223- Camisa do Bangu Atlético Clube

A 223ª camisa de futebol do nosso site vem do Rio de Janeiro e foi presente de um grande amigo, também torcedor do Ramalhão: Sérgio Luiz Gisoldi, um dos maiores vexilologistas que já conheci.

Como já ficou claro na foto, a camisa pertence à tradicionalíssima equipe do Bangu Atlético Clube!

A história do Bangu Atlético Clube está diretamente ligada à industrialização do Rio de Janeiro já que o time nasceu dentro da Fábrica Bangu, a “Companhia Progresso Industrial do Brasil”, fundada em 6 de fevereiro de 1889.

O bairro de Bangu surgiu por volta de 1673, com a partir de uma fazenda que produzia café, algodão e cana, utilizando mão de obra escravizada para obter lucro. Colecionei algumas matérias de jornais do século XIX que mostra alguns que se rebelaram contra esta injustiça:

Dizem que os escravizados fugiam para o morro entre Bangu e Nova Iguaçu e habitaram a região próxima à nascente do Rio Pecador e como mostra desse processo histórico existe até hoje, no bairro, uma comunidade Quilombola chamada Guandu-Mirim, também conhecida como Quilombola dos Pecadores.
Antes da fazenda, possivelmente, a área era ocupada pelo povo tamoio (os “avós”) da grande nação tupinambá os responsáveis pela Confederação dos Tamoios, um movimento de resistência aliados com os franceses contra os colonizadores portugueses, entre 1554 e 1567.
Recomendo o livro “Duas viagens ao Brasil” de Hans Staden para conhecer melhor a realidade desses povos.

Voltando à antiga Fábrica Bangu, além de produzir tecidos, os operários também criaram muita cultura e esporte.
Em 1904, é fundado o Bangu Athletic Club, do qual falaremos mais hoje, mas ali ainda nasceu, em 1905, o Esperança Football Club, também pelas mãos dos operários do Bairro.

O Bangu AC começou jogando em uma área dentro da Fábrica, mas para participar de seu primeiro campeonato carioca, foi necessário construir um novo campo.
E olha como ficava próximo da fábrica, a “Cancha encantada da Rua Ferrer“:

Pra quem gosta da ligação da história com o futebol, e nesse caso tem muuuuita coisa a se dizer, recomendo o livro do amigo Gustavo Santos da Silva, hincha do Bangu e historiador:

Em 2005, a fábrica foi vendida e em 2007 inaugurou-se em seu lugar o Bangu Shopping, e no lugar do campo, hoje está o estacionamento…

Alguns itens, além da arquitetura preservada ajudam a manter a memória da fábrica…

O jogo de estreia de seu estádio ocorreu em 13 de maio de 1906, com vitória por 2×0 em amistoso com o Riachuelo.
Na semana seguinte, o Bangu estreou no Campeonato Carioca contra o Football and Athletic.

Em 1907, a proibição de “pessoas de cor”(SIC) na Liga Metropolitana de Football, fez o Bangu abandonar o campeonato.
Ao retornar, o Bangu sagrou-se Campeão Carioca da Segunda Divisão em 1911, com vários atletas negros e operários da fábrica compondo o elenco.

Em 1914, conquista o segundo título estadual da segunda divisão e em 1933, a LCF (Liga Carioca de Football) organizou seu primeiro campeonato tendo o Bangu como campeão desta competição!

Mas a atual Federação Carioca reconhece o Botafogo como campeão daquele ano já que o time venceu o campeonato da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA). Vale lembrar que a Viação Excelsior conquistou a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) daquele ano.

Seu primeiro campo foi usado até 1943, sobrevivendo até a um incêndio em suas arquibancadas (em 1936) mas em 1944 o time foi proibido de jogar ali pois a Fábrica iria vender a área. Construiu-se então um novo campo: o Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, também conhecido como o Estádio de Moça Bonita.

Sua inauguração acabou se atrasando para 1947, o que obrigou o time a disputar todo o campeonato de 1946 como visitante.
Veja nas fotos do site Subúrbio, como está atualmente este lindo estádio:

Com o estádio imponente, a paixão dada fábrica acabou se multiplicando pelo bairro nos anos 50.

Um dos craques do time desta época era Zizinho:

Mas outros craques como Ademir da Guia já vestiram a camisa do Bangu.

Em 1959, foi vice-campeão carioca.

A boa fase levou o Bangu a um vôo ainda mais alto: em 1960, venceu a primeira edição da International Soccer League, disputado em Nova York.

Muitos consideram este, um título de campeonato mundial, se liga na campanha:
4/7/1960 – Bangu 4×0 Sampdoria
10/7/1960 – Bangu 3×2 Rapid Wien
16/7/1960 – Bangu 5 x 1 Sporting
20/7/1960 – Bangu 0x0 IFK Norrköping
31/7/1960 – Bangu 2×0 Estrela Vermelha de Belgrado

Em jogo único, em 6 de agosto de 1960, o Bangu venceu por 2×0 os escoceses do Kilmarnock na final do torneio.

Em 1966, vêm um segundo título, esse reconhecido pela atual Federação carioca.

O Bangu fez 3×0 (gols de Ocimar, Aladim e Paulo Borges) quando Almir Pernambuquinho perdeu a linha e transformou um bate boca em briga.

O presidente do Bangu entre 1963 e 1969 foi Eusébio de Andrade.
Sua saída calhou com uma década marcada por campanhas fracas e como resposta a esta má fase, abrem-se as portas para seu filho, ninguém menos que Castor Gonçalves de Andrade e Silva, ou apenas, Castor de Andrade que se torna presidente (e financiador) do time.

O polêmico Castor de Andrade (ligado ao jogo do bicho, tráfico de armas e drogas) trouxe resultados rápidos para o Bangu e em 1985, o Brasil parou para assistir a final do Brasileiro, a Taça de Ouro, contra o Coritiba.
Se você era muito novo na época ou simplesmente não se lembra, veja como foi:

Saudades de ver o Maracanã antigo e entupindo de torcedores, né?
Com o vice campeonato o Bangu conquistou o direito de disputar a Libertadores da América de 1986, mas fez uma campanha muito fraca…

Em 1987, mais um ano de conquistas: primeiro, o título da Taça Rio daquele ano, com Mauro Galvão, Paulinho Criciúma, Marinho e companhia.

Na sequência, a competi瘘ão nacional dividida em dois módulos, onde os finalistas decidiam o título. A “Copa União” teve o Bangu como 3º colocado do módulo amarelo onde o Sport foi o campeão.
Como o Flamengo não quis disputar a final contra o time pernambucano, o Sport sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.

A partir daí, o Bangu entrou em uma fase de certo ostracismo nas décadas de 90 e 2000, caindo para a segunda divisão estadual em 2004, justo no seu centenário…
Para comemorar, só o título da segunda divisão carioca de 2008.

Em 2010, vem o vice campeonato da Copa Rio.
Em 2019, termina no 3º lugar do Campeonato Carioca.
Pra terminar, vale acompanhar a incrível matéria do Canto das Torcidas:

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Botafogo 2×1 RedBull Bragantino (Pré Libertadores 2024)

6 de março de 2024.
Um acidente na chegada da serra das Araras interrompe o trânsito de quem ia de São Paulo para o Rio de Janeiro por mais de 3 horas…

O que seriam dois dias de trabalho com certa tranquilidade começa cheio de atrasos, mas nada que tenha impedido de chegar a tempo no incrível “Estádio Olímpico Nilton Santos“!

A pedida da noite é uma partida válida pela fase “pré grupos” da Libertadores de América e envolve o tradicionalíssimo Botafogo de Futebol e Regatas frente a um time que sintetiza os novos modelos de gestão profissional do futebol: o Red Bull Bragantino Futebol Ltda.

˜Estaremos do lado carioca, então vale a bombeta do Fogão na cabeça!

Como chegamos com meia hora de antecedência, demos um rolê no entorno do Engenhão para ver como é o clima antes da partida, e confira que bacana é:

E dessa vez a companhia do rolê foi o meu xará Mauricio Savóia!

Chegou a hora do jogo e ao entramos fomos surpreendidos pelo maravilhoso mosaico feito pela torcida do Botafogo!

Olha essa foto do blog Fim de Jogo que mostra de frente, a arte tão bonita!

Os times entraram em campo com esse visual incrível dessa caveira, feita pela torcida local!

Era minha primeira vez no Estádio Nilton Santos e confesso que me surpreendi pelo visual, pela atmosfera e pela facilidade que foi acessar a arquibancada mesmo em um jogo com mais de 30 mil torcedores.

Espero que dê pra compartilhar com você que quer saber mais sobre esse lindo estádio do Rio de Janeiro neste humilde vídeo que fizemos:

O outro ponto que não surpreende em teoria, mas que na prática é sempre chocante é a vibração da torcida do Botafogo! Além de comparecer em bom número o clima criado contribuiu demais para o jogo ser favorável ao time carioca.

Olha que monstruoso o paredão alvinegro e veja que legal as frases de incentivo ao time:

Este é o outro lado do estádio, um pouco mais comportado. É desse lado que fica a principal entrada do Estádio.

É desse lado que ficam as lindas estátuas de Garrincha, Zagalo, Jairzinho e Nilton Santos (foto da Wikipedia):

Mas voltando ao Engenhão, olha que momento incrível da torcida botafoguense!!!

E aí a nossa turma!

Se não deu pra filmar o primeiro gol do Botafogo, marcado aos 43″ por Junior Santos, pelo menos deu pra registrar a emoção da galera comemorando…

É impossível assistir o Botafogo e não lembrar dos times que marcaram a história do futebol carioca, brasileiro e até mundial e ao mesmo tempo ver que o time tem vivido um novo bom momento, ainda que a perda do Brasileiro de 2023 da forma como foi tenha machucado bastante seus torcedores.

Mas a alegria da torcida local durou pouco, pois o RedBull Bragantino empatou o jogo com Juninho Capixaba aos 46″ e fez o primeiro tempo virar em 1×1.

Sei que os demais esportes tem grande importância, e que o futebol normalmente tira espaço de outras boas iniciativas, mas confesso que a pista de atletismo atrapalha um pouco por distanciar a torcida do campo…

Eu fico verdadeiramente emocionado em poder participar de um jogo, estando ali no meio da torcida do Botafogo e em uma competição como a Libertadores de América!

Olha os bancos de reservas:

Quem segue o blog sabe que a ideia não é trazer captações mais artísticas e sim registrar o clima do jogo, mas a iluminação do Engenhão atrapalhou bastante na foto da cobertura do Estádio.

O segundo tempo começa com o Botafogo atacando o gol em que estava bem a nossa frente e a expectativa de ver o time da casa marcar foi ainda maior.

O setor norte, onde ficamos, não é onde ficam as organizadas, mas confesso que achei o pessoal muito mais animado do que os dos setores “comuns” das arenas paulistas (veja o último post que fizemos sobre o jogo do Santo André contra o Corinthians).

E ali atrás da galera tem um telão que faz sucesso durante o jogo. Muitos assistem o jogo dividindo a atenção entre campo e telão.

Vale a menção honrosa pro pessoal da Torcida Guerreiros, do Red Bull Bragantino, que provavelmente também pegou o mesmo acidente na estrada que a gente e que por isso acabou chegando com certo atraso, mas se fez presente!

Mas, o que a maioria queria aconteceu e a torcida foi à loucura com o segundo gol dos donos da casa , marcado novamente por Júnior Santos.
Repare que o filme começa com a torcida nervosa porque o juiz não tinha dado uma falta pro Botafogo, mas a tensão se dissipa em energia no momento do golaço!!!

E aí a festa não parou mais nas bancadas alvinegras:

E vamos Botafogo!!!!

Antes de ir pra casa (ou pro trabalho, no caso), uma parada em frente à imagem sagrada de Nilton Santos e Garrincha

E na hora de ir embora e voltar para Santo André, um último encontro inesperado com o Estádio Nilton Santos que apareceu para dizer um “até logo”… Obrigado!

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Olaria AC 2×1 AD Cabofriense (Campeonato Carioca série A2 – 2023)

Sábado, 3 de junho de 2023: dia de conhecer a série A2 do Campeonato Carioca!

O local, um dos estádios mais charmosos da cidade: o Estádio Antonio Mourão Vieira Filho, popularmente conhecido como “O Estádio da rua Bariri“!

O Olaria AC mantém ali o seu incrível e movimentado clube social.
Já estivemos por lá no passado, veja aqui como foi!

E lá dentro do clube, é possível acessar o Estádio, inaugurado em 6 de abril de 1947!

Estávamos no Rio de Janeiro para acompanhar o jogo entre a AA Portuguesa carioca e o EC Santo André, e pedimos pra fazer um rápido registro da partida que valia pela série A2 entre o clube local e o DA Cabofriense.

Uma vez lá dentro, me surpreendeu a boa presença de público!

Um rápido giro pela arquibancada:

Esse é o lado das cadeiras do clube:

O outro lado possui a sua tradicional arquibancada curva.

Aqui, o gol da direita:

Aqui, o gol da esquerda, onde se encontra a Torcida Jovem:

A turma local estava contente, porque quando entramos o time fez o 2º gol da vitória contra seus rivais de Cabo Frio

Porém, o tempo era curto e rumamos para a Ilha do Governador para acompanhar a rodada da série D.
Espero poder voltar para acompanhar uma partida com mais calma..

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Começa a série D do Brasileiro 2022: Pérolas Negras x Santo André

27 de abril de 2022. Se segura, irmãs e irmãos de arquibancada… O fim de semana era de lua cheia, energias mil rolando pelo ar e prometendo um início mágico da série D, a 4a divisão do Campeonato Brasileiro.

Fomos acompanhar a estreia do EC Santo André e o jogo era em Resende, no RJ e aproveitamos para dar uma parada em Penedo, que fica ali pertinho para curtir umas cachoeiras…

Claro que as cachoeiras tiveram que aguentar o lado torcedor também presente!

Penedo é uma região do município de Itatiaia, considerada um verdadeiro parque ecológico cravado ali aos pés da Mantiqueira, pertinho do pico das agulhas negras.

Penedo surgiu por um grupo de finlandeses liderados por Toivo Uuskallio, idealizador de uma comunidade vegetariana e naturalista atendendo a um “chamado espiritual”. Assim, em 1927 abandonou a Finlândia e veio com sua mulher e 3 amigos que curtiram a ideia. Em 1929 comprou a então “fazenda” Penedo, onde começou a colocar em prática seu sonho. Tudo isso e um pouco mais está disponível no Museu Eva Hilden.

Muitos acabaram voltando à Finlândia e abandonaram as terras de Penedo que deram lugar aos hotéis, pousadas, pensões além de diversos restaurantes, lanchonetes e bares. Segue abaixo o registro do início da colônia lá no Museu:

Mas o grande xodó da cidade é mesmo sua área verde e suas cachoeiras!

Olha que árvore louca, bem no centrinho da cidade!

No fim de semana em questão, além dos usuais turistas em busca de chocolate, a cidade também recebeu uma parcela da torcida ramalhina, olha aí o Gabriel e a Gabriela!

Além disso a população local parece ter um cuidado importante com a saúde mental das pessoas.

Mas… Nem tudo são cachoeiras, natureza ou chocolates… Estamos no estado do Rio de Janeiro para uma missão importante, é hora da estreia do Ramalhão na série D e a partida foi especial pelo fato do nosso adversário ser uma equipe jovem e com uma história um pouco diferente dos times tradicionais.:

A Academia de Futebol Pérolas Negras surgiu em 2009 lá no Haiti, como Missão de Paz da ONU, mas em 2010, sofreu com o terremoto que atingiu o país, só se recompondo em 2011.

Em 2016 e 2017, participou como convidado da Copa São Paulo de Futebol Júnior com um time formado 100% por atletas haitianos.

Em 2017, a Academia Pérolas Negras filiou-se à Federação de Futebol do Rio de Janeiro e logo em seu primeiro ano conquistou a Série C do Campeonato Carioca. Em 2020, conquistou o acesso à Série B1. Em 2021, conquistou os dois turnos da Série B1 e garantiu uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro 2022. E é para conferir isso que estamos aqui hoje! Ah, e com ingressos grátis!

E a nossa rapaziada se fez presente!!

É hora de circular toda a elegância do meu boné do The Strongest dessa vez por um estádio carioca!

A Mari preferiu o boné do Grinders (banda skate punk do ABC)!

A torcida local compareceu em número razoável.

Aí vem os times!

Perdi o timing da foto do elenco posado 🙁 Mas o time foi a campo com: Fabrício; Samuel, Higor (Henrique), Udson e Caio Ruan; Denis Germano (Lucas Silva), Tiago Ulisses, Vitor (Dioran) e Gharib (Cledson); Bruno (Maycon) e David Ribeiro. O técnico foi Jose Carlos Palhavan.

Enfim… Vamos à partida!

Vale lembrar … O time é completamente diferente do que disputou o Campeonato Paulista, mas conta com vários rostos conhecidos da nossa base (como o goleiro Fabrício, ou o polivalente Denis Germano), bem como atletas que já passaram por aqui e tem o carinho da nossa torcida (Samuel Teram e Thiago Ulysses), entre outros.

E o destaque da nossa bancada… Nossa torcida segue sendo um caso de amor à parte!

Em campo, o jogo é duro. Os dois times erraram muitos passes e criaram poucas chances de gol. O Ramalhão até começou melhor mas o Pérolas Negras melhorou nos minutos finais do primeiro tempo.

O jogo parecia rumar para um 0x0…

Mas em um contra ataque, um chute da entrada da área colocou o time local na frente. Pérolas Negras 1×0 Santo André.

Nada que desanime a nossa torcida!

E que tampouco tenha animado muito a torcida local…

Um abraço ao amigo Ovídio! Incansável nessa paixão pelo Santo André, há décadas.

Fim do primeiro tempo… Até nossa torcida dá uma pausa…

Volta o segundo tempo e a esperança é por uma melhoria no time do Santo André. O treinador Palhavam realiza várias mudanças no time que acabaram dando certo… O time visitante conseguiu chegar ao empate!

E vamooooooo!!!

Agora, é tudo ou nada para o Ramalhão! Somos ou não o time da virada?

Nossa arquibancada se anima…

E o apoio parece ter ajudado… O Ramalhão desafia a lógica e faz 2×1!! Mas o jogo não fica fácil, o Pérolas Negras aperta!

E o jogo parece não terminar nunca… Ou termina?

Não dá pra acreditar… Acompanhar o Santo André é uma experiência única!

E o time mostra a sintonia com a torcida! Essa é a diferença de ter no nosso elenco o pessoal que não só se desenvolveu na nossa base, mas vive a realidade da nossa cidade! O time não só vem até a bancada como canta o hino inteiro do time… Emocionante…

Abraço a todos que compareceram!

Que bom que tudo deu certo em mais uma partida como visitantes!

Na hora de voltar o sol se esforçou pra nos acompanhar até onde foi possível.

E lá estamos nós de volta à nossa cidade!

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O Estádio da Rua Bariri, a casa do Olaria AC, no Rio de Janeiro.

Estádio Antônio Mourão Vieira Filho, conhecido como Estádio da Rua Bariri, a casa do Olaria Atlético Clube. Distintivo do Olaria Já falamos sobre o Olaria, veja aqui como foi. Só pra não dizer que não aproveitamos um pouco do Rio, além do futebol, fomos conhecer a Escadaria Selarón (quer saber mais sobre essa obra de arte feita “na unha” por um chileno muito loco que morou pelas ruas da Lapa, até ser encontrado morto nos degraus de sua escada, clique aqui e veja o que a Mari escreveu). 12205070_953080171416111_481192905_n Ah, e depois de 31 anos voltei até o Cristo Redentor… 12212008_953080971416031_1903227121_n Mas o nosso destino era mesmo a Rua Bariri! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Como sempre uma rápida olhada nas bilheterias locais… Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria E enfim, vamos a la cancha! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Pudemos ainda entrar no clube e conhecer um pouco do dia a dia do Olaria, de seus troféus… Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olariaà sua história… Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria É sempre bacana ver um clube e suas peculiaridades! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Até o lixo deles é boleiro! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - OlariaE…. o histórico campo! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Vamos dar uma olhada:

Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria O Estádio da Rua Bariri foi inaugurado em 1947, com um jogo entre o Fluminense e o Vasco da Gama, vencido por 5×4 pelo Flu. Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria O Estádio lembra um pouco os estádios urbanos tão comuns na Europa pelos times das divisões intermediárias. Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria O Olaria foi fundado em 1915 e atualmente disputa a segundona carioca. Mas o time já fez vôos mais altos, por exemplo, quando Disputou a primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 1973 e 1974. Olaria 1973 Além disso, foi o time que revelou Romário, além de ter sido o último clube de Garrincha. Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Suas arquibancadas estão passando por uma reforma agora em maio de 2017 preparando-se para a disputa da segunda divisão carioca, agora chamada de B1. Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Ficamos muito felizes em poder registrar mais um estádio clássico do futebol brasileiro! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Agradecemos ao pessoal do clube que nos permitiu entrar e fazer as fotos! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria Ah, e destaque especial para a linda loja do clube! Estádio Antônio Mourão Vieira Filho - Rua Bariri - Olaria

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162- Camisa do Olaria A.C. – RJ

Mantendo o blog em terras cariocas, a 162 a camisa de futebol adentra ao subúrbio do Rio de Janeiro para apresentar o time do bairro homônimo, o Olaria Atlético Clube!

A história do bairro começa em 1820, com a construção de inúmeros fornos para a confecção de tijolos, já que naquela época, o Morro do Alemão tinha muito barro. Daí vem o nome do barro, inicialmente conhecido como “a Região das Olarias”.

Graças a estas indústrias, em 1882, implantou-se a linha ferroviária, para colaborar com o escoamento da produção e consequentemente maior crescimento do bairro.

Alguns anos depois, em 1915, surgiria o Olaria Football Club, que na época chegou a se chamar “Japonês Football Club”.

O time era a forma de lazer de muitos do bairro, fosse para jogar ou para torcer e tamanho envolvimento justificou, em 1947, a construção do Estádio Mourão Vieira Filho, mais conhecido como Rua Bariri, que é o seu endereço.

Mas não é só o estádio que marca a arquitetura do local, existe também os tradicionais “prédinhos do IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários)”, conjunto residencial que foi construído em várias cidades, na época em que Getúlio Vargas era presidente. O empreendimento trouxe ainda mais estrutura ao bairro.

Falando do time, em 1931, o Olaria conquistou o acesso à primeira divisão com o título da segundona carioca, com o time abaixo:

Em 1933, o salto foi ainda maior: o Olaria foi Vice Campeão carioca.

Este é o time de 1936:

Aqui, o time nos anos 50:

Aqui, o time dos anos 60:

Nos anos 70, quando chegou a disputar o Campeonato Brasileiro.

Em 1981, o time alcançou sua maior conquista: o Campeonato Brasileiro da Série C, até então conhecido como Taça de Bronze.

O título rendeu até livro, lançado recentemente pela Editora Oficina Raquela (clique aqui para acessar o site e comprar o livro por um preço bacana!)

Dois fatos curiosos sobre o time é que ele foi onde o Romário iniciou sua carreira e onde o Garrincha terminou a sua.

Em 2005, o time foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Carioca.

Em 2006, chegou a conquistar vaga na primeira divisão de 2007 num torneio seletivo, mas a justiça esportiva cancelou esse torneio, e o time permaneceu na segundona carioca.

Só em 2009, o Olaria conquista a vaga na primeira divisão com o vice campeonato da segunda divisão (o América sagrou-se vencedor).

Em 2011, chegou nas semifinais do campeonato, conquistando a Taça Woshington Rodrigues.

Porém, em 2013, novo rebaixamento no Carioca…

O hino do Olaria também foi composto por Lamartine Babo:  Olaria, teu esforço, tua glória. Estão crescendo dia a dia, Olaria. Tua pujança tua vida envaidece sua torcida, Olaria. Tua camisa azul e branca tem um “quê” de simpatia realizando sonhos mil. Tu serás um pioneiro do esporte no Brasil.  Clube da faixa azul-celeste, Tu vieste à Zona Norte Clube da faixa azul-celeste, És do esporte… pelo esporte.

Na última viagem que fizemos ao Rio, tínhamos como meta conhecer tanto o Estádio e fizemos um post só sobre ele (veja aqui como foi):

A torcida do Olaria mantém firme o amor do bairro pelo time, pintando de azul e branco o Estádio da Rua Bariri!

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Aventuras boleiras na cidade maravilhosa – parte 5: Sede do América-RJ

Depois de visitar o estádio das Laranjeiras, o campo do São Cristovão, São Januário e até o Estádio do Resende, seguimos nossas aventuras pela cidade maravilhosa, e agora é hora de falar da nossa visita à sede do América, time que já foi tema de post aqui no blog, veja como foi aqui.

A sede do América fica no mesmo lugar onde o time mandava seus jogos, antigamente e era conhecido como “Estádio da Rua Campos Sales“. Agradecemos os diretores lá presentes que nos deixaram entrar e fazer algumas fotos.

Outros times chegaram a usar o Campo da Rua Campos Sales, casos do Oriental e do Haddock Lobo. O América passou a usar o campo depois de ter incorporado o Haddock Lobo, em 1911, mandando ali os jogos do Campeonato Carioca. O primeiro deles, a vitória de 3×1 sobre o Rio Cricket. Em 1924, o estádio ganhou as primeiras arquibancadas de cimento. Atualmente, há poucos detalhes do antigo estádio.

Mas, só de poder conhecer pessoalmente mais um lugar histórico para o futebol carioca, já valeu a pena. Foi nesse ex-estádio, que em 1914, durante um jogo contra o Fluminense, que a torcida americana passou a chamar os tricolores de Pó de arroz, devido ao jogador Carlos Alberto, passar pó de arroz no rosto para se clarear.

Foi em Campos Sales, que o América conquistou suas maiores glórias, como os campeonatos cariocas de 1916, 1928 e 1931. Com a morte do Doutor Francisco Satamini, sócio do América e proprietário do terreno, os vários herdeiros resolveram fazer um leilão do campo e pela salvação do clube Visconde de Morais empresta a quantia para adquirir o terreno. Em 1931, com a morte do Visconde, o América voltou a enfrentar os herdeiros que queriam receber a hipoteca. O problema só foi ter um final em 1934, com o pagamento final da dívida.

Em 1952, o Estádio teve sua capacidade ampliada para 25.000 lugares. Infelizmente, a vida do estádio teve pouco mais de 10 anos depois desta ampliação. O último jogo em Campos Sallles, em 1961, foi América x Olaria.

A partir daí, o América adquiriu  o Estádio Wolney Braune, o Estádio do Andaraí, onde passou a mandar seus jogos. Acho sempre triste a demolição de um estádio. Mas… Seguimos nosso rolê, pela cidade maravilhosa…

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Aventuras boleiras na cidade maravilhosa – parte 3: Estádio São Januário

Dando sequência na nossa aventura no Rio de Janeiro (lembrando que já falamos do Estádio do Resende, do Fluminense e do São Cristovão), vamos falar da nossa visita ao “Estádio Vasco da Gama“, mais conhecido como Estádio São Januário.

Tivemos a oportunidade de conhecer o Estádio num dia de muito agito! Era a final do segundo turno do campeonato carioca e embora o jogo fosse no Estádio do Engenhão, havia bastante gente em São Januário pra comprar ingresso.

O estádio pertence ao Club de Regatas Vasco da Gama e foi inaugurado em abril de 1927, sendo o maior estádio particular do estado do Rio de Janeiro. O estádio tem alguns detalhes muito bonitos e diferentes da maioria dos estádios de futebol.

Sua fachada, em estilo neocolonial, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Antes da construção de São Januário, o Vasco mandava seus jogos no campo do Andaraí, que depois se tornaria o campo do América e infelizmente se transformaria no Shopping Iguatemi.

O Estádio veio suprir as exigências da Federação que obrigava os times a possuir um estádio para mandar seus jogos. O primeiro passo foi arrecadar dinheiro para a compra da área, que fica ali no bairro de São Cristívão. O arquiteto português Ricardo Severo foi o responsável pelo projeto do estádio, em 1926. Pra nós, mais uma vez é motivo de orgulho de poder estar presente em um local tão histórico para o futebol. Até 1930, quando o Estádio Centenário em Montevidéu foi inaugurado, o Estádio de São Januário era o maior das Américas. Até 1940, quando o Pacaembu foi construído, foi o maior do Brasil. E, até 1950, quando se inaugurou o Maracanã, era o maior do Rio de Janeiro, mas continua sendo o maior estádio particular do estado. O jogo de inauguração aconteceu em 1927, contra o Santos que acabou vencendo por 5 a 3.

Em 1928, foram inaugurados os refletores e a arquibancada atrás dos gols, num jogo contra o Wanderers, do Uruguai. O Vasco venceu por 1 a 0.

O Estádio São Januário foi palco de diversas finais, do brasileiro (contra o São Caetano, quando houve a queda de parte da arquibancada), da Libertadores de 1998, da Copa do Brasil de 2005 e de 2011.

O estádio que já teve capacidade para mais de 40 mil pessoas, hoje tem um limite para pouco mais de 24 mil torcedores. Uma pena…

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Aventuras boleiras na cidade maravilhosa – parte 2: Estádio do São Cristovão

Após conhecer o Estádio do Flu, foi a vez e caminharmos para o bairro de São Cristovão, conhecer o campo onde nasceu Ronaldo Fenômeno para o mundo do futebol e que agora o homenageia com seu nome: Estádio Ronaldo Luis Nazário de Lima, a casa do São Cristóvão! Distintivo do São Cristóvão O campo deles fica embaixo de um viaduto hehehe é bem legal. Até minha mãe esteve nesse rolê! O Estádio Ronaldo Luis Nazário de Lima, que teve sua venda cogitada por empresários ligados à indústria imobiliária, é muito arrumadinho. Antes de se tornar Ronaldo, era chamado Estádio Figueira de Mello. Foi inaugurado em 1916, em uma partida contra o Santos, frente a um público de 6.000 torcedores. Aliás, esse jogo criou um diferente laço de amizade entre os clubes, dizem até que havia no muro da Vila Belmiro um escudo do São Cristovão no muro, expressando essa amizade. Quando surgiu, foi construído com arquibancadas de madeira, que tremia, rangia e estalava durante os jogos.

Atualmente, ainda que sejam em pequeno número, as arquibancadas estão praticamente novas! Mas a mudança não aconteceu tão naturalmente.

Em 1943, num jogo contra o Flamengo, num estádio completamente lotado, parte da arquibancada superlotada desabou e 224 torcedores foram hospitalizados. Por isso, o clube substituiu-a por uma arquibancada de concreto.

Ok, o estado do gramado não estava assim tão perfeito. Mas essa é a realidade do futebol brasileiro e tem que dar orgulho mesmo assim. Lá ao fundo pode se ler “Aqui nasceu o fenômeno”. É o principal atributo de marketing usado pelo time do subúrbio carioca.

O pessoal que trabalhava por lá foi muito gente boa e permitiu a gente entrar até no campo.

De novo vêm à minha mente milhares de imagens de cenas e lances que devem ter ocorrido nesse campo. Quanto escanteios, carrinhos, lágrimas e sangue…

O fato de sobreviver, ainda que na segunda divisão, é sem dúvida um título para o São Cristovão.

Ao fundo pode se ver um Rio de Janeiro que não faz parte dos cartões postais comprados pelos turistas, mas que representa a vida cotidiana de milhares de pessoas.

Dá pra fazer uma pressão no bandeira ou não??

Na parede do clube está o hino, pra ser cantado e relembrado pela sua torcida!

E ali está o esquadrão de 1926, que levantou o troféu de campeão carioca, daquele ano.

Aliás, a década de 20 foi marcada por grandes times do São Cristovão.

O placar, humilde, ainda mostra o último embate, terminado em igualdade…

E na parede, ainda que um pouco suja, está o brasão… O distintivo do clube, que atletas, diretores e torcedores carregam no peito, como símbolo do time do bairro.

Aliás, o clube faz questão de fortalecer sua “marca” espalhando-a por todo o local. E isso é legal e uma boa dica para os clubes que não tem seus distintivos presentes na mídia.

E relembrar a mais importante conquista também faz parte. O passado tem que servir de alicerce para um futuro e presente melhores.

Pra quem acha que esse tipo de mensagem só existe em estádios gringos, olha aí que legal:

Pra quem acha que futebol e família não tem nada a ver, taí meu pai e minha mãe acompanhando a aventura!

Gosto quando podemos entrar no campo e pisar na parte mais sagrada dos estádios. Muitas vezes renegada aos torcedores.

O Estádio do São Cristovão era chamado de “o campo da Rua Figueira de Melo”, ou até o Estádio Figueira de Melo.

Essa é a parte externa do estádio. A esquerda tem o viaduto e a rua, o campo fica no lado direito.

Só pra relembrar… foi aí que Ronaldo deu seus primeiros chutes… Ele bem que poderia dar uma força maior para o clube.

Dentro ou fora do campo…

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Aventuras boleiras na cidade maravilhosa – parte 1: Estádio do Fluminense

Desde que ganhei este livro (editado pela Maquinária Editora – www.maquinariaeditora.com.br ), no final de 2011, vinha pensando em como conheço pouco o futebol carioca…

Estava torcendo para ter uma oportunidade de ir ao Rio pra poder pesquisar e conhecer ao vivo um pouco do futebol local. E nesse último feriado de maio, consegui enfim realizar esse plano.

Livro e mapa em mãos, fizemos um rolê de 3 dias misturando o futebol aos locais turísticos e, claro às praias!

A ideia dessa visita era conhecer os estádios clássicos do futebol carioca. E o primeiro local visitado foi a sede do Fluminense, o Estádio Manoel Schwartz, mais conhecido como Estádio das Laranjeiras, devido ao bairro, mas também chamado antigamente de Estádio de Álvaro Chaves, pelo nome da rua onde está. O nome “Estádio das Laranjeiras” sempre povoou meu imaginário fosse pelas figurinhas, ou pelas narrações de jogos. Estar no estádio do tricolor carioca foi uma realização bem legal pra mim. Foi nas Laranjeiras que o Fluminense conquistou diversos títulos e mandou muitos dos seus jogos.

A construção do Maracanã acabou diminuindo bastante o seu uso, até que em 2003, infelizmente o campo deixou de ser usado para partidas profissionais, tornando-se o campo de treinamentos e eventos.

Estávamos em um time completo nessa visita: eu, a Mari e meus pais!

Sabíamos que estávamos em solo sagrado para aqueles que amam e respeitam o futebol. Foi aqui que as coisas começaram…

Além do campo de jogo, o ambiente está repleto de homenagens para a memória dos atletas do Fluminense, como o busto do goleiro Castilho.

Achei um vídeo histórico do estádio, um Fla x Flu mais antigo do que a maior parte dos torcedores de atualmente.

Mas não foram apenas os títulos que marcaram o estádio, quem se lembrava disso:

O bairro das Laranjeiras é um lugar legal, com muito verde e áreas residências que fazem a gente lembrar da Mooca, em São Paulo, por exemplo.

Mas diferente da Javari, o entorno do estádio ainda se parece muito com o que se via antigamente. Olha quantas árvores!

O Estádio recebeu o nome de Manuel Schwartz, vitorioso ex-presidente do Fluminense na década de 1980. Foram disputadas nesse estádio 839 partidas, com 531 vitórias, 158 empates e 150 derrotas, sendo que o último jogo foi em 26 de fevereiro de 2003, um 3×3 contra o Americano, pelo Campeonato Carioca. Tradição que teve seu início em 1904, quando foi realizado o primeiro jogo no Campo da Rua Guanabara, que ficava no mesmo local do Estádio de Laranjeiras. Aquele primeiro jogo foi assistido por 806 sócios e 190 não-sócio. Em 1905, foram construídas as primeiras arquibancadas.

Em 1919, o Estádio de Álvaro Chaves, propriedade do Fluminense era inaugurado. A primeira partida do Fluminense no Estádio, foi na vitória por 4 a 1 sobre o Vila Isabel em julho de 1919. O recorde de público pagante deste estádio foi na partida Fluminense 3 x 1 Flamengo, em 1925, com 25.718 torcedores.

As arquibancadas são de um modelo antigo, dando ainda mais charme ao estádio!

Achei alguns detalhes e mensagens curiosas pelas paredes…

Foi sem dúvida uma visita inesquecível a um estádio de tantas histórias e tanta tradição.

E pra completar o passeio, ainda tem a loja do Flu, que fica lá, cheia de coisas ligadas ao time.

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