O futebol profissional em Aparecida d'Oeste

Não perca o rumo… Estamos ao norte e a oeste do estado, ou seja… Noroeste paulista, há mais de 650 km do nosso ABC querido…Já passamos por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso, Votuporanga, Fernandópolis e Palmeira d’Oeste e agora é a vez de registrarmos o futebol em Aparecida d’Oeste!

A cidade também é bastante jovem, tendo sido criada em 1964, a partir de um “desmembramento” de território, já que fazia parte de Pereira Barreto.

Outra característica comum às cidades do interior é o fato delas normalmente crescerem ao redor de algum símbolo ou local sagrado. No caso de Aparecida d’Oeste, o povoado surgiu ao redor de uma pequena capela de pau-a-pique e desenvolveu-se graças à atividade agrícola. Atualmente pouco mais de 4 mil pessoas vivem por lá.

Nosso objetivo em Aparecida d’Oeste é registrar mais um estádio que teve a oportunidade de ser sede de uma competição oficial da Federação Paulista, o Estádio Municipal Leopoldo Alberto de Oliveira Gonçalves, também conhecido carinhosamente como “Biribão“.

E não foi difícil chegar lá! Logo na primeira avenida que entramos, lá estava ele, o “Biribão“!

O Estádio Municipal Leopoldo Alberto de Oliveira Gonçalves foi a casa da Associação Esportiva Aparecida, que é um time super misterioso, (o logo abaixo é o tradicionalmente conhecido por meio dos Almanaques do Futebol Paulista, e disponibilizado no site Futebol Nacional):

Mas mesmo para chegar ao distintivo existe uma grande dor de cabeça… Recentemente o site Só Futebol Brasil apresentou uma camisa retrô para a venda com uma outra opção:

Olha a camisa, que bacana (se quiser comprá-la, clique aqui):

Se o distintivo é difícil, encontrar uma foto do time é missão impossível… Mas conseguimos algumas informações, graças ao incrível livro recém lançado pela Federação Paulista de Futebol, o “125 anos de história – A enciclopédia do futebol paulista” (veja foto abaixo). Ah, e se quiser comprar, clique aqui e adquira na Loja da Onze, ou clique aqui e pegue com o pessoal da Livraria Pontes. Ainda vou fazer um post mais bacana apresentando o livro.

Nesta enciclopédia, consta a única disputa no futebol profissional, na Terceira Divisão do Campeonato Paulista (o quarto nível daquele ano) em 1965. E o livro disponibiliza a tabela final do grupo em que a AE Aparecida jogou (a 3a série) e o resultado das duas partidas contra o campeão daquele ano: 27/6/1965 Andradina FC 3×1 AE Aparecida e 15/8/1965 AE Aparecida 1×3Andradina FC

De lá pra cá, são incríveis 56 anos de distância… A cidade (e o mundo) mudou… Alguns diriam pra melhor, outros para pior… Mas, ainda temos um estádio e sua rua lateral ainda de terra para lembrar desse passado.

Eu sempre considero que a visão do campo é algo poderoso que coloca todas as cidades em pé de igualdade. Claro, há campos melhores e piores, há estádios com mais e com menos estrutura, mas quando imaginamos que estamos olhando para um campo de futebol que vivenciou uma disputa profissional… Tudo é possível!

Fizemos o nosso tradicional vídeo andando pelo estádio pra ajudar a dividir um pouco a sensação de estar no Estádio Biribão, em Aparecida d’Oeste.

Como sempre fazemos, segue o registro do campo dividido em três partes, começando pelo meio campo, onde se pode notar o sistema de iluminação, aparentemente ainda ativo:

Estamos fazendo as fotos da arquibancada coberta, que fica no meio campo, e essa é a imagem do gol do lado esquerdo. Percebam que há uma estrutura de arquibancada também ali atrás!

E aqui o lado direito, onde um muro delimita o fim do estádio.

Fui até o outro lado pra mostrar um pouco do gol e do muro.

Aqui dá pra se ver um pouco da arquibancada coberta de onde estamos fazendo as fotos.

Aqui, é uma visão dessa arquibancada, feita lá do outro lado. O estádio está bem redondinho, muito bem cuidado. Como eu sempre me pergunto, será que um dia alguém terá o interesse de aproveitar toda essa estrutura e de repente colocar a cidade para disputar pelo menos as categorias de base da Federação Paulista?

Eu fico muito feliz de estar presente em mais esse templo do futebol do interior paulista.

Um último olhar no campo e em sua estrutura antes de pegarmos a estrada…

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O futebol profissional em Palmeira d'Oeste

Ah… Emoção!!! Emoção!!! A partir desse ponto da viagem, passamos a rumar por uma sequência de estradas e cidades nunca antes visitadas para realizar mais uma missão de registrar estádios do futebol paulista. Assim, damos sequência ao rolê que já passou por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso, Votuporanga e Fernandópolis e chegamos a Palmeira d’Oeste!

Confesso que é uma cidade que eu sequer já tinha ouvido falar, e que por isso causou ainda mais curiosidade em ser visitada!

Segundo o site da prefeitura, a cidade surgiu de uma família de grande tradição na produção agrícola que adquiriu terras junto à Fazenda Palmeira (daí o seu nome) e levou para lá algumas famílias que tinham interesse em participar do plantio de café na região até então semi-deserta. E assim, em dezembro de 1944 comemoraram a fundação do Patrimônio de Palmeira d’Oeste. Em 1958, veio a ser reconhecida como Município.

A cidade teve sucesso nas atividades agrícolas, sendo considerada o maior produtor de banana do estado, e com boas produções de café, arroz, milho, amendoim e algodão. Por conta disso, em 1969 havia mais de 25 mil pessoas morando lá. Mas, pra quem acha que é fácil viver do campo… As adversidades e falta de incentivo fez com que Palmeira d’Oeste vivesse um forte o êxodo rural e atualmente sua população não chega a 10 mil pessoas, que ainda vivem graças à agricultura.

A pujança dos anos 60, somada ao processo de regionalização dos campeonatos profissionais promovidos pela Federação Pauista de Futebol permitiu que a cidade acompanhasse de perto a Terceira Divisão de 1966 (o quarto nível do futebol daquele ano), com o time da Associação Esportiva Palmeiras representando a cidade! (fonte do distintivo: World Vector Logo):

A Associação Esportiva Palmeiras foi fundada em 20 de fevereiro de 1961 e passou 5 anos disputando partidas amistosas e campeonatos amadores, sempre tendo como sua casa o Estádio Municipal Domingos de Marques, eleito pelo juri do As Mil Camisas como o que tem a pior placa de identificação do estado…

Domingos de Marques foi um vereador da cidade nos anos 70, período em que muitas discussões políticas estavam ocorrendo na cidade.

Mesmo de perto é difícil conseguir ler o nome do Estádio…

Mas por via das dúvidas, ta aí uma placa informativa referente à reforma e ampliação, onde até o apelido “Minguitão” está registrado:

Vamos dar uma olhada em mais um templo do futebol:

Olhando da arquibancada coberta, esse é o gol do lado esquerdo:

O meio campo:

E aqui, o gol da direita:

E o Estádio Domingos de Marques tem um valor histórico importante porque o Campeonato Paulitsa da Terceria Divisão de 1966 tem uma característica muito especial: sendo o quarto e último nível do futebol profissional daquele ano, a Federação buscava ampliar sua força pelo estado e impulsionou vários times a particpar dessa verdadeira aventura pelo interior paulista. Sendo assim, naquele ano, nada menos que 78 times disputaram o que foi um dos maiores torneios profissionais realizados no Brasil de todos os tempos.

O time campeão da Terceira Divisão de 1966 foi o CA Ferroviário. (foto do site Futebol Interior)

Graças ao Ruben Fontes neto do 1912 futebol conseguimos a classificação da AE Palmeiras na primeira fase, dispuatda aqui no Minguitão, naquele polêmico campeonato de 1966.

Por hora só nos resta observar os refrescantes degraus da arquibancada coberta…

E sonhar com o que pode ser o futuro do futebol em Palmeira d’Oeste. Será que deste campo surgirá um novo craque? Será que um time fará história na cidade e na região?

Não há certeza sobre nada. Principalmente em tempos que vemos o futebol perder cada vez mais interesse entre as criancás, e mesmo entre os adultos. É um duro golpe para o esporte acostumado a uma série de regalias e que nunca aproveitou de sua força pra apoiar outras modalidades…

Lá do outro lado , os vestiários mantém a inscrição com o nome do Estádio.

Hora de dar um último olhar ao campo e pensar na estrada e em nossa próxima parada!

Antes de ir embora…. um registro da natureza nos fazendo sorrir com seus ipês amarelos!

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As Mil Camisas de volta a Fernandópolis!

O interior de São Paulo é mesmo gigante… Não é a toa que o futebol tem tanta história nas diferentes cidades. Por hora, nesse rolê, passamos por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso e Votuporanga e agora vamos ver como foi nosso reencontro com a cidade de Fernandópolis (sim, já estivemos por aí visitando o Estádio Municipal Cláudio Rodante (veja aqui como foi).

Estávamos animados porque pelo horário que passamos pela cidade (pouco mais de 10hs), achávamos que estaria acontecendo o jogo do Fernandópolis FC pela série B, a segunda divisão do Campeonato Paulista.

Assim, chegamos animados ao Ninho da Águia, que agora tem patrocínio e é chamado de Arena Flash!

Mesmo sem torcida, estar em um estádio em dia de jogo é muito mais animado!

Aliás, agora já é oficial, a partir de 8 de outubro, as bilheterias voltam a funcionar nos estádios! Mantenham as máscaras e a distância segura para podermos ter o futebol de volta sem maiores problemas…

O “Fefecê” vive uma má fase no Campeonato Paulista, mas a águia segue pintada em suas paredes como mostra a Mari!

Infelizmente ao chegar lá, descobrimos que a partida seria apenas as 15 horas…. Mas tudo bem, ao menos adentramos em mais um monumento do futebol interior!

Incrível como o estádio segue limpo e bem pintado… Um azul forte, parecido com o que encontramos em nossa última visita.

Além de vários grafites bacanas que dão uma cara bem própria pro estádio!

Bacana ver também que o material da torcida já estava ali colocado para a hora do jogo!

As arquibancadas Do Estádio Cláudio Rodante comportam 7.500 torcedores

De grande mudança desde a nossa última visita foi a retirada das arquibancadas de traz do outro gol, que dava ao estádio uma cara de Bombonera… Era lindo! Veja como era:

E como ficou:

Lembro que naquela visita algumas pessoas já alertavam sob a necessidade de demolição por se tratar de arquibancadas daquele modelo antigo, de madeira… Faz parte dos desafios de gestão de um clube…

Além das arquibancadas laterais ainda tem uma bela área atrás do gol da entrada (que também já estava com várias faixas da torcida local).

Eis que no meio da nossa visita, uma nuvem cinza, lembrando a poluição do ABC aparece no horizonte…

Fomos embora encucados com a possibilidade de alguma tragédia ambiental, já que o clima estava deveras seco…

Na estrada a impressão que dava é de que estávamos ao lado de uma locomotiva…

Até que chegamos ao ponto do incêndio, uma empresa de materias reciclados… Espero que ninguém tenha se machucado…

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As Mil Camisas de volta a Votuporanga!

Como diria Wander Wildner “Caminando por la vida, voy” e depois de passar por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia e Cardoso, agora é a hora de voltar a Votuporanga!

Já estivemos por lá com uma missão bem triste, registrar os últimos momentos do então Estádio Municipal Plínio Marins (veja aqui como foi) e também ver como estava a construção da nova casa do Votuporanguense, a Arena Plínio Marins (veja aqui como foi).

Dessa vez, as placas nos direcionaram à cidade para rever um pouco dessa grande cidade do interior e também para ver como ficou a obra da Arena Plínio Marins.

Assim, lá fomos nós… Dessa vez foi mais fácil chegar até lá. Na nossa outra visita, até as ruas estavam sendo construídas para chegar até esse belo e novo estádio.

E aqui estamos, registrando nossa presença em mais um templo do futebol!

Pudemos dar uma volta ao redor do estádio e ver uma área diferente da arena.

Destaque para a linda imagem do mascote do CA Votuporanguense, a “pantera negra”

O distintivo gigante ali na parede também é bem bacana!

É impressionante ver a obra finalizada… Quando estivemos aqui em 2015, lembro que parecia difícil imaginá-la pronta!

A arena fica numa área meio “externa” da cidade, do outro lado da rodovia, então ela tem um jeitão meio “isolado”. Por um lado é legal, mas ao mesmo tempo eu acho tão bacana os estádios que ficam bem no meio da cidade…

Dessa vez, tivemos a chance de conhecer a part interna da Arena, e vimos que o gramado estava sendo “finalizado” já que em poucos dias começaria a ser disputada a Copa Paulista (escrevo esse post no dia 22/9/21 e o CAV teve duas vitórias por 3×0).

Ficou bem estilosa a arquibancada coberta.

A arena possui arquibancadas também atrás do gol de entrada.

Tanto atrás do outro gol, quanto do lado oposto das cobertas ainda não existem arquibancadas mas possui espaço para um eventual crescimento.

O calor é muito grande na região, imagino como deve ser assitir um jogo naqueles horários matutinos do futebol paulista… 45 do segundo tempo com o sol do meio dia hehehehe.

Agora, nossa próxima visita tem que ser para acompanhar uma partida!!!

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O futebol profissional em Cardoso-SP

A estrada nos leva adiante pela noroeste paulista e depois de passar por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia e Riolândia é a hora de conhecer e registrar o Estádio e a cidade de Cardoso!

Cardoso é uma cidade jovem, surgiu, ainda como vila em 20 de janeiro de 1937, por um grupo de pessoas que percebeu o valor de uma região tão bem servida de fontes naturais. Em 1948, se emancipa, tornando-se um município que tem no comércio, na agricultura e no lazer e turismo pluvial suas principais atividades econômicas.

Claro que deu tempo de passar em frente a tradicional Igreja Matriz e fazer uma foto!

Estávamos curiosos para ver um pouco das águas que cercam a cidade, já que são vários rios (braços do rio Grande que divide SP de MG) e até uma represa. A foto panorâmica do site da própria Prefeitura mostra o verdadeiro oasis em meio às águas:

Mas… Infelizmente a seca chegou por aqui também…


O rio que serve de grande atrativo para a cidade está bem baixo… Situação que é comum no inverno seco, mas que atinge níveis alarmantes!

No caminho para Cardoso, vindo de Riolândia, já dava pra ver que o nível da água estava baixo…

Uma pena, porque a flora e fauna local são riquíssimas, em poucos minutos de observação já vimos um pica pau do campo em uma árvore:

Mas tudo depende da água em seu fluxo normal… Então acho que essas imagens podem ajudar a nos lembrar do verdadeiro motivo para ser rápido no banho e evitar todo e quaquer desperdício…

Já essa outra imagem, um tanto aleatória mostra uma provável queima de estoque do vendedor local de camas…

Mas, nem (apenas) para as águas nem para as camas viemos a Cardoso. Aqui estamos para conhecer mais sobre o mítico Estádio Municipal José Romualdo Rosa, o tradicional “Estádio do CAFUC“.

CAFUC é o nome carinhoso dado pelos torcedores locais ao Cardoso Futebol Clube, que atualmente ocupa o coração da população local.

E dizemos “atualmente” porque décadas atrás o dono do amor e orgulho citadino no futebol era o Grêmio Recreativo Esportivo Cardoso, o “GREC”.

O GREC foi fundado em 1960 e foi o responsável por levar a cidade a se aventurar no futebol profissional na Quarta Divisão de 1961.

Essa é uma das raras imagens do time dessa época.

O site Arquivos de Futebol do Brasil trouxe alguns resultados do time, que aparecem como cancelados… Será que o GREC não teria terminado seu primeiro e único campeonato?

Vamos dar uma olhada no Estádio Municipal José Romualdo Rosa e em seu belo gramado!

Sua sempre charmosa arquibancada coberta, deixa a lateral do campo ainda mais imponente!

Na outra lateral, futuras árvores!

O banco de reservas simples, mas bem cuidado.

Uma visão do campo como um todo.

Um pequeno lance de arquibancadas próximas ao banco de reservas complementam a capacidade deste singelo estádio.

Aqui ou se acerta o gol ou a caixa d’ água…

O outro gol, bastante frondoso cheio de árvores…

E nas paredes do vestiário, o símbolo do CAFUC… Infelizmente os tempos de glória do GREC parecem ter terminado mesmo…

Um último olhar para estádio lindo, desejando lhe um futuro de glórias…

E mais uma vez a imagem da seca para ver se a gente se conscientiza no uso racional da água…

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(e consuma água consciente!!!)

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O futebol profissional em Riolandia

Mais uma cidade a ser visitada, mais um estádio a ser registrado! Depois de passar por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista e Severínia, é hora de conhecer Riolândia!

Antes de chegar lá, tivemos a oportunidade de ver a Usina de Marimbondo, construída entre 1971 e 77, sendo a segunda maior potência das usinas de FURNAS, mas que nesse momento, por conta da falta de chuvas está com apenas 6% de sua capacidade… Temos que usar água com consciência…

A entrada da cidade tem uma paisagem linda, mas também está sofrendo com a seca…

E lá vamos nós!

Antes da chegada dos europeus e dos primeiros “brasileiros”, a região era ocupada pelos índios Kayapós, que viviam da natureza (caça, pesca, mel, frutas…) até que um belo dia aparece por ali o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, chamado pelos índios de “Anhanguera” ou diabo velho. E lá se foi a vida que existia ali… Atualmente os Kayapós ainda resistem em aldeias espalhadas pelo norte e nordeste do Brasil.

Acompanhando os bandeirantes estavam padres que criaram uma missão catequista e logo, os índios foram dominados pela nova e invasiva cultura permitindo a vinda de diversas famílias para as terras do Turvo, constituindo um povoado junto ao córrego do Veadinho. Somente em 1935 foi criado o Distrito de Paz, com o nome de Veadinho. Em 1953, passou à denominação de Riolândia.

Com o crescimento da ciade, naturalmente o futebol aparece como manifestação esportiva e cultural, e o templo dedicado a esse esporte é o Estádio Municipal Luiz Ferreira da Silva.

E o Estádio Municipal Luiz Ferreira da Silva foi palco do futebol profissional graças ao Riolândia Atlético Clube, o RAC! O distintivo veio do site Escudos Gino:

O Riolândia Atlético Clube foi fundado em 5 de maio de 1962 e após duas décadas disputando campeonatos amadores estreiou no profissionalismo em 1986 na Terceira Divisão. Veja como foi a campanha daquele ano com os dados de pesquisa do Francisco TN, amigo torcedor do AD Guarulhos.

A campanha de 86 não foi tão boa e o time acabou se licenciando do profissionalismo em 87, voltando à quarta divisão de 1988, com uma campanha que o credenciou a voltar à terceira divisão em 1989.

O time chegou até a fase semifinal, mas perdeu a vaga na final para o CAU Iracemapolense, que por sua vez foi batido para o campeão: a AA Central Brasileira, de Cotia.

De 1989 a 92, o Riolândia AC permaneceu na terceira divisão do Campeonato Paulista, encerrando sua história no futebol profissional em 1993. Aqui, algumas fotos sem identificação do ano, retiradas daFanpage oficial do time):

E vamos conhecer o Estádio Municipal Luiz Ferreira da Silva, onde toda essa história foi escrita!

O Estádio segue muito bem cuidado, mesmo com tamanha seca. O futebol amador ainda movimenta o Estádio Municipal e precisa dele sempre em ótimo estado.

Ainda existe ali uma mini estrutura de vestiários, que comporta tranquilamente as partidas.

A antiga arquibancada coberta segue firme e forte, tendo ao seu lado um grande anel de arquibancada descoberta, o que permite a presença de quase 4 mil torcedores.

Um olhar em 3 fases, começando pelo meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Ah, e tem arquibancada também atrás do gol da direita!

Aí o pessoal que nos recepcionou e permitiu qu eesse registro fosse feito, quem sabe o futuro do futebol em Riolândia esteja aí?

Como sempre fazemos questão de dizer, é uma grande honra e motivo de orgulho pessoal poder pisar em um campo que teve tanta história (e quem sabe, tanto futuro) para o futebol…

Quantas boas histórias, quantas vitórias nos acréscimos, quantos sonhos e quantas emoções já não foram compartilhadas nesse pequeno espaço de concreto que costumamos chamar de arquibancada…

E o que dizer do campo em si… Quantos gritos de gol, quantas lindas jogadas… Que o povo de Riolândia não desista do futebol jamais!!!

Antes de ir embora, uma água de côco na barraca em frente à Igreja pois o calor é grande!

Um último olhar para a cidade, ants de voltarmos para a estrada…

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O Ramalhão e sua emocionante despedida de 2021…

18 de setembro de 2021. Aniversário do EC Santo André e por coincidência, dia da partida decisiva na série D, o “16 avos” de final, contra o Esportivo do Rio Grande do Sul.

A vitória fora de casa já havia sido conquistada, e como a esperança pelo acesso à série C era grande, a torcida decidiu dar um apoio presencial no momento em que o time estivesse saindo para o jogo (disputado em Diadema, já que a Prefeitura de Santo André não consegue terminar a obra há meses…).

Assim, a torcida se reencontrou depois de tanto tempo com o Brunão, com os atletas e com os demais torcedores… É muito bom poder reencontrar as pessoas ali naquele espaço que para nós é tão importante!

O ônibus do Santo André é lindo demais! E esse aí embaixo falando com o motorista é o Marques. Uma grande figura das nossas arquibancadas que acompanha de perto a base do nosso Ramalhão!

Assim como também são lindas as bandeiras com mastro há tanto tempo banidas do futebol paulista como se fossem o principal causador da violência nos estádios…

Claro que não consegui uma foto decente dessa bandeira que tem um significado especial, já que carrega a imagem da Dona Lourdes, que faleceu mês passado…

E eis que surge o time. O som, a fumaça, as bandeiras, a presença dos amigos de arquibancada há tanto distantes… A emoção foi grande. Não que isso sirva de desculpa para muitos terem comparecido sem usar as máscaras, essenciais em tempos de COVID-19…

Acho que aqueles poucos minutos conseguiram sintetizar um monte de sentimentos, bons e maus, angústias, felicidade… E fez tudo virar música de apoio ao Ramalhão… E enquanto aquela fumaça saia e nos intoxicava, nos deixava sem ver, também levantava nosso sonho de ver o time voltar à série C, e gradativamente recuperar o lugar que é merecido.

Muitos outros queriam estar ali, alguns ainda não tomaram a segunda dose da vacina, outros trabalhavam… Mas quem pode comparecer teve uma verdadeira carga de energia ao rever os amigos e cantar junto a eles o nosso amor ao Santo André.

Até o pessoal da Osasco Chopp apareceu por lá! Muito bacana ver o futebol se capaz de reunir pessoas de cidades diferentes em torno de um mesmo rolê. Até dá pra esquecer que tem também um monte de treta envolvida nessa paixão. Quem sabe um dia tudo fica nesse clima bacana como foi a manhã de hoje.

Os atletas puderam sentir um pouco dessa boa energia, mas… Agora, quando escrevo essas mal escritas linhas… Já horas mais tarde, a emoção foi oposta…

O time infelizmente saiu derrotado no tempo normal por 1×0, e acabou eliminado nos penaltys. Triste fim de dia para o time e para a torcida, principalmente para o pessoal da Fúria que está terminando as obras em sua sede.

Ao menos o Ramalhão permanece com calendário cheio em 2022, com Copa SP de futebol Júniores, Campeonato Paulista da Série A1 e novamente a Série D do Campeonato Brasileiro. Mas pra quem começou o dia tão confiante e tão feliz com o reencontro, esse início de noite não poderia ser mais amargo… Torcer para um time de futebol é uma coisa que não dá pra exlicar… A eliminação deixou tudo cinza, estragou o fim de semana, a semana, o role… Mesmo assim, temos de ter serenidade para equilibrar bem as coisas, agradecer à diretoria que montou um time competitivo, aos moleques que vieram da base e honraram a camisa, aos que chegaram pra completar o time…. E saber que não se ganha sempre… Ainda não nos despedimos de 2021, porque temos os meninos do sub 20 para acompanhar.

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O futebol profissional em Severínia-SP

Dando sequência ao rolê de 2021, após passarmos por Monte Alto, Guariba, Bebedouro e Monte Azul Paulista, é hora de conhecer um pouco da cidade de Severínia!

Severínia surgiu em 1914 com terras doadas por um criador de porcos chamado José Severíno de Almeida (daí o nome da cidade). Sua ideia era apostar no café, e para isso criou a fazenda “Bagagem”. Aos poucos a cidade foi crescendo até que a estrada de ferro chegou na cidade, porém, no dia da inauguração, para surpresa de todos, mudaram a placa indicativa da localidade e o nome passou a ser Luís Barreto.

A própria cidade passou a se chamar Luis Barreto por quase oito anos quando voltou a se denominar Severínia.

Atualmente a população de Severínia é de pouco mais de 17 mil pessoas, que vivem basicamente da agricultura e dos empregos gerados pela Usina Guarani, pelo comércio e pela Prefeitura Municipal.

E Severína tem também seu destaque no esporte, mais particularmente no futebol graças à Associação Atlética Severínia, time que conseguiu chegar a disputar o Campeonato Paulista de Futebol (distintivo do site História do Futebol).

A Associação Atlética Severínia foi fundado no dia 2 de janeiro de 1987 e 3 anos depois estreiou na Quarta Divisão do Campeonato Paulista de 1990, com o time abaixo:

O campeonato contou com poderosas equipes do interior paulista:

Naquele no mágico até a categoria de base se movimentou!

Achei curioso o fato do distintivo da camisa ser diferente daquele tradicional… Ainda estou pesquisando pra saber o motivo, mas por hora, vamos dar um pulo no Estádio Municipal de Severínia!

E mais uma vez vamos registrar um estádio que foi palco das divisões de acesso do futebol paulista!

Aqui uma foto da entrada no dia da inauguração em 17 de outubro de 1976 (foto do site Onda do Esporte):

E nessa época, quem mandava aí seus jogos nos campeonatos amadores era o EC Severínia, que inclusive perdeu o jogo de inauguração do estádio por 5×1 para o Rio Preto (distintivo do site História do Futebol).

Vale lembrar que antes do Esporte Clube, houve ainda um outro time, o Severínia FC.

Segundo a placa na entrada, o nome oficial é “Estádio Municipal Jovelino José Lopes“.

Mais uma bilheteria para nossa coleção!

Um breve olhar em vídeo, por favor, desconsidere pois não sei porque eu disse que o Severínia foi campeão quando quis dizer que disputou as competições de acesso hehehehe. É a emoção do momento, faz parte!

O forte calor da região somado ao tempo seco deixou o gramado em condições prejudicadas, mas mesmo assim, nota-se que a prefeitura tem cuidado do estádio e do campo.

Aparentemente haviam feito a poda da grama naqueles dias.

O campo ainda possui alambrado e sistema de iluminação.

E uma mini estrutura na lateral para banco de reservas e de arbitragem,

A impressão é que essa área na lateral onde existe a maior parte da arquibancada foi coberta no passado. Provavelmente se deteriorou e acabaram a retirando

O que provavelmente deverá acontecer em breve com os alambrados de traz do gol.

Para quem gosta de ter uma ideia geral do campo, seguem as 3 tradicionais imagens, começando pelo meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

Sem dúvidas um estádio que está registrado eternamente na história do futebol paulista e que merece ser preservado até para que possibilite num futuro, o retorno do time ao profissionalismo.

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As Mil Camisas de volta a Monte Azul Paulista

Depois de registrar os estádios e um pouco da história de Monte Alto, Guariba e Bebedouro, a estrada nos levou de volta à Monte Azul Paulista (11 anos atrás estivemos por lá, veja aqui como foi aquela visita. ).

No caminho, lindos ipês brancos…

A história da cidade de Monte Azul Paulista está ligada à imigração italiana que chegou ao Brasil para trabalhar nas lavouras de café do fim do século XIX.

Embora mantenha seu ar de cidade do interior, Monte Azul Paulista tem crescido bastante, pelo menos nós que ficamos 11 anos sem andar por ali percebemos a diferença.

O calor é grande por aqui… Dá até vontade de por os pés na fonte da praça…

A Mari curtiu esse espaço dedicado às crianças!

A Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus fica no lugar onde a cidade nasceu. Foi ali que colocaram uma cruz em uma imensa árvore e em seu entorno foi surgindo a povoação.

Mas Monte Azul Paulista, mesmo tendo pouco mais de 18 mil habitantes, tem um grande tesouro…um time que não só disputou o profissionalismo como chegou à série A1: o Atlético Monte Azul!

O Atlético Monte Azul foi fundado em 28 de abril de 1920 com a união dos times que já existiam na cidade. Esse é o time de 1922 (fonte: site do Atlético Monte Azul).

E esse o distintivo do período inicial do time:

O Monte Azul teve uma primeira etapa focada em competições locais, mandando seus jogos no “Campo velho” (onde hoje está o Fórum),​ mas a partir de 1940, com a filiação na Federação Paulista e a disputa do Campeonato do Interior a partir de 1944, o time passa a mandar seus jogos no “campo novo”.

Esse foi o grupo do Campeonato do Interior de 45:

E esse o de 1946:

E esse o grupo de 1947 (todos retirados do livro “Os esquecidos“):

Vale lembrar que nesse ano, ainda aconteceu um amistoso contra o Corinthians (os paulistanos ganharam de 2×1) perante mais de 3 mil torcedores.:

A partir de 1950, o Atlético Monte Azul passa a disputar a segunda divisão do Campeonato Paulista.

O Atlético Monte Azul disputa a segunda divisão por 3 anos com campanhas medianas e se licencia. Essa foi a campanha de estreia no segundo nível do futebol paulista:

O Atlético Monte Azul volta ao futebol profissional apenas em 1961, na terceira divisão, onde fica até 1966, quando ocorre outra parada. Esse, o time de 1964:

O time só voltou ao profissionalismo em 1975 numa aparição relâmpago disputando a terceira divisão daquele ano e de 76, com o time abaixo:

O “AMA” fica longe do profissionalismo durante toda a década de 80 e em 1990 a volta se dá na quarta divisão que teve naquele ano uma final curiosa: Cortinhians de Presidente Venceslau (o campeão) x Palmeiras de Franca. A partir de 91, o Atlético Monte Azul volta à terceira divisão, esse é o time de 1992:

Em 1993, acabou rebaixado para a quarta divisão, retornando em 1995 para a terceira, graças ao título de 1994:

Entre altos e baixas, o time voltaria a ser campeão da quarta divisão 10 anos depois, em 2004.

Em 2007, sagra-se vice campeão da A3, voltando à série A2 depois de mais de 50 anos.

Os dois anos seguintes foram mágicos. O retorno à série A2 e logo a despedida… Mas dessa vez, a despedida foi positiva, o título inédito da A2 levou o Atlético Monte Azul à série A1!

Tudo bem que foi apenas um ano na série A1, mas foi incrível… E a campanha nem foi tão ruim… Foram poucas derrotas e partidas inesquecíveis…

De volta à série A2, o Monte Azul acabou rebaixado em 2016 para a série A3, de onde retornou com o vice campeonat ode 2019.

Assim, nossa missão na cidade de Monte Azul Paulista era registrar o Estádio que foi palco de tantas histórias!

Trata-se do Estádio Otacília Patrício Arroyo que até 2009 era chamado de Estádio Ninho do Azulão, ou Estádio do Atlético Monte Azul.

O Estádio foi inaugurado em 6 de agosto de 1944, numa derrota de 1×0 para o Barretos.

Em 2010, o estádio passou por uma ampliação, para atender a capacidade exigida pela Federação (15 mil lugares).

Nosso tradicional registro do campo (onde aqueciam as equipes sub 17 do Atlético Monte Azul e do Batatais, que se enfrentariam na sequência.

A torcida do Monte Azul já havia deixado suas faixas em campo!

O Estádio possui uma pequena parte de sua linda arquibancada coberta, onde ficam as cabines de imprensa.

É sempre uma grande honra poder registrar nossa presença em estádios com tamanha história e tradição! Agradeço ao Galo, da diretoria do Monte Azul pela liberação da nossa entrada para o registro!

O estádio lembra um pouco os do futebol argentino, com arquibancadas em ambas as laterais e atrás dos gols.

Placar tradicional, presente!

Abaixo das arquibancadas ficam os vestiários e estrutura do time.

Abraço a equipe técnica da base do Atlético Monte Azul!

E também ao pessoal do Batatais!

Na hora de ir embora, é impossível não ler a inscrição que lembra o título da A2 de 2009 e tudo pelo qual aquele estádio passou na série A1 de 2010…

Um último olhar para as arquibancadas singelas, mas cheias de atitude, de um time que ousou desafiar a lógica e trouxe praticamente todos os times do estado de São Paulo a sua casa.

E nós… Voltamos à estrada!

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As Mil Camisas de volta a Bebedouro

Olha a gente aí de novo! 11 anos depois de nossa primeira visita à cidade (veja aqui e confira como foi o rolê) estamos de volta a Bebedouro, após passar por Guariba e Monte Alto em um rolê que cortou o noroeste paulista em busca de estádios!

Já conhecíamos a cidade, mas dessa vez pudemos aproveitar um pouco mais os detalhes, visitar o Sebo da Cultura e simplesmente relaxar passeando pelo centro…

Dei uma passada na praça onde está o Monumento aos construtores de Bebedouro, onde pude conversar um pouco sobre a Inter com o pessoal da velha guarda que se reúne ali.

A estação ferroviária já se encontra desativada há um bom tempo, mas pelo menos transformou-se em uma área de cultura.

Assim como as demais cidades do Noroeste paulista, Bebedouro tem sua história ligada à expansão da Cultura do café e à chegada da Ferrovia.

Como nossa última visita a Bebedouro foi quase que exclusivamente dedicada ao Estádio Sócrates Stamato, dessa vez arrumei um jeito de ir até o antigo “Estádio da Rua Valim“, depois chamado de Estádio Arnoldo Bulle, que em 2021 completa seu centenário!

O Estádio Arnoldo Bulle foi a primeira casa da Associação Atlética Internacional. (Distintivos do site escudos Gino):

A AA Internacional foi fundada em 11 de junho de 1906 (o que faz com que muitos a considerem o time mais antigo do interior de São Paulo) e se filiou à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) em 1909.

O Estádio Arnoldo Bulle foi criado em 1921, na época como o “Estádio da Rua Valim” ou ainda como “O Estádio da Internacional“. Aqui, uma foto rara (do site Campeões do futebol) do estádio nos seus tempos de “século XX”:

A página Bebedouro Arts comparou a imagem do antigo estádio com a atual área que faz parte do centro esportivo da UNIFAFIBE, faculdade referência na região:

Com a construção do estádio, logo a Inter deixou de se dedicar apenas a amistosos e a partir de 1924 começou a disputar as competições amadoras até 1947, quando adentrou ao profissionalismo. Aqui, o grupo da 1a região do Campeonato do Interior de 1930 (foto do livro “Os esquecidos”):

A Inter jogaria ainda o Campeonato do Interior de 1942 , 43, 44, 45, 46 quando chegou à fase Inter-regional e em 47 quando foi campeão do seu setor.

Nesse período enfrentou outros times de Bebedouro: o Botafogo FC, o EC Paulista, o EC São Paulo – Goiás, o Santa Cruz FC, o Vasco da Gama entre outros. O distintivo abaixo é do Escudos Gino:

Em 1948, passou a disputar o Campeonato Paulista profissional na segunda divisão, relembre (graças ao livro História da 2a Divisão no Futebol Paulista, de Júlio Bovi Diogo e Rodolfo Pedro Stella Jr) a campanha da Inter no primeiro campeonato:

Foram 36 temporadas disputadas aí, com destaque para a campanha de 1956, quando a AA Internacional sagrou-se campeã da Série Pecuária, sendo eliminada apenas na segunda fase. O presidente deste ano era o senhor Arnoldo Bulle, que daria nome ao estádio.

Em 1960, acabou disputando a 3a divisão, onde sagrou-se campeão da Série Paulo Machado de Carvalho e retornou à segunda divisão em 1961.

O site do Milton Neves “Que fim levou?” apresenta uma foto do atleta Willian Gamboni em 1973:

Em 1982, a AA Internacional esteve perto de chegar à elite mas perdeu a decisão do grupo vermelho para o CA Taquaritinga, na melhor de 3 jogos: 1×1 em casa, 2×2 em Taquaritinga e derrota de 4×2, em campo neutro (Ribeirão Preto, no Estádio Santa Cruz). Foto do facebook da Inter:

A Inter mandaria seus jogos no Arnoldo Bulle até 1990, mas mesmo 31 anos depois, passeando pelo entorno, ainda é possível encontrar vestígios dos seus tempos de glória.

O pessoal da UNIFAFIBE foi muito gente boa ao nos receberem e mostrarem o quanto conheciam da história do lugar!

Essa é a imagem do meio campo, em 2021:

O gol do lado direito:

E o do lado esquerdo (ali ao fundo um incrível ginásio esportivo da faculdade):

E existe um detalhe importantíssimo nesse estádio: foi o primeiro estádio do interior a receber sistema de iluminação (permanece lá até hoje):

Ali na lateral, a arquibancada que ainda resiste ao tempo e que tantas glórias acompahou, entre elas o amistoso contra o Penarol, do Uruguai.

Do outro lado pode se ver parte importante da estrutura da UNIFAFIPE.

Se for pro gol, me chama que eu vou! Fiquei muito feliz de poder registrar

Claro que não resistimos e demos um pulinho no Estádio Sócrates Stamato…

Como gostaríamos de comprar um ingresso e assistir um jogo da Inter….

Que baita estádio… Capacidade para mais de 15 mil torcedores.

O estádio foi inaugurado em 9 de fevereiro de 1956 no jogo Internacional 2×1 XV de Jaú.

O Estádio conta com uma pequena área das arquibancadas cobertas bastante charmosa.

E olha aí o novo reforço da Inter!!!

Atualmente a Inter está disputando a Segunda Divisão do Campeonato Paulista que equivale à quarta divisão estadual (no momento em que escrevo esse post a Inter vence o América de Rio Preto por 4×0!!!).

A torcida local apoia bastante o time, dentro e fora de casa (já assistimos a Inter como visitantes contra o São Carlos e contra o São Vicente).

Antes de ir embora, vale citar um rolê que fizemos lá, no “Guerreiro offline” uma lanchonete que mistura lanches e petiscos deliciosos com a cultura de jogos de tabuleiro!

E se até o sol termina seu ciclo, nos despedimos de Bebedouro para quem sabe um dia retornar para assistir uma partida da Inter…

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