5º encontro de colecionadores de camisa

Para aqueles que também são fãs, colecionadores ou simplesmente gostam de futebol, no último dia 3 de dezembro aconteceu o 5º encontro de colecionadores de camisas de futebol, num lugar perfeito: em frente ao Museu do Futebol, no Pacaembú.

Eu conheci o encontro por meio de alguns amigos que já frequentaram as edições anteriores e também pela divulgação (e realização) do www.minhascamisas.com.br .

Cheguei já no final do evento, mas deu pra ver que foi um dia muito legal, vou fazer de tudo pra chegar mais cedo na sexta edição!

Muita gente levou camisas pra expor, outros pra trocar e até vender. Teve gente que saiu de lá bem contente com algumas relíquias conseguidas.

Consegui bater um papo com o pessoal que ainda estava por ali e vi um monte de camisas legais!

Parabéns ao pessoal que compareceu!!!

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O futebol em Lima (Perú)

Nosso destino para este rolê incrível foi o Perú.

Como temos fotos pra caramba, neste post vou me limitar a falar sobre a cidade de Lima e a relação com o futebol dos “limeños”.

Lima é uma cidade grande e por isso possui um cenário cheio de contrastes sociais, culturais e até geográficos. Ficamos num bairro bastante plano e próximo do litoral, chamado “Miraflores”. Ideal pra quem gosta de caminhar.

E foi caminhando pelo bairro que percebi que tivemos a sorte de pegar justo a época em que acontecia a feira de livros de Lima, assim pude comprar várias coisas a preços promocionais!

Comprei alguns quadrinhos falando sobre a ditadura militar no Perú e os conflitos entre o Sendero Luminoso e o governo, além de algumas coisas sobre futebol (Los intimos de la victória) e uma versão das origens de Peter Pan.

Embora seja uma cidade litorânea, eles praticamente não tem praia, ao menos não como nós brasileiros estamos acostumados. Primeiro porque a praia fica sempre na encosta do morro por onde está a cidade, segundo porque faz pouco calor por lá e terceiro porque não tem aquela amigável faixa de areia pra abrigar os guarda sois e os “farofeiros”.

Mas se não tem praia, tem ótima comida! Lima é considerada uma capital gastronômica. São várias opções e é tranquilo para os vegetarianos, como a gente! Independente do que se coma, vale a pena experimentar a Inka Cola, como acompanhamento, refrigerante local que bate a Coca Cola nas vendas.

Uma característica loca, facilmente percebida são os veículos antigos pelas ruas.
Embora o Perú esteja em pleno desenvolvimento, passando por uma fase que iniciamos no Brasil na década passada, os carros que circulam pela capital são bem “usados”, o que me agrada bastante, afinal, pra mim, carro é pra se usar.

E não são só os carros pequenos, tem ônibus e vans que parecem saídos de um Museu.

Mas o Perú chama a atenção pelo turismo ligado à história e na própria capital, você consegue encontrar ruínas interessantes de serem visitadas, como Pachacamac.

Ah, e não tem como deixar de conhecer o centro histórico da cidade, onde se pode ver muito da arquitetura antiga, ainda preservada!

Há muita relação entre a religião e a história do país, no centro de Lima, um bom exemplo é a Basílica e Convento de São Francisco.

Além da arquitetura e da religiosidade, é possível visitar, no subsolo da igreja as catacumbas da cidade, onde ainda estão guardadas as ossadas de mais de 10 mil pessoas. Apavorante, claustrofóbico e…. Nada de fotos. Não é permitido.

Para os que gostam de cerveja, as principais marcas locais são a Cristal e a Cusquena.

Aproveitamos para conhecer rapidamente um pouco sobre a cena punk local.
Infelizmente tínhamos pouco tempo, mas deu pra pegar alguns cds.

Destaque para a banda “Leuzemia“, da década de 80 que segue até os dias de hoje como importante ícone do underground local.

Mas, na nossa opinião, o melhor jeito de conhecer uma cidade em poucos dias é caminhando por ela. E foi o que fizemos.

Andar pela cidade faz a gente conhecer as pequenas coisas e conhecer o dia a dia das pessoas, o que inclui uma pipoquinha na rua!

Pequenas coisas diferentes do nosso país sempre me chamam a atenção, como por exemplo, os hidrantes!

Mas… Esse blog é sobre futebol. E vamos falar do futebol local.

O povo latino é um povo apaixonado e os peruanos não poderiam ser diferentes. Assim, os torcedores das equipes locais são bastante fanáticos pelos seus times. Prova disso é que na noite da nossa chegada houve uma festa em comemoração aos 25 anos da Barra Brava do Alianza Lima que reuniu mais de 10 mil pessoas. Esse foi o convite:

Consegui ainda trazer um copo, comemorativo da festa.

Falando sobre o Alianza Lima, fomos até o Estádio deles, conhecer um pouco o lugar.

O Estádio chama-se “Alejandro Villanueva“, mas é também conhecido como Matute, nome do bairro onde está instalado. O bairro já foi mais perigoso, hoje é mais tranquilo.

De fora, não dá pra perceber a grandeza do projeto, aliás, o endereço é no meio do bairro, não fica isolado como alguns estádios.

Ainda que não tivesse nenhum jogo, conseguimos adentrar para conhecer a casa do Alianza!

Vem com a gente!

Mais uma vez, meu pai esteve junto, conhecendo mais um templo do futebol!

A história do Estádio começou em 1951, ano do cinquentenário do clube, com a doação do terreno, mas devido a problemas financeiros, demorou a se concretizar este sonho.

O Estádio é grande. Arquibancadas por todos os lados!

Embora fique pequena, fiz uma foto panorâmica para ter uma ideia do projeto como um todo:

Mesmo pra quem não gosta de futebol, imagino que valha a pena a visita ao estádio. É sem dúvida um ponto turístico da cidade.

Ainda que o terreno fosse doado na década de 50, somente em 1966, se iniciou a construção do campo, mas mesmo assim sofreu paralizações e só no início dos anos 70 ele foi realmente entregue, com o nome Estádio Alianza Lima.

Só décadas depois tornaria-se o “Estádio Alejandro Villanueva“. A partida inaugural ocorreu em 1974, entre Alianza e Nacional (Uruguai), um empate de 2×2. Atualmente recebe partidas nacionais e internacionais.

Mais um estádio visitado, é hora de correr para o próximo, desta vez,  o Estádio Nacional.

Adesivos do time enfeitavam boa parte dos carros das redondezas…

Uma última olhada e hora de dar tchau à casa do Alianza…

Em menos de 10 minutos estávamos em frente ao Estádio Nacional José Diaz.

Esse foi o taxista que nos levou. O cara foi muito gente fina e a viagem saiu bem barata (mais ou menos uns R$ 20, sendo que rodamos por mais de uma hora pela cidade).

Confesso que esse tipo de estádio todo imponente não me agrada mais. É lá onde a seleção peruana manda a maior parte dos seus jogos. Para piorar, no dia ia rolar um evento religioso e não pudemos entrar em campo.

O estádio passou por uma reforma recentemente e desde então ganhou esse ar de moderninho…

Os poucos dias passaram rápido e logo me vi do aeroporto novamente…
Hora de irmos para Cuzco.

E olha a surpresa boleira aí! Em pleno aeroporto cruzamos com o time do Universitário que estava a caminho de Cuzco para jogar o clássico com o Cienciano!

Os caras não estavam pra muito papo, devido aos problemas financeiros pelos quais o clube está passando. Resumindo a história, não recebiam há meses e ameaçaram até fazer greve pelo campeonato nacional.

De qualquer forma, é legal estar próximo assim de um grande time, principalmente porque não houve tempo para conhecermos o estádio deles.

Ah, já ia me esquecendo. Comprei umas piratinhas pelo centro (R$ 15 cada hehehe, vale ou não a pena?).
Em breve escrevo sobre as camisas do León de Huánuco e do Sporting Cristal.

Aproveitei bastante a cidade.
Recomendo Lima pra quem gosta de um turismo mais urbano, boleiro e cultural.
Pra quem curte mais natureza e história, Cuzco, nosso destino seguinte é a pedida ideal…
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