voltou melhor buscando o empate a todo custo!
E a torcida local ficou “P” da vida ao ver que o árbitro marcou um pênalti para a Francana.
Acompanhe a cobrança:
O jogo acabou esfriando, por mais que o time do Jaguariúna quisesse sair com a vitória. A garoa voltou a cair para a tristeza da pequena torcida local.
Só quem estava lá no setor coberto pode ficar numa boa…
Seguem alguns lances do segundo tempo:
Outras imagens do fim do jogo (principalmente para quem queria ver o raro uniforme do Jaguariúna):
É isso aí! O Campeonato Paulista Série B está apenas começando e vamos tentar chegar a alguns estádios que ainda não pudemos acompanhar! Que venham as estradas.
Estádio Caio Martins[/caption]
O estádio passou a ser chamado de Estádio Mestre Ziza, desde 2000 (algo que nunca “pegou” entre a torcida alvinegra, já que Ziza era identificado com o Flamengo).
Embora mandasse seus jogos lá desde 1981,somente em 1988 o Botafogo oficializou a aquisição da concessão de uso junto ao Governo do Estado (mesma ação que o clube faria com o Engenhão, anos depois).
Mas a história do local é mais antiga: foi construído em 1941, e o nome é uma homenagem a um escoteiro (Caio Vianna Martins), que sobreviveu a um grave acidente ferroviário em Minas Gerais e ainda soltou a frase “Há muitos feridos aí. Deixe-me que irei só. Um escoteiro caminha com as próprias pernas”. O cara morreu ao chegar em Barbacena, por hemorragia interna…
Suas bancadas chegaram a ter capacidade para 15 000 pessoas e são formadas de concreto e também tubulares.
A última partida oficial neste estadio foi a derrota de 2×1 para o Corinthians, pelo brasileiro de 2004.
Navegando pelos sites da torcida e do próprio Botafogo, pude encontrar algumas imagens feitas do outro lado, pra se ter ideia de como são as arquibancadas:
Uma pena que mesmo Niterói tendo tantos times locais, o Estádio tenha acabado ficando tanto tempo esquecido. Olhando com esse foco, a atual crise dos estádios cariocas pode acabar colaborando com uma nova retomada do Caio Martins pelo Botafogo.
Mais uma vez na estrada, mais uma chance de conhecer uma nova cidade e um novo estádio. Dessa vez, fomos até Cerquilho!
A cidade fica há cerca de 140 km da capital e é a residência de quase 45 mil pessoas.
A cidade, embora próxima de São Paulo, ainda mantém seu ar de interior e os clássicos lugares, como a igreja central:
Fomos até lá pelas ótimas estradas paulistas! (comentário com cara de merchandising pró governo né? A gente não fecha nem apoia governo nenhum hehehe mas não se pode negar que as estradas do interior de São Paulo ajudam muito quem pode viajar no fim de semana).
E chegamos até Cerquilho para conhecer o Estádio onde a Associação Esportiva São José, o time local, mandou seus jogos nas duas disputas que fez pela Federação Paulista.
Fundado em 4 de outubro de 1926, o São José licenciou-se há tempos da Federação mas ainda mantém um belo clube social, e anexado a ele, seu antigo estádio.
Aqui, uma foto antiga da fachada, mas… ela parece diferente, com casas ao lado, quem saberia identificar?
A Gazeta Esportiva noticiou boa parte dos jogos do Campeonato do Interior de 1955, onde a AE São José disputava o Setor 38:
E a AE São José decidiu o título de campeão com o Rafard, XI de Agosto de Tatuí e ECSão Martinho de Tatuí!
A mídia dava boa atenção ao futebol do interior, como mostra essa singela nota da Gazeta Esportiva de 1957, quando a AE São José foi jogar em Tietê:
E aqui, em 1958:
Pudemos adentrar ao campo e conhecer um pouco das arquibancadas do São José.
Veja só que linda arquibancada coberta!
O campo permanece muito bem cuidado.
Este é um lugar mágico, afinal, em 1966, o time desafiou as probabilidades e aventurou-se no futebol profissional.
Em 1966, a AE São José disputa a Terceira Divisão, o quarto nível do futebol paulista e logo em sua estreia fez uma boa campanha classificando-se para a segunda fase como vice-campeão do grupo.
Infelizmente na segunda fase, não sei qual o motivo levou o time do São José de Cerquilho a abandonar a competição:
Em 1967, mais uma boa campanha, mas apenas o campeão do grupo se classificava, então a segunda colocação acabou não adiantando muito. Aqui terminava a participação da AE São José no futebol profissional.
Mas, o campo, e o gol, ainda estão por lá!
Atualmente, a AE São José segue com atividades em sua sede, focadas nos esportes amadores.
Mais um estádio visitado, registrado e eternizado para a memória do futebol!
A 180a camisa do Blog é mais uma vez do interior paulista, dessa vez da cidade de Batatais!
Foi presente da amiga Giovanna Vernucio, que tem família por lá! Mais uma vez, obrigado!
Trata-se de uma camisa comemorativa do Batatais Futebol Clube!
Fundado em setembro de 1919, o Fantasma da Mogiana nasceu como dissidência do Riachuelo FC.
Manda seus jogos no estádio Dr. Oswaldo Scatena, vulgo Scatenão ou Ghost Arena.
O clube ganhou o então apelido “Fantasma da Mogiana”, devido ao temor que provocava nos adversários da região e nos demais clubes do estado que disputavam Amistosos.
E lá vamos nós para mais um estádio do interior paulista. A bola da vez é a cidade de Aparecida, na região leste do estado de São Paulo, onde vivem pouco mais de 35 mil pessoas.
Bastante conhecida pelo turismo religioso, já que a cidade cresceu em torno da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, encontrada por pescadores em 1717, no rio Paraíba do Sul.
A cidade possui duas basílicas para onde boa parte dos times e torcedores viajam pagando suas promessas de acesso, títulos e glórias. Por esses e outros grupos, o local é atualmente o maior centro de peregrinação religiosa da América Latina.
Mas, Aparecida também já contou com um time de futebol disputando as competições oficiais da Federação Paulista: o Aparecida Esporte Clube, o Furacão do Vale!
O Aparecida EC mandava seus jogos no Estádio Municipal Comendador Vicente de Paula Penido, anteriormente chamado de Estádio Municipal 17 de dezembro.
O Estádio tem capacidade para 5 mil torcedores, e já foi palco de disputas da série A2, A3 e B (na época com outras denominações), entre os anos de 1956 e 1996.
O time nasceu em 1965 (vale lembrar que antes dele existia o Esporte Clube Aparecida, original de 1955), e passou a disputar as competições profissionais a partir de 1965. Em 1967 passou a jogar a Segunda Divisão (o terceiro nível do futebol paulista daquele ano) fazendo uma boa campanha na fase inicial.
Em 1968 o time ficou de fora do profissionalismo disputando novamente o mesmo nível em 1969, terminando em 3º lugar a primeira fase.
Outra parada em 1970 e volta à disputa em 1971, com uma má campanha (5º lugar em um grupo de 7 times). De 1972 a 1979, novo intervalo e retorno à Terceira Divisão (agora sim, o terceiro nível do futebol paulista) em 1980, com uma super campanha (apenas 4 derrotas em 30 jogos) não se classificando por 2 pontos…
Em 1981, o time foi ainda mais distante, chegando às finais do grupo, nos dois turnos da primeira fase, perdendo ambas para o Cruzeiro.
Em 1982, o time passa a disputar a segunda divisão (o segundo nível do futebol), e sua campanha de estreia foi muito boa, classificando-se para a segunda fase como líder do grupo:
Na segunda fase, terminou em último do grupo.
Esse era o time em 1982:
Ficou na segunda até 1987. Em 1988, acabou rebaixado de volta para a “terceirona” e decidiu paralisar suas atividades no futebol profissional.
Em 1995, o time retornou às competições, mas sua volta se resumiu a dois anos na série B do Paulista.
Pra quem gosta de histórias de arquibancada, recomendo o texto no blog luciomdiastextos.blogspot.com.br que narra um pouco das “guerras campais” que aconteciam quando o extinto e saudoso time do “Furacão do Vale” jogava, com incríveis brigas entre a torcida local e seus rivais, entre eles o time do Cruzeiro, da cidade homônima, o Jacareí e a Esportiva de Guaratinguetá. A fanática torcida local chamava-se “Explosão do Furacão”.
Na década de 90 a Federação Paulista criou a Copa Vale, disputada pelos times do Vale do Paraíba. Em sua primeira edição, o Aparecida chegou à final contra a forte equipe do São José. Na primeira partida no Estádio Penidão, derrota por um a zero num lance onde o zagueiro tentou recuar a bola para o goleiro e ela caprichosamente parou numa poça d’água, já que choveu muito antes da partida, e o atacante fez um a zero. No jogo de volta, outra derrota e o São José foi campeão.
Aqui, algumas fotos da nossa visita:
A chegada é por uma série de ruazinhas próximas ao SAE da cidade.
O time teve um grande craque: o centroavante Márcio Heleno. Dizem que a cidade simplesmente parava em dias de jogo do Aparecida para ver os gols do atacante baixinho e gordinho, que foi trazido ao time pelo também lendário treinador Lalí.
Márcio Heleno ostenta o título de maior artilheiro do Brasil no ano de 1982, isso contando todos os campeonatos de todas as divisões do Brasil naquele ano, superando até mesmo o craque Zico, artilheiro do carioca daquele ano.
Em 23 de setembro de 2014, o artilheiro se despediu dos gramados da vida.
Algumas imagens antigas do Estádio:
Pudemos adentrar ao estádio e fazer umas imagens lá de dentro:
E navegando pela Internet encontrei essas imagens no blog aparecidaantiga11.blogspot.com.br do uniforme que o time utilizou em 1984num amistoso contra o São Paulo que terminou em 0x0.
Infelizmente, o time não parece ter planos para voltar a disputar competições oficiais…