Segunda feira, 13 de janeiro de 2025. Dia de mata mata, expectativa de muita emoção. É hora de se escrever a história no Estádio Bruno José Daniel.
Um belo duelo pela fase “32 avos de final” que despertou grande atenção no público local, lotando o a arquibancada destinada à torcida do Ramalhão no Estádio Bruno José Daniel!
Mas, pô, como a tarde logo se tornou triste… Depois de um baita jogo contra o Corinthians, o Ramalhão nem bem entrou em campo e levou 1×0 do Vila Nova aos 2 minutos para a tristeza da torcida local…
Nem deu pra sentir o gol que tomamos, e… penalty para o Vila Nova, mas o goleiro Renan defendeu a cobrança deixando claro que o jogo estava aberto!!
Que legal poder ver a população de Santo André abraçar o time novamente… Queria que fosse sempre assim!
A copinha serve também pra gente reencontrar os amigos, mesmo os que estão morando longe e que aproveitam o período de férias pra voltar pra Santo André.
Independente do resultado, a torcida apoiou como sempre (antes, durante e depois do jogo).
A Ramalhão Store estava por lá vendendo a nova camisa a R$ 199.
Embora quente, hoje o céu estava encoberto diminuindo o sofrimento de quem vai pro jogo e não tem um único espaço com sombra pra relaxar.
Os 90 minutos passaram e foi como se estivéssemos anestesiados pelo resultado…
Fim de jogo e só restou aplaudir os meninos pelo desempenho no campeonato, ainda que nossa eliminação tenha sido bastante prematura… Obrigado e que possamos vê-los nos times de cima!
Sábado, 9 de novembro de 2024. Quem diria que após algumas horas de estrada, finalmente acompanharíamos um jogo do Grêmio Novorizontino ao lado de sua torcida.
Pra mim, estar ao lado da torcida do Grêmio Novorizontino era um sonho há décadas, desde o time anterior, o Grêmio Esportivo Novorizontino que tanto chamou a atenção naquela final caipira do paulistão de 1990…
Como a distância é grande para um bate e volta no fim de semana, preferimos dormir em Bauru para ganhar tempo no retorno. E já que estávamos por lá, antes da partida fomos ver como está o campo do Estádio Alfredo de Castilho, a casa do Noroeste na série A1 de 2025.
Também deu tempo pra um alô no pessoal da Sangue Rubro, torcida do Noroeste que tem sua sede em frente ao portão principal do Estádio! Abraços ao Pavanello e demais amigos que nos receberam muito bem, como sempre!
Também fomos visitar o local onde ficava o Estádio Lusitana que hoje é um supermercado. Estes são os dois painéis que ainda estão no mercado:
O fim de semana já tinha começado em alto estilo com um encontro com o ex-jogador Gamarra, eterno rei da zaga paraguaia!
Mas, nosso objetivo do fim de semana era acompanhar a torcida do Novorizontino no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, o tradicional “Jorjão”!
Mais que um jogo, trata-se de uma verdadeira decisão com o Operário Ferroviário (time de Ponta Grossa-PR) pelo acesso à série A do Campeonato Brasileiro, por isso é dia de casa cheia no Estádio Dr. Jorge Ismael Di Biasi!
Este poderia ser o último jogo do Novorizontino como participante da série B, e por isso, os torcedores da cidade e da região compareceram!
Até as cadeiras cobertas lotadas!!
Dr. Jorge ficaria orgulhoso deste momento…
Visitantes presentes! O pessoal de Ponta Grossa, a torcida Trem Fantasma, compareceu mostrando que acredita no Operário Ferroviário Esporte Clube nesta reta final pelo acesso para a série A do Brasileirão!
Estivemos na companhia do Rico, que também apresenta o podcast Papo de Andreense e representa a nova geração de apaixonados pelo futebol raiz do Brasil.
Olha como estava bonito o Estádio…
Empolgado com a torcida, o Grêmio pensava em vencer de qualquer forma para garantir ainda nesta rodada seu acesso!
Até o mascote do Novorizontino estava rosnando dentro da jaula do Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi !!
Cada um mostra seu amor e apoio pelo time como deseja. Esse pessoal estava usando a dança para animar a torcida. No intervalo eles foram pra dentro de campo fazer a festa!
Pra quem saiu do ABC embaixo de chuva, o dia bastante ensolarado em Novo Horizonte nos surpreendeu…
E será que o sol atrapalhava a visão?
Estratégias para se proteger do sol não faltaram. Dos tradicionais chapéus…
Até um tecido TNT (tipo um feltro fininho) amarelo que além de colorir o estádio, ainda foi usado por baixo do boné (no canto inferior direito da foto) para uma proteção ainda mais eficaz!
Posso dizer que meu boné salvou…
O calor estava tão grande que até um sheik apareceu para apoiar o Grêmio Novorizontino!
E teve até quem aproveitou a desculpa de se proteger do sol pra dar celebrar o amor…
Em campo, o Grêmio tomava as iniciativas mas as chances criadas acabavam desperdiçadas, e o Operário ainda levava perigo não só nos contra-ataques como também criando oportunidades reais.
Mas o Grêmio apertava! Parecia que o gol era questão de tempo!
A torcida fez uma festa a parte! Você que está lendo precisa lembrar que Novo Horizonte possui uma população de pouco mais de 40 mil pessoas… Tem ideia do que significa pra essas pessoas o time chegar à série A do Brasileiro?
Não tem anda mais legal que ver o envolvimento das pessoas com, talvez o mais precioso bem cultural da cidade: o seu time de futebol!
O lado das cadeiras cobertas tradicionalmente não canta muito, mas pelo menos apresentou uma padronização bem interessante quanto ao uso de camisas e bandeiras!
E hoje poder ver ao vivo a torcida pintando o Estádio Jorjão de amarelo e preto foi inesquecível!
O grande problema é que por mais que se esforçasse, o time não estava empolgando em campo e acabou criando-se uma certa tensão ao ver o primeiro tempo terminar empatado em 0x0.
Pra quem não vive a realidade do futebol, são apenas imagens, pra gente que respira esse dia-a-dia ver um estádio como este dessa maneira é uma verdadeira vitória, independente do placar!
Fomos dar um rolê pelo estádio no intervalo e se em campo o time não resolveu as coisas, no bar o faturamento foi certo!!
Foi bacana ver a diversidade de público no estádio, de crianças ao pessoal mais velho, todo mundo curtindo o momento único da cidade!
Espero que daqui alguns anos essa torcedora possa lembrar de quando ainda usava mamadeira no estádio.
O segundo tempo começou e o Operário manteve o controle do jogo, ainda levando perigo em algumas cobranças de falta e bolas paradas.
Alguns reclamavam que o técnico Eduardo Batista demorava pra mexer no time. Mas eu considero que ele tem muita moral pela fase atual do Novorizontino.
Formou-se um círculo vicioso: o gol não saia, com isso o nervosismo ia aumentando, fazendo aumentarem os erros…
Nessas horas, os deuses do futebol não tem piedade… E mesmo em frente essa multidão de torcedores, colorindo de amarelo as bancadas do Jorjão, o gol não saiu…
O placar insistia no 0x0…
A Garra do Tigre (principal organizada do Novorizontino) estava gigante!
E mesmo transformando a bancada em um verdadeiro show dos Ramons, o gol não saiu…
E quando parecia que não tinha como piorar para a torcida local, vem a bomba… Conforme disse um torcedor do nosso lado: “O futebol pune!” Veja no canal do GE o gol do time visitante:
Foi uma decepção para todos…
Confesso que achei um pouco exagerada a reclamação da torcida por um time que está bem próximo da série A…
Refletores acesos como um sinal amarelo… Será que o tão sonhado acesso só virá no próximo jogo, também em casa, contra o Payssandu?
O fim do jogo foi chegando, a pressão do Novorizontino aumentando, mas sabe aqueles dias em que nada dá nada certo?
Os raios de sol começavam a baixar, mostrando que a tarde caia e que o jogo chegava ao fim…
E sem sentimento algum, o árbitro trilou seu apito e encerrou o jogo deixando parte da torcida em silêncio como que não acreditando que a festa programada para o jogo não fosse ser realizada…
Novamente, agradeço a oportunidade de participar desse momento histórico ainda que sentindo um pouco do amargo da derrota do dia… Mas, confesso estar na torcida pelo acesso do Tigre do Vale em homenagem a essa pequena cidade que desafia os gigantes do futebol!
Abraços ao Rico, que nos acompanhou pela primeira vez em um rolê como este.
A hora de ir embora misturou emoções… Por um lado, felicidade em ter vivenciado momentos tão incríveis ao lado da torcida do Novorizontino, por outro, triste pelo resultado que no mínimo adia o sonho do acesso.
31 de agosto de 2024. Último dia do mês e última chance para um dos dois semifinalistas abaixo chegarem à série A4 de 2025…
Seja bem vindo à Araçatuba, cidade onde vivem mais de 200 mil pessoas.
Foram 576 km de Santo André até chegar aqui para acompanhar a semifinal da série B. E mesmo já tendo visitado a cidade duas vezes (veja aqui como foi a primeira visita e aqui, como foi a segunda), aproveitamos para dar mais um rolê pela cidade, principalmente o centrão! Pra isso, saímos de casa às 4h30 da manhã!
O céu azul prometia uma temperatura alta naquele dia.
Quem acompanha o site, sabe que, por ser neto, sobrinho e primo de ferroviários, tenho uma grande paixão pelas linhas férreas e por isso fiz questão de visitar a antiga plataforma da estação de Araçatuba, em tentativa de tombamento como patrimônio histórico.
Outro ponto de grande interesse pra nós é a história pré europeia dos lugares onde visitamos, por isso, foi com grande alegria que registramos esse pequeno monumento ao povo kaingang!
Por fim, um abraço ao Ronaldo, que já jogou pelo AEA e atualmente cuida da Replay, uma banca com vinil, dvds, livros, quadrinhos… Fica ali na Rua Tiradentes, 169, bem no centro da cidade.
Mas, a manhã passou rápida e logo, estávamos mais uma vez, em frente ao Estádio Municipal Adhemar de Barros, e se liga como estava o clima:
E olha aí a identificação da reinauguração do Estádio:
Ingresso em mãos, é hora de, finalmente, conhecer esse fenômeno do futebol do interior paulista que é a torcida da Associação Esportiva Araçatuba, ou “AEA” como é cantada nas bancadas!
A torcida se fez presente nos arredores do Estádio “Ademarzão” desde a manhã, assim, mesmo antes da bola rolar as arquibancadas já estavam cheias!!!
Com o sol forte já previsto, as cadeiras cobertas foram bastante disputadas…
Mas a festa estava mesmo na arquibancada descoberta…
As muitas crianças presentes e torcendo pra valer pelo AEA deixaram o clima bem legal nas bancadas!
Destaque para este pequeno torcedor que trouxe para a bancada canarinha uma pitada argentina, misturando o azul e amarelo da camisa do Boca às cores locais!
E se tem crianças na arquibancada, olha quantas entraram com o time em campo:
Outro que se fez presente em campo e ajudou a animar ainda mais o ambiente é o mascote “Canarinho” da AE Araçatuba!
Veja aí como foi o momento do time saudar a torcida:
Hora da foto. Será a foto do acesso? Infelizmente, para a torcida local, escrevo esse post já sabendo que não…
Aliás, o jogo começou diferente do que eu esperava… Pensei que o time do Araçatuba ia começar com tudo, fazendo aquela pressão inicial buscando abrir o placar logo de cara. Mas logo percebi que não seria assim… O time de Araçatuba está nervoso…
Jogo pegado, sem grandes chances para o time local, mas ao menos a torcida da casa também não se sentia ameaçada pelo ataque rival.
Se em campo as coisas não iam bem, sente o clima na arquibancada:
Os principais responsáveis pela festa são esses aí…
Aliás, muito obrigado ao pessoal da torcida que trocou ideia durante e pós o jogo!
Os Piratas Canarinhos tem levado o nome do time muito além dos gramados, e fizeram-se presentes como visitantes até em jogos distantes como foi lá em Caieiras no jogo de ida, por isso, todo respeito aos caras e as minas da torcida!
E olha que legal as faixas que estão nas bancadas relembrando heróis do passado:
Mas toda essa festa se transformou em pesadelo para a torcida local aos 22 minutos do primeiro tempo, quando Neto, último homem da zaga, foi tentar sair jogando mas perdeu a bola e viu Victor Soares fazer 1×0 para o Colorado Caieiras.
Pra piorar, na comemoração, um dos atletas do time de Caieiras se postou em frente à torcida local e o gandula não achou aquilo legal saindo na mão com este atleta e logo com boa parte do time visitante. Para não brigar sozinho, logo um fotógrafo entrou pra ajudar o gandula…
A polícia teve que aparecer pra tentar resolver…
Foi um banho de água morna em quem já estava com a cabeça bem quente do sol e esperando que o time local tomasse as iniciativas…
O time de Araçatuba precisava se acalmar e voltar a jogar, mas além do gol contrário, o juiz também atrapalhou bastante parando o jogo a todo momento e deixando a torcida também bastante irritada…
Surpreendeu o número de camisetas e bandeiras. Nem sempre vemos uma torcida assim tão paramentada, principalmente na 5ª divisão do futebol paulista…
E em campo, o time bem que tentava, mas realmente não parecia que era o dia da Associação Esportiva Araçatuba…
Jogo tenso e os lances que poderiam trazer o gol da AEA não acabavam bem…
Nem o gelinho gourmet ajudava a diminuir a tensão…
Os rostos começavam a refletir a preocupaç˜ão… Será que o tão seperado acesso não virá?
E assim, o primeiro tempo foi chegando ao fim… A espectativa é de que o time acorde no segundo tempo e faça o que todos esperam: virem o jogo!
Difícil explicar como, no coração do povo de Araçatuba, o futebol pulsa como uma extensão da vida cotidiana.
Estar ali e assistir uma partida da Associação Esportiva Araçatuba é se conectar com algo maior do que o simples ato de torcer; é viver a essência de um amor incondicional.
Aproveitei o intervalo pra dar um rolê pelo estádio e registrar imagens desse amor ao time da cidade, a começar pelas bandeiras que se fizeram presente ajudando a colorir ainda mais o estádio!
Os bares estavam a toda! Também, o calor era de 34º, tudo o que a dona do bar queria para ajudar a vender as bebidas.
Pipoca e batatas fritas foram as opções gastronômicas para esta tarde de sábado.
Durante o rolê pela cidade, em cada esquina, em cada conversa de bar, o sonho do acesso da Associação Esportiva Araçatuba era mais do que um desejo; era um compromisso assumido por uma comunidade inteira.
E foi lindo ver ali no estádio todos aqueles que acreditaram e compraram essa ideia com o coração, fazendo do acesso um sonho coletivo.
E essa impressionante coleção de faixas transformou o Ademarzão em um espetáculo visual inesquecível!
Vamos dar uma volta e conhecer o estádio no intervalo do jogo:
Pô, e rolou um probleminha com uma turma que saiu e tentou voltar pro jogo durante o intervalo…
Encontrei um torcedor levou ainda mais a sério a ideia dos piratas…
E esses tirantes? Lindo visual não? Me senti em Buenos Aires!
Volta o segundo tempo e agora é tudo ou nada! A AEA tem que ir pra cima e sabe que pode contar com seu torcedor!
Mas, o ânimo da torcida não conseguiu empolgar o time, e o que era preocupação se transformou em uma tristeza profunda…
Logo aos 7 do segundo tempo, o Colorado Caieiras ampliou sua vantagem:
O placar de 2×0 tirou um pouco da graça do jogo, até porque o time do Colorado Caieiras travou a equipe local, diminuindo as chances de uma reação.
Confesso que foi difícil passar por esses 45 minutos finais… Em campo, o time simplesmente não rendeu.
Ao menos, a torcida se manteve presente, e soube sofrer junto, sem entrar em desespero ou desconstruir essa relação tão bacana que foi feita durante todo o campeonato.
Olha que bacana a visão da torcida lá do alto:
Cada um lidou com a dor como pode…
E é importante lembrar que uma história bacana como a do retorno da AEA se faz assim mesmo…. Vitórias e derrotas…
Aos 38 do segundo tempo, o Colorado Caieiras deixou claro que a vaga na A4 era deles. 3×0 para os visitantes.
Mas, a partir daí, como já não havia chances de classificação, a festa explodiu mais uma vez, em nome apenas do amor e da camiseta…
Pelo menos a torcida deixou claro que o apoio era mesmo incondicional, independente do resultado!
O jogo foi chegando ao fim, mas para quem estava ali, era essencial viver aquele momento. É assim que se moldam os heróis do amanhã!
Um mixto de emoções envolvia todos que ali estavam…
Enfim, o jogo chegou ao fim…
Se por um lado saí do estádio triste por estar ao lado dos torcedores derrotados, por outro fiquei esperançoso de que o projeto não irá acabar aqui.
Muito legal a atitude dos jogadores de agaradecerem a torcida…
Em nome desse amor, a torcida não parava…
Parabéns ao Colorado Caieiras pela campanha e pelo acesso, e agora vem o Paulista de Jundiaí para a decisão do título (fotos do Insta do Colorado).
Chegou a noite e quem disse que o pessoal desanimou?
Jogadores, torcedores, diretores, patrocinadores…. Todos juntos comemorando o primeiro passo de uma nova história que sem dúvida está sendo escrita!
Tiramos uma semaninha de férias nesse meio de 2024 e estivemos em Natal, capital do Rio Grande do Norte para recuperar as energias após um primeiro semestre de muito trabalho e correria.
De Natal, conseguimos dar um rolê por outras cidades próximas para conhecer o que a natureza potiguar tem de melhor, como a árvore do amor, que fica quase no Cabo de São Roque, no litoral norte do Estado.
Ali perto fica a barra do rio Maxaranguape, e a gente adora esses lugares onde o rio encontra o mar…
Também estivemos de rolê pelo litoral sul do estado…
E também de rolê pela cidade de Natal…
Muitas praias e muitos rios até que chegamos no dia 15 de julho, e finalmente calhou de estarmos em uma cidade do Nordeste e poder pegar um jogo de um time local!!!
E se mais de 10 anos atrás, já estivemos no Frasqueirão para conhecer a casa do ABC (confira aqui como foi), finalmente iríamos curtir um jogo ao lado de sua apaixonada torcida!
E lá vamos nós pro Frasqueirão de novo!
Antes de entrarmos para o jogo fomos ver a lojinha do time. Opções muito bonitas, mas é triste admitir que o futebol virou um esporte caro…
O nome oficial do Frasqueirão é Estádio Maria Lamas Farache.
Ingressos na mão, vamos pra bilheteria!
Vem com a gente pra curtir mais um Estádio de futebol do Nordeste!
E curtir uma bancada em Natal ao lado da Mari coroou um rolê incrível pelo Rio Grande do Norte!
E registrar uma foto em frente à rapaziada do ABC também é algo pra se guardar.
Times em campo… Vamos para a festa!
Estar num estádio em outro estado já é uma experiência única, mas poder vivenciar uma partida ao lado da sua torcida é algo ainda mais emocionante…
O jogo em si não foi muito bom tecnicamente porque o ABC precisava vencer de qualquer jeito pra não começar a se preocupar em rebaixamento para a série C, e então o que se viu foi aquele começo truncado e com poucas oportunidades. MAs a torcida se fez ouvir desde cedo!
O ABC conseguiu achar seu gol ainda no primeiro tempo, facilitando a noite da torcida local!
No Frasqueirão também tem quem prefira assistir ali no alambrado…
E tem a rapaziada que fica no apoio o tempo todo, no caso, a Garra Alvinegra.
Aqui, os bares que ficam abaixo da arquibancada lateral:
E a nova geração vem chegando apaixonada!
Destaque também pro camisa 20, O Deivid, ou “DVD”, em recuperação de lesão, e que há algum tempo jogou aqui no Santo André também!
Teve algum rolo com a polícia no segundo tempo, mas não entendi o que houve…
De qualquer forma o apoio prosseguiu!
Destaque também para Roberto Fonseca, o treinador do ABC que também comandou o Santo André num passado recente.
Pela faixa presente na bancada principal, tem um “Movimento” novo entre a torcida.
O jogo se encaminhou para o final, confirmando a vitória do time local por 1×0:
Pra quem quer uma cerveja…. Venha ao Frasqueirão!
Mais uma vez agradecemos a oportunidade de estar em um território tão importante para o futebol!
E assim nos despedimos de Natal…
Felizes pela experiência, mas tristes pela despedida…
O site passou as últimas semanas dando atenção apenas ao lado rubro verde da cidade de Rio Claro, mas você há de concordar que foi por uma justa razão… Para equilibrar as coisas, hoje vamos falar do lado azul da cidade, mostrando o Estádio Municipal Dr. Augusto Schmidt Filho, a casa do Rio Claro.
O Estádio Augusto Schmidt, o “Schmidtão” foi inaugurado em 28 de janeiro de 1973 em um Rio Claro 1 x 2 Corinthians.
Estivemos acompanhando uma partida decisiva nele em 2016, pela série A2 do Campeonato Paulista entre o Rio Claro e o Santo André.
A partida era válida pelas quartas de final, e após ter perdido em casa por 1×0, o Santo André foi até Rio Claro em uma noite chuvosa, em busca de um milagre…
Choveu tanto aquela noite que a própria torcida local acabou prejudicada e presente em baixo número.
Após abrir 2×0 e ter a certeza do milagre realizado o Santo André aguardava o fim do jogo quando, batendo uma falta na entrada da área, o Rio Claro marcou o seu gol levando a partida para a decisão por penaltys, onde finalmente o time visitante conseguiu carimbar a vaga para a semifinal, para a festa da sua torcida.
Confesso não lembrar se depois deste dia voltei ao Estádio, mas fato é que em 2023, acabamos dormindo uma noite em Rio Claro e aproveitei para rever o Augusto Schmidt!
O Estádio foi inaugurado com o nome de Dr. Álvaro Perin, e teve o Corinthians, o São Paulo, e o Velo Clube, como primeiros adversários. (28 de janeiro de 1973: Rio Claro 1-2 Corinthians, 4 de fevereiro de 1973:Rio Claro 0-1 São Paulo e em 11 de fevereiro de 1973 – Rio Claro 1-0 Velo Clube)
E realmente o Estádio não só é espaçoso, como está muito bem conservado e bonito, todo pintado em azul e branco!
Pra quem acha que o futebol do interior não é cheio de emoções, vale lembrar que nos últimos 20 anos este estádio viu o Rio Claro ser vice-campeão da Série B2 do Campeonato Paulista em 2001.
No ano seguinte, foi campeão da Série B1 conquistando o acesso à Série A3.
Em 2005, viu o acesso para a Série A2 e o vicecampeonato da Copa Paulista.
Em 2006, chega o inédito acesso para a Série A1. E daí pra frente foi aquele sobe e desce que se encerrou em 2016, quando foi rebaixado para a série A2 onde permanece até hoje.
O Rio Claro sofreu em 2024 um duro golpe: viu o seu rival voltar à série A1. Assim, em 2025, é missão da torcida e da diretoria levar o time até a primeira divisão para quem sabe fazer o derbi na série A1!
Segunda feira, 6 de maio de 2024. Começo de semana é sempre difícil né? Desligar a cabeça do fim de semana e voltar as atenções para as atribuições profissionais, ou da escola, facul… Tentando diminuir essa sensação de ruptura, dei um pulo até a cidade vizinha para vivenciar a série C do Brasileiro e principalmente conhecer de perto a tão conhecida torcida do Ferroviário AC.
Estivemos no estádio do Ferroviário ano passado, veja aqui como fo e relembre no vídeo abaixo parte desse rolê:
Times em campo, último abraço e vamos pro jogo!
Sente aí o clima da bancada:
Triste momento do futebol brasileiro… Uma partida interessante, importante para o público da cidade e no mínimo curiosa, já que estamos falando de um time lá do Ceará vindo jogar aqui no ABC, e mesmo assim menos de 800 pagantes acompanharam o jogo.
Atualmente, se não fossem as organizadas, o público talvez não chegasse a 200 pessoas… Também… Ingressos a R$ 50!!! Difícil, né?
Abraço ao Victor e o pessoal da Febre Amarela.
As faixas, tirantes e bandeiras deram um pouco mais de vida ao Estádio e ao jogo.
E aí está a Guerreiros do Tigre:
E lá vem a torcida visitante…
Mas foi super legal ver o pessoal do Ceará presente na bancada do Primeiro de Maio!
O Ferroviário tentou apertar o São Bernardo nos contra ataques:
Desde o começo do jogo, o Tigre do ABC demonstrou sua superioridade e aos 23’ do 1º tempo, Luiz Felipe abriu o placar: 1×0 para os donos da casa. Festa na bancada alvinegra.
Aos 7’ do 2º tempo, Kayke ampliou.
Uma noite difícil para os visitantes e inesquecível para a torcida do Tigre: Lucas Lima fez o terceiro.
O banho de água gelada nos valorosos visitantes veio aos 16 do 2º tempo com Luiz Felipe… 4×0 para o Tigre!
E o arpão final no tubarão veio aos 42 novamente com ele: Luiz Felipe. Placar final São Bernardo 5×0 Ferroviário.
Parabéns ao São Bernardo e sua torcida pelo momento!
6 de março de 2024. Um acidente na chegada da serra das Araras interrompe o trânsito de quem ia de São Paulo para o Rio de Janeiro por mais de 3 horas…
O que seriam dois dias de trabalho com certa tranquilidade começa cheio de atrasos, mas nada que tenha impedido de chegar a tempo no incrível “Estádio Olímpico Nilton Santos“!
A pedida da noite é uma partida válida pela fase “pré grupos” da Libertadores de América e envolve o tradicionalíssimo Botafogo de Futebol e Regatas frente a um time que sintetiza os novos modelos de gestão profissional do futebol: o Red Bull Bragantino Futebol Ltda.
˜Estaremos do lado carioca, então vale a bombeta do Fogão na cabeça!
Como chegamos com meia hora de antecedência, demos um rolê no entorno do Engenhão para ver como é o clima antes da partida, e confira que bacana é:
E dessa vez a companhia do rolê foi o meu xará Mauricio Savóia!
Chegou a hora do jogo e ao entramos fomos surpreendidos pelo maravilhoso mosaico feito pela torcida do Botafogo!
Olha essa foto do blog Fim de Jogo que mostra de frente, a arte tão bonita!
Os times entraram em campo com esse visual incrível dessa caveira, feita pela torcida local!
Era minha primeira vez no Estádio Nilton Santos e confesso que me surpreendi pelo visual, pela atmosfera e pela facilidade que foi acessar a arquibancada mesmo em um jogo com mais de 30 mil torcedores.
Espero que dê pra compartilhar com você que quer saber mais sobre esse lindo estádio do Rio de Janeiro neste humilde vídeo que fizemos:
O outro ponto que não surpreende em teoria, mas que na prática é sempre chocante é a vibração da torcida do Botafogo! Além de comparecer em bom número o clima criado contribuiu demais para o jogo ser favorável ao time carioca.
Olha que monstruoso o paredão alvinegro e veja que legal as frases de incentivo ao time:
Este é o outro lado do estádio, um pouco mais comportado. É desse lado que fica a principal entrada do Estádio.
É desse lado que ficam as lindas estátuas de Garrincha, Zagalo, Jairzinho e Nilton Santos (foto da Wikipedia):
Mas voltando ao Engenhão, olha que momento incrível da torcida botafoguense!!!
E aí a nossa turma!
Se não deu pra filmar o primeiro gol do Botafogo, marcado aos 43″ por Junior Santos, pelo menos deu pra registrar a emoção da galera comemorando…
É impossível assistir o Botafogo e não lembrar dos times que marcaram a história do futebol carioca, brasileiro e até mundial e ao mesmo tempo ver que o time tem vivido um novo bom momento, ainda que a perda do Brasileiro de 2023 da forma como foi tenha machucado bastante seus torcedores.
Mas a alegria da torcida local durou pouco, pois o RedBull Bragantino empatou o jogo com Juninho Capixaba aos 46″ e fez o primeiro tempo virar em 1×1.
Sei que os demais esportes tem grande importância, e que o futebol normalmente tira espaço de outras boas iniciativas, mas confesso que a pista de atletismo atrapalha um pouco por distanciar a torcida do campo…
Eu fico verdadeiramente emocionado em poder participar de um jogo, estando ali no meio da torcida do Botafogo e em uma competição como a Libertadores de América!
Olha os bancos de reservas:
Quem segue o blog sabe que a ideia não é trazer captações mais artísticas e sim registrar o clima do jogo, mas a iluminação do Engenhão atrapalhou bastante na foto da cobertura do Estádio.
O segundo tempo começa com o Botafogo atacando o gol em que estava bem a nossa frente e a expectativa de ver o time da casa marcar foi ainda maior.
E ali atrás da galera tem um telão que faz sucesso durante o jogo. Muitos assistem o jogo dividindo a atenção entre campo e telão.
Vale a menção honrosa pro pessoal da Torcida Guerreiros, do Red Bull Bragantino, que provavelmente também pegou o mesmo acidente na estrada que a gente e que por isso acabou chegando com certo atraso, mas se fez presente!
Mas, o que a maioria queria aconteceu e a torcida foi à loucura com o segundo gol dos donos da casa , marcado novamente por Júnior Santos. Repare que o filme começa com a torcida nervosa porque o juiz não tinha dado uma falta pro Botafogo, mas a tensão se dissipa em energia no momento do golaço!!!
E aí a festa não parou mais nas bancadas alvinegras:
E vamos Botafogo!!!!
Antes de ir pra casa (ou pro trabalho, no caso), uma parada em frente à imagem sagrada de Nilton Santos e Garrincha…
E na hora de ir embora e voltar para Santo André, um último encontro inesperado com o Estádio Nilton Santos que apareceu para dizer um “até logo”… Obrigado!
18 de fevereiro de 2024. Domingo de manhã, e nosso destino é a Mooca, mais especificamente o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o campo da Rua Javari.
Não é preciso explicar a importância da Rua Javari para o futebol dos dias atuais. Por mais que exista um monte de turistas aproveitando a tal onda do “futebol raiz”, os torcedores tradicionais do Juventus vem mantendo há décadas um clima bem bacana em suas bancadas.
Esse clima, com muita influência das barras argentinas, tem como principal responsável, o pessoal da Setor 2.
Mas sem dúvidas a Ju Jovem também tem sua parte nessa história, fazendo-se presente há ainda mais tempo, nas bancadas da Javari.
E claro, o povão que comparece e fica ali nas cadeiras cobertas também tem seu valor.
Mas, mesmo distante mais de 350 quilômetros da capital, a torcida do Atlético Monte Azul se fez presente e até estava animada no início do jogo:
Também tem o pessoal que é de Monte Azul e atualmente vive em São Paulo e pode matar a saudade do time!
Se ainda não tinham vivido a experiência de uma partida com tamanha proximidade do jogo, essa rapaziada do Atlético Monte Azul se divertiu bastante pressionando o bandeira.
Em campo, um começo de jogo parelho. Olha que boa chance de falta para o Juventus:
Mas o time do Atlético Monte Azul também criou chances durante o primeiro tempo:
Enfim, um estádio histórico, duas torcidas apaixonadas e um bom jogo em campo. É tudo o que é preciso para uma agradável manhã de futebol!
Mas o Juventus deixou de lado a preocupação em ser um bom anfitrião e a partir dos 20 minutos do primeiro tempo passou a destratar sua visita. 22″e Thiago Rubin fez 1×0 para a festa grená!
Então, com o placar já aberto vamos dividir um pouco do rolê na parte Visitante da Javari, !
Ainda no primeiro tempo, o Juventus chegou ao segundo gol, com Rayne de cabeça!
Com 2 gols e um forte mormaço (com direito a breves momentos de garoa) teve quem preferiu seguir ali da parte coberta…
Para a tristeza dos visitantes, o Juventus fez 3×0, com Liberatto selando o placar final da partida, para a tristeza dos visitantes…
Tristeza de um lado, alegria do outro… A Setor 2 sabe da importância do placar para aproximar-se ainda mais dos 8 times que se classificam para a fase mata-mata do Campeonato.
O AMA ainda tentou mas saiu da Javari sem um gol sequer…
Pausa para o momento dos encontros, começando pelo meu grande amigo e companheiro de bancadas Mário!!!
E também o novo amigo Daniel Venneri , colecionador de camisas exibindo sua belíssima camisa do Racing Club de Lens.
Abraço para os amigos juventinos que eu não pude dar um alô nessa partida…
E boa sorte pro time e pra torcida do Monte Azul, pois nesse momento estão na zona de rebaixamento…
O jogo se encerra e o placar registra… 3 pontos para o time do treinador Sérgio Soares.
Domingo, 4 de fevereiro de 2024. 11horas da manhã. 5ª rodada da série A1. O Estádio Bruno José Daniel vê uma torcida apaixonada à beira do desespero, implorando por uma vitória para a sequência do campeonato… E ela não veio…
Em campo, embaixo de um forte mormaço que cobriu o ABC por todo o fim de semana, duas equipes em momentos diferentes: o RedBull que começou mal e começou a reagir e tem um ano com calendário cheio contra um Santo André que ainda não se encontrou.
O jogo de hoje foi a primeira partida do Davi em um estádio! Seja bem vindo a essa loucura!
Sempre importante destacar a presença da torcida visitante. Só quem viaja para acompanhar seu time fora de casa sabe como é difícil se fazer presente.
Em campo… Infelizmente tivemos mais uma manhã de sofrimento para o torcedor ramalhino… O primeiro tempo virou 0x0.
Nossa torcida segue apoiando, mas as críticas crescem conforme os resultados não vem.
No 2º tempo, veio a chuva e o gol do RedBull, com um petardo de Gustavo, de fora da área. O Santo André chegou a empatar com Bruno Michel, dando um sabor de esperanças às bancadas…
Mas, o Ramalhão levou o 2º de Eduardo Sasha, em um cabeceio após cobrança de escanteio… Não há muito o que falar. O momento é difícil e ainda oferece um caminho para escapar da série A2, mas é preciso que as coisas mudem…
Sábado, 7 de outubro de 2023. Dia de decisão. O Estádio Ulrico Mursa recebe a primeira partida da final da Copa Paulista. Em campo, dois clubes de enorme tradição no futebol paulista:
Estivemos do lado da torcida local, da Associação Atlética Portuguesa, a Portuguesa Santista, fundada em 20 de novembro de 1917, se liga como estava a entrada do Estádio:
Aos que não conhecem o time da baixada, a Portuguesa Santista é conhecida como Briosa e esta partida contra o São José mais uma vez mostrou que o apelido é certeiro!
Ingressos em mãos depois de certa dor de cabeça… Afinal, na 6ª feira eles haviam se esgotado e pra conseguir esse aí tive que fazer um baita corre desde cedo em Santos, achando que não conseguiria na hora. Óbvio que paguei mais caro e na hora tinha váááárias pessoas vendendo até a R$ 10 na porta…
Mas vamos ao jogo, porque não para de chegar gente!
A atual capacidade oficial do Estádio Ulrico Mursa é de 7.635 torcedores e a previsão era de lotação total, o que acabou não se confirmando por algumas poucas centenas de lugares vagos.
É até difícil pensar onde estariam essas pessoas olhando as diferentes áreas do Estádio Ulrico Mursa que pareciam cheias mesmo antes da partida começar.
Mas faz sentido, afinal, depois de muitos anos, independente do resultado dessa final, a Briosa volta ao cenário nacional (Copa do Brasil ou Série D do Brasileiro) e o torcedor está pra lá de feliz!
Será que aqueles trabalhadores lá em 1917 decidiram fundar um time que representasse a colônia portuguesa imaginavam que mais de 100 anos depois a AA Portuguesa ainda representaria tamanha paixão do povo santista, indo além da própria colônia lusa???
Aliás, quantos anos você tinha quando percebeu que a Portuguesa Santista é a primeira “Portuguesa” do Brasil? A faixa ali na bancada ajuda a torcida local a relembrar este fato!
A torcida visitante também fez bonito e se fez presente em bom número, apoiando o jogo todo!
Abraços ao amigo Lucas Barbosa, que acompanha o time do São José por toda a parte!
E dessa forma o Ulrico Mursa viveu um dia de diferentes cores competindo nesta decisão…
Sem dúvida uma tarde que coloca frente a frente dois times que tem muitas glórias. Já falamos um pouco da história do São José EC (veja aqui como foi), quando estivemos por lá acompanhando o Ramalhão nessa mesma Copa Paulista.
Mas as glórias da AA Portuguesa também não são de agora, o seu primeiro título é de 1920: a segunda divisão da Associação Santista de Esportes Athléticos (Asea), dando direito à disputa da primeira divisão, onde conquistaria o título por 11 vezes (1923, 1924, 1926, 1927, 1931,1932,1933, 1934, 1958, 1962 e 1963). Ainda foram quatro conquistas da série A2 em 1932, 1933, 1934 e 1964. Aqui, o time de 1958, do site Varzea Santista:
Mas, sem dúvidas, os dois times vivem no presente mais uma vez um bom momento, ambos em ascensão e essa final serve de celebração.
É hora da festa começar, os times estão para entrar em campo e o Ulrico Mursa se transforma em um verdadeiro caldeirão de cores, sons e sentimentos!
E logo, o Estádio que começou a ser construído em 1919 e foi inaugurado em 5 de dezembro de 1920, com uma goleada de 6×0 em cima do Clube Sirío, recebe as duas equipes para a cerimônia de abertura:
Um detalhe bacana é que o goleiro do São José é o Luis Augusto, que conhecemos quando defendeu o Ramalhão e é muito legal ver o baita profissional que ele se tornou.
O Estádio Ulrico Mursa foi o primeiro estádio da América Latina a ter cobertura de concreto e ela nunca foi tão valorizada quanto na hora da chuva de hoje…
O maior público aconteceu em 1952, contra o Corinthians, com 12.500 torcedores. Incrível pensar que é quase o dobro do público de hoje…
Pô, vale um destaque importante para a culinária de estádio do Ulrico Mursa, com oportunidades únicas, como os Doces do mineiro:
E os tremoços… O que dizer dessa incrível iguaria?
E pra nós é sempre uma grande honra poder vivenciar um dia como este em meio ao pessoal da Briosa!
E vem a Briosa pra cima!!! Confesso que me surpreendi com o time da Portuguesa Santista no primeiro tempo tomando a iniciativa e indo pra cima, mas faltava bater no gol…
Ou, faltava pontaria…
Pra mim, o grande momento da Briosa tem como principal responsável este homem: Sérgio Guedes.
E na bancada, a torcida não para!!!
A Força Rubro Verde fica aí atrás do gol, e é daí que vem a festa!
Tirantes, gente na bancada ou mesmo colada no alambrado…
Após uma noite e uma manhã abafadas, começou a garoar, e a bandeira ajudou alguns a se proteger da água…
Outros sequer perceberam a água que começava a cair e seguiram em um transe apaixonado fazendo a sua parte em busca de um placar que desse vantagem à Briosa no jogo de volta.
O amigo Luis Augusto se tornou o principal vilão para a torcida local, atuando com segurança “irritante”.
Acabou sendo “homenageado” pela torcida várias vezes…
O São José também atacava e contra-atacava levando perigo. Era uma decisão de verdade!
A chuva foi apertando e deixando a arquibancada e o gramado em condições mais adversas…
Ficou difícil até pra ver o jogo…
E se pra ver estava difícil, pra jogar, imagine pra jogar…
As arquibancadas cobertas eram os únicos espaços secos.
Mas quem disse que o coração se importa se está seco ou molhado? Se o time da Portuguesa é conhecido como Briosa, pode se dizer que sua torcida também o é!
A água era tanta que as lentes da câmera ficaram encharcadas e cheias de manchas…
Parece que conforme a chuva aumentava, crescia a gana, a raiva mesmo do torcedor contra um resultado que não interessava ao time da baixada.
A chuva castigava, mas para a torcida local, quem maltratava mesmo era o placar. E o relógio ia passando com o cair dos pingos… 10, 20… 40 minutos… 45 minutos…. Um empate definitivamente tornaria a missão da Portuguesa santista bastante complicada, mas… Seu lema é não desista! Assim, acompanhe os melhores momentos e o que aconteceu após os 45 minutos do segundo tempo e entenda porque a Portuguesa Santista é a mais briosa!!!