Relembrando uma conversa antiga

Em 2009, estivemos em São João da Boa Vista e graças a um amigo (Pagliuca) pudemos bater um papo com um craque único: Paulinho Mclaren. que marcou época para diversas torcidas, principalmente do Santos, Cruzeiro e Portuguesa, no Brasil e do Porto, em Portugal. Trata-se de Paulinho McLaren.

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O encontro com Paulinho foi na cidade onde ele mora atualmente, São João da Boa Vista. Foi um bate papo bem legal e seguem algumas das perguntas que fiz a ele:

1- Paulinho, quais foram as equipes que você jogou?

2- Aproveita pra tirar uma dúvida que me persegue há tempos. Na minha cabeça, quando você jogava no Santos, parece que toda segunda feira tinha jogo de vocês, isso realmente aconteceu ou eu que inventei essa história?

3- Por quê mesmo o apelido “McLaren” ?

4- Onde você encerrou sua carreira como jogador e quantos gols você fez como profissional?

5- Nesse meio tempo, em 1991, você chegou a ganhar a Bola de Prata da Placar. Por que só em 2008 você foi buscá-la?

6- E como começou sua atual carreira como treinador? Qual seu time hoje em dia?

Ah, o Paulinho curtiu a idéia do blog e acabou me dando uma forcinha:

Vale lembrar da irreverência do craque, se liga no que ele aprontou no clássico Cruzeiro x Atlético MG:

Valeu Paulinho, além de craque você mostrou que é um cara muito gente boa e humilde.

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Ah, e agradecimentos a Mariana (meu amor), e ao amigo Pagliuca e sua família, afinal, foi ele quem me apresentou a cidade de São João da Boa Vista, o Paulinho e ainda nos abrigou por lá!

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Abraços a todos e aguardem novas camisas, novas entrevistas e muito mais!

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Pepe Macia – o canhão da vila

O convidado do 3º episódio do nosso podcast superou qualquer expectativa… Batemos um papo com Pepe Macia, o segundo maior artilheiro da história do Santos (aliás, no vídeo eu falo 403… mas são 405 gols pelo alvinegro praiano). Jogou também na seleção brasileira e conquistou duas copas: a de 1958 e 1962. Mas além de tanta história como jogador, tornou-se treinador e em 1986 conquistou o primeiro título do Campeonato Paulista para um time do interior: a Inter de Limeira!

Confira aí o papo com Pepe Macia, o Canhão da Vila!

Ah, e se ainda não leu, dê um jeito de encontrar um exemplar da biografia: Pepe – o canhão da Vila.

E outra incrível recomendação é o Canal 11, o canal de Youtube do Pepe, o “maior oldtuber do Brasil”!

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Podcast #1: Joel Tavares e seu Museu do Ramalhão

Imagine entrar em um ambiente e apenas olhando ao redor recordar inúmeros momentos que o seu time viveu… E se esse lugar fosse dentro da sua própria casa? Impossível?? Se for, avise o Joel, porque ele comprou essa ideia e criou o “Museu do Ramalhão“.

São fotos, bandeiras, camisas, miniaturas e vários objetos criados especialmente para esse ambiente (que tem até uma iluminaç˜ão especial em azul) para deixar qualquer torcedor do EC Santo André com lágrimas nos olhos…

Aproveitei a visita ao Museu do Ramalhão para estrear um novo formato envolvendo o As Mil Camisas: um podcast (inicialmente apenas em vídeo) para poder ir um pouco mais a fundo nos nossos registros sobre o futebol. Então, com vocês… Aí está o primeiro episódio:

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Entrevista com Marcello Matrone

Ok… Esqueça tudo que você já viu sobre comemorações estranhas e prepare-se pra entrar no incrível mundo de Marcello Matrone. Um cara que soube equalizar raça, atitude e dedicação com diversão na medida certa!

Pela internet conseguimos bater um papo com o jogador e entender um pouco do que passa na cabeça desse jogador que revolucionou a arte de comemorar gols no leste europeu.

1- Começamos perguntando um pouco sobre o seu histórico, quando e onde começou sua carreira e por quais clubes passou até chegar no HIK da Finlandia? Ola Mauricio, eu vim novo aqui para a Europa, sou de Rio Verde-GO, onde comecei a jogar e depois já me transferi para um clube na Belgica (o GBA Antwerpen), depois fui para a Alemanha onde joguei 4 anos (Tus koblenz)…
Depois passei uma temporada no futebol de Marrocos (Husa Agadir) até que cheguei na Finlandia, onde estou no momento.

Aqui ja joguei na Primeira e Segunda Divisão (Honka e Hamennlinna) e agora estou no Hik (www.fchik.fi), há 2 temporadas e meia. Foi aqui onde começamos com a ideia das comemorações. Vim para o Hik em 2010, o clube estava passando por uma situacao dificil, quando me contraram estavam em ultimo lugar na tabela terminanos em 3º , fiz 25 gols em 11 jogos, uma marca historica aqui na Finlandia. Depois renovaram meu contrato por mais 2 anos e em 2011 foram 22 gols e mais 24 em 2012 ( a temporada aqui ja acabou ).

2- A maior parte dos jogadores limita sua criatividade aos campos de futebol, e você desafia o “lugar comum” e leva a criatividade para o momento da comemoração, como foi que isso começou? Eu sempre comemorei meus gols de uma forma meio engracada, como estava fazendo muitos gols aqui ja estava cansado de sambar, então decidimos fazer algo mais engraçado e foi onde surgiu a “Lady Gaga Goal Celebration” que foi um sucesso no mundo todo.

3- Embora tenha esse lado “divertido”, como fica o lado da dedicação ao time? Os torcedores do seu time o veem como um jogador esforçado, ou simplesmente como um ícone da brincadeira? Para quem nao me conhece, tem que estar no estádio para ver o jogo… Não gosto de perder, e fazer gols não é tão fácil assim, tem que treinar bastante e se dedicar muito, não treino para fazer comemoracoes e sim para fazer gols pois sem gols não tem vitórias e nem comemorações. Para mim, o mais importante é a vitória do time. Se der para fazer comemoração, fazemos, se não,  fica para depois.. Nunca fiz uma comemoração quando meu time esta perdendo. Me dedico bastante durante os treinamentos, não tem brincadeiras, levo tudo a sério pois nos treinos é onde acumulo forças para o jogo. E graças a Deus os gols tem aparecido juntamente com as vitórias.

4- Fale um pouco sobre o futebol finlandes. Como é o nível técnico atualmente? Quem é o grande craque finlandes na atualidade? O futebol aqui não é muito facil, tem que estar bem fisicamente e ter força, tecnicamente está melhorando, mas pela forca física se parece um pouco com o futebol Inglês. Atualmente o melhor jogador Finlandês é o Teemu Pukki que joga no FC Schalke 04. 5- Sobre as torcidas locais, existe muita violência no futebol daí? Ainda existem manifestações racistas? As torcidas aqui sao da Paz, não gostam de violência, a Finlândia é um pais muito tranquilo, eles preferem beber uma cerveja do que ficar brigando nas arquibancadas.

6- E como é para uma pessoa carismática como vc viver num país frio, como aí? Essa parte é realmente onde sinto mais saudades do Brasil. O frio aqui é muito intenso, são 6 meses de frio, 3 mais “frescos” e 3 quentes. O bom é que as casas são bem aquecidas, então o frio fica só do lado de fora mesmo. Do carrro para o treino e do carro para casa, hehehe. E é bom também ficar nos braços da namorada para esquentar um pouquinho 🙂

7- Pra terminar, além de agradecer, gostaria de passar nossa sugestao de próxima comemoração. Fizemos uma enquete entre os amigos aqui de Santo André-SP e a gostaríamos de sugerir a comemoração a la “ROCKY BALBOA” A temporada aqui acabou pois ja esta chegando o inverno, seria bom se pintasse um clube aí no Brasil para sair um pouco deste frio aqui, e claro continuar fazendo mais gols e novas comemoraçõe… Quem sabe vou fazer o “ROCKY BALBOA” aí no Brasil…

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Cosmópolis: Artesanato + Bicicleta x Caminhão + União Esportiva Funilense

É incrível como as pessoas se importam cada vez mais com as aparências e com as glórias ao invés de dar valor à verdadeira felicidade do dia a dia.

É exatamente por isso que as culturas regionais e de menor alcance acabam quase sempre engolidas pelas grandes corporações.

Não me importo. Sigo acreditando que tem mais gente que pensa como eu. Que acredita que as pequenas e sinceras coisas tem tanto ou mais valor do que a cultura vendida pelos meios de comunicação de massa.

Por isso, de volta à Cosmópolis, acho um barato a Mari gastar seu tempo se divertindo com seu projeto de artesanato / design de Abajour…

No interior o tempo corre em outra velocidade. Deu tempo de curtir a manhã e ainda ir até Campinas, comer no Vegetalle, fantástico restaurante vegetariano!

Na saída, uma cena curiosa, um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego de Campinas…multado por estacionar sem cartão zona azul… Cobras engolindo cobras.

Outro passeio bem bacana e que merecia maior conhecimento e incentivo pela própria Prefeitura de Cosmópolis é o rolê de bike pelas áreas menos urbanas. Dessa vez fomos até a reformada “Ponte de Ferro” (ponto pra prefeitura), que passa sob o rio Jaguari, que como a placa avsa, cria correnteza e poços profundos… Aliás, tem uma caveira na placa, e segundo o ‘seo’ Madruga, quando tem uma caveira

Após uma meia hora de bike, chega-se a um belo lugar…  Mas se o que você busca é o glamour, melhor descer rumo às das praias do litoral norte de SP.

Como para nós é a beleza da natureza que vale, tá aí mais um registro incrível de um lugar há menos de 130 km de SP e que poucas pessoas conhecem…

Ok, nem tudo são flores… Assim como nas grandes cidades, o role de bike pelo interior tem outros obstáculos… Andar pelo canavial pode fazer você trombar algum cadáver desovado ou algum caminhão da Usina…

Na volta, deu tempo de pegar um pouco do jogo entre a União Esportiva Funilense

O jogo foi contra o Real Parque, outro time local, pelo Campeonato Amador Municipal. Pra quem não conhece Cosmópolis tem algo que é impossível explicar virtualmente. Por causa da Usina Estér, o ar da cidade é doce. É, não tem como explicar, mas a noite, quando a gente tá chegando na cidade, já dá pra se localizar pelo ar…

Haviam poucas pessoas acompanhando o jogo. Uma pena que um time com tanta história não esteja no profissionalismo. É comum encontrar pessoas com a camisa do time andando pelas ruas da cidade.

Aproveito para publicar a entrevista que fiz com duas pessoas ligadas ao time, já a algum tempinho.

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Cock Sparrer – Rock pra se ouvir nas arquibancadas!!!

Fora do Brasil a ligação do futebol com o Rock é muito forte. Aqui, ainda somos uns poucos gatos pingados gritando pelas arquibancadas, mas como tem crescido o número de torcedores que curtem um som e está chegando a hora do primeiro show no Brasil, fizemos uma rápida entrevista com o pessoal do Cock Sparrer!

Pra quem nunca ouviu falar da banda, o Cock Sparrer nasceu em Londres, ainda no começo dos anos 70. O que mais caracteriza a banda são as letras relacionadas ao cotidiano da classe trabalhadora e um som com uma pegada bem característica do Oi! (é um punk rock, menos gritado e mais cadenciado). Em 1982, gravaram o clássico “Shock Troops”, se você quiser conhecer a banda, comece por aí. Mas essas e outras informações você encontra fácil pela internet (o site deles é www.sparrer.fsworld.co.uk), vamos às nossas perguntas: 1 – Para que time o pessoal da banda torce? Colin (vocal), Burge (baixista) e Will (roadie) são torcedores do West Ham, o baterista Steve Bruce é torcedor do rival Millwall, o guitarrista Micky Beaufoy torce pro Arsenal e o outro guitarra Daryl pro Watford. 2 – O que vocês sabem sobre a cena punk/Oi! brasileira? É nossa primeira vez no Brasil. Nós esperamos fazer novos amigos, pegar alguns cds e assim conhecer um pouco mais sobre a cena brasileira. 3 – O que vocês sabem sobre o futebol brasileiro? Quais times vocês conhecem? O futebol dos clubes brasileiros não tem uma boa cobertura pela mídia, no Reino Unido, infelizmente, não conseguimos ver a maior parte dos jogos. Mas sabemos de alguns. Obviamente, o Corinthians por causa da relação com o Tevez, mas também ouvimos falar de Palmeiras, São Paulo, Santos e alguns outros. Eu acho que para nós, no Reino Unido nós associamos o futebol brasileiro mais com a seleção nacional, que todos nós admiramos nas Copas do Mundo. Nós não estaremos no Brasil por muito tempo, mas adoraríamos voltar e ir a um jogo. 4 – O que vocês achamda relação entre futebol e rock? São expressões culturais que deveriam estar mais próximas? (no Brasil, o futebol é mais ligado ao samba) No Reino Unio, sempre houve umaconexão entre o Rock n Roll e o futebol. A maior parte da molecada cresceu nas ruas tentando entrar para a música, o futebol ou o crime. Ou seja, sempre houve uma conexão. 5- Vocês usam o futebol como tema das músicas? Mesmo as nossas músicas que não são sobre futebol tem um “coro” que soa como eles são cantadas nas arquibancadas! No passado, tivemos canções que têm temas de futebol. Nós fizemos um cover de “BACK HOME” (ouça aqui), que foi tema da seleção da Inglaterra no Mundial de 1970. Cantamos sobre a violência no futebol em Running Riot, Chip On My Shoulder e Trouble on the Terraces. Mas para ser honesto, o problema com músicas sobre clubes de futebol é que causam problemas em shows. Então, nós não fazemos mais isso. Todos são bem vindos em um show Cock Sparrer, não importa o time de futebol ou de qual país você é. Estamos todos aqui a cantar em voz alta e festejar.

6 – Deixe uma mensagem para o público brasileiro. Obrigado por nos convidarem a ir para o Brasil. Nós ouvimos de outras bandas que vocês gostam de se divertir e por isso estamos esperando uma grande festa! Cheers!

Não se esqueça de apoiar também a banda do seu bairro!

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