Desportivo Brasil 0x1 Catanduva FC (4ª de final da série A3)

Sábado, 30 de março de 2024.
Bem vindo a mais uma aventura futeboleira, desta vez para registrar o primeiro jogo pelas quartas de final da série A3 do Campeonato Paulista de 2024, em Porto Feliz.

Em um passado distante, com o rio cheio com as águas de verão, os bandeirantes saiam do rio Tietê rumo ao interior do Brasil para escravizar indígenas obtendo mão de obra para o agronegócio da época e em busca de minérios valiosos.
Esse movimento acompanhando o rumo dos rios eram conhecidos como as Monções. E agora 500 anos depois, e com um propósito minimamente mais nobre, cá estamos nós…

Naquela época, este local, atualmente acessado pelo Parque das Monções em Porto Feliz, era conhecido como Porto de Araritaguaba, que significa algo como “o lugar onde as araras bicam a areia” em Tupi.

Fiquei imaginando essas águas limpas com as margens cercadas pela mata nativa, e cheias de araras… Será que valeu a pena o preço do progresso?

A atual cidade de Porto Feliz considera-se fundada em 1693 por Antonio Cardoso Pimentel e seu nome se deve à alegria de seus habitantes nas celebrações ao retorno das expedições fluviais que haviam ido até Goiás e Mato Grosso.
E realmente vale uma passagem pelo Parque das Monções se você estiver pela cidade…

Já estivemos em Porto Feliz antes para registrar o riquíssimo futebol da cidade, veja aqui como foi! Mas mesmo assim, decidimos refazer o rolê por 2 estádios antes e ir pro jogo, começando pelo Estádio Dr. José Esmédio Paes de Ameida.

Como se pode ver pela inscrição acima, o Estádio é a casa do Esporte Clube União de Porto Feliz, fundado em 3 de setembro de 1916. Como disse, já escrevemos sobre o EC União antes e você pode ver mais detalhes aqui!

No início da tarde de sábado ainda pegamos um “pós jogo” com o pessoal concentrado ali no bar.

O outro estádio visitado foi o incrível Dr Julien Fouque e assim como o campo do União, já ganhou um texto mais completo sobre ele, basta clicar aqui para ver como foi!

Aliás, ao citar o post no Facebook recentemente, muitos amigos torcedores do Santo André lembraram do confronto com a AA Portofelicense.

Gramado e estádio em ótimo estado, segundo os administradores o atual problema, em vias de ser solucionado são as águas de um pequeno córrego, braço do rio Tietê, que tem subido e atingido a estrutura do Estádio.

Antes de ir pro jogo, dei um pulo na sede do Desportivo Brasil, que atualmente serve também de sede para os coirmãos do Shandong Luneng Taishan, time que participa da integração Brasil – China, parte do DNA do Desportivo Brasil.

Infelizmente não permitiram o nosso acesso para um registro das partes internas do Centro de Treinamentos…

Mas, no site oficial do Desportivo Brasil, você pode conhecer um pouco dessa estrutura de todos os ângulos…

E também conhecer um pouco dos jovens chineses do Shandong Luneng Taishan que estão hospedados no CT do Desportivo Brasil.

O Desportivo Brasil foi fundado em 19 de novembro de 2005 pelo Grupo Traffic e o empresário José Hawilla, como clube-empresa focado em formar jovens talentos e foi comprado em pelo grupo chinês Luneng, fornecedora de energia elétrica da província de Shandong e que é proprietário do time Shandong Luneng, da Super Liga Chinesa.

O time manda seus jogos no Estádio Ernesto Rocco, inaugurado em 6 de agosto de 2011, conhecido como “Ernestão” ou a “Toca do Dragão”, e foi construído em parceria entre a Prefeitura de Porto Feliz e a Metalúrgica Schadek, com capacidade para até 6 mil torcedores. Está localizado na Avenida Silvio Brand Corrêa, 2591 no Jardim Vante, próximo ao bairro Altos do Jequitibá.

E com ingresso em mãos lá vamos nós para o Portão de acesso!

A entrada do Estádio Ernesto Rocco é bastante simples, e nessa semifinal era o único acesso à torcida local.

A pipoca já estava pronta pra receber os torcedores!

Praticamente fui um dos primeiros a chegar…

Deu pra ver o aquecimento e chama a atenção o entrosamento e coesão do time visitante: o Catanduva FC (no ano passado acompanhamos um dos jogos finais deles, veja aqui como foi!)

O time do Desportivo Brasil é uma grande incógnita… Com uma formação incrível, muitos dizem que o time não tem interesse no acesso, apenas em manter-se nas disputas das divisões inferiores… Será?? Eu não acredito nessa tese…

Aos poucos os elementos principais vão formando o que será mais uma festa do futebol nessa quarta de final da série A3: a torcida visitante chega e começa a fazer barulho em plena casa do Desportivo Brasil!

Os “Guerreiros do Santo” presente mais uma vez, e dessa vez em uma partida mais de 300 km longe de casa…

Ainda representando o Catanduva, chega o padre Osvaldo Oliveira, praticamente o “dono do time” e que mesmo em um sábado de páscoa se fez presente como visitante!

E aí estão os dirigentes do Desportivo Brasil:

Outra figura incrível que vive muito o futebol do interior e também se fez presente nesse jogo é o Edson, também conhecido como Gaguinho do Amendoim, mais um apaixonado por futebol que você encontra cada hora em um estádio vendendo amendoim.

Lá vem os times….

Sente aí o clima…

Até que chegou um pessoal para assistir o jogo, mas confesso que me decepcionei, já que em um jogo decisivo como este, imaginava que o estádio estaria lotado…

Começa o jogo e o Desportivo Brasil parecia que ia mandar no jogo…

Ao mesmo tempo, o Catanduva FC deixava claro que iria correr em cada jogada!

E não é que apareceu uma torcida pra fazer um barulho na arquibancada local?

Seguindo os pontos do estádio, aí estão os bancos de reservas:

A torcida visitante sentiu a pressão do time local nos minutos iniciais do jogo…

Mas, a pressão não deu certo… Aos 9 minutos do primeiro tempo Gustavo Henrique, marcou para os visitantes: Catanduva FC 1×0!

Festa na torcida visitante…

Mesmo com a torcida local sem grande apoio, o Desportivo Brasil tentou seguir apertando…

Bola na área… Mas muito forte…

O torcedor visitante se perguntava se o time iria segurar essa pressão até o fim do jogo…

Não faltava habilidade ao time local, mas o Catanduva FC segurava o placar com os dentes, e a cada minuto isso ia desconstruindo os ímpetos do Desportivo Brasil

Pra evitar riscos, o Catanduva ia truncando o meio de campo, sempre com mais de um marcador no entorno dos jogadores do Desportivo Brasil

As chances iam saindo nas bolas aéreas em faltas, escanteios ou mesmo em jogadas pelas laterais do time local.

Do lado visitante, a torcida do Catanduva não queria saber de nada e curtia essa vitória, sabendo da importância desse resultado!

Já no segundo tempo e o Desportivo Brasil não consegue transformar em gol as chances criadas…

Também não se pode dizer que a torcida local conseguiu criar um alçapão…

Dá uma olhada como é a torcida do Desportivo Brasil, olhando lá do último degrau da arquibancada…

E claro… Além de muito respeito a mais um clube importante do futebol paulista, fico muito feliz em poder curtir a cultura local e sentir o que é torcer pro Desportivo Brasil…

De verdade, o final do jogo ficou bastante moroso… O time local até tentava a virada, mas sabe aqueles jogos em que parece que nada dá certo?

E isso acabou se refletindo na arquibancada…

Até o pessoal que era pra estar batucando sentou e deu uma parada…

O Desportivo Brasil seguiu criando oportunidades até os últimos momentos…

Fim de jogo… O Desportivo Brasil é derrubado!

Pô, fiquei contente porque embora já estivera em Porto Feliz foi a primeira vez que assisti a uma partida no Estádio Ernesto Rocco, e posso dizer que foi um grande prazer.
Espero que no futuro toda a pujança do futebol da cidade possa estar somada, unindo as forças do EC União e da AA Portofelicense e dos apaixonados por futebol.

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As Mil Camisas no Estádio Moisés Lucarelli

Já estivemos muitas vezes em Campinas, seja a passeio, a trabalho ou mesmo pelo futebol, mas faltava registrar o Estádio Moisés Lucarelli como ele merece.

Desde 1948, o Estádio é a casa da Associação Atlética Ponte Preta, time alvinegro de Campinas, localizado à Praça Dr. Francisco Ursaia, 1900, o número é uma referência ao ano de fundação do clube.

Campinas é hoje uma grande cidade, que reúne em torno dela outras tantas que formam a Região Metropolitana de Campinas, um importante polo econômico e social.

A história da cidade, como todo o território brasileiro, inicia-se muito antes da chegada dos europeus. Os povos originários que ocupavam a região eram bastante diversos, entre eles os guanás, caiapós e guarani, e tinham em comum um estilo de vida bastante integrado à natureza.

Depois de séculos desse estilo de vida, portugueses começaram a chegar na região para criar gado, depois o cultivo de café ganhou destaque, tornando-se essencial para a economia local, atraindo imigrantes italianos, portugueses, espanhóis e japoneses, que contribuíram para a diversidade cultural da região.

O futebol na cidade tem uma história incrível.
A “Liga Campineira”, primeira organização da cidade foi fundada em 11 de abril de 1907. Depois, em 1916 surge a Associação Campineira de FootBall e na sequência, a Liga Operária!
De 1932 a 1934, a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) organizou a Série Campineira da Divisão do Interior e em 1935, Guarani e Ponte fundam uma nova Liga Campineira, da qual a Macaca sagra-se campeã em 1935, 36, 37, 39, 40, 44 e 47.
Esse era o time de 1944 (fonte: Wikipedia), que inaugurou a faixa diagonal, mas saindo do ombro direito:

E nesse mesmo ano se iniciava a construção do futuro Estádio da Ponte:

Alguns anos depois, em 12 de setembro de 1948 foi inaugurado o Estádio Moisés Lucarelli, construído graças ao esforço dos seus torcedores. Este era o time de 1948:

A Ponte teve alguns times marcantes, como o de 1970 que chegou à final do Campeonato Paulista terminando como vice-campeã. Foto do site Zé Duarte Futebol Antigo.

Outro time incrível é o de 1977, que foi até a Terceira Fase do Campeonato Brasileiro e vice campeã do Campeonato Paulista (os públicos das finais contra o Corinthians, somados chegam a mais de 200 mil torcedores). Esse foi o time daquele ano:

Em 1981, a Ponte Preta teve outra campanha notável no Campeonato Brasileiro, terminando em terceiro lugar, passando por Náutico e Vasco no mata-mata caindo na semifinal contra o Grêmio.

Mais recentemente, em 2013, a Ponte Preta mais uma vez fez história e chegou à final da Copa Sul-Americana, tornando-se vice-campeã após enfrentar o Lanús na final.

E em 2023, a Macaca sagrou-se campeã da série A2 do Campeonato Paulista. Foto do site Esporte News Mundo:

A Ponte é mesmo um baita time!
Então é hora de conhecer o Estádio Majestoso, e que fachada linda, não acha?

E ela já foi bem diferente, décadas atrás…

E mesmo estando lá dentro, os cuidados com os detalhes não são minimizados.

É sem dúvida uma experiência emocionante poder estar em um estádio tão f*da e tão importante para o futebol!

Sua capacidade original era de 35 mil lugares, o que fazia dele o terceiro maior do Brasil, daí o apelido “Majestoso“. Mas com as mudanças obrigadas pela lei, a capacidade passou a 19.728 torcedores.

O Moisés Lucarelli é uma daquelas lindas histórias, de mobilização da torcida e homenageia Moysés Lucarelli, um personagem muito importante para a Ponte e para o futebol do interior como um todo, já que ele participou da criação da Lei de Acesso no Campeonato Paulista implantada a partir de 1948.
Veio a falecer em 24 de março de 1978.
Como não queria ser o patrono do estádio alguns dizem que por isso a diferença da grafia dos nomes (Moisés x Moysés).
É dele o busto ali na entrada:

Sigamos no rolê pelo Estádio!

A Ponte Preta escreveu a maior parte da sua história neste estádio e viu a cidade de Campinas crescer no seu entorno. Uma olhada no gol da esquerda:

O meio campo:

O gol da direita:

E mais detalhes interessantes…

O recorde de público ocorreu em 16 de agosto de 1970, quando 33.228 torcedores foram assistir ao embate Ponte Preta 0x1 Santos FC, e alguns dizem que havia quase 45 mil torcedores dentro do estádio e mais 4 mil pessoas do lado de fora, sem conseguir entrar para ver o time que seria vice-campeão.
Oficialmente, o maior público é da derrota por 3 a 1 da Ponte Preta para o São Paulo FC, em 1 de fevereiro de 1978 com 37.274 torcedores.

Atualmente teve a capacidade diminuída para 19.728 torcedores.

Nos ambiente internos também pode se ver o zelo com que é gerido o Estádio da Ponte Preta, aqui a lembrança do título deste ano:

Aqui, o busto ao mestre Dicá!

Os corredores estão repletos de fotos da torcida, distintivos…

E tem também fotos dos times mais marcantes espalhadas pelas salas!

Sem contar a sala de trofeus!

São a prova de que a Ponte Preta já conquistou vários títulos em sua mais que centenária história!

Esses detalhes dos portões dos estádios não existem mais…

Olha aí o vestiário da Ponte!

Vamos voltar para o campo, mas vamos com estilo!

E não é que no rolê daqui pra lá acabei trombando umas figurinhas carimbadas da Ponte Preta? A primeira delas é o Eliel, do time deste ano!

O outro que apareceu ali foi o grande zagueiro Ronaldão, que fez história no São Paulo mas que também teve importante participação na Ponte Preta no fim dos anos 90.

O outro que estava por lá era o eterno capitão Cafu!

Como sempre digo, registrar a historia inloco te fazer entender melhor o contexto da realidade que vivemos e poder experimentar um role desses em um estádio como o Moisés Lucarelli é simplesmente inesquecível e eu só tenho a agradecer aos deuses do futebol pela oportunidade!

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Relembrando uma conversa antiga

Em 2009, estivemos em São João da Boa Vista e graças a um amigo (Pagliuca) pudemos bater um papo com um craque único: Paulinho Mclaren. que marcou época para diversas torcidas, principalmente do Santos, Cruzeiro e Portuguesa, no Brasil e do Porto, em Portugal. Trata-se de Paulinho McLaren.

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O encontro com Paulinho foi na cidade onde ele mora atualmente, São João da Boa Vista. Foi um bate papo bem legal e seguem algumas das perguntas que fiz a ele:

1- Paulinho, quais foram as equipes que você jogou?

2- Aproveita pra tirar uma dúvida que me persegue há tempos. Na minha cabeça, quando você jogava no Santos, parece que toda segunda feira tinha jogo de vocês, isso realmente aconteceu ou eu que inventei essa história?

3- Por quê mesmo o apelido “McLaren” ?

4- Onde você encerrou sua carreira como jogador e quantos gols você fez como profissional?

5- Nesse meio tempo, em 1991, você chegou a ganhar a Bola de Prata da Placar. Por que só em 2008 você foi buscá-la?

6- E como começou sua atual carreira como treinador? Qual seu time hoje em dia?

Ah, o Paulinho curtiu a idéia do blog e acabou me dando uma forcinha:

Vale lembrar da irreverência do craque, se liga no que ele aprontou no clássico Cruzeiro x Atlético MG:

Valeu Paulinho, além de craque você mostrou que é um cara muito gente boa e humilde.

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Ah, e agradecimentos a Mariana (meu amor), e ao amigo Pagliuca e sua família, afinal, foi ele quem me apresentou a cidade de São João da Boa Vista, o Paulinho e ainda nos abrigou por lá!

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Abraços a todos e aguardem novas camisas, novas entrevistas e muito mais!

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Salvar

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O Estádio Municipal "Godofredo Pagliusi" em Ibirá (SP)

Carnaval de 2022
Já se foi mais de um ano e eu ia me esquecendo de registrar um Estádio desta cidade tão mágica: Ibirá!

Ibirá é mais uma cidade com nome de origem tupi guarani (era o nome da “fibra” que os povos originários tiravam das árvores e usavam para tecer seus utensílios) e como todo interior, era terra indígena, de diversos povos, principalmente kaingang que acabaram fugindo com a chegada do tal “progresso”, materializado atualmente em uma incrível sorveteria!

As terras acabaram nas mãos do império, e Dom Pedro II as doou a Antonio Bernardino de Seixas, que logo se encantou com o as águas do Córrego das Bicas (o atual Distrito de Termas de Ibirá), onde antes, os indígenas passavam muito tempo banhando-se e aproveitando de misteriosas propriedades medicinais.
Os invasores deram ao lugar o nome de Freguesia da Cachoeira, depois Freguesia de Ibirá (quando pertencia a São José do Rio Preto) e a partir de 12 de dezembro de 1921, Município, subordinado à comarca de Catanduva.
As Termas de Ibirá são hoje grande atrativo para turistas que buscam cuidar da saúde com terapias alternativas.

O atual Balneário Evaristo Mendes Seixas foi inaugurado em 1975, e possui 5 fontes de água mineral, cujas águas contém em sua formulação natural o componente “Vanádio”, seu grande diferencial.

E claro, que aproveitamos o role para experimentar os banhos terapêuticos!

Experimentamos também as águas das diferentes fontes.

O parque é bastante aprazível e vale uma visita!

A cidade também tem a tradicional praça da igreja…

A gente comeu ali pertinho, em uma pizzaria em frente à praça mesmo.

Triste foi o fim do “Grande Hotel” abandonado na cidade…

Mas, se além de toda essa água você quer saber um pouco do futebol local, que tal um pulo até o Estádio Municipal Godofredo Pagliusi?

O Estádio foi inaugurado em julho de 1979, que tal dar uma olhada:

Senti falta de um portal na entrada identificando o estádio, mas, em uma cidade tão singela, pra que identificar o campo que todos conhecem?

Será que era aqui que o antigo time da cidade, o Guarani de Ibirá, mandava seus jogos?

Atualmente, existe um time homônimo, mas não soube dizer se trata-se da mesma equipe…

Aqui está o meio campo:

O gol da esquerda, dá pra ver que o estádio possui um sistema de iluminação que permite jogos noturnos:

O gol da direita:

Ali, ao fundo, pode se ver o ginásio que atende a cidade.

6 degraus de arquibancada servem a torcida local… E uma faixa gramada a separa do alambrado do campo!

Uma pena que um estádio tão bonito não tenha uma equipe profissional ou mesmo um time mais tradicional que jogue o amador…

Gramado muito bem cuidado! E com aquelas lindas árvores ao fundo!

Atualmente, a cidade tem um time chamado Ibirá que disputa partidas amadoras:

E existe ainda um time no distrito chamado Termas de Ibirá FC :

Um último olhar na parte externa do estádio, que muitas histórias ainda possam ser escritas neste lugar, para a alegria da população local!

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O Estádio do Piracaia Futebol Clube

O Campeonato Paulista 2023 nos fez viajar até Bragança Paulista para acompanhar o Ramalhão e na volta para Santo André, decidimos registrar o Estádio Agripino Herdade.

Localizada na Serra da Mantiqueira, a pouco mais de 60km da capital, Piracaia tem se tornado um importante ponto turístico de São Paulo graças a sua estrutura geral, suas cachoeiras e a represa:

Vale ressaltar que a Igreja Matriz de Santo Antonio da Cachoeira, de 1891, também leva diversos turistas à cidade, porque no seu teto estão pintados os rostos de todos os Papas de São Pedro até Francisco.

Além disso, a cidade tem vários pontos que mantém a arquitetura do início do século XX (e talvez de fins do século XIX):

Oficialmente, Piracaia foi fundada em 9 de novembro de 1817, como um bairro de Nazaré Paulista, mas como todas as cidades deste chamado “Brasil”, existia vida antes da chegada dos europeus, e em memória dos indígenas um dos principais folclores da cidade é o “Caiapó de Piracaia”, desde a década de 1910, um evento envolvendo homens e mulheres, com lanças, arcos e flechas. Não sei até que ponto este ato se conecta às origens indígenas da cidade, mas…. Vale citar, certo?

O futebol chegou à cidade na década de 1910, com Eduardo Silva Pinto que trouxe da capital a primeira bola e, junto de outros rapazes (entre eles Agripino Herdade, que doou o terreno para a construção do campo, dando nome ao Estádio), fundaram o Piracaia FC em 13 de junho de 1913, na época como “União Athletica Piracaiense”.

Logo uma reunião decidiu pelo nome que segue até os dias de hoje: Piracaia Futebol Clube (PFC).

Em 2013, completou seu primeiro centenário e teve uma série de ações comemorativas.

Assim, lá fomos nós conhecer o Estádio Agripino Herdade, inaugurado em um empate por 2×2 contra o São João Futebol Clube, de Atibaia.

Em 17 de junho de 1917, ocorre a primeira partida contra o Bragança FC, que antes do surgimento do Bragantino, seria um grande rival local do Piracaia FC.

Na década de 20, partidas contra adversários locais como a AA América fizeram a cidade se apaixonar pelo esporte!

Já nos anos 30, o time “extra” do CA Bragantino enfrentou o Piracaia FC e goleou por 5×0, em 1931.
Em 1933, na inauguração do Estádio das Pedras (o atual Estádio Nabi Abi Chedid) o time principal do Piracaia FC enfrentou o segundo quadro do Bragantino na partida preliminar e acabou derrotado por 2×1.

O primeiro embate entre os times principais do Piracaia FC e do Bragantino ocorreu apenas em 1940 e terminou em um emocionante 2×1 para o time de Bragança que jogava em casa.

Em 1946, o Piracaia FC recebeu em seu estádio o Bragança FC mas o fator casa não ajudou: 4×1 para os visitantes.

Em 1948, o Piracaia FC debita no Campeonato Amador do Estado no grupo do setor 7 ao lado do Bragantino, AA Cetebê (atual GE Atibaiense) e São João FC de Atibaia, AA Socorrense e União AC de Socorro e o time sagra-se campeão do grupo, vencendo o Bragantino fora de casa por 4×1!

Além de bater um bolão em campo, a Gazeta Esportiva daquele ano descreveu um pouco do lado “briguento” do quadro local:

Com o resultado, o Piracaia FC passa a ser chamado de “Fantasma da Bragantina“, alcunha que se encontra descrita até hoje em seu estádio!

Em 1949, a Gazeta trouxe um outro amistoso entre o Piracaia FC e o Laborterapica FC (campeão da LEC):

Nos anos 50, mais uma vez faz história ao participar do Campeonato Amador do Estado de 1955, terminando o grupo como vice-campeão metendo um 6×3 no outro time de Bragança (o Ferroviários AC) que foi o grande campeão. Esse time foi registrado nas páginas da Gazeta Esportiva:

A Gazeta Esportiva noticiou um amistoso contra o EC Internacional de Campo Limpo:

Em 1958, mais uma disputa do Campeonato do Interior:

Em 1962, o Piracaia FC sagrou-se campeão da Liga Bragantina de Futebol enfrentando Ferroviários AC, Legionário EC, São Lourenço EC, o time de amadores do CA Bragantino, Pinhalzinho FC, Tuiuti FC e Domínio FC de Piracaia.

De lá pra cá, muita coisa mudou na sociedade e também no futebol, mas o time segue atuando em competições amadoras exibindo com orgulho a camisa alvi rubra do Piracaia FC

Após essa breve recordação sobre o time, vamos voltar ao seu lindo estádio!

Ah, isso aí na entrada é um matadouro! 🙁 Que triste um lugar assim tão perto do estádio…

Essa é a parte de dentro do portal de entrada do estádio.

Mas vamos entrar e conhecer melhor o campo!

Vamos ver o campo de jogo!

Aqui, o meio campo:

Gol da esquerda (por onde entramos):

O estádio possui arquibancadas também lá do outro lado, na lateral do campo:

Gol da direita onde está o pórtico de entrada em frente o matadouro.

Os bancos de reserva:

O estádio possui algumas estruturas dentro dele, que servem de bar e de espaço pra curtir uma sombra!

E no andar de cima do portão de entrada o pessoal tava fazendo aquela tradicional reunião pra definir ações futuras.

Vale reforçar o visual ao redor do estádio…

Hora de se despedir de mais um templo do futebol, sempre na torcida para que esses times sigam existindo e disputando campeonatos!

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A volta do futebol profissional a Leme!!!

Sábado, 29 de janeiro de 2022. A tarde começou molhada para quem queria ver um jogo da A2.

Mas todo esforço valeria a pena, afinal… Era um dia especial para a cidade de Leme!

Em 2004, o EC Lemense havia se licenciado, mas esqueci de comentar (obrigado ao Ruben Fontes Neto por lembrar) que na sequência surgiu o CA Lemense que atuou no futebol profissional de 2005 a 2016. Então, a cidade não recebia uma partida de futebol profissional há 6 anos! E essa saudade fez com que, mesmo com chuva, fosse feita uma grande festa que mobilizou a cidade.

Pra quem não entendeu como a cidade passou a receber jogos da série A2 de uma hora pra outra, tudo ocorreu porque o SC Atibaia que há anos vinha disputando suas partidas meio “nômade” entre diversas cidades (em especial, Amerciana) decidiu mudar-se para a cidade de Leme, e retomar o tradicional nome do Lemense para a disputa da série A2 do Paulista.

O pessoal gostou da ideia e foi pra fila na chuva pra ver o primeiro jogo em casa.

O adversário do dia era o EC Taubaté! Coincidentemente com um distintivo muito parecido com o do atual Lemense.

Aliás, a torcida visitante compareceu e como já não havia ingressos e temos boa amizade com o pessoal do Taubaté acabamos assistindo o jogo por ali mesmo!

Parabéns ao pessoal por terem enfrentado a estrada, arrumado a grana necessária e estarem presentes acompanhando o querido Burro da Central.

A torcida local fez bonito e se fez presente em considerável número! Foram distribuídos 4 mil ingressos gratuitos na cidade e quase 100% deste público compareceu ao jogo!

Claro que merece destaque a torcida organizada local : “Os persistentes“, que mais uma vez fez entender o porquê do seu nome.

Além da organizada, ali do lado da torcida visitante também tinha uma boa parte de torcedores locais!

Pô, e acompanhando o aquecimento dos reservas do Taubaté, eis que encontro eles o Garré, ex atleta do anto André pelo qual a torcida aqui sempre teve grande admiração!!!

Assisti à partida ao lado do Madequier, da cidade vizinha de Pirassununga! Valeu pelo rolê e pelo papo, meu amigo!!

Em campo, o time local soube se impor e rapidamente o meia Celsinho fez 1×0 pro Lemense. Como esse cara é bom… Por pouco ele não estragou o acesso do Santo André em 2019, quando defendia as cores do Água Santa, de Diadema.

Pra quem não conhece o Estádio Bruno Lazzarini, vamos a um rápido registro visual. Aí está o gol da esquerda:

O meio campo (onde fica o pessoal dos Persistentes):

E o gol da direita:

O acesso ao estádio foi fácil, e o gramado estava em boas condições, principalmente se levarmos em conta que recebeu muitas chuva nos últimos dias, o que demonstra que está existindo um cuidado especial para que esse retorno não seja apenas fogo de palha.

No intervalo, as duas torcidas foram se ver de perto para matar a saudade dos estádios…

Parabéns à torcida do Taubaté que soube não entrar na provocação da torcida local.

Em campo, o Lemense já tinha 2×0 e o jogo foi se encaminhando para o fim em clima de festa local!

Fiquei um pouco hipnotizado olhando esses números…

Quando dei por mim… o jogo havia acabado! E o Lemense mostrou que voltou pra valer!!

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Rolê 2018 pelo interior paulista: Agudos (parte 2 de 27)

Dando sequência ao nosso rolê, após falarmos sobre nossa visita à Lençóis Paulista (veja aqui como foi) vamos descrever como foi conhecer a cidade de Agudos!

A cidade é vizinha a Lençóis Paulista, então foi bem fácil chegar lá!

Nossas boas vindas foram dadas via placas e também com as ruas floridas!

Também deu tempo pra dar uma olhada nas ruas do centro…

Vale lembrar que em Agudos vive uma população estimada em 38 mil pessoas.

Os tapetes de rua, típicos do feriado de Corpus Christie também estavam presentes em frente à Igreja matriz:

Mas nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal São José!

Uma bilheteria a mais em nossa coleção!

O estádio fica na Rua José Salmen, na região central de Agudos.

O Estádio São José é a casa do Agudos EC, o Fantasma do interior.

O Agudos Futebol Clube foi fundado em 1 de janeiro de 1911 e teve seu grande momento em 1958, quando disputou seu único campeonato paulista na 3° Divisão, chegando até as fases finais como mostra essa matéria da Gazeta Esportiva de 8 de dezembro daquele ano:

O Estádio São José é a casa do futebol amador em Agudos, atualmente.

Segundo a placa local, a capacidade do estádio é de apenas 580 pessoas

O time, que parecia estar extinto, me deu esperanças, pois durante nossa visita estava rolando uma partida das categorias de base e dá uma olhada na camisa do menino:

O estádio está muito bem cuidado, dê uma conferida geral:

A arquibancada coberta, mantém um charmoso estilo oldschool!

O gramado um pouco seco pela falta de chuva, mas também bem cuidado.

Vale lembrar que além da disputa no profissional de 1958, em 1953, o time foi vice campeão do Campeonato Paulista do Interior Amador (perdeu a final para o EC Santa Sofia, de Pedreira).

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180 – Camisa do Batatais F.C.

Camisa do Batatais

A 180a camisa do Blog é mais uma vez do interior paulista, dessa vez da cidade de Batatais!

Foi presente da amiga Giovanna Vernucio, que tem família por lá! Mais uma vez, obrigado!

Trata-se de uma camisa comemorativa do Batatais Futebol Clube!

Fundado em setembro de 1919, o Fantasma da Mogiana nasceu como dissidência do Riachuelo FC.

Manda seus jogos no estádio Dr. Oswaldo Scatena, vulgo Scatenão ou Ghost Arena.

O clube ganhou o então apelido “Fantasma da Mogiana”, devido ao temor que provocava nos adversários da região e nos demais clubes do estado que disputavam Amistosos.

Esse era o time de 1945:

Aqui, o time de 1959:

Esse jogou nos anos 60:

Já em 1974:

Saiba mais sobre o time em www.batataisfc.com.br .

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Estádios do Noroeste Paulista – Parte 12: Urânia

Urânia

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Ah, a rodovia Euclides da Cunha e as surpresas que podem estar guardadas para você.

Uma pena que não tivemos a chance de ver nenhum dos possíveis “pedestres” que atravessam a pista com certa frequência…

Tatu

Já estávamos no caminho de volta, mas ainda havia tempo para muitas aventuras.

Dessa vez, a estrada nos levou a uma cidade de nome, no mínimo curioso… Urânia!

Urânia

Não encontrei a informação oficial, mas, ao menos na Mitologia, Urânia era uma das nove Musas, filhas de Zeus e Mnemósine,e era responsável pela Astronomia.

E se o nome já é uma curiosidade, a história da fundação da cidade não fica muito atrás. Nos anos 40, havia um cidadão de Catanduva, chamado Benedito Pinto Ferreira Braga, que tinha como sonho fundar uma cidade…

E assim, em 5 de junho de 1943 ele comprou a terra que em 1959 seria elevada à condição de município, que segue por lá, com suas ruas tranquilas, como se o tempo tivesse parado nos anos 70…

Urânia

Ali pertinho do estádio ainda há ruas de terra, colaborando pra essa percepção de cidade pacata. Algumas pessoas talvez vejam isso como um ponto negativo, mas pra mim é sempre bacana ver um lugar que ainda está tão próximo do jeito natural das coisas…

Urânia

O pessoal ainda mantém o hábito de sentar-se em frente de casa, trocar uma ideia, ler um jornal… É triste ver que nos grandes centros abandonamos essas ideias quase que por completo.

Urânia

Ah, e não podíamos deixar de registrar a igreja da praça central, comum em quase todas as cidades que visitamos nesse rolê pelo Noroeste paulista!

  Urânia

Por fim… Chegamos ao nosso objetivo, o Estádio Municipal Hermínio Martini!

Estádio Municipal Herminio Martini

Caso você esteja se perguntando, “Mas, pô pessoal, onde fica exatamente esse templo do futebol?”, eu fiz uma foto da placa com o nome da Avenida onde ele está localizado! Av Presidente Kennedy.

Estádio Municipal Hermínio Martini

Quem mandava seus jogos lá era a Associação Atlética Uraniense, time fundado em 1962 conhecido como a “Veterana da Araraquarense”. Aliás, em homenagem ao bicampeonato da Copa do Mundo conquistada pelo Brasil naquele mesmo ano, seu distintivo é bastante similar ao da CBF.

A Uraniense entrou para história ao disputar o Campeonato Paulista da segunda divisão de 1966. Desde então, a bilheteria segue por lá…

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Que tal uma voltinha pra conhecer o campo?

Ainda existe uma arquibancada coberta, bem charmosa.

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

E também as descobertas ao redor do campo.

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

A capacidade total é estimada em 3 mil torcedores.

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Um estádio simples, mas com uma energia muito bacana!

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Tem até flores por lá…

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

O gramado tá muito bem cuidado!

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Assim como alguns estádios do interior, as árvores ao redor do campo dão um aspecto ainda mais legal ao estádio!

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

O campo está cercado por alambrado, muito bem arrumadinho!

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

E olhando do outro lado, a arquibancada coberta se mostra ainda mais bonita!

Estádio Municipal Hermínio Martini - Urânia

Mais um templo do futebol visitado e registrado, e vamos para mais uma aventura!

Estádio Municipal Herminio Martini

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Nossas aventuras pelo Noroeste Paulista!

Mau e Mari

A partir de hoje, dividiremos com você os relatos de nossa última viagem em busca de estádios perdidos, dessa vez, pelo Noroeste Paulista. Foram 20 estádios visitados e fotografados em mais de 1.600 km percorridos, chegando até o Mato Grosso do Sul, na cidade, e no estádio, de Aparecida do Tabuleiro.

Estrada

Você conhecerá campos onde equipes tradicionais, ainda que algumas não existam mais atualmente, mandam ou mandaram seus jogos pelas competições da Federação Paulista. Vamos apresentar os seguintes estádios: 1) Estádio da Usina Açucareira da Serra (onde o Grêmio da Serra, de Ibaté jogava); 2) Estádio Municipal Adail Nunes da Silva, o “Taquarão” (onde o Taquaritinga mandava seus jogos); 3) Estádio Municipal Rufino Rodriguez (onde o Pindorama EC disputou suas duas edições da segunda divisão do campeonato paulista, no fim dos anos 50); 4) Estádio Municipal Leonildo João Birolli (onde o Uchôa FC mandou seus jogos até os anos 90); 5) Estádio José Maria de Campos Maia (onde o Mirassol manda seus jogos); 6) Estádio Municipal Manuel Francisco Ferreira (onde o Bálsamo FC mandou seus jogos na terceirona de 1986); 7) Estádio Prefeito Alberto Victolo (onde o Tanabi manda seus jogos até hoje em dia); 8) Estádio Municipal Plínio Marin (onde o Votuporanga mandou seus jogos até este ano e que será demolido em breve); 9) Novo Estádio do Votuporanguense (ainda em construção); 10) Estádio Municipal Evandro de Paula , em Santa Fé do sul (onde o Santa Fé FC mandou seus jogos até os anos 90); 11) Estádio Municipal Pereira de Queiroz, em Aparecida do Taboado – MS (onde o Taboado EC mandava seus jogos no campeonato sul matogrossense); 12) Estádio Municipal Hermínio Martini , em Urânia (onde a A.A. Uraniense mandou seus jogos na 4a divisão de 1966); 13) Estádio Municipal Roberto Val Rollemberg , em Jales (onde a Jalesense mandou seus jogos até o início dos anos 2000); 14) Estádio Municipal Cláudio Rodante (onde o Fernandópolis manda seus jogos atualmente); 15) Estádio Municipal José Bernardelli, em Nhandeara (onde o Paulista mandou seus jogos até o fim dos anos 80); 16) Estádio Municipal Melchíades Pereira de Mattos, em Monte Aprazível (onde o Grêmio de Monte Aprazível mandou seus jogos até o início dos anos 90); 17) Estádio Municipal Inácio Vasques, em Neves Paulista (onde o C.A. Nevense mandou seus jogos nas 31 edições do Campeonato Paulista que disputou entre a 2a e 4a divsão); 18) Estádio Municipal Sílvio Salles (onde o Grêmio Catanduvense manda seus jogos até hoje em dia); 19) Estádio Municipal dos Amaros, em Itápolis (onde o Oeste mandava seus jogos até ter o estádio interditado); 20) Estádio Comendador Freitas, ou Estádio da Usina Tamoio, em Araraquara (onde o Ibaté F.C. mandou seus jogos na 4a divisõ de 1986).

Mau e Mari

Ufa… Foram muitos quilômetros, muita diversão e informação que em breve começaremos a dividir com você. Em troca desse esforço, tudo o que pedimos é…

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