EC Santo André 1×1 Santos FC (Paulistão 2023)

Quinta feira, 16 de fevereiro de 2023!
Vista sua camisa do Ramalhão, porque hoje é dia de uma daqueles jogos pra se lembrar no futuro!
Se ainda não tem a sua, tá na hora de comprá-la na “lojinha” montada no próprio estádio durante o jogo!

O Ramalhão vem a campo assim:

Sinta a atmosfera da bancada:

Aí estão os time perfilados prontos para o início da partida!

E a bancada Ramalhina? Como está?

Se liga no clima da Esquadrão!!!

A Fúria também está lá!

E os meninos e meninas da Fúria parecem animados!

Olha aí o pessoal da TUDA:

Claro que a Torcida Jovem e demais torcedores do Santos também vieram pro jogo!

Diferente dos outros jogos do Paulistão 23, na partida contra o Santos, o que se viu foi um Santo André muito mais ousado, propondo o jogo e fazendo se valer o mando de campo

Só de bola aérea foram 4 ou 5 grandes chances desperdiçadas ou defendidas pelo bom goleiro João Paulo. Fossem nas faltas…

Ou nos escanteios…

E mais uma defesa…

Dei um role pelo estádio para registrar um pouco da galera na arquibancada, porque estávamos vivendo uma noite muito legal, mesmo que nossa torcida não tenha comparecido como acreditávamos que iria:

Uma pena que mesmo eu, que tenho pouquíssima habilidade para fotografias, tenha conseguido registrar várias famílias, amigos e a galera em geral na nossa bancada, e o perfil oficial do clube insiste em não dividir as imagens da torcida nas nossas redes sociais.

Do lado local e também do visitante:

A zaga do Santo André conseguiu barrar bem as investidas do Santos.

Aí, o treinador Vinícius Bergantin, que na minha humilde opinião vem fazendo um trabalho muito bacana, levando o Ramalhão a mais uma boa campanha!

Olha aí o amigo Joel, responsável pelo “Museu do Ramalhão“!

O primeiro tempo chega ao fim, com uma sensação de que o mais importante ficou faltando: o gol do Ramalhão. E o segundo tempo voltou com tudo!

A torcida Ramalhina viu a chuva cair e se alguns preferiram se proteger em uma área coberta, outros entraram em estase…

E no meio do aguaceiro o que esperávamos aconteceu… Gol do Ramalhão!! E claro, como eu sou torcedor e não jornalista, não consegui pensar em fazer outra coisa além de comemorar…

Pra nós a imagem do placar com o Ramalhão na frente é um enorme motivo de orgulho!

Que grande festa pudemos viver, pelo menos por alguns instantes!

E o Santo André teve algumas chances para ampliar o placar…

A chuva não conseguia abaixar a temperatura do jogo e da arquibancada. Pra quem torce pro Santo André, o impossível não existe!

Outra chance…

Infelizmente (para nós, claro), o Santos empatou aos 43 e só não saiu com os 3 pontos porque o VAR anulou, corretamente, o gol do time da baixada…

Agora, a festa rolava na torcida visitante!

Mesmo assim, os amigos de bancada seguem firme no apoio!

É ou não é?

Foi uma grande noite. Merecíamos a vitória, mas o Santos mostrou que tem brio e que dificilmente vai cair.

Vencendo, perdendo… Jogando bem, jogando mal… Na 1a divisão ou na Paulista Cup jogando o sub 15… Sempre estaremos lá. E os que olham do lado de fora… Nunca vão entender!

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Santo André 3×0 Santos (Copinha 2023)

Apertem os cintos, o piloto do destino sumiu. A noite de 4a feira 11 de janeiro é pra ficar guardada na memória da torcida ramalhina, independente dos próximos resultados.

Vamos começar do final: 3×0. Classificados em primeiro lugar, uma noite de gala feita por esses meninos: Gabriel Cabral; Leonardo, Henrique Cayres (Gabriel Silva), Renan Veltri (Rodrigo Canovas) e Lucas Serrano (Lucas Jesus); Caio Roger, Jhonatas (Marcos Vinicius), Pato e Bruninho; Cledson e Gabriel Ferreira (Rodrigo Fuzil), dirigidos por Ari Mantovani.

O que mais pedir pra um time de futebol? Que goleie um dos chamados “grandes” do futebol paulista? Feito! Que comemore com a torcida? Feito! Que peça pra tremular o bandeirão em pleno campo? Feito!

Em um momento tão difícil do nosso país com os atos terroristas que envergonharam a todos, me fez muito bem poder estar em um evento público, gratuito, que reuniu tanta gente… As vezes faz bem se permitir certas doses de felicidade…

Pra quem não conhece o Estádio Bruno José Daniel, vale reforçar que a torcida do Santo André é formada por diferentes grupos: são 3 organizadas (TUDA + Fúria + Esquadrão), um bom número de torcedores “autônomos” que só torcem pro Ramalhão e em jogos como esse da copinha, aparecem os tradicionais “turistas”, que serão sempre bem vindos, mas que não tem necessariamente uma grande ligação com o time.

De qualquer forma… o estádio estava cheio!

Tão cheio que os muros em torno do estádio se transformaram em um outro anel de arquibancada.

E teve bandeirão, teve festa…

Teve bandeira de mastro…

E teve um baile dos ramalhinhos em cima do Santos.

O pessoal da Esquadrão agora fica na lateral da entrada do estádio.

A torcida do Santos, óbvio, também merece grande destaque, mesmo com o placar adverso, se fizeram presentes do início ao fim.

Com tanta gente, os portões do estádio foram fechados e muita gente teve que acompanhar a partida de cima do muro…

Um abraço pra nossa família da arquibancada!

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Ramalhão campeão dos Jogos Regionais 2022!!!

Dia de festa para o povo andreense! A cidade, representada pelo time sub 20 do EC Santo André chega a final dos Jogos Regionais contra a badalada equipe do Santos FC.

E lá vamos nós para apoiar o time!

Quanto vale o sonho de se tornar um jogador profissional de futebol? O que você estaria disposto pra isso? Hoje foi dia de ver vários jovens que estão nessa luta darem um passo a mais rumo a materialização do seu sonho: o EC Santo André sagrou-se campeão dos Jogos Regionais!

No meio da molecada, um cara mais velho que faz a diferença no resultado final: o técnico Baroninho!

Os demais que já passaram dos 20 estão ali na bancada apoiando!

E olha a moral desse time: até a Fúria Andreense colou hoje para apoiar!

Outros atletas do time estavam ali pra apoiar também!

Em campo, o Ramalhão não se intimidou com a equipe do Santos e fez valer o fator casa. Alexiel e Cledson ainda no primeiro tempo definiram a vitória do EC Santo André.

Os meninos do Ramalhão chegaram a colocar o time santista na roda…

Ao terminar a partida, o técnico Baroninho ainda mexeu em vários jogadores.

A torcida já aguardava o fim da partida pra iniciar a festa…

E o juiz nem bem apitou o término da partida e a festa começou!

Olha o troféu e as medalhas para os finalistas:

O nosso zagueirão, capitão do time, foi receber o troféu.

Lá no meio do time, pronto pra receber as medalhas está o Joel, dono do Museu do Ramalhão!

E aí já “medalhados”, os garotos do time do EC Santo André:

Po, e depois até a gente aproveitou pra comemorar com os jogadores!

Taí o nosso goleirão!

O time que mais tarde (as 14hs) enfrentaria o Mauá FC pela SP Cup também se juntou à comemoração.

Teve quem pagou promessa atravessando o campo de joelho.

E o nosso zagueiro argentino, Fabricio Sebastián? Tava lá também!

Aí está o futuro do nosso time!

Muitos desses jovens atletas conquistaram hoje seu primeiro título!

A resenha com os atletas no pós título:

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O Santos e a Vila Belmiro lutando juntos na Sul-Americana

13 de abril de 2022. Quarta feira sinistra.

Alguns dizem que a noite chega uma frente fria, com chuva e tudo mais… Mas, decidimos desafiar os prognósticos e acompanhar o Santos FC em sua estreia em casa pela Copa Sul-Americana!

Dia de casa cheia, pois mesmo com os resultados recentes não empolgando, o torcedor santista sabe a importância da sua presença para conquistar a primeira vitória na Copa Sul-Americana (o time da baixada perdeu a primeira rodada para o Banfield, em solo portenho).

E não é que conseguimos ótimos lugares ali nas arquibancadas térreas, literalmente ao lado dos jogadores!!

A ameaça de chuva até chegou a se tornar realidade no caminho para Santos, mas na hora da bola rolar, o clima estava muito gostoso, com aquele calor típico do fim das tardes do litoral.

A Vila Belmiro tem um aspecto único, se você nunca esteve lá, precisa guardar um dia para isso… A impressão é que tinha gente por todos os lados pra apoiar o Santos!

A missão da noite não seria fácil… O Club Deportivo Universidad Católica del Ecuador é um time da cidade de Quito, fundado em 1963 e manda seus jogos no Estádio Olímpico Atahualpa com capacidade total de 39.818 pessoas.

Por mais que aos 14 minutos, Jhojan tenha feito 1×0, o time visitante não se intimidou e aproveitando-se dos diversos erros de posicionamento e marcação empatou aos 25 minutos do primeiro tempo.

Se parte da torcida sentiu o golpe, a Torcida Jovem fez questão de não parar um minuto e manter o clima de apoio o tempo todo!

Muitas críticas aos jogadores, mas uma exceção era o goleiro João Paulo que tem um grande apoio da bancada.

É sempre uma honra estar presente em uma arquibancada com tanta história. Poucas pessoas lembram, mas a Vila Belmiro (ou o “Estádio Urbano Caldeiro“) já é um senhor de idade: 105 anos de idade (construção em outubro de 1916). Achei essa imagem na Wikipedia relativa à inauguração do sistema de iluminação, em 1931:

E aqui, o atual sistema de iluminação, bastante moderno!

O time do Equador não levou torcida à Vila, o que permitiu que a tradicional área atrás do gol ficasse toda liberada para a torcida santista.

Aliás, o estádio passou por muitas mudanças e embora tenha uma capacidade limitada a pouco mais de 16 mil pessoas, existem até camarotes especiais ali, acima de onde estávamos.

O jogo seguia mal para o Santos. A bola era facilmente perdida no ataque e a cada ataque do time equatoriano, era um sufoco lá atrás…

Pra piorar, em um contra ataque, aos 42 do primeiro tempo, o Universidad Católica marcou o segundo gol…

Mesmo quando chegava a ataque, como em uma falta no último do primeiro tempo… As chances do Santos eram facilmente desperdiçadas…

E assim, o primeiro tempo chegou ao fim…

Hora de registrar os amigos do Perú que me acompanharam nessa aventura! Dále Luis y Fiorella!

O clima pesou. Até algumas discussões mais acaloradas, reclamações para todo o lado. Mas o estádio estava vivo! Pulsante!

Quando menos percebi já era hora do jogo recomeçar…

Talvez se o futebol fosse minimamente mais lógico, o Santos teria perdido. Talvez tivesse levado o terceiro gol rapidamente no segundo tempo. Mas não tem muita lógica nesse esporte. E uma substituição em especial mexeu com o time: a saída de Ricardo Goulart para a entrada de Léo Baptistão. Tanto que o Peixe chegou a empatar aos 21 minutos com Ângulo, de cabeça, mas o juizão (que tava causando já…) invalidou o gol alegando impedimento. Porém, aos 32 minutos, Léo Baptistão é derrubado na área… E aí, meu amigo, minha amiga…

Fogo nas arquibancadas, enquanto o placar mostrava o empate em 2×2!!!

O jogo não ficou fácil, mas a atmosfera era única… 100% a favor do Peixe!

O placar indicava que quase 10 mil pessoas estiveram na vila mais famosa do mundo, e essa galera toda queria muito a vitória!

E a torcida queria que o time fosse pra cima, a todo custo.

Braços erguidos, vozes já gastas… 35 minutos e o fim do jogo se aproxima…

O Santos é só pressão. O Universidad Católica não tem o apoio nem do padre local…

São todos de pé (mesmo que no colo do pai) gritando pela vitória!

E aí cada um vai contar de um jeito… Eu já não consigo lembrar como foi, mas lembro que na hora percebi a coincidência de um equatoriano, Brayan Angulo ter feito o gol da virada…

O que mais havia pra fazer se não curtir a festa da torcida local? Fui lembrar da câmera já na hora de ir embora…

Um último resgitro em frente à Vila Belmiro e voltemos ao ABC!

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Pepe Macia – o canhão da vila

O convidado do 3º episódio do nosso podcast superou qualquer expectativa… Batemos um papo com Pepe Macia, o segundo maior artilheiro da história do Santos (aliás, no vídeo eu falo 403… mas são 405 gols pelo alvinegro praiano). Jogou também na seleção brasileira e conquistou duas copas: a de 1958 e 1962. Mas além de tanta história como jogador, tornou-se treinador e em 1986 conquistou o primeiro título do Campeonato Paulista para um time do interior: a Inter de Limeira!

Confira aí o papo com Pepe Macia, o Canhão da Vila!

Ah, e se ainda não leu, dê um jeito de encontrar um exemplar da biografia: Pepe – o canhão da Vila.

E outra incrível recomendação é o Canal 11, o canal de Youtube do Pepe, o “maior oldtuber do Brasil”!

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Quando o Santos foi a Paraguaçu Paulista…

Mais uma história que escrevo graças à lembrança e ao acervo do amigo Amarildo, que poucos meses atrás ajudou o EC Paraguaçuense a trazer para casa o Troféu da série A2, conquistado em 1993 (veja aqui como foi essa história).

O desafio dessa vez foi lançado a ele graças a uma lembrança de uma história contada pelo meu tio Zé (conhecido como “Alemão” em seus tempos de Ferroviária de Assis). Olha ele aí com a gente assistindo um jogo do CA Assisense em 2011 (lembre aqui como foi esse rolê):

O tio Zé contava (ele já faleceu, infelizmente) que em meados dos anos 60, o time do ABC – Atlético Brasil Clube de Paraguaçu Paulista desafiar o poderoso time do Santos FC para um amistoso, e que foi montada uma verdadeira seleção da região e que ele havia participado do elenco.

Distintivos do ABC. Fonte: blog do Gino

Longe de mim querer desconfiar da história dele, mas… como historiador em formação, eu queria encontrar algum documento ou mesmo uma fonte para me relembrar essa história, e aí lembrei do amigo Amarildo (que também já trombamos em um jogo em Assis, em 2014. Veja aqui como foi):

E com o Amarildo, missão dada é missão cumprida! No mesmo dia que eu comentei com ele, chegaram fotos do jornal “A SEMANA“, da época do jogo, que comprova a história, com a data de 31/5/1964:

O jornal “A SEMANA” (que foi fundado em 1953 e existe até os dias de hoje) deixa claro que o time contou mesmo com atletas de outras equipes da região, em uma época em que cidades como Assis, Rancharia, Presidente Prudente e mesmo Paraguaçu Paulista contava com muitos jogadores de qualidade.

Ganhar daquele Santos não era nem cogitado pela equipe local, mesmo o Santos jogando sem Pelé, assim o placar de 4×1 para a equipe praiana foi até festejado pelo time local!

O ABC chegou a faze 1×1 para a festa nas arquibancadas, que, segundo o jornal local, contava com público de diversas cidades e até do Paraná.

Segundo o jornal “A SEMANA”, a equipe local jogou com Jardim, Baco, Gavião e Jaime; Nide e Dráuzio; Bolão (Betinho), Tarzino, Bene, Osvaldo e Colavite. O técnico era Tonico. Ainda falta saber se entre os jogadores que não jogaram, estava ou não o Alemão… o Tio Zé!

Essa história acabou indo parar nas páginas do livro “No meu tempo… Em Paraguaçu Paulista”, obra de Anizio Canola.

Tem até a foto do time que disputou aquela partida:

Mas a história que o tio Zé contava não termina aí. Ele diz que depois desse jogo houve um convite a ele e outros atletas para um teste no Santos FC, mas quem disse que o seo Tonico (pai dele, e consequentemente, meu avô) deixou…

Só pra não perder a oportunidade, segue matéria da Gazeta Esportiva de 9 de julho de 1957, de quando o ABC de Paraguaçu foi campeão do setor 45 do Campeonato amador do Estado

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