O futebol profissional em Riolandia

Mais uma cidade a ser visitada, mais um estádio a ser registrado! Depois de passar por Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista e Severínia, é hora de conhecer Riolândia!

Antes de chegar lá, tivemos a oportunidade de ver a Usina de Marimbondo, construída entre 1971 e 77, sendo a segunda maior potência das usinas de FURNAS, mas que nesse momento, por conta da falta de chuvas está com apenas 6% de sua capacidade… Temos que usar água com consciência…

A entrada da cidade tem uma paisagem linda, mas também está sofrendo com a seca…

E lá vamos nós!

Antes da chegada dos europeus e dos primeiros “brasileiros”, a região era ocupada pelos índios Kayapós, que viviam da natureza (caça, pesca, mel, frutas…) até que um belo dia aparece por ali o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, chamado pelos índios de “Anhanguera” ou diabo velho. E lá se foi a vida que existia ali… Atualmente os Kayapós ainda resistem em aldeias espalhadas pelo norte e nordeste do Brasil.

Acompanhando os bandeirantes estavam padres que criaram uma missão catequista e logo, os índios foram dominados pela nova e invasiva cultura permitindo a vinda de diversas famílias para as terras do Turvo, constituindo um povoado junto ao córrego do Veadinho. Somente em 1935 foi criado o Distrito de Paz, com o nome de Veadinho. Em 1953, passou à denominação de Riolândia.

Com o crescimento da ciade, naturalmente o futebol aparece como manifestação esportiva e cultural, e o templo dedicado a esse esporte é o Estádio Municipal Luiz Ferreira da Silva.

E o Estádio Municipal Luiz Ferreira da Silva foi palco do futebol profissional graças ao Riolândia Atlético Clube, o RAC! O distintivo veio do site Escudos Gino:

O Riolândia Atlético Clube foi fundado em 5 de maio de 1962 e após duas décadas disputando campeonatos amadores estreiou no profissionalismo em 1986 na Terceira Divisão. Veja como foi a campanha daquele ano com os dados de pesquisa do Francisco TN, amigo torcedor do AD Guarulhos.

A campanha de 86 não foi tão boa e o time acabou se licenciando do profissionalismo em 87, voltando à quarta divisão de 1988, com uma campanha que o credenciou a voltar à terceira divisão em 1989.

O time chegou até a fase semifinal, mas perdeu a vaga na final para o CAU Iracemapolense, que por sua vez foi batido para o campeão: a AA Central Brasileira, de Cotia.

De 1989 a 92, o Riolândia AC permaneceu na terceira divisão do Campeonato Paulista, encerrando sua história no futebol profissional em 1993. Aqui, algumas fotos sem identificação do ano, retiradas daFanpage oficial do time):

E vamos conhecer o Estádio Municipal Luiz Ferreira da Silva, onde toda essa história foi escrita!

O Estádio segue muito bem cuidado, mesmo com tamanha seca. O futebol amador ainda movimenta o Estádio Municipal e precisa dele sempre em ótimo estado.

Ainda existe ali uma mini estrutura de vestiários, que comporta tranquilamente as partidas.

A antiga arquibancada coberta segue firme e forte, tendo ao seu lado um grande anel de arquibancada descoberta, o que permite a presença de quase 4 mil torcedores.

Um olhar em 3 fases, começando pelo meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Ah, e tem arquibancada também atrás do gol da direita!

Aí o pessoal que nos recepcionou e permitiu qu eesse registro fosse feito, quem sabe o futuro do futebol em Riolândia esteja aí?

Como sempre fazemos questão de dizer, é uma grande honra e motivo de orgulho pessoal poder pisar em um campo que teve tanta história (e quem sabe, tanto futuro) para o futebol…

Quantas boas histórias, quantas vitórias nos acréscimos, quantos sonhos e quantas emoções já não foram compartilhadas nesse pequeno espaço de concreto que costumamos chamar de arquibancada…

E o que dizer do campo em si… Quantos gritos de gol, quantas lindas jogadas… Que o povo de Riolândia não desista do futebol jamais!!!

Antes de ir embora, uma água de côco na barraca em frente à Igreja pois o calor é grande!

Um último olhar para a cidade, ants de voltarmos para a estrada…

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Rolê pelos estádios – Setembro/2021

Nos próximos dias vou dividir por aqui o rolê que eu e a Mari fizemos registrando os estádios do Noroeste Paulista nesse feriado de 7 de setembro de 2021, quando saímos de Santo André e fomos até a cidade de Selvíria, no Mato Grosso do Sul, na outra margem do rio Paraná, que você vê aí abaixo, no lado paulista, na margem de Ilha Solteira.

Foram 24 cidades visitadas para terem seus estádios registrados. Pela ordem da viagem, nós passamos em 1) Guariba, 2) Monte Alto, 3) Bebedouro, 4) Monte Azul, 5) Severínia, 6) Riolandia, 7) Cardoso, 8) Votuporanga, 9) Fernandópolis, 10) Palmeira D’oeste, 11) Aparecida D’oeste, 12) Ilha Solteira, 13) Selvíria-MS, 14) Pereira Barreto, 15) Auriflama, 16) Araçatuba, 17) Guararapes, 18) Buritama, 19) Promissão, 20) Guaiçara (o Estádio Municipal Virgilio Zanotto – da foto abaixo – entrou como bônus por ser o único que não recebeu ao menos uma edição do Campeonato Paulista profissional, independente da divisão), 21) Getulina, 22) Lins, 23) Cafelandia e 24) Pirajuí.

Essa é uma viagem que planejávamos há anos e, como sempre, não envolveu apenas futebol, mas também um pouquinho da cultura e da história de cada cidade e também as belezas naturais do interior paulista, como essa praia em pleno rio Tietê na cidade de Buritama.


No final das contas deu tudo certo, pudemos conhecer gente nova, muitos lugares legais e misturar o futebol nesses montes de quilometros que rodamos

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