As Mil Camisas e a Copa SP 2024 em Cravinhos

Bem vindo a Cravinhos, uma cidade que há muito tempo não tem um time disputando os campeonatos oficiais da Federação Paulista e que aproveita a Copa São Paulo para matar a saudade do futebol.
A foto acima é do Estádio João Domingos Martins (já havíamos estado por lá em 2012, veja aqui como foi!!!), mas há alguns anos, passaram a utilizar o Estádio Municipal Prefeito José Vessi como sede da Copinha.

Foi para visitar esses dois estádios e acompanhar um mata-mata da Copinha que pegamos a estrada mesmo com chance de enfrentar uma daquelas tradicionais chuvas de verão… Mas só choveu na estrada mesmo, lá foi tudo seco!

A primeira parada foi no Estádio JD Martins, a casa do CAC – Clube Atlético Cravinhos.

Este é o atual distintivo, que reforça a tradição do time, fundado em 12 de julho de 1906:

O site História do futebol traz este outro escudo, sendo dos anos 40:

Como já escrevemos sobre a história e resultados do CAC no post anterior (veja aqui!!), só apresentamos a seguir fotos novas (de 2024) do Estádio, que pra mim é charmoso demais!!

O Estádio foi inaugurado em 1926, após o CAC (Clube Atlético Cravinhos) ter jogado em outros campos da cidade. Então vamos a ele!

O primeiro campo do CAC ficava na rua Prudente de Moraes, depois mandou os jogos onde hoje está a escola João Nogueira, depois, na rua 14 de Julho.
Em 1917 foi jogar em um campo na rua Rui Barbosa, em 1919 jogou no terreno onde foi construída a fábrica de meias, e em 1924 na Avenida Fagundes, num estádio com arquibancada para 500 torcedores.
Mas o JD Martins segue por lá, firme e forte, aguardando um novo respiro do CAC.

Atualmente, o Estádio tem capacidade para 3.200 torcedores. Esse é o gol do lado direito, com um bom lance de arquibancada ali atrás.

Olhando do outro lado do campo, veja que existe uma estrutura coberta ali em cima da arquibancada:

Existe ainda uma arquibancada central maravilhosa, com cobertura antiga, quase como um telhado de uma casa:

Veja como ficava essa arquibancada nas edições anteriores da Copa SP:

E aqui o gol da esquerda:

Ficamos felizes de rever o velho (e charmoso) Estádio JD Martins, mas nos apressamos para o Estádio Municipal José Vessi, o campo do Bela Vista, esse sim, ainda desconhecido para nós e que recebe novamente uma edição da Copa São Paulo.

Em campo, duas equipes geograficamente distantes, mas com um sonho em comum: Chapecoense (SC) e Tiradentes (PI). Aliás, olha aí a camisa do Tiradentes:

É muito interessante o cuidado que eles tiveram em criar uma área coberta na arquibancada do outro lado. Uma ideia simples que melhorou absurdamente o bem estar de quem está lá! Esse é o meio campo:

Aqui, o gol da esquerda:

Nesse mesmo lado, existe uma série de arquibancadas coloridas que dão uma cara bem divertida ao lugar!

E aqui, o gol da direita:

Ainda que a Chape tenha começado com tudo, o Tiradentes saiu na frente, com um gol de contra ataque!

Mas, o time da Chape soube aguentar o tranco e buscou a virada… Aqui, momento da celebração do gol catarinense!

E até que tinha um pessoal com camisa da Chapecoense por ali!

A Chapecoense seguiu apertando…

O time catarinense não dava sossego aos meninos do Piauí e logo o placar marcava 3×1:

O jogo parecia definido, e fui registrar o estádio, pois Cravinhos não é assim tão perto, então sabe-se lá quando voltaremos…

Essa é a visão das arquibancadas cobertas:

Lá do outro lado, uma pequena estrutura dedicada aos jornalistas:

Ali, o ginásio da cidade se apresenta imponente!

Ali nas cobertas, um momento de festa: gol do time do Tiradentes, celebrado pelos atletas que não foram relacionados para o jogo! Não perca as contas: 4×2.

Já no segundo tempo, mais um registro em vídeo do campo:

Calor monstruoso, ainda bem que existia um filtro com água gelada dentro do estádio.

O time da Chapecoense tentou cadenciar o jogo, mas o Tiradentes estava com “sangue nos olhos”.

E o que era apenas uma visita para registro do estádio acabou se transformando em uma partida inacreditável…

Nem mesmo o treinador do Tiradentes podia acreditar… Mais um gol… 4×3

Vale a pena ver o resumo do jogo com todos os gols para você entender como acabou essa história:

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O adeus do Ramalhinho à Copinha 2023…

O Santo André foi a campo com: Gabriel Carbal, Hnerique Cayres, Renan, Lucas Silva (Diego), Lucas Campo, Pato (Lucas Souza), Bruninho, Cledson (Henry), Leonardo (Gabriel Silva), Gabriel Ferreira (Fuzil), Alexiel (Jhonatas). O técnico foi Ari Mantovani.

Mesmo o jogo sendo em uma sexta feira às 11 horas, tivemos mais um bom público, mas, vale lembrar que sobrou aos jogadores muito pouco tempo de descanso, já que haviam vencido o Santos na 4a feira…

Mais uma vez, vamos falar de traz pra frente: Santo André 1×2 Bahia, fim de jogo e a equipe do Ramalhinho disse adeus à competição.

Somando os 4 jogos em que esteve envolvido, foram mais de 30 mil pessoas impactadas pelo nosso time de juniores, e mesmo com a derrota pro Bahia a torcida saiu de campo bastante satisfeita com a qualidade do futebol apresentado.

Foi tempo de aquecer os reencontros para o Campeonato Paulista e tempo pra curtir essa amizade embaixo de um grande calor…

Foi bom poder ter meu irmão na arquibancada depois de mais de 20 anos sem ele ver um jogo do Ramalhão ao vivo…

Mas gostaria de deixar esse registro sobre o que foi essa Copa São Paulo 2023, que foi muito diferente das últimas.

Primeiro porque esse foi um dos poucos anos em que pude acompanhar o time desde o primeiro jogo. Normalmente eu voltava de férias já após a segunda ou até terceira partida, com o time eliminado. Esse ano deu pra estar 100% na copinha.

Quem pode acompanhar o time na Paulista Cup, percebeu que ela serviu de preparo para a Copinha. O elenco demonstrou ter evoluído em diversos sentidos, do técnico até a convivência entre eles, chegando à maturidade de ter perdido a final em menos de 10 minutos mal jogados.

Hoje, aliás, mesmo sob forte cansaço (o jogo anterior com o Santos acabara menos de 36 horas antes), o time começou muito bem, mais uma vez com vários destaques, do gol até o ataque.

Dói perder, claro… Mas esse é sem dúvida alguma o melhor time e a melhor “safra” de atletas que temos desde 2003 quando saímos campeões da competição.

Eu diria que esse elenco pode inclusive ser bem aproveitado no decorrer do ano não apenas no Paulista Sub 20, mas numa eventual Copa Paulista e até numa série D (neste caso, com o suplemento de alguns jogadores mais velhos para dar “casca”).

Não a toa a torcida se apaixonou…

Além disso, é importante que esse time respire os ares do futebol profissional durante o Paulistão. Essa proximidade pode trazer bons resultados.

E ainda tem a joia a ser lapidada…. Esse Gabriel Ferreira é uma coisa rara nos dias atuais, mesmo na derrota contra o Bahia, criou ao menos 4 chances claras de gol para o nosso ataque.

Sobre o Bahia, além da lembrança amarga que vai demorar pra sair, fica um olhar esquisito pra essa camisa, que chega a lembrar a do rival…

E que fique registrada a importância da torcida nesse momento…

Uma pena que não deu pra aproveitar essa torcida toda nem pra vender ingressos pro paulistão, nem camisetas, nem nada…

O Santo André não só saiu na frente como quebrou um tabu que vinha incomodando a torcida local: fez um gol de falta!

A virada não desanimou nem a torcida nem o time, mas um empate inesperado no final do primeiro tempo, quando o Bahia já parecia “aceitar” o resultado, somado ao cansaço que cobrou seu preço no segundo tempo…. Levou o time à derrota…

Quem não jogou (machucado ou suspenso) ocupou a bancada como torcedor…

Só resta agradecer a tantas pessoas que se envolveram com o time…

E agora começar a pensar no Paulistão…

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Santo André 3×0 Santos (Copinha 2023)

Apertem os cintos, o piloto do destino sumiu. A noite de 4a feira 11 de janeiro é pra ficar guardada na memória da torcida ramalhina, independente dos próximos resultados.

Vamos começar do final: 3×0. Classificados em primeiro lugar, uma noite de gala feita por esses meninos: Gabriel Cabral; Leonardo, Henrique Cayres (Gabriel Silva), Renan Veltri (Rodrigo Canovas) e Lucas Serrano (Lucas Jesus); Caio Roger, Jhonatas (Marcos Vinicius), Pato e Bruninho; Cledson e Gabriel Ferreira (Rodrigo Fuzil), dirigidos por Ari Mantovani.

O que mais pedir pra um time de futebol? Que goleie um dos chamados “grandes” do futebol paulista? Feito! Que comemore com a torcida? Feito! Que peça pra tremular o bandeirão em pleno campo? Feito!

Em um momento tão difícil do nosso país com os atos terroristas que envergonharam a todos, me fez muito bem poder estar em um evento público, gratuito, que reuniu tanta gente… As vezes faz bem se permitir certas doses de felicidade…

Pra quem não conhece o Estádio Bruno José Daniel, vale reforçar que a torcida do Santo André é formada por diferentes grupos: são 3 organizadas (TUDA + Fúria + Esquadrão), um bom número de torcedores “autônomos” que só torcem pro Ramalhão e em jogos como esse da copinha, aparecem os tradicionais “turistas”, que serão sempre bem vindos, mas que não tem necessariamente uma grande ligação com o time.

De qualquer forma… o estádio estava cheio!

Tão cheio que os muros em torno do estádio se transformaram em um outro anel de arquibancada.

E teve bandeirão, teve festa…

Teve bandeira de mastro…

E teve um baile dos ramalhinhos em cima do Santos.

O pessoal da Esquadrão agora fica na lateral da entrada do estádio.

A torcida do Santos, óbvio, também merece grande destaque, mesmo com o placar adverso, se fizeram presentes do início ao fim.

Com tanta gente, os portões do estádio foram fechados e muita gente teve que acompanhar a partida de cima do muro…

Um abraço pra nossa família da arquibancada!

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Santo André 4×0 São Raimundo-RR (Copinha 2023)

E lá vamos nós para a segunda partida do ano, mais uma vez pela Copinha…

Hoje, teremos novidades na arquibancada…

Sim, elas voltaram!! As bandeiras de mastro, depois de mais de 30 anos se exibem no Brunão!

Antes do início da partida, houve uma homenagem (1 minuto de silêncio) ao Pelé.

A torcida do Santos (que faria a partida seguinte contra o Falcon) ficaria na arquibancada das cabines e nós no lugar de sempre!

Até bandeirão teve no jogo!

Logo no início do jogo um penalty (o goleiro do São Raimundo acabou indo pro hospital, mas não era nada grave). 1×0 pro Santo André!

O gol colocou fogo no público de mais de 4 mil torcedores do Santo André!

Alexiel fez o segundo gol numa bola que bateu na trave!

E de penalty veio o 4o gol!

A atmosfera para o jogo do Santos também estava a mil:

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Feliz 2023! 1o jogo do ano

Nem bem coloquei as malas em casa (voltando das férias em Fortaleza) e já me dirigi ao primeiro jogo do ano, no tradicional Estádio Municipal Bruno José Daniel, para assistir à estreia do Ramalhinho na Copinha, e o time veio assim pro jogo

E assim é dada a largada para o ano de 2023!

As organizadas do Ramalhão estão presentes sempre! Aí o detalhe do pessoal da Fúria Andreense!

A chuva estragou a festa… O jogo preliminar (Santos 3×1 São Raimundo) levou pouco mais de 3 mil pessoas ao estádio, e o Ramalhinho levou cerca de mil torcedores.

Destaque para os amigos que acompanham o blog e estavam por lá também!

A rapaziada da velha guarda não se deixa vencer por chuva alguma!

Não registrei o gol do Falcon FC, mas vale um registro sobre este jovem clube sergipano, fundado em 23 de novembro de 2020, que já nasceu como clube-empresa, com uma estrutura interessante que inclui CT e alojamento.

O time da cidade de Barra dos Coqueiros (no litoral sergipano) disputou a série A2 em 2021, conquistando o acesso à primeira divisão em seu primeiro ano como profissional.

E o Falcon FC fez o 1×0, mas não conseguiu suportar a pressão da torcida ramalhina que levou o time ao empate:

Ao fim do jogo, a cena que já é costumeira: jogadores vieram até a torcida para um papo, fotos e a proximidade que já não se vê mais no futebol.

Abraços aos amigos que compareceram!

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Copa São Paulo de Futebol Junior 2012

Sexta feira de muito sol pelo interior de São Paulo e após uma estrada sem nenhum trânsito, chegamos rapidamente à cidade de Leme.

Nosso objetivo: o Estádio Municipal Bruno Lazzarini!

É o primeiro jogo do ano e tinha que ser do nosso clube do coração, o Santo André, frente a outra potência futebol brasileiro, o Internacional-RS.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Se a torcida do Santo André não é das maiores, sem dúvida tem se tornado uma das mais presentes. Para nossa surpresa até que tinha bastante que saiu de Santo André para acompanhar o time.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O pessoal da Fúria Andreense mais uma vez homenageou o jovem Lucas Moraes que faleceu no final do ano, em Itanhaém.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

A torcida do Internacional também apareceu por lá! Aliás, tanto Ramalhinos quanto torcedores do Inter foram muito bem recebidos pela torcida local.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Torcida local que ficou bastante triste ao ver no jogo de abertura mais uma derrota do Lemense, que acabou eliminando o time da fase seguinte.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

A eliminação precoce castiga o trabalho muito bem feito pela Prefeitura e por toda cidade que se envolveu e que tem se acostumado à realidade da Copinha. Até informativo eles distribuíram.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Falando um pouco do jogo, o Inter veio com tudo pra cima do Santo André, no primeiro tempo. Tudo o que o Ramalhinho pode fazer foi se defender e contar com a boa atuação do seu goleiro. O calor estava muito forte, desgastando os atletas e a torcida…

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Durante o intervalo, aproveitei para conversar com alguns torcedores locais, infelizmente como estava tendo uma série de sorteios, anunciados pelo sistema de som, o áudio da entrevista que fiz ficou ruim, mas fica aí a imagem do amigo José, torcedor do Lemense, em apoio à idéia “Apoie o time da sua cidade”.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O estádio recebeu um bom público!

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O jogo recomeçou e para a surpresa da imprensa (que insiste em “desconhecer” o Santo André) o Ramalhão fez 1×0.

Festa em azul e branco, nas arquibancadas do Brunão (por coincidência, o Estádio do Lemense chama-se Bruno Lazzarini).

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Mas, o segundo tempo estava recheado de emoção. Pouco após o gol, o Santo André teve um jogador expulso. E pouco após a expulsão começou a chover. Mas choveu muito. E o time do Inter veio com a mesma força em busca do empate.

Mas, o Ramalhinho lavou a alma do time e da torcida. A chuva ajudou a limpar qualquer resquício de 2011 e assim, fomos pra rede mais uma vez.

Santo André 2×0 Internacional.

E fim de papo. E fim de chuva. Restou aos poucos encharcados assistir ao apito final.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

E a comemoração foi como a que todo torcedor sonha… Com raiva, felicidade, respeito ao adversário, mas sobretudo dedicação… De ambas as partes, do time à torcida.

Confesso que não gritava assim há algum tempo. Esses meninos nos fizeram reencontrar o orgulho perdido em 2011. Taí a prova:

Só restava voltar para casa. Com a alma (e o corpo) devidamente lavada!

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

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