Em busca do Estádio Perdido em Itajaí

Ainda no final do ano passado (2010) tivemos a chance de fazer um rápido rolê pelo Sul. Após uma passada por Curitiba e Barra Velha, pegamos a BR, atravessamos os rios e fomos até Itajaí.

Tudo isso por 3 coisas.

1- Passar na loja Pink Bijou porque a Mari precisava comprar uma correntinha.

2- Almoçar num restaurante vegetariano que disseram que era muito bom! (é só ver na foto abaixo, o quanto eu comi).

E 3… Conhecer o Estádio do Marcílio Dias, time que eu sempre conheci de nome por ter um jogo de botão deles!

Assim, lá fomos nós conhecer mais um Estádio, desta vez, no sul do país.

O Estádio Dr. Hercílio Luz também é chamado de “Gigantão das Avenidas”, por estar situado num área central da cidade, em meio à várias Avenidas.

Aliás, o ponto é tão bom, que acaba servindo de estacionamento durante o dia.

A área do Estádio foi doada pelo Governo do Estado, pelo então governador Hercílio Luz, em 1921.

A inauguração foi um tanto excêntrica e ao invés de uma partida de futebol, foi feita por uma partida de xadrez com figuras vivas.

A primeira partida do Estádio foi entre Marcílio Dias Brasil de Tijucas. Os alambrados começaram a ser construídos em 1959, pelos própriostorcedores e diretores.

Vamos curtir um vídeo:

A arquibancada coberta foi levantada em 1957.

O sistema de iluminação foi instalado em 1964 e inaugurado em partida entre Marcílio Dias e Coritiba (1×0), numa noite de muito frio e neblina.

A arquibancada descoberta veio em 1979.

Em 1980, foi a vez das bancadas descobertas de traz do gol.

Com tantas obras, atualmente, a capacidade do estádio é de aproximadamente 12 mil pessoas.

A sede do clube está ali, abaixo da arquibancada coberta e é possível comprar camisas (infelizmente a viagem já tinha acabado com minhas reservas financeiras…), ou pelo menos ver os posteres dos times campeões do passado.

Como esse papo de “historiador de futebol” ou mesmo de “blogueiro alternativo” não cola, não consegui sequer ganhar uma revista do clube para mostrar maiores detalhes aqui.

Na hora eu até fiquei chateado (pô, fui de carro até lá, podiam ter dado uma força, né?), mas no fundo, faz sentido. É assim que o clube se mantém.

Enfim, aí estivemos nós em mais um estádio desse mundo chamado futebol…

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Conhecendo o Naviraiense ao vivo

Ontem, tivemos mais uma experiência marcante com o futebol.

Fomos assistir ao segundo jogo do Santo André contra a equipe Sul-Matogrossensse do Naviraiense, pela Copa do Brasil 2011.

Mais uma oportunidade para rever os companheiros de bancada do Ramalhão, mas principalmente para conhecer um time e sua fanática torcida, que viajou mais de 16 horas de ônibus para ver a partida.

O jogo em si até que foi divertido. O Santo André soube se impor e fez 1×0 de penalty, ainda no primeiro tempo.

Dali pra frente foi um jogo “amarrado”, só se soltando mais com a expulsão do lateral Valmir, do Ramalhão.

Eu observei tudo com meus “olhos sangrentos” que ganhei graças a um surto de conjuntivite que atinge o ABC:

Além dos visitante e do próprio jogo, também fiquei ligado na reestréia de Sandro Gaúcho, como técnico do Ramalhão.

Voltando a falar do jogo, destaque para a estreia do Argentino “Mário Jara”, que entrou no meio campo, no segundo tempo.

E voltando para as arquibancadas, lá estavam os “quase normais” de sempre…

Grande namorada e companheira de bancadas também presente…

As torcidas deram um belo exemplo mostrando que futebol é cultura e que chances como essa devem ser aproveitadas não para brigar, mas para se conhecer mais gente apaixonada por futebol…

Em campo, os times não estavam assim, tão de boa…

O resultado de 1×0 eliminou a equipe do Naviraiense, mas nem por isso frustrou seus torcedores que acreditavam no time. Isso é futebol!

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108- Camisa do Santa Cruz – RN

A 108ª camisa do blog vem do Nordeste, da cidade de  Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. O time dono da camisa é o Sport Club Santa Cruz. Consegui a camisa na recente viagem que fiz à bela cidade de Natal.

A ideia de montar um time que defendesse a cidade surgiu com a inauguração do Estádio Iberê Ferreira de Souza, o Iberezão, em  1º de novembro de 2003 (meu aniversário, por coincidência). A capacidade do estádio é de cerca de 5 mil torcedores. É mais um daqueles modestos mas belíssimos estádios do interior deste Brasil. Suas cores são verde, vermelho e branco, as cores da bandeira da cidade. O mascote do time foi escolhido pelos próprios torcedores e quem venceu foi o “Gavião do Trairy”, ave símbolo da região.

Os primeiros atletas vieram dos times amadores da região e foram treinados por Ernesto Luiz para inicialmente jogar amistosos contra equipes locais. Em 2004, no Estádio Coronel José Bezerra (Currais Novos), o time fez seu primeiro amistoso contra um time da primeira divisão estadual, o Potiguar. A estreia do Santa Cruz no profissionalismo, veio no segundo semestre de 2004, na 2ª divisão estadual, da qual sagrou-se campeão, ganhando o direito de disputar a 1ª divisão de 2005. O time de 2005 conseguiu chegar até as semifinais sendo eliminado pelo ABC. Em 2006, foi eliminado nas quartas de final pelo Potiguar de Mossoró. Em 2007, escapou do rebaixamento por um ponto, terminando na décima posição, com o time :

Em 2008, chegou à final da primeira fase do estadual, contra o tradicional ABC. No primeiro jogo, uma vitória heroica de virada para o Tricolor do Trairy :

Infelizmente, no segundo jogo, uma derrota por  3×0, no Frasqueirão eliminou as chances do time disputar a final da primeira divisão. Ao menos, o resultado deu dfireito a disputar a série C do mesmo ano. Graças a isso, o time já aparece (ainda que no último lugar) no ranking nacional da CBF. O time de 2008: Em 2009, teve novamente grande participação, chegando a final do primeiro turno (vencida pelo time do Assú). Na foto abaixo, o time na partida diante do América de Natal.

Com tanto sucesso em tão pouco tempo, o time já conta com uma torcida fiel que “nunca abandona”…:

Possui algumas organizadas, como a Jovem Raça Tricolor e a Santamor, fazendo a festa no vídeo abaixo:

Para maiores informações, o site oficial do time é http://www.sportclubsantacruz.com.br/

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Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Rolê boleiro pelo RS – Parte 7 – A metade grená de Caxias do Sul: o Estádio do Caxias

Desta vez, falamos do Estádio Francisco Stédile ou Estádio Centenário, que fica em Caxias do Sul, onde o Caxias manda seus jogos.

Este é mais um estádio cheio de boas histórias!

Que tal uma olhada no estádio:

Estive por lá no ano passado, comemorando meu aniversário em terras gaúchas e aproveitamos para conhecer um pouco da cultura boleira local.

Tenho grande simpatia pelo time e torcida do Caxias e foi um grande prazer poder entrar no estádio para bater umas fotos.

O estádio fica no bairro Marechal Floriano, mesmo bairro onde ficava o Estádio da Baixada Rubra.

Ele foi construído para que o Caxias pudesse participar do Campeonato Brasileiro de 1976 e assim o fez, tendo sua inauguração numavitóriapor 2×1 contra o vizinho Internacional.

Sua capacidade é de pouco mais de 30 mil torcedores, mas o recorde de público é de 25 mil pessoas no jogo contra o Guaratingueta, em 2009 pela série C. O gramado é um dos melhores do Rio Grande do Sul, como pode se ver abaixo:

Destaque para a sede da Falange Grená, que fica ali embaixo da arquibancada!

Fica assim, mais um registro da nossa presença em um estádio brasileiro:

Do lado de fora os vários grafites ilustram e dão cor aos muros, minimizando a tristeza daqueles que assim como nós, vão embora…

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107- Camisa do São José – RS

A 107ª camisa do blog vem das terras gaúchas, de Porto Alegre. Uma aquisição que fiz em minha recente visita à capital do Rio Grande do Sul. O dono dela é o time do E.C. São José, também chamado de “O mais simpático” ou “Zequinha”.

O mascote do time é o próprio Santo homônimo:

  O Esporte Clube São José é considerado o 3º time de Porto Alegre. Foi fundado em 1913, por um grupo de estudantes do Colégio São José de Porto Alegre, por isso o seu nome. Em 1937, teve seu primeiro momento de glória, com a conquista do vice-campeonato da cidade, em uma decisão com o Grêmio. Em 1940, o time inaugura no bairro Floresta o Estádio Passos D´Areia, onde manda seus jogos até hoje.

Tive o prazer de conhecer o estádio pessoalmente!

No final da década de 40, o São José monta um dos melhores times de sua história e conquista novamente o vice campeonato de Porto Alegre. Em 1963, o time foi campeão do torneio de acesso. Em 1971, além de obter a 3ª colocação no campeonato gaúcho, o time alcançou uma de suas maiores conquistas, a Copa Governador do Estado, com o time:

O capitão daquele time era Carlos Luís Medeiros Vasquez. Segue foto recente do capitão:

Em 1981, o próprio Vasquez foi o técnico do time e conquistou o campeonato da Segundona Gaúcha, subindo para a Divisão Especial de 1982. Entretanto, o time foi rebaixado logo em seguida e somente em 1996, voltou à série B da primeira divisão. O principal apoio deste ano veio do extinto Grêmio Esportivo Renner e por isso, o São José usou um uniforme em vermelho e branco como o Renner usava.

Participou da Copa do Brasil em 1997, 1998, 2001 e 2003. Em 1998, contratou o centroavante Careca, ex-São Paulo e Napoli para atuar no estadual, tornando-se o último time da carreira do atacante. O retorno à 1ª Divisão Série “A” chegaria em 1999. Em 2007, trouxe o polêmico goleiro Danrlei, ex-Grêmio. Em 2009, participou da série D do Brasileiro e no Campeonato estadual teve vários jogos emocionantes, como esse contra o Caxias:

Em 2010, alcançou a quarta posição no campeonato, conquistando novamente a vaga para a série D do brasileiro e para participar da Copa do Brasil 2011.

E o mais legal do ano… Um amistoso com o Cerro Portenho:

Possui várias torcidas organizadas, dentre elas os Guaipeca e os Farrapos. Os Farrapos seguem a linha barra brava.

O site oficial do clube é www.saojose.net

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106 – Camisa do Treze da Paraíba

A 106ª Camisa vem para mais uma vez mostrar a força dos times do Nordeste. O time dono da camisa é o Treze F.C., lá da Paraíba!

Como no jogo do bicho, o “Galo” é o número 13, adivinha qual o mascote do time…

E a história do Treze vem de longe. Em um 7 de setembro, no longínquo ano de 1925, o time foi fundado por treze apaixonados por futebol (daí o nome do time). Em 1926, o time já disputava suas partidas oficiais, a primeira delas, contra o Palmeiras de João Pessoa. Esse era o time daquela época:

Em seu início, o time treinava no Campo dos Currais, atual área do Mercado Público de Campina Grande. Abaixo, uma partida do time, ainda em 1926:

A primeira participação no Campeonato Paraibano foi em 1939. Abaixo o time de 1958, que disputou o Torneio Juscleino Kubitschek:

A década de 60 ficaria marcada pelo título de 1966, conquistado de forma invicta e que é representado em seu uniforme pela estrela, acima do escudo do clube. O time que conquistou essa façanha é esse aí:

Uma curiosidade deste ano é que devido a uma briga da diretoria com a imprensa local, os jornalistas não puderam adentrar ao estádio e para aqueles que não podiam comparecer ao jogo, as partidas eram gravadas em áudio e depois “tocadas” em um carro de som. A multidão se aglomerava para ouvir as gravações como se fossem ao vivo. Aqui, uma recordação histórica, de 1968, quando o craque Garrincha disputou algumas partidas defendendo o Treze:

Abaixo, mais um registro histórico, destavez do time de 1975:

Aqui, o time que iniciou a conquista do tricampeonato da década de 80. O time de 1981:

 O de 1982:

E enfim, o de 1983:

Em 1986, o time foi Campeão Brasileiro de Série B do Brasileiro, com o time:

Os anos 90 trouxeram a crise e em 1994, o Treze foi rebaixado para a segunda divisão Paraibana. Aqui, o time que venceu o estadual, em 2000:

Em 2005, o time surpreendeu e alcançou a 5ª colocação na Copa do Brasil, além do campeonato estadual.

Mais recentemente, o time de 2009:

E o time que levantou a taça, no ano passado (2010):

 O time manda seus jogos no Estádio Presidente Vargas, o maior estádio particular da Paraíba:

Aqui, uma parte das arquibancadas do Presidente Vargas:

Encontrei este livro sobre o time:

O site oficial do time é www.trezefc.com.br, mas existe um blog interessante: www.trezegalo.110mb.com .

Quer ver como é a torcida dos caras? Se liga:

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Em busca de Maradona…

As mil camisas . A paixão deste que vos escreve e dos meus companheiros (Mari, Gui e Chida) pelo futebol e cultura argentina já é bastante conhecida. Entretanto, queremos expressar nosso desejo por um sonho maior.

Conhecer Diego Armando Maradona. Sabemos que isso é difícil, mas precisávamos expressar esse desejo e pedir a ajuda de você que nos lê. Se você pode nos ajudar, ou conhece alguém que pode fazê-lo, entre em contato: punkabc@ig.com.br]]>

A primeira vez a gente nunca esquece…

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