As Mil Camisas no Estádio Kleber Andrade

Todo carnaval tem seu fim… Mas o carnaval de 2021 ainda não tinha terminado, já que até hoje eu não havia postado as fotos sobre esse rolê até o Estádio Kleber Andrade, em Vitória-ES!

Como sempre, o carnaval foi mais regado à praia do que à samba…

E salve o bloco dos lagartos!

Pra quem não conhece Vitória, Vila Velha e a região metropolitana, não sabe o que está perdendo. É um rolê barato e muito legal!

Ok… Rolou um sambinha na avenida sim kkk

Mas nosso foco também era conhecer outros estádios capixabas, e hoje vamos falar do nosso rolê até o Estádio Estadual Kleber José de Andrade, ou simplesmente Kleber Andrade, localizado no bairro Rio Branco, em Cariacica, na Região Metropolitana da Grande Vitória. O nosso guia local foi o amigão Thiago!!!

Inaugurado em 1983, o Estádio era a casa do Rio Branco Atlético Clube.

Em 1972, o Rio Branco vendeu o seu estádio original (o Estádio Governador Bley), onde seria construída a Escola Técnica Federal do Espírito Santo (atual Instituto Federal do Espírito Santo). Foto abaixo do site GE da Globo:

Assim era necessário um novo campo e pra isso, o Rio Branco adquiriu um terreno no bairro de Campo Grande em Cariacica.
O nome é uma homenagem ao ex-presidente Kleber José de Andrade.
A inauguração parcial do Estádio foi no ano de 1983, em um amistoso entre Rio Branco e Guarapari. Foto da A Gazeta:

O maior público registrado foi em uma partida entre o Rio Branco e o Vasco da Gama-RJ, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A de 1986 e vencida pelo time capixaba por 1 a 0, com 32.328 pagantes e público presente estimado extraoficialmente em mais de 50 mil pessoas. Foto do site A Gazeta:

Foi campo de treinamento para a seleção de Camarões durante a Copa do Mundo, o que permitiu uma ampliação de sua capacidade para 21 mil torcedores.

As arquibancadas do estádio foram inspiradas em obras de Piet Mondrian, como Composition II in Red, Blue, and Yellow. Chique né?

Mas ficou mesmo bem diferenciado o visual, né?

Me lembrou o Estádio do Leiria em Portugal (Lembra? Estivemos lá e dividimos aqui com você…):

Em 2008, o estádio foi vendido por aproximadamente 7 milhões de reais para o governo do Estado do Espírito Santo, devido às dívidas do Rio Branco.
Assim, o Governo realizou uma série de reformas e pensando na Copa, foi reinaugurado em 3 de junho de 2014.

Aqui, uma foto da partida entre os Estados Unidos e Senegal durante a Copa do Mundo FIFA Sub-17 de 2019.

A nós, cabe apenas um último olhar e um… “até logo”… Quem sabe?

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A Copa SP na cidade de Salto

Já estivemos em Salto algumas vezes, seja para registrar o Estádio Alcides Ferrari, a sede do Guarani de Salto, o Estádio Luiz Milanez, lembra dele? Ele fica em uma ilha no rio Tietê, aliás olha como está alto o rio Tietê, no dia da nossa visita. O volume estava 4 vezes maior que o normal.

Dessa vez nosso foco foi registrar uma partida do mata-mata da Copa São Paulo 2024 entre o Botafogo-SP e o Floresta-CE:

Ah, e claro, também aproveitamos para registrar o Estádio Municipal Amadeu Mosca!

O Estádio Municipal Amadeu Mosca foi inaugurado em 1982 e chegou a receber um derbi entre a Associação Atlética Saltense e o Guarani (1×1), pelo Campeonato Paulista da Segunda Divisão de Profissionais.
Cerca de 7 mil torcedores estiveram presentes naquela partida!

Apenas a partir de 1º de maio de 1992, o Estádio Municipal passa a se chamar “Amadeu Mosca“. E que estádio, hein?

Vale reforçar que a cidade conta com um novo time, o Sfera FC, fundado em 2021 como clube empresa, focado na formação de atletas. Uma pena que por ter se classificado em 2º, o Sfera foi jogar em outra cidade nesse mata-mata …

Ainda bem que o Sfera FC surgiu, porque um estádio com essa estrutura precisa rapidamente estar utilizado!

Aqui, o meio campo:

O gol da direita:

O gol da esquerda:

Quem mora na portinha acima dos sanitários?

Infelizmente o público não foi tão grande na partida, já que as duas equipes não possuem grandes ligações com a cidade de Salto…

Mas, o que vale é ter mais um estádio registrado durante uma partida!

O mais incrível é que o estádio pode ampliar suas arquibancadas se um dia quiser…

Mais um estádio que investiu em ter algumas áreas cobertas – o que pra Copinha significa muito!

E as bancadas tem um azul bem bonito, o estádio está todo limpo, e muito bem cuidado!

E assim, seguimos…

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206- Camisa do Al-Ahly Sporting Club

A 206ª camisa de futebol do site também vem do continente africano, especificamente da cidade do Cairo, no Egito.

Como dissemos no post sobre a Camisa da Zâmbia, a história do continente africano é algo apaixonante.
Quanto mais se aprende, mais fica claro o quão falha foi a educação no Brasil, que permitiu que conhecêssemos tão pouco sobre o local de origem de boa parte do povo que formou nossa sociedade.
Mas nunca é tarde… Tem muita coisa para se ler sobre a África, desligue o computador e vá ler algo legal.
Sugiro a HQAYA de Yopougon” sobre o cotidiano de uma garota da Costa do Marfim.

O Egito é uma nação com história milenar e sua capital, o Cairo é uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo, fundada no ano de 969 (século X mesmo, não falta nenhum número aí). Foto do site Info Escola:

A cidade do Cairo possui um incrível patrimônio cultural e histórico, sendo reconhecida pelas Pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. Foto do site História do Mundo:

A cidade reúne modernidade e tradição, tendo ao lado destes monumentos históricos uma agitada área urbana.

E o Al-Ahly Sporting Club é um dos representantes do futebol do Cairo, talvez até mais que isso, uma vez que seu nome significa “Nacional”, o time nasceu como representação da unidade do país, em uma época em que os outros times do Cairo representavam comunidades inglesas.

O time foi fundado em 24 de abril de 1907, este é o time que estreou na Liga Egípcia:

O Al Ahly é o mais vitorioso do Egito, tendo ganho a Liga Egípcia 42 vezes. Aqui, o time de 1982 (foto do site Posteres de Times Campeões):

O Al Ahly venceu também a Copa Egípcia 37 vezes, aqui o time de 1992:

Foram ainda 8 Supercopas da CAF e 4 Recopas Africana, a antecessora da atual Copa das Confederações da CAF. Aqui, o time de 2008:

Em junho de 2023, o Al Ahly conquistou o 11º título da Champions da África com o time abaixo (foto do site Trivela):

A torcida do Al Ahly é gigante! Está estimada em torno de 35 milhões de torcedores.

Vale a pena ver a festa que os caras fazem nos estádios:

O Al Ahly várias participações no Campeonato Mundial da FIFA, mas sem dúvida ficou lembrado aqui no Brasil por conta da edição de 2020, realizada no Catar (em fevereiro de 2021 por conta do COVID-19). Naquele ano, após vencer o time da casa, o Lekhwiya por 1×0, foi derrotado na semifinal para o Bayern de Munique, por 2×0, indo para a disputa do terceiro lugar contra o Palmeiras e contrariando as estatísticas, bateu o time brasileiro nos pênaltis.

Em 2021, após eliminar o Monterrey do México nas quartas de final, enfrentou novamente o Palmeiras, onde desta vez foi derrotado pelo placar de 2×0, mas ainda assim, é o segundo clube com mais participações no Mundial de Clubes.

Nos despedimos com uma canção / clipe falando dessa paixão:

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As Mil Camisas no Estádio Moisés Lucarelli

Já estivemos muitas vezes em Campinas, seja a passeio, a trabalho ou mesmo pelo futebol, mas faltava registrar o Estádio Moisés Lucarelli como ele merece.

Desde 1948, o Estádio é a casa da Associação Atlética Ponte Preta, time alvinegro de Campinas, localizado à Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900, o número é uma referência ao ano de fundação do clube.

Campinas é hoje uma grande cidade, que reúne em torno dela outras tantas que formam a Região Metropolitana de Campinas, um importante polo econômico e social.

A história da cidade, como todo o território brasileiro, inicia-se muito antes da chegada dos europeus. Os povos originários que ocupavam a região eram bastante diversos, entre eles os guanás, caiapós e guarani, e tinham em comum um estilo de vida bastante integrado à natureza.

Depois de séculos desse estilo de vida, portugueses começaram a chegar na região para criar gado, depois o cultivo de café ganhou destaque, tornando-se essencial para a economia local, atraindo imigrantes italianos, portugueses, espanhóis e japoneses, que contribuíram para a diversidade cultural da região.

O futebol na cidade tem uma história incrível.
A “Liga Campineira”, primeira organização da cidade foi fundada em 11 de abril de 1907. Depois, em 1916 surge a Associação Campineira de FootBall e na sequência, a Liga Operária!
De 1932 a 1934, a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) organizou a Série Campineira da Divisão do Interior e em 1935, Guarani e Ponte fundam uma nova Liga Campineira, da qual a Macaca sagra-se campeã em 1935, 36, 37, 39, 40, 44 e 47.
Esse era o time de 1944 (fonte: Wikipedia), que inaugurou a faixa diagonal, mas saindo do ombro direito:

E nesse mesmo ano se iniciava a construção do futuro Estádio da Ponte:

Alguns anos depois, em 12 de setembro de 1948 foi inaugurado o Estádio Moisés Lucarelli, construído graças ao esforço dos seus torcedores. Este era o time de 1948:

A Ponte teve alguns times marcantes, como o de 1970 que chegou à final do Campeonato Paulista terminando como vice-campeã. Foto do site Zé Duarte Futebol Antigo.

Outro time incrível é o de 1977, que foi até a Terceira Fase do Campeonato Brasileiro e vice campeã do Campeonato Paulista (os públicos das finais contra o Corinthians, somados chegam a mais de 200 mil torcedores). Esse foi o time daquele ano:

Em 1981, a Ponte Preta teve outra campanha notável no Campeonato Brasileiro, terminando em terceiro lugar, passando por Náutico e Vasco no mata-mata caindo na semifinal contra o Grêmio.

Mais recentemente, em 2013, a Ponte Preta mais uma vez fez história e chegou à final da Copa Sul-Americana, tornando-se vice-campeã após enfrentar o Lanús na final.

E em 2023, a Macaca sagrou-se campeã da série A2 do Campeonato Paulista. Foto do site Esporte News Mundo:

A Ponte é mesmo um baita time!
Então é hora de conhecer o Estádio Majestoso, e que fachada linda, não acha?

E ela já foi bem diferente, décadas atrás…

E mesmo estando lá dentro, os cuidados com os detalhes não são minimizados.

É sem dúvida uma experiência emocionante poder estar em um estádio tão f*da e tão importante para o futebol!

Sua capacidade original era de 35 mil lugares, o que fazia dele o terceiro maior do Brasil, daí o apelido “Majestoso“. Mas com as mudanças obrigadas pela lei, a capacidade passou a 19.728 torcedores.

O Moisés Lucarelli é uma daquelas lindas histórias, de mobilização da torcida e homenageia Moysés Lucarelli, um personagem muito importante para a Ponte e para o futebol do interior como um todo, já que ele participou da criação da Lei de Acesso no Campeonato Paulista implantada a partir de 1948.
Veio a falecer em 24 de março de 1978.
Como não queria ser o patrono do estádio alguns dizem que por isso a diferença da grafia dos nomes (Moisés x Moysés).
É dele o busto ali na entrada:

Sigamos no rolê pelo Estádio!

A Ponte Preta escreveu a maior parte da sua história neste estádio e viu a cidade de Campinas crescer no seu entorno. Uma olhada no gol da esquerda:

O meio campo:

O gol da direita:

E mais detalhes interessantes…

O recorde de público ocorreu em 16 de agosto de 1970, quando 33.228 torcedores foram assistir ao embate Ponte Preta 0x1 Santos FC, e alguns dizem que havia quase 45 mil torcedores dentro do estádio e mais 4 mil pessoas do lado de fora, sem conseguir entrar para ver o time que seria vice-campeão.
Oficialmente, o maior público é da derrota por 3 a 1 da Ponte Preta para o São Paulo FC, em 1 de fevereiro de 1978 com 37.274 torcedores.

Atualmente teve a capacidade diminuída para 19.728 torcedores.

Nos ambiente internos também pode se ver o zelo com que é gerido o Estádio da Ponte Preta, aqui a lembrança do título deste ano:

Aqui, o busto ao mestre Dicá!

Os corredores estão repletos de fotos da torcida, distintivos…

E tem também fotos dos times mais marcantes espalhadas pelas salas!

Sem contar a sala de trofeus!

São a prova de que a Ponte Preta já conquistou vários títulos em sua mais que centenária história!

Esses detalhes dos portões dos estádios não existem mais…

Olha aí o vestiário da Ponte!

Vamos voltar para o campo, mas vamos com estilo!

E não é que no rolê daqui pra lá acabei trombando umas figurinhas carimbadas da Ponte Preta? A primeira delas é o Eliel, do time deste ano!

O outro que apareceu ali foi o grande zagueiro Ronaldão, que fez história no São Paulo mas que também teve importante participação na Ponte Preta no fim dos anos 90.

O outro que estava por lá era o eterno capitão Cafu!

Como sempre digo, registrar a historia inloco te fazer entender melhor o contexto da realidade que vivemos e poder experimentar um role desses em um estádio como o Moisés Lucarelli é simplesmente inesquecível e eu só tenho a agradecer aos deuses do futebol pela oportunidade!

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205 – Camisa da seleção da Zâmbia

A 205ª (lê-se ducentésima quinta) camisa de futebol do site vem do continente africano, a terra mãe de toda a humanidade e que foi tão explorada pelos europeus e por todo o mundo até atualmente.

Dentro de um continente tão rico cultural e socialmente, essa camisa representa as cores da seleção da Zâmbia. Foi um presente do amigo Rino.

Este é o brasão do país, adotado em 1964 quando a República da Zâmbia alcançou a sua independência. a águia representa a liberdade e a esperança no futuro da nação:

A região da atual Zâmbia já era habitada em 200 mil anos a.C., você pode imaginar o que é isso? Ali foi encontrado o fóssil do Homo rhodesiensis.

Os habitantes eram aparentados com os atuais povos caçadores e coletores de línguas khoisan que habitam o sul da África.
A partir do século IV, a região foi invadida pelos povos bantos, que expulsaram os habitantes.
No século XIX, os povos se concentravam em cinco reinos banto: os kazembe-lundas no norte; os bembas no nordeste; os chewas no leste; os lozis no oeste e os tongas no sul.
Em 1851, o missionário escocês David Livingstone (lembra da música do Capital Inicial?) explorou a região tentando impor a fé cristã, e acabou encontrando as maiores quedas d’água do mundo, no rio Zambeze, a Mosi-oa-tunya (“fumo que troveja”) e as batizou (em mais uma mostra do eurocentrismo) como cataratas Vitória, em homenagem à rainha da Inglaterra.

Em 1886, Portugal reivindicou o controle da região, mas a Inglaterra também tinha interesse nas riquezas locais e incentivou a criação, em 1889, da Companhia Britânica da África do Sul, entidade privada que tinha como meta a exploração comercial da África austral. Era a invasão “oficial e legalizada” do continente
Surgem leis discriminatórias favorecendo a minoria de origem europeia.
Em 1890, diante de um ultimato inglês, Portugal renunciou à posse do território em disputa.
O território, inicialmente chamado Zambézia, passou a ser conhecido como Rodésia, em homenagem a um dos criadores da Companhia Britânica da África do Sul, Cecil Rhodes.
A companhia administrou o território até 1924, ano em que a sua porção norte, conhecida como Rodésia do Norte, foi transformada em protetorado britânico. Esta é uma imagem do povo rodesiano do norte:

Em 1953, as Rodésias do Norte e do Sul se uniram a Niassalândia e formaram a Federação da Rodésia e Niassalândia, ainda sob invasão britânica.
A federação foi dissolvida em 1963, e no ano seguinte, a Rodésia do Norte tornou-se independente da Inglaterra e mudou seu nome para Zâmbia.

Nos anos 70 a banda Witch fez a cabeça da geração psicodélica não só da Zambia, mas de diversos países:

Bacana ver que o país e seu povo tem seguido seu caminho no desenvolvimento e é lindo ver que artistas como Aubrey Chali tem desenvolvido um olhar especial sobre o país:

A Seleção Zambiana de Futebol representa a Zâmbia nas competições de futebol da FIFA, sendo filiada à FIFA, CAF e à COSAFA.
A seleção era conhecida como Chipolopolo (“Balas de Cobre”, no idioma bemba) por seu estilo veloz de jogo e pelo cobre ser tão importante para a economia do país.
Em 1988, nas Olimpíadas de Seul, a Zâmbia fez história ao vencer a Itália por 4×0.

Em 27 de abril de 1993, um avião da Força Aérea zambiana que levava a seleção de Zâmbia para uma partida das Eliminatórias de 1994, teve um problema com um dos motores e caiu no Gabão, e dezoito jogadores, três dirigentes da Associação de Futebol da Zâmbia (FAZ) e cinco militares acabaram morrendo.

Mas os deuses do futebol são mesmo impossíveis e em 2012, jogando no mesmo Gabão onde todos morreram, Zâmbia entra para a história derrotando nos pênaltis a Costa do Marfim e conquistando pela primeira vez a Copa Africana de Nações.

E agora, em 2023, a seleção da Zâmbia também marcou presença na Copa do mundo feminina:

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203- Camisa do Marília AC

A 203ª camisa de futebol do site veio do interior paulista e foi adquirida no dia da final da Copa Paulista contra o XV de Piracicaba (confira aqui como foi!).

Naquela tarde, o sol radiante brilhava sobre o Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, o “Abreuzão”.
As arquibancadas foram ficando repletas de torcedores ansiosos, vestidos com as cores azul e branca do Marília Atlético Clube, aguardando o início da decisão e em companhia aos amigos da família Pavão, entrei na festa também! O Bene jogou no time do MAC e era (e ainda é) um craque!

O time foi fundado em 12 de abril de 1942, ainda como Esporte Clube Comercial.

Em 1943, o Comercial foi campeão da 25ª região do Campeonato Amador do Interior, mas perdeu no mata mata para o Noroeste, que seria campeão.

Em 1944, disputando um grupo com muito mais times, e a AA São Bento de Marília sagrou-se campeão da região.

Em 11 de julho de 1947, disputou seu último campeonato com o nome “EC Comercial” e perde o título do Setor para o EC Municipal, de Vera Cruz.

O time passa a se chamar Marília Atlético Clube e trilhou um longo caminho, com bons e maus momentos, escrevendo uma história incrível, que faz dele o xodó da cidade, até hoje!

Em 1953, o MAC decide se tornar profissional, porque o outro time da cidade, a Associação Atlética São Bento, fundada em 1926, acabou se licenciando.

O MAC até que fez uma boa estreia na Segunda Divisão, sendo vice campeão da série verde, na primeira fase e terminando em 5º lugar da classificação geral.
Em 1955 liderou o seu setor e terminou em 3º lugar da classificação final.

Mas o futebol profissional não é fácil, e em 1957, após um mal campeonato, o Marília, se licenciou e voltou ao amadorismo.
Este é o time de 1962:

Em 1965, o MAC volta ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão Profissional, que equivalia ao quarto nível do futebol paulista, mas termina a primeira fase em 2º e não avança para as finais.
O time passa por outro afastamento do profissionalismo e só retorna em 1970, na Primeira Divisão Profissional, o segundo nível do Campeonato.
Em 1971, o MAC sagra-se campeão da Primeira Divisão Profissional, terminando em 2º lugar na primeira fase (a série Arthur Friedenreich), também em 2º na segunda fase, mas termina a fase final como campeão, conquistando o acesso à elite do futebol paulista.

Em 1974, o MAC teve como presidente Pedro Pavão (cuja família é até hoje apaixonada por futebol e com quem eu fui assistir ao jogo citado lá em cima).
Logo no primeiro ano, conquistou o Troféu José Ermírio de Moraes Filho, praticamente equivalente à atual Copa Paulista. Foto do Jornal da Manhã de Marília.

Ganhou também o “Paulistinha 74“, uma competição que classificava seis times para a disputa do Paulista.
O Marília então vai disputar o Paulistão de 1975, com o time abaixo: (fonte: Site “História do Marília Atlético Clube”).

Olha o Bene agachado no time de 75 ainda!!

Aqui, o time de 1978 e olha a galera que acompanhava o time!

Em 1979, o MAC escreveu mais uma linda página em sua história, conquistando a Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencendo o Fluminense por 2×1 na final. Fotos do site História do Marília AC.

O Marília permaneceu na elite do Futebol Paulista com campanhas no máximo medianas, até que em 1985 acabou rebaixado para a Segunda Divisão.
Nos anos seguintes, o time bateu na trave por várias vezes, até 1990, quando termina na 4ª colocação e retorna à elite. Foto do site Zé Duarte Futebol Antigo.

Mas os anos 90 seriam um tormento para a torcida do MAC, e em 1993, novo rebaixamento para A2, e em 1994, uma queda ainda pior, agora para a série A3.
Em 1996, o impensável acontece: o Marília foi rebaixado para a Série B1-A (quarto nível do Futebol Paulista).
Em 1999, retorna à Série A-3 com o vice-campeonato da Série B1-A.
Chegamos a 2001, e o MAC termina em 5º lugar, mas o acesso que antes era somente para dois clubes, com a criação da Liga Rio-São Paulo, recebeu mais 3 vagas, garantindo o time na série A2.
Em 2002, mais uma campanha histórica com o título da Série A2, tendo como técnico, Luiz Carlos Ferreira, o rei do acesso, que chegou para o último jogo da final. Mesmo tendo perdido o primeiro jogo por 2×0, venceu o segundo por 3×0 sagrando-se campeão!! Foto do site História do Marília Atlético Clube.

Em 2002, conquista o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, com o vice-campeonato da Série C.
Em 2003, chega ao quadrangular final da série B.
Em 2004, o time fez uma boa participação no Campeonato Paulista, terminando na 10ª posição.
Aqui, o time de 2007 (Foto do site Ze Duarte Futebol Antigo):

Em 2008, acaba rebaixado na série B do Brasileiro e no ano seguinte, no Paulistão de 2009, foi rebaixado para a Série A2.

2011, mais um rebaixamento, desta vez da Série A2 do Paulistão para a Série A3. Na Série C de 2011 o time foi rebaixado para a Série D.

Em 2012 o MAC deu adeus às competições nacionais, ao empatar com o Cianorte e ser desclassificado da briga ao acesso à Série C.

A vida de torcedor do MAC não é fácil, mas a Série A3 de 2013 veio o tão sonhado acesso, após 2 anos na terceira divisão Paulista.

E a fase parecia boa, já que em 2014 retorna à Série A1! Foto do site MAC Multimídia.

Mas a série A1 havia se tornado uma competição extremamente difícil e o MAC não conseguiu permanecer por lá um ano sequer, até porque naquele ano tivemos o descenso de 4 equipe.
E como tudo nessa vida é um fluxo, assim como a ascensão ocorreu de maneira rápida, a queda também se deu assim e em 2016, o time volta para a série A3.
Em 2018, o time volta à série B do Campeonato Paulista.
Em 2019, volta para a série A3, com o vice campeonato (Paulista campeão).
Desde então tem lutado para voltar à série A2, sendo que em 2022 e 2023 acabou desclassificado no quadrangular final.

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O Estádio Luso Brasileiro na Ilha do Governador: a casa da Portuguesa-RJ!

Sábado, 3 de junho de 2023.
Não podemos perder as oportunidades que a vida entrega: viajar, ver o Ramalhão jogar em outro estado e ainda poder conhecer um novo estádio…
Vamos à mais uma partida da série D!

Saímos de Santo André ainda de manhã, o que foi ótimo pois permitiu curtir a linda paisagem da Dutra, em especial a Serra da Mantiqueira e o rio Paraíba.

Dessa vez, a minha companhia foi a velha guarda da torcida Ramalhina: Ovídio, Gaúcho e Marques!

Antes de chegarmos no Estádio Luso Brasileiro, passamos pelo bairro de Olaria para pegar um pouco do jogo válido pela 2ª divisão carioca.
Veja aqui como foi!

Depois dessa visita ao Estádio da Rua Bariri, a casa do Olaria AC, fomos finalmente até a Ilha do Governador!!!

Finalmente chegamos no Estádio Luso Brasileiro!

O Estádio Luso Brasileiro é a casa da Associação Atlética Portuguesa do Rio de Janeiro, fundada em 17 de dezembro de 1924.

Foi campeã da segunda divisão carioca em 1939, 1940, 1996, 2000 e 2003, além de duas edições da Copa Rio (em 2000 e 2016), e em 2021, ficou em 3º lugar!
Olha aí o time de 1961:

O time de 1977:

O pessoal local nos recepcionou muito bem e rolou até um churrasco integrando as organizadas.

Esse grupo da série D tem conseguido organizar bons encontros entre as torcidas, mostrando que o futebol é sem dúvida uma incrível ferramenta de integração! Abraço ao amigo Francis!

E também para o Fabiano!

Depois de bater um papo com o pessoal, eu fui dar um rolê pelo estádio e conhecer um pouco do que ele oferece, a começar pela lojinha logo na entrada:

Olha que legal essa inscrição no chão, logo na entrada das catracas!

E o portão conta com um detalhe que eu acho muito legal e que era feito antigamente: o brasão do time construído dentro da própria ferragem:

O Estádio foi construído no início dos anos 60 e inicialmente abrigou um Jockey Club.
mas em 2 de outubro de 1965, a Portuguesa recebeu ali o Vasco da Gama (que venceu por 2×0) e assim era inaugurado o Estádio de Futebol Luso Brasileiro frente a mais de 8 mil torcedores!

Existe ali uma incrível sala de troféus. Acho até que a Portuguesa deveria criar um sistema de rotação e ir apresentando cada um deles para o seu torcedor.

O ingresso custou R$ 20, a inteira e R$ 10, a meia entrada!
E se o ingresso está nas mãos… À la cancha!

Como entrei mais cedo, deu pra aproveitar a luz natural pra registrar o Estádio em seus detalhes, como a linda marquise que cobre as cadeiras:

E vamos ao nosso vídeo apresentando o Estádio Luso Brasileiro! Dá pra ouvir o vento e entender porque ele também é chamado de Estádio dos ventos uivantes (aliás, esses ventos garantiram o primeiro gol de goleiro feito no Brasil)!

E que bonitas as cadeiras rubro verdes… Nós ficamos em uma das laterais da bancada.

As equipes de comunicação e imprensa parecem ter um belo espaço a sua disposição.

Os times ainda estavam aquecendo, mas aproveitei para registrar o meio campo:

O gol da direita, onde a Portuguesa aquecia:

E o gol da esquerda, onde o Ramalhão fazia seu aquecimento.

Nossas bandeiras, eternas companheiras!

E uma companhia inusitada: uma lua incrível!!!

Por estarmos quase ao lado da torcida local, foi difícil fazer umas fotos legais da torcida da Portuguesa, mas vale ressaltar que cantaram o jogo todo e fizeram da partida uma grande festa!!!

Inclusive fizeram um bom uso da pirotecnia na entrada da Portuguesa!

Destaque também para a mascote da Lusa: a Zebrinha! Mas do jeito que o time anda, já já esse mascote não combina mais…

A nossa torcida também merece elogios, afinal, não é assim tão simples a logística para uma viagem dessas!

E teve quem aproveitou pra matar as saudades do time, uma vez que está morando em terras fluminenses!

Os rojões indicam: é hora da festa começar!

Times perfilados!

Então, bola rolandooooo!!!

E a Portuguesa mostra que não lidera a chave a toa… Aos 3 minutos Marcelo Toscano faz 1×0 para a Lusa! E se a torcida já estava em festa mesmo antes do jogo, o rápido gol coloca fogo no Estádio Luso Brasileiro!!!

E a nossa cara de visitante fica como? Assim… Desanimado 🙁

E se perder faz parte, segure-se aí porquê aos 7 minutos Pedro Botelho faz 2×0. Escuta aí a festa lusitana:

E pra encurtar o sofrimento dos torcedores ramalhinos ao ler esse post, já vou dizer que aos 46 minutos do primeiro tempo, a Lusa faz 3×0.
E esse é o resultado final da partida.

Quem marcou o gol foi essa aí: o endiabrado Lucas Santos… Aliás, que baita jogador, que veio de empréstimo do Vasco!

Daí pra frente foi esquecer o placar e curtir a experiência de estar nesse estádio tão bacana.

Nosso pessoal também sabe que a vida é assim. Ganhar e perder são diferentes faces da mesma moeda. Então curtimos juntos o nosso sofrer sabendo que 4ª feira já temos um novo desafio!

O segundo tempo foi um pouco mais parelho, mas a Portuguesa também deu uma segurada no ânimo…

Aí o goleirão da Portuguesa, que pouco trabalhou…

Ruan entrou no segundo tempo e fez uma boa partida, dentro do inferno astral que o time vivia…

Na hora de ir embora, um alo a alguns de nossos jogadores, torcendo para que o que ocorreu hoje tenha sido apenas um acidente de percurso…

E antes de ir embora ainda rolou um jantar na beira da estrada!!!

E a lembrança do rolê:

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O futebol profissional em Bataguassu-MS

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê de Santo André até Bataguassu-MS.
Veja os posts já feitos sobre as primeiras cidades dessa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu
5) Estádio do Clube Atlético Ourinhense e o Estádio Djalma Baia, em Ourinhos
6) Estádio Romeirão, em Ribeirão do Sul
7) Estádio Manoel Leão Rego e Estádio Miguel Assad Taraia, em Palmital
8) Estádio Francisco Guímaro, “O Pirangueiro“, em Presidente Epitácio

Vamos agora mostrar nossa visita à Bataguassu, a cidade do outro lado do rio Paraná, já no estado do Mato Grosso do Sul e o destino mais distante alcançado nesta viagem!

Estávamos a apenas 325 km da capital Campo Grande, que é um lugar que sonho conhecer!

Curta um pouco a sensação de passar por um verdadeiro gigante de água, quase 3 km entre as margens do Rio Paraná:

É uma experiência única ver esse rio gigante e vivo!

Passeando por este Brasil indígena, mais uma vez chegamos a um território densamente povoado pelos povos originários no passado e que acabou passando por uma grande e dolorosa mudança para se tornar o que é hoje.
Para conhecer mais sobre a presença indígena no Mato Grosso do Sul, vale ler o artigo “Povos Indígenas em Mato Grosso do Sul” e assim sonhar com os Xaray, Ortues, como os Tiyue e os Yayna que viviam na região do rio Paraná. (Ilustração dos Xaray de Schmidel, 1903

As origens da cidade datam do início do século XX, quando Manuel Costa Lima decidiu explorar o sertão do Mato Grosso do Sul rumo à fronteira com o estado de São Paulo, atingindo as margens do rio Paraná, onde foi fundado o distrito de Porto XV de Novembro, conhecido atualmente por seus artesãos e artesãs.
Leia aqui um pouco sobre a história deles e descubra porque na verdade esse é o “novo” porto XV.

Naquela época, se atravessava o rio Paraná em canoas e havia uma balsa para transportar o gado, que surgiu do vapor “Carmelita”, até que em 1953 se inaugurou a estrada que liga Mato Grosso do Sul a São Paulo.
E é aí que o tcheco Jan Antonín Bata (o “rei do calçado” que veio ao Brasil fugindo dos nazistas) funda Bataguassu.
Bata em tcheco é sinônimo de energia, trabalho, cooperação e honra.

Ali, se construiram as primeiras casas, um armazém e um pequeno templo católico, no centro de onde hoje se encontra a Praça Jan Antonin Bata.

Estivemos lá e é um lugar simples mas bem cuidado, com algumas obras para lembrar às pessoas sobre a relação do estado com o pantanal.

Em 1953, o governador do estado de Mato Grosso, Fernando Correia da Costa visitou Bataguassu e prometeu sua emancipação política, elevando a vila foi elevada à Município. Em 1977, o governo militar oficializa um novo estado: o Mato Grosso do Sul e Bataguassu passa a fazer parte dele.

Com o desenvolvimento de Batagassu, o futebol aparece, inicialmente improvisado em gramados espalhados pela cidade e depois passando a organizar partidas e campeonatos amadores.

Vale lembrar que já estivemos em dois estádios no Mato Grosso do sul, um em Três Lagoas, o Estádio Benedito Soares Mota, conhecido como “Madrugadão” veja aqui como foi.

E outra em Aparecida do Taboado, no Estádio Municipal Pereira de Queiroz, mais conhecido como Pereirão, veja aqui como foi.

Mas falando do futebol de Bataguassu, nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal “João Pereira de Souza”, que foi a casa dos times da cidade que disputaram o campeonato profissional do Mato Grosso do Sul.

Inaugurado no início dos anos 80, na gestão do prefeito Adonel Elias Barbosa, um entusiasta pelo futebol, o estádio serviu de casa para o futebol amador e para os 3 times da cidade que disputaram as competições profissionais do Mato Grosso do Sul:

A Associação Atlética Bataguassuense foi o primeiro time da cidade a disputar a série B do Campeonato Sul-Matogrossense profissional.

Fundada em 1987, a AA Bataguassuense jogou a Série B do Campeonato Sul-Matogrossense do ano de sua estreia, veja os participantes:

Participou também da edição da segunda divisão sul-matogrossense de 1988.

Mas estas foram suas únicas participações no profissionalismo. Depois retornou ao futebol amador, onde em 1992, voltou a sagrar-se campeão:

Nos anos 90 foi a vez de um novo time surgir na cidade: o Esporte Clube Corinthians de Bataguassu.

Fundado em 14 de junho de 1991, o EC Corinthians fez história ao chegar às quartas de final do Campeonato Sul-Mato-Grossense de 1999, sendo eliminado pelo Comercial de Campo Grande.
Veja as partidas dessa campanha (fonte: Futebol Nacional):

14 de março: EC Corinthians 2×1 Operário AC
21 de março: Ivinhema EC 1×2 EC Corinthians (O Ivinhema acabou desclassificado)
28 de março: EC Corinthians 2×2 Nova Andradina
4 de abril: Ubiratan 2×1 EC Corinthians
11 de abril: EC Corinthians 1×1 Independente
18 de abril: Maracaju 2×2 EC Corinthians
1 de maio: EC Corinthians 1×0 Maracaju
9 de maio: Nova Andradina 1×0 EC Corinthians
16 de maio: Operário AC 1×1 EC Corinthians
23 de maio: EC Corinthians 1×1 Ubiratan
30 de maio: Independente 1×7 EC Corinthians

Nas quartas de final enfrentou o forte Comercial e acabou desclassificado após 2 empates:

27 de junho: EC Corinthians 2×2 Comercial
4 de julho: Comercial 1×1 EC Corinthians

Olha aí o Betinho, goleiro do time de 1999:

Em 2000, mais uma incrível campanha (fonte: Futebol nacional):

19 de março: EC Corinthians1×0 Ladário
26 de março: Misto 0x1 EC Corinthians
2 de abril: EC Corinthians 0-0 Paranaibense
9 de abril: CENE 0x1 EC Corinthians
16 de abril: EC Corinthians 1×1 Riachuelo
29 de abril: Riachuelo 1×2 EC Corinthians
1º de maio: Ladário 2×1 EC Corinthians
7 de maio: EC Corinthians 3×1 Misto
14 de maio: EC Corinthians 5×1 CENE
21 de maio: Paranaibense 2×1 EC Corinthians

O time chegou às quartas de final contra o Moreninhas:
28 de maio: Moreninhas 2×1 EC Corinthians
4 de junho: EC Corinthians 2×0 Moreninhas

Assim, o EC Corinthians chegou à histórica semifinal contra o Ubiratan, quando perdeu a oportunidade de chegar à final:
11 de junho: Ubiratan 1×0 EC Corinthians
18 de junho: EC Corinthians 1×1 Ubiratan (esse jogo terminou em tumulto, mas não encontrei maiores detalhes).

Em 2001, não disputa o campeonato, voltando em 2002, novamente batendo de frente com os mais fortes do estado. (Fonte: bola na área).

Veja a campanha do Corinthians em 2002 (fonte: Bola Na Área):

03 de marçoEC Corinthians 3×1 Misto
10 de março – Paranaibense 2×1 EC Corinthians
17 de março – Chapadão 2×2 EC Corinthians
24 de março – EC Corinthians 1×1 Cassilandense
10 de abril: Misto 2×2 EC Corinthians
14 de abril: EC Corinthians1×1 Paranaibense
21 de abril: EC Corinthians 1×1 Chapadão
28 de abril: Cassilandense 7×0 EC Corinthians

E olha a camisa do time, que bonita! Fonte: Museu do futebol.

Essa foi a última participação do time no futebol profissional, e em 2006, surge um novo time para representar a cidade no futebol profissional: a Associação Atlética Bataguassu.

Participou do Campeotnao Sul-Matogrossense da segunda divisão de 2006 e 2007. Aqui a campanha daquele ano:

11/3 – Bataguassu 0x0 Misto
18/3 – União 2×1 Bataguassu
25/3 – Bataguassu 1×4 Camapuã
8/4 – Bataguassu 0x2 União
15/4 – Misto 6×0 Bataguassu
22/4 – Camapuã WOx0 Bataguassu

Atualmente, o time manda seus jogos no Estádio Municipal Sebastião Taboca, em Porto XV.

Mas os 3 times já tiveram como casa no futebol profissional o Estádio Municipal de Bataguassu. E olha que linda vista aérea, que encontrei no site da prefeitura:

Vamos dar uma olhada em seu entorno:

Beirando os seus 40 anos, o Estádio Municipal “João Pereira de Souza” recebeu algumas reformas, mas pelo que entendi ainda falta finalizar a fachada de entrada, veja como ela estava em 2022:

E aqui, a previsão de como ficará:

Em 2017, uma chuva levou sua cobertura:

Sua capacidade é de 5 mil torcedores.

No dia de nossa visita, a arquibancada coberta estava bem bonita, sem sinal dos problemas da chuva.

Mais uma imagem que reforça a reforma promovida pela prefeitura:

Aí o gol do lado direito:

O do lado esquerdo:

E o meio campo:

Olha os bancos de reservas:

E aqui, o segredo para fotos com portões fechados:

Ainda tem muita coisa que queremos conhecer no Mato Grosso do Sul, espero voltar um dia e com mais tempo…

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