Antes de mais nada… ASPMSA é a sigla para Associação dos Servidores Públicos Municipais de Santo André, um clube fundado em 24 de maio de 1958, declarado de utilidade pública pela Lei municipal nº 6.412 de 08/06/1988. Nesse mesmo ano de 1988, foi inaugurado o campo de futebol da Associação e é dele que vamos falar hoje.
Atualmente, o campo é um dedicado ao uso dos sócios da Associação, e tem uma estrutura simples, mas muito bem cuidada, com gramado em ótimo estado e até uma arquibancada coberta.
Até os bancos de reserva estão bem cuidados!
A vista da arquibancada em foto feita lá do outro lado:
Veja aqui o gol da direita (atrás dele estão as estruturas do clube, quaadras, campo de soçaite, academia e etc):
Aqui, o gol da esquerda, atrás dele, do outro lado da rua, fica o campo do EC Sete de Setembro:
Aqui o meio campo. Interessante observar que atrás daquele muro fica a divisa entre Santo André e São Bernardo e do lado da outra cidade está o campo do Nacional da Vila Vivaldi (estivemos lá para acompanhar a final do Amador do Estado, veja aqui como foi).
Aqui dá pra ter ideia de como os 3 campos ficam próximos:
Hora de mostrar em vídeo como é o campo da ASPMSA:
Mas, existe um fato esquecido referente a este campo que me chamou mais a atenção do que as árvores ao redor do campo…
Quem me chamou a atenção sobre esse fato foi o Fernando do site Jogos Perdidos, em sua pesquisa sobre a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Ele me disse que o campo que atualmente serve aos sócios da ASPMSA, já foi utilizado oficialmente em uma partida válida pela Copinha de 1990!
Aproveitei a dica para pesquisar nas bibliotecas da região os jornais da época, e localizei matéria do dia 9 de janeiro de 1990 que registra que o GE Tiradentes (de Brasília) enfrentou o poderoso Grêmio de Porto Alegre ali!
Aqui, recorte da notícia do Diário do Grande ABC:
Também encontrei um registro que prova que o Náutico Capibaribe enfrentou o mesmo GE Tirandentes, no dia 11 de janeiro de 1990.
Aqui, a matéria do Diário daquele dia:
Enfim… O futebol em Santo André tem muito mais história do que apenas o Estádio Municipal Bruno José Daniel!
Já estivemos em Salto algumas vezes, seja para registrar o Estádio Alcides Ferrari, a sede do Guarani de Salto, o Estádio Luiz Milanez, lembra dele? Ele fica em uma ilha no rio Tietê, aliás olha como está alto o rio Tietê, no dia da nossa visita. O volume estava 4 vezes maior que o normal.
Dessa vez nosso foco foi registrar uma partida do mata-mata da Copa São Paulo 2024 entre o Botafogo-SP e o Floresta-CE:
Ah, e claro, também aproveitamos para registrar o Estádio Municipal Amadeu Mosca!
O Estádio Municipal Amadeu Mosca foi inaugurado em 1982 e chegou a receber um derbi entre a Associação Atlética Saltense e o Guarani (1×1), pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão de Profissionais. Cerca de 7 mil torcedores estiveram presentes naquela partida!
Apenas a partir de 1º de maio de 1992, o Estádio Municipal passa a se chamar “Amadeu Mosca“. E que estádio, hein?
Vale reforçar que a cidade conta com um novo time, o Sfera FC, fundado em 2021 como clube empresa, focado na formação de atletas. Uma pena que por ter se classificado em 2º, o Sfera foi jogar em outra cidade nesse mata-mata …
Ainda bem que o Sfera FC surgiu, porque um estádio com essa estrutura precisa rapidamente estar utilizado!
Aqui, o meio campo:
O gol da direita:
O gol da esquerda:
Quem mora na portinha acima dos sanitários?
Infelizmente o público não foi tão grande na partida, já que as duas equipes não possuem grandes ligações com a cidade de Salto…
Mas, o que vale é ter mais um estádio registrado durante uma partida!
O mais incrível é que o estádio pode ampliar suas arquibancadas se um dia quiser…
Mais um estádio que investiu em ter algumas áreas cobertas – o que pra Copinha significa muito!
E as bancadas tem um azul bem bonito, o estádio está todo limpo, e muito bem cuidado!
Bem vindo a Cravinhos, uma cidade que há muito tempo não tem um time disputando os campeonatos oficiais da Federação Paulista e que aproveita a Copa São Paulo para matar a saudade do futebol. A foto acima é do Estádio João Domingos Martins (já havíamos estado por lá em 2012, veja aqui como foi!!!), mas há alguns anos, passaram a utilizar o Estádio Municipal Prefeito José Vessi como sede da Copinha.
Foi para visitar esses dois estádios e acompanhar um mata-mata da Copinha que pegamos a estrada mesmo com chance de enfrentar uma daquelas tradicionais chuvas de verão… Mas só choveu na estrada mesmo, lá foi tudo seco!
A primeira parada foi no Estádio JD Martins, a casa do CAC – Clube Atlético Cravinhos.
Este é o atual distintivo, que reforça a tradição do time, fundado em 12 de julho de 1906:
Como já escrevemos sobre a história e resultados do CAC no post anterior (veja aqui!!), só apresentamos a seguir fotos novas (de 2024) do Estádio, que pra mim é charmoso demais!!
O Estádio foi inaugurado em 1926, após o CAC (Clube Atlético Cravinhos) ter jogado em outros campos da cidade. Então vamos a ele!
O primeiro campo do CAC ficava na rua Prudente de Moraes, depois mandou os jogos onde hoje está a escola João Nogueira, depois, na rua 14 de Julho. Em 1917 foi jogar em um campo na rua Rui Barbosa, em 1919 jogou no terreno onde foi construída a fábrica de meias, e em 1924 na Avenida Fagundes, num estádio com arquibancada para 500 torcedores. Mas o JD Martins segue por lá, firme e forte, aguardando um novo respiro do CAC.
Atualmente, o Estádio tem capacidade para 3.200 torcedores. Esse é o gol do lado direito, com um bom lance de arquibancada ali atrás.
Olhando do outro lado do campo, veja que existe uma estrutura coberta ali em cima da arquibancada:
Existe ainda uma arquibancada central maravilhosa, com cobertura antiga, quase como um telhado de uma casa:
Veja como ficava essa arquibancada nas edições anteriores da Copa SP:
E aqui o gol da esquerda:
Ficamos felizes de rever o velho (e charmoso) Estádio JD Martins, mas nos apressamos para o Estádio MunicipalJosé Vessi, o campo do Bela Vista, esse sim, ainda desconhecido para nós e que recebe novamente uma edição da Copa São Paulo.
Em campo, duas equipes geograficamente distantes, mas com um sonho em comum: Chapecoense (SC) e Tiradentes (PI). Aliás, olha aí a camisa do Tiradentes:
É muito interessante o cuidado que eles tiveram em criar uma área coberta na arquibancada do outro lado. Uma ideia simples que melhorou absurdamente o bem estar de quem está lá! Esse é o meio campo:
Aqui, o gol da esquerda:
Nesse mesmo lado, existe uma série de arquibancadas coloridas que dão uma cara bem divertida ao lugar!
E aqui, o gol da direita:
Ainda que a Chape tenha começado com tudo, o Tiradentes saiu na frente, com um gol de contra ataque!
Mas, o time da Chape soube aguentar o tranco e buscou a virada… Aqui, momento da celebração do gol catarinense!
E até que tinha um pessoal com camisa da Chapecoense por ali!
A Chapecoense seguiu apertando…
O time catarinense não dava sossego aos meninos do Piauí e logo o placar marcava 3×1:
O jogo parecia definido, e fui registrar o estádio, pois Cravinhos não é assim tão perto, então sabe-se lá quando voltaremos…
Essa é a visão das arquibancadas cobertas:
Lá do outro lado, uma pequena estrutura dedicada aos jornalistas:
Ali, o ginásio da cidade se apresenta imponente!
Ali nas cobertas, um momento de festa: gol do time do Tiradentes, celebrado pelos atletas que não foram relacionados para o jogo! Não perca as contas: 4×2.
Já no segundo tempo, mais um registro em vídeo do campo:
Calor monstruoso, ainda bem que existia um filtro com água gelada dentro do estádio.
O time da Chapecoense tentou cadenciar o jogo, mas o Tiradentes estava com “sangue nos olhos”.
E o que era apenas uma visita para registro do estádio acabou se transformando em uma partida inacreditável…
Nem mesmo o treinador do Tiradentes podia acreditar… Mais um gol… 4×3
Vale a pena ver o resumo do jogo com todos os gols para você entender como acabou essa história:
Apertem os cintos, o piloto do destino sumiu. A noite de 4a feira 11 de janeiro é pra ficar guardada na memória da torcida ramalhina, independente dos próximos resultados.
Vamos começar do final: 3×0. Classificados em primeiro lugar, uma noite de gala feita por esses meninos: Gabriel Cabral; Leonardo, Henrique Cayres (Gabriel Silva), Renan Veltri (Rodrigo Canovas) e Lucas Serrano (Lucas Jesus); Caio Roger, Jhonatas (Marcos Vinicius), Pato e Bruninho; Cledson e Gabriel Ferreira (Rodrigo Fuzil), dirigidos por Ari Mantovani.
O que mais pedir pra um time de futebol? Que goleie um dos chamados “grandes” do futebol paulista? Feito! Que comemore com a torcida? Feito! Que peça pra tremular o bandeirão em pleno campo? Feito!
Em um momento tão difícil do nosso país com os atos terroristas que envergonharam a todos, me fez muito bem poder estar em um evento público, gratuito, que reuniu tanta gente… As vezes faz bem se permitir certas doses de felicidade…
Pra quem não conhece o Estádio Bruno José Daniel, vale reforçar que a torcida do Santo André é formada por diferentes grupos: são 3 organizadas (TUDA + Fúria + Esquadrão), um bom número de torcedores “autônomos” que só torcem pro Ramalhão e em jogos como esse da copinha, aparecem os tradicionais “turistas”, que serão sempre bem vindos, mas que não tem necessariamente uma grande ligação com o time.
De qualquer forma… o estádio estava cheio!
Tão cheio que os muros em torno do estádio se transformaram em um outro anel de arquibancada.
E teve bandeirão, teve festa…
Teve bandeira de mastro…
E teve um baile dos ramalhinhos em cima do Santos.
O pessoal da Esquadrão agora fica na lateral da entrada do estádio.
A torcida do Santos, óbvio, também merece grande destaque, mesmo com o placar adverso, se fizeram presentes do início ao fim.
Com tanta gente, os portões do estádio foram fechados e muita gente teve que acompanhar a partida de cima do muro…
Nem bem coloquei as malas em casa (voltando das férias em Fortaleza) e já me dirigi ao primeiro jogo do ano, no tradicional Estádio Municipal Bruno José Daniel, para assistir à estreia do Ramalhinho na Copinha, e o time veio assim pro jogo
E assim é dada a largada para o ano de 2023!
As organizadas do Ramalhão estão presentes sempre! Aí o detalhe do pessoal da Fúria Andreense!
A chuva estragou a festa… O jogo preliminar (Santos 3×1 São Raimundo) levou pouco mais de 3 mil pessoas ao estádio, e o Ramalhinho levou cerca de mil torcedores.
Destaque para os amigos que acompanham o blog e estavam por lá também!
A rapaziada da velha guarda não se deixa vencer por chuva alguma!
Não registrei o gol do Falcon FC, mas vale um registro sobre este jovem clube sergipano, fundado em 23 de novembro de 2020, que já nasceu como clube-empresa, com uma estrutura interessante que inclui CT e alojamento.
O time da cidade de Barra dos Coqueiros (no litoral sergipano) disputou a série A2 em 2021, conquistando o acesso à primeira divisão em seu primeiro ano como profissional.
E o Falcon FC fez o 1×0, mas não conseguiu suportar a pressão da torcida ramalhina que levou o time ao empate:
Ao fim do jogo, a cena que já é costumeira: jogadores vieram até a torcida para um papo, fotos e a proximidade que já não se vê mais no futebol.
8 de janeiro de 2022, dia especial! Hoje conhecemos um novo estádio em plena capital paulista, e de quebra ainda pegamos 2 jogos pra começar bem o ano. Tudo isso graça à Copa São Paulo de Futebol Jrs, a nossa querida “Copinha“.
O Estádio escolhido para visitarmos foi a Arena Ibrachina!
A Arena Ibrachina fica ali na Mooca, mais precisamente na R. Borges de Figueiredo, 1247, próximo à estação de trem.
Quem manda seus jogos lá é o Ibrachina FC, time fundado em 16 de Setembro de 2020 pelos irmãos e empresários chineses Henrique e Thomas Law, e que tem como objetivo principal a integração cultural entre a China e o Brasil por meio do futebol.
Os irmãos são filhos de Law Kin Chong, conhecido por administrar shoppings na região da 25 de Março e que chegou a ser preso (clique aqui) por irregularidades nos negócios. Entretanto, Thomas Law seguiu um caminho diferente e é considerado um ícone da nova imagem que a China quer passar: moderna, tecnológica e eficiente. Ele mesmo apresenta a Arena em um vídeo institucional:
O Ibrachina FC começou disputando as categorias de base, torneios da Associação Paulista de Futebol e a Paulista Cup, mas desde junho de 2021 se inscreveu junto à FPF e agora estreia na Copa São Paulo. Se liga nas camisas oficiais do time:
Hora de adentrar e conhecer a Arena:
Percebeu que embora tenhamos sido impedidos de filmar lá de cima, fui abordado por um jovem que trabalha na arena e se ofereceu a fazer as fotos lá de cima, obrigado, pela ajuda! Ele fez a tradicional foto do meio campo:
Do gol da esquerda, onde fica o placar eletrônico e que tem como vizinho um antigo galpão, que lembra a Mooca de antigamente:
E o gol da direita:
Antes que você se confunda, essas várias faixas amarelas pintadas no gramado (sintético, aliás!), são as linhas de 4 campos de society que funcionam por ali em “tempos normais”.
Seguindo com o nosso vídeo, vamos dar uma olhada nessa arena tão diferente dos tradicionais campos que estamos acostumados a visitar:
A arquibancada na lateral do campo possui 4 lances de degraus (beeeem altas, diga-se de passagem) que oferecem lugar a cerca de 600 torcedores. O que atrapalha um pouco é a base construída para as equipes de filmagem (todos os jogos da Copinha estão sendo transmitidos pela Eleven Sports) bem no meio do campo…
Assim, o público foi se abrigando mais nas pontas das bancadas, e logo já tomavam conta de todo esse espaço.
Do outro lado, uma estrutura moderna que engloba vestiários, lanchonetes e até parece um shopping concentra o público convidado.
Embora não tenha arquibancadas, é possível assistir à partida dali:
Olha aí o “Sport Bar” que vende de açaí a porç˜ões e por preços até que interessantes.
Copão de açaí com 3 complementos por R$ 15!
Embora jovem, o time já possui até um memorial com suas taças e conquistas:
E já na chegada encontramos o Furlan e a Aline, de Santo André! Sempre bom assistir aos jogos om os amigo ao lado! Obrigado pela companhia!
O campo é todo cercado por um alambrado de mais de 7 metros de altura.
O visual acaba lembrando um desses clubes que a gente frequenta e que de repente… Tá recebendo uma edição da copinha!!!
O público contava com alguns torcedores da várzea paulistana (incluindo a bateria da “Nova Sapopemba”), muita gente com camisa do Ibrachina e diversos torcedores curiosos em acompanhar o novo “caçula” paulistano.
Opa… E aí vem o time do Ibrachina!!!
Ao fundo a imagem do bairro da Mooca, que não para de crescer e de se verticalizar…
O time adversário era o CA Serranense, fundado em 1930 com o nome Futebol Clube Betinense na cidade de Betim-MG, e que apenas em 2014 se profissionalizou, disputando a série B do Campeonato Mineiro. Em 2018, alegando falta de apoio da cidade, mudou-se para Nova Serrana-MG, alterando seu nome para Clube Atlético Serranense.
Em campo, o Ibrachina começou a mil por hora e logo fez 1×0.
Ao término da partida, há uma “troca” de torcida. Sai parte dos torcedores que acompanharam o Ibrachina 3×0 Serranense e entram os torcedores do Náutico e da Inter de Limeira.
O pessoal de Pernambuco compareceu e teve até faixa!
O pessoal de Limeira também se fez presente! Olha aí os feras da Inter Metal, que se faz sempre presente:
Olha a faixa dos caras aí!
Já que o campo é pequeno, eu e o Furlan fomos acompanhar a chegada do Timbú de perto!
E os times entram em campo para as fotos clássicas…
Aliás, a Copa São Paulo tem todo o cerimonial de abertura. A molecada vive realmente um dia de sonho!
Muita gente com a camisa do time pernambucano!
O jogo foi emoção pura! Após a Inter sair ganhando por 1×0, o Náutico empatou aos 45 e virou aos 48 do segundo tempo. Confira os gols no site do Globo Esporte (clique aqui!).
Pra nós o que mais valeu foi a possibilidade de registrar um novo estádio, e também uma nova forma de se fazer futebol… Veremos o que o futuro aguarda para o Ibrachina. Últimas fotos para não nos esquecermos da Arena!
Fiquemos com a alegria daqueles que compareceram nesse sábado feliz para acompanhar mais uma rodada da copinha!
Sexta feira de muito sol pelo interior de São Paulo e após uma estrada sem nenhum trânsito, chegamos rapidamente à cidade de Leme.
Nosso objetivo: o Estádio Municipal Bruno Lazzarini!
É o primeiro jogo do ano e tinha que ser do nosso clube do coração, o Santo André, frente a outra potência futebol brasileiro, o Internacional-RS.
Se a torcida do Santo André não é das maiores, sem dúvida tem se tornado uma das mais presentes. Para nossa surpresa até que tinha bastante que saiu de Santo André para acompanhar o time.
O pessoal da Fúria Andreense mais uma vez homenageou o jovem Lucas Moraes que faleceu no final do ano, em Itanhaém.
A torcida do Internacional também apareceu por lá! Aliás, tanto Ramalhinos quanto torcedores do Inter foram muito bem recebidos pela torcida local.
Torcida local que ficou bastante triste ao ver no jogo de abertura mais uma derrota do Lemense, que acabou eliminando o time da fase seguinte.
A eliminação precoce castiga o trabalho muito bem feito pela Prefeitura e por toda cidade que se envolveu e que tem se acostumado à realidade da Copinha. Até informativo eles distribuíram.
Falando um pouco do jogo, o Inter veio com tudo pra cima do Santo André, no primeiro tempo. Tudo o que o Ramalhinho pode fazer foi se defender e contar com a boa atuação do seu goleiro. O calor estava muito forte, desgastando os atletas e a torcida…
Durante o intervalo, aproveitei para conversar com alguns torcedores locais, infelizmente como estava tendo uma série de sorteios, anunciados pelo sistema de som, o áudio da entrevista que fiz ficou ruim, mas fica aí a imagem do amigo José, torcedor do Lemense, em apoio à idéia “Apoie o time da sua cidade”.
O estádio recebeu um bom público!
O jogo recomeçou e para a surpresa da imprensa (que insiste em “desconhecer” o Santo André) o Ramalhão fez 1×0.
Festa em azul e branco, nas arquibancadas do Brunão (por coincidência, o Estádio do Lemense chama-se Bruno Lazzarini).
Mas, o segundo tempo estava recheado de emoção. Pouco após o gol, o Santo André teve um jogador expulso. E pouco após a expulsão começou a chover. Mas choveu muito. E o time do Inter veio com a mesma força em busca do empate.
Mas, o Ramalhinho lavou a alma do time e da torcida. A chuva ajudou a limpar qualquer resquício de 2011 e assim, fomos pra rede mais uma vez.
Santo André 2×0 Internacional.
E fim de papo. E fim de chuva. Restou aos poucos encharcados assistir ao apito final.
E a comemoração foi como a que todo torcedor sonha… Com raiva, felicidade, respeito ao adversário, mas sobretudo dedicação… De ambas as partes, do time à torcida.
Confesso que não gritava assim há algum tempo. Esses meninos nos fizeram reencontrar o orgulho perdido em 2011. Taí a prova:
Só restava voltar para casa. Com a alma (e o corpo) devidamente lavada!