Segunda feira, 13 de janeiro de 2025. Dia de mata mata, expectativa de muita emoção. É hora de se escrever a história no Estádio Bruno José Daniel.
Um belo duelo pela fase “32 avos de final” que despertou grande atenção no público local, lotando o a arquibancada destinada à torcida do Ramalhão no Estádio Bruno José Daniel!
Mas, pô, como a tarde logo se tornou triste… Depois de um baita jogo contra o Corinthians, o Ramalhão nem bem entrou em campo e levou 1×0 do Vila Nova aos 2 minutos para a tristeza da torcida local…
Nem deu pra sentir o gol que tomamos, e… penalty para o Vila Nova, mas o goleiro Renan defendeu a cobrança deixando claro que o jogo estava aberto!!
Que legal poder ver a população de Santo André abraçar o time novamente… Queria que fosse sempre assim!
A copinha serve também pra gente reencontrar os amigos, mesmo os que estão morando longe e que aproveitam o período de férias pra voltar pra Santo André.
Independente do resultado, a torcida apoiou como sempre (antes, durante e depois do jogo).
A Ramalhão Store estava por lá vendendo a nova camisa a R$ 199.
Embora quente, hoje o céu estava encoberto diminuindo o sofrimento de quem vai pro jogo e não tem um único espaço com sombra pra relaxar.
Os 90 minutos passaram e foi como se estivéssemos anestesiados pelo resultado…
Fim de jogo e só restou aplaudir os meninos pelo desempenho no campeonato, ainda que nossa eliminação tenha sido bastante prematura… Obrigado e que possamos vê-los nos times de cima!
10 de janeiro de 2025. Depois de um incrível rolê pelo Chile visitando estádios, praias e curtindo a cultura dos hermanos que estão à beira do Oceano Pacífico, é hora de voltar a curtir o futebol local. E esse reencontro não poderia ter sido melhor…
Diferente do ano passado, quando mandamos nossos jogos em Itaquaquecetuba, em 2025 disputamos a Copinha em casa, no Estádio Municipal Bruno José Daniel e aqui, a festa é nossa!
Com o apoio da nossa torcida, o Santo André chegou à terceira e última rodada da primeira fase já classificados, enfrentando o rico time da capital paulista: o Corinthians!
O jogo em si valia a primeira colocação do grupo e para o Santo André isso significava continuar mandando seus jogos em casa e assim contar com o apoio da sua apaixonada torcida!
Para o Santo André, 2025 é um ano de reconstrução após um doloroso 2024. A nós na bancada só resta apoiar da nossa maneira e seguir acreditando na força do time que amamos!
Mas, jogar contra o Corinthians no estado de São Paulo significa ter a torcida visitante como grande protagonista da festa na arquibancada.
E tudo bem. A gente sabe respeitar isso. E sabe também que alguns torcedores do Corinthians acabaram assistindo o jogo no nosso lado da torcida. Segue o jogo. Pra nós, um jogo grande desses é um verdadeiro presente. E jogar para vencer faz de uma tarde assim uma daquelas lembranças pra se guardar com. muito carinho!
O ano está apenas começando, mas muitos já estão com a nova camisa do Ramalhão, como o amigo – e modelo- Jão:
Em campo, o Santo André dominou a partida no primeiro tempo, e a torcida ramalhina chegou a ficar frustrada por ter virado o primeiro tempo num 0x0, com tantas chances criadas… Sabemos bem que contra times como o Corinthians, cada chance criada precisa se aproveitada!
Ninguém desanimou nem deixou de vibrar, mesmo com um sol que não se apiedou e torrou nossas cabeças durante toda a tarde. Afinal se o sol achava que estava quente, ele não poderia imaginar como estavam nossos corações… em chamas por poder torcer pelo time da nossa cidade!!!
O segundo tempo começa e a torcida corinthiana sabendo da importância do seu apoio ao time, passa a fazer ainda mais barulho do que no primeiro tempo!
Mas os donos da casa somos nós, os andreenses e a voz da torcida Ramalhina também se fez ouvir!
E todo esse apoio se transformou em comemoração… O Ramalhão (ou o “Ramalhinho” como alguns gostam de chamar o nosso sub-20) fez valer o mando de jogo e venceu o jogo por 2×0!
Pra quem passou o ano de 2024 acumulando derrotas, chegar ao terceiro jogo com 3 vitórias me faz encarar 2025 como um ano promissor!
Olha lá… O placar é pequeno, mas os números são de encher os olhos: Santo André 2×0!!!
Dá um puta orgulho ver o nosso time não só jogando de igual para igual como dominando o Corinthians, um time tão mais rico e poderoso que a gente…
Essa tarde mágica foi chegando ao fim mas não antes da nossa arquibancada fazer o tradicional poropopó!!!
O Santo André foi a campo com Renan; Danilo, Henrique Cayres, Gabriel Paz, Paulo Henrique, Pato, Jhonatas, Rafael, Gustavo Paulo, Davi e Guilherme Antônio e com o incrível Alexandre Seichi no comando!
Mais uma partida que vai deixar novas e incríveis memórias. Aqui, o fim de jogo representa uma festa única entre torcida, time e seus familiares, todos entendendo a importância de cada passo dado pelo Santo André nessa Copinha!
Ah, enquanto o jogo seguia para o seu final, tive a oportunidade de bater um papo com o pessoal do Rio Branco que escreveu uma das tantas histórias que sabemos existir na Copinha, vindo de ônibus desde o Acre até Santo André!
Foi uma ótima oportunidade para bater um papo com os atletas e também com o treinador e o massagista do time:
Até a próxima partida, Ramalhão!!! E vamos que vamos, com o nosso querido japonês! Esse é Eduardo Seichi o comandante desse time e que frequentava nossas arquibancadas como torcedor (hoje seus pais cumprem essa função), e já trabalha no Santo André desde a categoria sub 11, e um dia ainda veremos no time profissional!
Mais que um time, você é o coletivo que reúne a cidade em campo e na arquibancada!
Sábado, 9 de novembro de 2024. Quem diria que após algumas horas de estrada, finalmente acompanharíamos um jogo do Grêmio Novorizontino ao lado de sua torcida.
Pra mim, estar ao lado da torcida do Grêmio Novorizontino era um sonho há décadas, desde o time anterior, o Grêmio Esportivo Novorizontino que tanto chamou a atenção naquela final caipira do paulistão de 1990…
Como a distância é grande para um bate e volta no fim de semana, preferimos dormir em Bauru para ganhar tempo no retorno. E já que estávamos por lá, antes da partida fomos ver como está o campo do Estádio Alfredo de Castilho, a casa do Noroeste na série A1 de 2025.
Também deu tempo pra um alô no pessoal da Sangue Rubro, torcida do Noroeste que tem sua sede em frente ao portão principal do Estádio! Abraços ao Pavanello e demais amigos que nos receberam muito bem, como sempre!
Também fomos visitar o local onde ficava o Estádio Lusitana que hoje é um supermercado. Estes são os dois painéis que ainda estão no mercado:
O fim de semana já tinha começado em alto estilo com um encontro com o ex-jogador Gamarra, eterno rei da zaga paraguaia!
Mas, nosso objetivo do fim de semana era acompanhar a torcida do Novorizontino no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, o tradicional “Jorjão”!
Mais que um jogo, trata-se de uma verdadeira decisão com o Operário Ferroviário (time de Ponta Grossa-PR) pelo acesso à série A do Campeonato Brasileiro, por isso é dia de casa cheia no Estádio Dr. Jorge Ismael Di Biasi!
Este poderia ser o último jogo do Novorizontino como participante da série B, e por isso, os torcedores da cidade e da região compareceram!
Até as cadeiras cobertas lotadas!!
Dr. Jorge ficaria orgulhoso deste momento…
Visitantes presentes! O pessoal de Ponta Grossa, a torcida Trem Fantasma, compareceu mostrando que acredita no Operário Ferroviário Esporte Clube nesta reta final pelo acesso para a série A do Brasileirão!
Estivemos na companhia do Rico, que também apresenta o podcast Papo de Andreense e representa a nova geração de apaixonados pelo futebol raiz do Brasil.
Olha como estava bonito o Estádio…
Empolgado com a torcida, o Grêmio pensava em vencer de qualquer forma para garantir ainda nesta rodada seu acesso!
Até o mascote do Novorizontino estava rosnando dentro da jaula do Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi !!
Cada um mostra seu amor e apoio pelo time como deseja. Esse pessoal estava usando a dança para animar a torcida. No intervalo eles foram pra dentro de campo fazer a festa!
Pra quem saiu do ABC embaixo de chuva, o dia bastante ensolarado em Novo Horizonte nos surpreendeu…
E será que o sol atrapalhava a visão?
Estratégias para se proteger do sol não faltaram. Dos tradicionais chapéus…
Até um tecido TNT (tipo um feltro fininho) amarelo que além de colorir o estádio, ainda foi usado por baixo do boné (no canto inferior direito da foto) para uma proteção ainda mais eficaz!
Posso dizer que meu boné salvou…
O calor estava tão grande que até um sheik apareceu para apoiar o Grêmio Novorizontino!
E teve até quem aproveitou a desculpa de se proteger do sol pra dar celebrar o amor…
Em campo, o Grêmio tomava as iniciativas mas as chances criadas acabavam desperdiçadas, e o Operário ainda levava perigo não só nos contra-ataques como também criando oportunidades reais.
Mas o Grêmio apertava! Parecia que o gol era questão de tempo!
A torcida fez uma festa a parte! Você que está lendo precisa lembrar que Novo Horizonte possui uma população de pouco mais de 40 mil pessoas… Tem ideia do que significa pra essas pessoas o time chegar à série A do Brasileiro?
Não tem anda mais legal que ver o envolvimento das pessoas com, talvez o mais precioso bem cultural da cidade: o seu time de futebol!
O lado das cadeiras cobertas tradicionalmente não canta muito, mas pelo menos apresentou uma padronização bem interessante quanto ao uso de camisas e bandeiras!
E hoje poder ver ao vivo a torcida pintando o Estádio Jorjão de amarelo e preto foi inesquecível!
O grande problema é que por mais que se esforçasse, o time não estava empolgando em campo e acabou criando-se uma certa tensão ao ver o primeiro tempo terminar empatado em 0x0.
Pra quem não vive a realidade do futebol, são apenas imagens, pra gente que respira esse dia-a-dia ver um estádio como este dessa maneira é uma verdadeira vitória, independente do placar!
Fomos dar um rolê pelo estádio no intervalo e se em campo o time não resolveu as coisas, no bar o faturamento foi certo!!
Foi bacana ver a diversidade de público no estádio, de crianças ao pessoal mais velho, todo mundo curtindo o momento único da cidade!
Espero que daqui alguns anos essa torcedora possa lembrar de quando ainda usava mamadeira no estádio.
O segundo tempo começou e o Operário manteve o controle do jogo, ainda levando perigo em algumas cobranças de falta e bolas paradas.
Alguns reclamavam que o técnico Eduardo Batista demorava pra mexer no time. Mas eu considero que ele tem muita moral pela fase atual do Novorizontino.
Formou-se um círculo vicioso: o gol não saia, com isso o nervosismo ia aumentando, fazendo aumentarem os erros…
Nessas horas, os deuses do futebol não tem piedade… E mesmo em frente essa multidão de torcedores, colorindo de amarelo as bancadas do Jorjão, o gol não saiu…
O placar insistia no 0x0…
A Garra do Tigre (principal organizada do Novorizontino) estava gigante!
E mesmo transformando a bancada em um verdadeiro show dos Ramons, o gol não saiu…
E quando parecia que não tinha como piorar para a torcida local, vem a bomba… Conforme disse um torcedor do nosso lado: “O futebol pune!” Veja no canal do GE o gol do time visitante:
Foi uma decepção para todos…
Confesso que achei um pouco exagerada a reclamação da torcida por um time que está bem próximo da série A…
Refletores acesos como um sinal amarelo… Será que o tão sonhado acesso só virá no próximo jogo, também em casa, contra o Payssandu?
O fim do jogo foi chegando, a pressão do Novorizontino aumentando, mas sabe aqueles dias em que nada dá nada certo?
Os raios de sol começavam a baixar, mostrando que a tarde caia e que o jogo chegava ao fim…
E sem sentimento algum, o árbitro trilou seu apito e encerrou o jogo deixando parte da torcida em silêncio como que não acreditando que a festa programada para o jogo não fosse ser realizada…
Novamente, agradeço a oportunidade de participar desse momento histórico ainda que sentindo um pouco do amargo da derrota do dia… Mas, confesso estar na torcida pelo acesso do Tigre do Vale em homenagem a essa pequena cidade que desafia os gigantes do futebol!
Abraços ao Rico, que nos acompanhou pela primeira vez em um rolê como este.
A hora de ir embora misturou emoções… Por um lado, felicidade em ter vivenciado momentos tão incríveis ao lado da torcida do Novorizontino, por outro, triste pelo resultado que no mínimo adia o sonho do acesso.
6ª feira, 1º de novembro de 2024. Quartas de final da Liga Nacional de Futsal(LNF)!
Em partida eletrizante, o Santo André FC foi derrotado em casa por 3×1, pelo Praia Clube, no Ginásio Noêmia Assunção.
Parece que a cidade de Santo André começa a se apaixonar pelo futsal!
Agora, a decisão pela vaga na semifinal será na próxima sexta-feira, no G3, em Uberlândia.
O Praia Clube tem a vantagem do empate, enquanto o Santo André precisa vencer no tempo normal e na prorrogação para garantir a classificação.
Todo o respeito ao pessoal que veio lá de Orlândia pra acompanhar e apoiar o Santo André!
Apesar da pressão do Santo André nos primeiros minutos e das defesas do goleiro Caio, o time mineiro conseguiu abrir o placar.
Vale destacar que mais uma vez, a apaixonada torcida do Santo André lotou o Ginásio Noêmia Assunção e fez sua parte para empurrar o time.
Com cantos e apoio constantes, os torcedores foram fundamentais para o clima de pressão, mantendo o espírito do jogo vivo até o apito final. Abraços aos amigos que celebraram em quadra meu aniversário!
31 de agosto de 2024. Último dia do mês e última chance para um dos dois semifinalistas abaixo chegarem à série A4 de 2025…
Seja bem vindo à Araçatuba, cidade onde vivem mais de 200 mil pessoas.
Foram 576 km de Santo André até chegar aqui para acompanhar a semifinal da série B. E mesmo já tendo visitado a cidade duas vezes (veja aqui como foi a primeira visita e aqui, como foi a segunda), aproveitamos para dar mais um rolê pela cidade, principalmente o centrão! Pra isso, saímos de casa às 4h30 da manhã!
O céu azul prometia uma temperatura alta naquele dia.
Quem acompanha o site, sabe que, por ser neto, sobrinho e primo de ferroviários, tenho uma grande paixão pelas linhas férreas e por isso fiz questão de visitar a antiga plataforma da estação de Araçatuba, em tentativa de tombamento como patrimônio histórico.
Outro ponto de grande interesse pra nós é a história pré europeia dos lugares onde visitamos, por isso, foi com grande alegria que registramos esse pequeno monumento ao povo kaingang!
Por fim, um abraço ao Ronaldo, que já jogou pelo AEA e atualmente cuida da Replay, uma banca com vinil, dvds, livros, quadrinhos… Fica ali na Rua Tiradentes, 169, bem no centro da cidade.
Mas, a manhã passou rápida e logo, estávamos mais uma vez, em frente ao Estádio Municipal Adhemar de Barros, e se liga como estava o clima:
E olha aí a identificação da reinauguração do Estádio:
Ingresso em mãos, é hora de, finalmente, conhecer esse fenômeno do futebol do interior paulista que é a torcida da Associação Esportiva Araçatuba, ou “AEA” como é cantada nas bancadas!
A torcida se fez presente nos arredores do Estádio “Ademarzão” desde a manhã, assim, mesmo antes da bola rolar as arquibancadas já estavam cheias!!!
Com o sol forte já previsto, as cadeiras cobertas foram bastante disputadas…
Mas a festa estava mesmo na arquibancada descoberta…
As muitas crianças presentes e torcendo pra valer pelo AEA deixaram o clima bem legal nas bancadas!
Destaque para este pequeno torcedor que trouxe para a bancada canarinha uma pitada argentina, misturando o azul e amarelo da camisa do Boca às cores locais!
E se tem crianças na arquibancada, olha quantas entraram com o time em campo:
Outro que se fez presente em campo e ajudou a animar ainda mais o ambiente é o mascote “Canarinho” da AE Araçatuba!
Veja aí como foi o momento do time saudar a torcida:
Hora da foto. Será a foto do acesso? Infelizmente, para a torcida local, escrevo esse post já sabendo que não…
Aliás, o jogo começou diferente do que eu esperava… Pensei que o time do Araçatuba ia começar com tudo, fazendo aquela pressão inicial buscando abrir o placar logo de cara. Mas logo percebi que não seria assim… O time de Araçatuba está nervoso…
Jogo pegado, sem grandes chances para o time local, mas ao menos a torcida da casa também não se sentia ameaçada pelo ataque rival.
Se em campo as coisas não iam bem, sente o clima na arquibancada:
Os principais responsáveis pela festa são esses aí…
Aliás, muito obrigado ao pessoal da torcida que trocou ideia durante e pós o jogo!
Os Piratas Canarinhos tem levado o nome do time muito além dos gramados, e fizeram-se presentes como visitantes até em jogos distantes como foi lá em Caieiras no jogo de ida, por isso, todo respeito aos caras e as minas da torcida!
E olha que legal as faixas que estão nas bancadas relembrando heróis do passado:
Mas toda essa festa se transformou em pesadelo para a torcida local aos 22 minutos do primeiro tempo, quando Neto, último homem da zaga, foi tentar sair jogando mas perdeu a bola e viu Victor Soares fazer 1×0 para o Colorado Caieiras.
Pra piorar, na comemoração, um dos atletas do time de Caieiras se postou em frente à torcida local e o gandula não achou aquilo legal saindo na mão com este atleta e logo com boa parte do time visitante. Para não brigar sozinho, logo um fotógrafo entrou pra ajudar o gandula…
A polícia teve que aparecer pra tentar resolver…
Foi um banho de água morna em quem já estava com a cabeça bem quente do sol e esperando que o time local tomasse as iniciativas…
O time de Araçatuba precisava se acalmar e voltar a jogar, mas além do gol contrário, o juiz também atrapalhou bastante parando o jogo a todo momento e deixando a torcida também bastante irritada…
Surpreendeu o número de camisetas e bandeiras. Nem sempre vemos uma torcida assim tão paramentada, principalmente na 5ª divisão do futebol paulista…
E em campo, o time bem que tentava, mas realmente não parecia que era o dia da Associação Esportiva Araçatuba…
Jogo tenso e os lances que poderiam trazer o gol da AEA não acabavam bem…
Nem o gelinho gourmet ajudava a diminuir a tensão…
Os rostos começavam a refletir a preocupaç˜ão… Será que o tão seperado acesso não virá?
E assim, o primeiro tempo foi chegando ao fim… A espectativa é de que o time acorde no segundo tempo e faça o que todos esperam: virem o jogo!
Difícil explicar como, no coração do povo de Araçatuba, o futebol pulsa como uma extensão da vida cotidiana.
Estar ali e assistir uma partida da Associação Esportiva Araçatuba é se conectar com algo maior do que o simples ato de torcer; é viver a essência de um amor incondicional.
Aproveitei o intervalo pra dar um rolê pelo estádio e registrar imagens desse amor ao time da cidade, a começar pelas bandeiras que se fizeram presente ajudando a colorir ainda mais o estádio!
Os bares estavam a toda! Também, o calor era de 34º, tudo o que a dona do bar queria para ajudar a vender as bebidas.
Pipoca e batatas fritas foram as opções gastronômicas para esta tarde de sábado.
Durante o rolê pela cidade, em cada esquina, em cada conversa de bar, o sonho do acesso da Associação Esportiva Araçatuba era mais do que um desejo; era um compromisso assumido por uma comunidade inteira.
E foi lindo ver ali no estádio todos aqueles que acreditaram e compraram essa ideia com o coração, fazendo do acesso um sonho coletivo.
E essa impressionante coleção de faixas transformou o Ademarzão em um espetáculo visual inesquecível!
Vamos dar uma volta e conhecer o estádio no intervalo do jogo:
Pô, e rolou um probleminha com uma turma que saiu e tentou voltar pro jogo durante o intervalo…
Encontrei um torcedor levou ainda mais a sério a ideia dos piratas…
E esses tirantes? Lindo visual não? Me senti em Buenos Aires!
Volta o segundo tempo e agora é tudo ou nada! A AEA tem que ir pra cima e sabe que pode contar com seu torcedor!
Mas, o ânimo da torcida não conseguiu empolgar o time, e o que era preocupação se transformou em uma tristeza profunda…
Logo aos 7 do segundo tempo, o Colorado Caieiras ampliou sua vantagem:
O placar de 2×0 tirou um pouco da graça do jogo, até porque o time do Colorado Caieiras travou a equipe local, diminuindo as chances de uma reação.
Confesso que foi difícil passar por esses 45 minutos finais… Em campo, o time simplesmente não rendeu.
Ao menos, a torcida se manteve presente, e soube sofrer junto, sem entrar em desespero ou desconstruir essa relação tão bacana que foi feita durante todo o campeonato.
Olha que bacana a visão da torcida lá do alto:
Cada um lidou com a dor como pode…
E é importante lembrar que uma história bacana como a do retorno da AEA se faz assim mesmo…. Vitórias e derrotas…
Aos 38 do segundo tempo, o Colorado Caieiras deixou claro que a vaga na A4 era deles. 3×0 para os visitantes.
Mas, a partir daí, como já não havia chances de classificação, a festa explodiu mais uma vez, em nome apenas do amor e da camiseta…
Pelo menos a torcida deixou claro que o apoio era mesmo incondicional, independente do resultado!
O jogo foi chegando ao fim, mas para quem estava ali, era essencial viver aquele momento. É assim que se moldam os heróis do amanhã!
Um mixto de emoções envolvia todos que ali estavam…
Enfim, o jogo chegou ao fim…
Se por um lado saí do estádio triste por estar ao lado dos torcedores derrotados, por outro fiquei esperançoso de que o projeto não irá acabar aqui.
Muito legal a atitude dos jogadores de agaradecerem a torcida…
Em nome desse amor, a torcida não parava…
Parabéns ao Colorado Caieiras pela campanha e pelo acesso, e agora vem o Paulista de Jundiaí para a decisão do título (fotos do Insta do Colorado).
Chegou a noite e quem disse que o pessoal desanimou?
Jogadores, torcedores, diretores, patrocinadores…. Todos juntos comemorando o primeiro passo de uma nova história que sem dúvida está sendo escrita!
Pois é, com o acesso do Velo Clube à primeira divisão depois de 46 anos, estamos vivendo uma verdadeira Velomania e já que o tema é inesgotável, vamos dar nossa contribuição registrando um rolê que fizemos para registrar o Estádio Benito Agnelo Castellano!
O Estádio Benito Agnelo Castellano, carinhosamente conhecido como o “Benitão” é a casa do lado rubro verde da cidade de Rio Claro: a Associação Esportiva Velo Clube Rioclarense.
Na parte interna do estádio, antes de se adentrar à arquibancadam existe uma série de fotos e registros sobre o passado do time junto do Bar “Toca Rubro Verde”.
Várias fotos relembrar os esquadrões que marcaram época defendendo a camisa do Velo Clube!
Por falar em imagens, taí a lenda responsável pelo canal @VeloemImagens!
Estivemos no estádio em um dia em que as categorias de base estavam disputando suas competições contra o XV de Piracicaba.
Assim, mesmo contando apenas com os familiares e aqueles que acompanham a base, pudemos viver uma tarde com o estádio vivo!
Vale lembrar como é a organização do estádio: são duas arquibancadas junto às laterais do campo sendo que no passado – e talvez isso volte no futuro- o estádio teve uma tubular atrás do gol. Desse lado em que estamos está a arquibancada coberta.
Do outro lado, uma arquibancada maior e descoberta. Ah, perceba que o campo está reduzido porque estamos falando do sub 9 e sub 11. E ali está o gol da direita:
E aqui, o gol da esquerda:
E aqui o meio campo:
Em 7 de setembro de 2022, o Estádio Benito Agnello Castellano completou 50 anos de inauguração, que se deu em 1972, na partida: Velo Clube 1 x 4 Palmeiras. Há uma placa registrando a data:
E é muito legal poder ver que tanto tempo depois, passando e vencendo tantas crises, o Benitão voltou a ser um local de felicidade!
Benito Agnello Castellano, que dá nome ao estádio, foi um esportista, dirigente, cronista esportivo (correspondente local da Gazeta Esportiva) e torcedor fanático do Velo Clube nascido na cidade em 1927. O J1 Diário publicou uma entrevista com o filho dele (na foto abaixo) no lançamento do seu livro “Benito e Velo” (veja aqui a entrevista).
O estádio nasceu como propriedade do Velo Clube, mas em 2008, a prefeitura de Rio Claro decidiu desapropriá-lo para inviabilizar seu leilão judicial, que ocorreria no mesmo ano como forma de pagamento das dívidas do clube.
O dinheiro será depositado em juízo para a quitação de dívidas trabalhistas e com Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que o Velo tem com a Prefeitura desde 1988 e apenas em 2015, na última parcela, a prefeitura recebeu o título de posse do imóvel.
Dei uma pesquisada aqui para ler sobre quando estivemos lá em 2011 para acompanhar o acesso do time para a série A2, veja aqui como foi!
Mais recentemente estivemos no Benitão para acompanhar a partida contra o São José, válida pelas quartas de final da série A2 (veja aqui como foi)!
Curiosamente, o público recorde do Estádio é de uma partida contra o São José (vitória do Velo pro 1×0) com um total de 15.782 torcedores, em 1978.
Mais um post em homenagem ao Velo e sua torcida! Desejamos boa sorte na série A1 de 2025!
Domingo, 7 de abril de 2024, Santos nos recebe com uma manhã de outono bem mais fresca do que normalmente encontramos em jogos no Ulrico Murca.
Mas os corações estão quentes… Batendo forte e empolgados pelo duelo que levará uma das duas equipes de volta à série A1 do Campeonato Paulista.
Clima bem legal do lado de fora, com as duas torcidas convivendo em respeito e perfeita harmonia. Vale reforçar que ambos os setores tiveram seus ingressos esgotados muito antes do fim de semana chegar. E sempre importante valorizar o torcedor visitante, que se faz presente sabendo das adversidades que isso representa.
Com ingresso em mãos, é hora de seguir para a bancada local!
O Estádio Ulrico Mursa é pequeno, mas muito bem cuidado e cheio de pequenos detalhes que ajudam a cativar os laços com sua torcida.
E a própria torcida acaba colaborando nesse sentido, via stickers, faixas e seu apoio incrível!
Uma das consequências desse trabalho é ver surgir na bancada rubro-verde uma nova geração de fãs da Briosa.
E isso, sem perder a identidade, ou o amor irracional ao time da sua cidade e vendo ao seu lado as outras gerações que marcaram e ainda marcam a história da torcida da Portuguesa Santista.
Escolhi ficar ao lado da Força Rubro Verde, em um lugar que me permitiu tanto registrar a festa da bancada local…
Quanto também acompanhar os visitantes:
Também deu pra registrar as cadeiras cobertas…
E era tanta gente que até os bancos de reservas pareciam estar superlotados!
Ah, e tinha gente também lá no lado da entrada do Estádio:
Times perfilados para o hino nacional…
As torcidas mandam seus recados, na voz, ou por escrito também…
Em campo, a Portuguesa Santista faz um bom início de jogo, muito graças as descidas do camisa 7 local, “Maranhão” pela direita do ataque!
No primeiro tempo, a Briosa ataca para o lado da sua torcida, pra azar do goleiro Reynaldo que teve que atuar com toda essa pressão contrária!
E embora a falta não tenha sido muito bem batida, sinta aí um pouco do clima do Ulrico Mursa nessa decisão!
Mas, o Noroeste parava estas iniciativas com boa marcação e faltas quando necessário.
As chegadas são infrutíferas para ambos os lados…
O Noroeste montou mesmo um paredão que parece impenetrável!
E as faltas para a Briosa não geravam grande perigo…
Lá do outro lado o goleiro Wagner sofria apenas nas investidas de contra ataque e nas bolas aéreas…
A torcida local faz sua parte…
E mais uma vez me sinto muito feliz em poder vivenciar tudo isso assim tão de perto…
O primeiro tempo termina em 0x0…
E é hora de dar um rolê pelo Estádio Ulrico Mursa e registrar o que faz esse estádio e esse rolê únicos!
E olha a Cachopinha aí!
Confesso que lembrei daquela imagem que viralizou de um cara fumando, com a fantasia de Minie e fiquei me perguntando quem está por baixo dessa fantasia kkkk
É fato público que a Portuguesa Santista está com problemas financeiros chegando inclusive a atrasar salários e sempre que estou em campo torço para que toda a grana que vejo circular esteja indo pro lugar certo… Foi muita gente fazendo o bar faturar além da bilheteria (cerca de R$ 123 mil reais líquidos), e pode não parecer muito para os padrões das arenas, mas deve fazer a diferença pra quem está nessa situação.
Começa o segundo tempo e se o apoio da torcida local já havia sido considerável nos primeiros 45 minutos, o que se vê a partir de agora é uma verdadeira família espalhada pelo estádio, gritando junto em torno do time!
Bandeiras e bexigas fazem o setor da torcida Força Rubro Verde vibrar!
Mas em campo, o efeito parece o contrário e é o Noroeste que volta melhor!
E não demora pro pior (para a torcida local) acontecer: penalty para o Noroeste… O resultado você vê abaixo:
Festa na arquibancada visitante!
Mas a Portuguesa Santista é conhecida pelo seu brio… Como diz a faixa… “A mais briosa”!
E a explosão na Força Rubro Verde só pode ter uma causa: aos 31′ do segundo tempo, sai o empate da Briosa, com Vavá!
E se tem gol de empate, o clima aumenta na bancada da Briosa…
E dá lhe, bandeirão!
Com a partida terminando em 1×1, e o jogo de ida tendo sido 0x0, vamos para a disputa de penaltys. Imagina como estão os jogadores de cada time…
A torcida local aposta suas fichas no bom goleiro Wagner Coradin…
E vem a 1ª cobrança da Portuguesa Santista:
E a 2ª…
Adiantando a história, a Briosa perde o terceiro penalty, enquanto o Noroeste segue com 4 conversões. Chegamos assim ao 4º e decisivo penalty pra Briosa… É necessário marcar o gol para poder torcer contra a última cobrança do Noroeste, mas… Não haverá uma última cobrança…
É muito difícil escrever qualquer coisa sobre esse momento se você não for torcedor da Portuguesa Santista. Não dá pra explicar o que cada um sentiu naquele pranto coletivo, sofrido por cada presente…
Assim, como não se deve desmerecer a conquista dos visitantes…
Junto do Velo Clube, o Noroeste será mais uma equipe do interior a fazer parte da série A1 do Campeonato Paulista a partir de 2025, por isso, vale sim e muito a festa do povo de Bauru!
Como não podia deixar de ser, os jogadores fizeram a festa junto de sua apaixonada torcida…
Mesmo com a tristeza momentânea por parte da torcida da Portuguesa Santista, basta ver as diversas decisões que a equipe esteve envolvida nos últimos anos pra entender que o time e torcida vivem uma fase incrível e tenho certeza de que em breve estaremos juntos registrando o acesso da Briosa!
Aproveitando que estou em Santos ainda deu pra curtir um pouco do fim de tarde nas águas da praia de Itanhaém…
Sábado, 11 de novembro de 2023. Dia da primeira partida da final do amador do estado, disputada no Estádio Distrital da Vila Vivaldi. Em campo, o Nacional, time da casa recebe os atuais campeões do CA Bandeirante de Brodowski.
O Estádio do Nacional fica na Vila Vivaldi, bem na divisa com Santo André.
Segundo a placa da entrada, seu nome oficial é Estádio Distrital Da. Olímpia Gomes. Mesmo tão perto de casa, foi a primeira vez que estive registrando uma partida no campo do EC Nacional da Vila Vivaldi!
O espaço todo é muito organizado e o clima muito legal. A única coisa que faz falta, e que o time merece, é uma arquibancada… Quem sabe no futuro isso aconteça?
Em campo, dois times tradicionais e que estão na luta por mais um título! E se é jogo pela Federação, tem até o hino na entrada dos times:
O Nacional da Vila Vivaldi tem vivido uma época de fartura de títulos e já foi vice campeão do Amador do Estado por duas vezes (2013 e 2015).
E se em campo, o Nacional trouxe o que tem de melhor, na arquibancada não ficou atrás: o pessoal da Fumaça Azul fez a festa!
E claro, que o time fez questão de saudar sua torcida:
Com a bola rolado, a Fumaça Azul fez a diferença com seus cantos e apoio durante os 90 minutos!
A torcida do CA Bandeirante de Brodowski também compareceu e fui muito bem recebida. Aliás, o clima no campo era muito legal, contando com a presença de torcedores de diversos times amadores da cidade de São Bernardo e Santo André.
Até transmissão ao vivo rolou!
Como não há arquibancada, o público, que compareceu em bom número, assistiu à partida ao redor do campo.
A partida começou quente e logo no primeiro minuto, por muito pouco o Nacional não abriu o placar, com uma cabeçada que caprichosamente acertou a trave, correu por sobre a linha e foi bater na outra trave… O pessoal da Fumaça Azul ficou ainda mais louco!!!
Se o começo do jogo a maior pressão era do time da casa, a partir dos 20 minutos, o que se viu foi um equilíbrio entre as equipes, com o CA Bandeirante se arriscando ao ataque com boas trocas de passes.
O goleiro do Nacional trabalhou bem sempre que foi exigido.
O Nacional teve algumas chances em bolas aéreas que acabaram sendo desperdiçadas.
O forte calor e a marcação acirrada impediram melhores chances de gol.
Além de muito bem cuidado, o estádio estava repleto de bandeiras tricolores:
Pra quem nunca esteve no Estádio da Vila Vivaldi, este é o gol da esquerda, com a entrada e o bar de onde muitos assistem o jogo, como se fossem as cadeiras numeradas cobertas:
No primeiro tempo, o CA Bandeirante atacava o gol deste lado:
Aqui, o gol da direita, com a Torcida Fumaça Azul lá ao fundo:
Aqui o meio campo, tendo às minhas costas a cidade de Santo André e à frente a Vila, que originalmente se chamava Vila Camargo desde 1930 e que a partir de 1950 passou a se chamar Vila Vivaldi.
O que divide as duas cidades do ABC nessa região é o Ribeirão dos Meninos, que pela ocupação desenfreada das cidades costumava alagar com certa frequência, até a construção de dois piscinões na região.
Talvez por tantos problemas enfrentados de forma coletivo, o pessoal da Vila acabou se tornando tão próximos que deram origem oficialmente ao EC Nacional em 1º de Maio de 1956, embora o time já existisse desde 1952 como Clube Atlético Nacional de Rudge Ramos. O nome do time veio do seu primeiro adversário: o Nacional da Vila Monumento, do Ipiranga.
Mas sem dúvida, a Torcida Fumaça Azul é um show a parte!
No segundo tempo, o Nacional começou a levar perigo principalmente nas bolas pela direita.
Mas o CA Bandeirante mostrou que não é o campeão a toa e aproveitou um contra ataque, somado a uma boa jogada individual para abrir o placar para a tristeza da torcida local…
Quando o Nacional decidiu se lançar ao ataque em busca do empate, levou um contra ataque mortal e para não sofrer o gol, acabou cometendo penalty. Mas na hora da cobrança o pessoal da Fumaça Azul mostrou porque são mesmo loucos pelo time… Olha a festa:
E a festa deu resultado: o goleiro do Nacional, um dos destaques da partida, defendeu o penalty dando esperanças e ânimo para um empate!
A lateral do campo estava cada vez mais cheia, e parecia que o empate seria uma questão de tempo, principalmente porque o juiz ainda daria um bom tempo de acréscimos…
O goleiro do CA Bandeirante se segurava como possível…
Lá embaixo dos tirantes, a Fumaça Azul também se segurava e tentava apoiar o empate… Mas o que se viu, para a tristeza dos torcedores do Nacional foi o segundo gol, já nos acréscimos…
Mas nada apaga a linda tarde de futebol vivida por quem esteve no Estádio do Nacional da Vila Vivaldi nesse sábado. Agora é aguardar a decisão final lá em Brodowski. Obrigado, futebol!
Sábado, 7 de outubro de 2023. Dia de decisão. O Estádio Ulrico Mursa recebe a primeira partida da final da Copa Paulista. Em campo, dois clubes de enorme tradição no futebol paulista:
Estivemos do lado da torcida local, da Associação Atlética Portuguesa, a Portuguesa Santista, fundada em 20 de novembro de 1917, se liga como estava a entrada do Estádio:
Aos que não conhecem o time da baixada, a Portuguesa Santista é conhecida como Briosa e esta partida contra o São José mais uma vez mostrou que o apelido é certeiro!
Ingressos em mãos depois de certa dor de cabeça… Afinal, na 6ª feira eles haviam se esgotado e pra conseguir esse aí tive que fazer um baita corre desde cedo em Santos, achando que não conseguiria na hora. Óbvio que paguei mais caro e na hora tinha váááárias pessoas vendendo até a R$ 10 na porta…
Mas vamos ao jogo, porque não para de chegar gente!
A atual capacidade oficial do Estádio Ulrico Mursa é de 7.635 torcedores e a previsão era de lotação total, o que acabou não se confirmando por algumas poucas centenas de lugares vagos.
É até difícil pensar onde estariam essas pessoas olhando as diferentes áreas do Estádio Ulrico Mursa que pareciam cheias mesmo antes da partida começar.
Mas faz sentido, afinal, depois de muitos anos, independente do resultado dessa final, a Briosa volta ao cenário nacional (Copa do Brasil ou Série D do Brasileiro) e o torcedor está pra lá de feliz!
Será que aqueles trabalhadores lá em 1917 decidiram fundar um time que representasse a colônia portuguesa imaginavam que mais de 100 anos depois a AA Portuguesa ainda representaria tamanha paixão do povo santista, indo além da própria colônia lusa???
Aliás, quantos anos você tinha quando percebeu que a Portuguesa Santista é a primeira “Portuguesa” do Brasil? A faixa ali na bancada ajuda a torcida local a relembrar este fato!
A torcida visitante também fez bonito e se fez presente em bom número, apoiando o jogo todo!
Abraços ao amigo Lucas Barbosa, que acompanha o time do São José por toda a parte!
E dessa forma o Ulrico Mursa viveu um dia de diferentes cores competindo nesta decisão…
Sem dúvida uma tarde que coloca frente a frente dois times que tem muitas glórias. Já falamos um pouco da história do São José EC (veja aqui como foi), quando estivemos por lá acompanhando o Ramalhão nessa mesma Copa Paulista.
Mas as glórias da AA Portuguesa também não são de agora, o seu primeiro título é de 1920: a segunda divisão da Associação Santista de Esportes Athléticos (Asea), dando direito à disputa da primeira divisão, onde conquistaria o título por 11 vezes (1923, 1924, 1926, 1927, 1931,1932,1933, 1934, 1958, 1962 e 1963). Ainda foram quatro conquistas da série A2 em 1932, 1933, 1934 e 1964. Aqui, o time de 1958, do site Varzea Santista:
Mas, sem dúvidas, os dois times vivem no presente mais uma vez um bom momento, ambos em ascensão e essa final serve de celebração.
É hora da festa começar, os times estão para entrar em campo e o Ulrico Mursa se transforma em um verdadeiro caldeirão de cores, sons e sentimentos!
E logo, o Estádio que começou a ser construído em 1919 e foi inaugurado em 5 de dezembro de 1920, com uma goleada de 6×0 em cima do Clube Sirío, recebe as duas equipes para a cerimônia de abertura:
Um detalhe bacana é que o goleiro do São José é o Luis Augusto, que conhecemos quando defendeu o Ramalhão e é muito legal ver o baita profissional que ele se tornou.
O Estádio Ulrico Mursa foi o primeiro estádio da América Latina a ter cobertura de concreto e ela nunca foi tão valorizada quanto na hora da chuva de hoje…
O maior público aconteceu em 1952, contra o Corinthians, com 12.500 torcedores. Incrível pensar que é quase o dobro do público de hoje…
Pô, vale um destaque importante para a culinária de estádio do Ulrico Mursa, com oportunidades únicas, como os Doces do mineiro:
E os tremoços… O que dizer dessa incrível iguaria?
E pra nós é sempre uma grande honra poder vivenciar um dia como este em meio ao pessoal da Briosa!
E vem a Briosa pra cima!!! Confesso que me surpreendi com o time da Portuguesa Santista no primeiro tempo tomando a iniciativa e indo pra cima, mas faltava bater no gol…
Ou, faltava pontaria…
Pra mim, o grande momento da Briosa tem como principal responsável este homem: Sérgio Guedes.
E na bancada, a torcida não para!!!
A Força Rubro Verde fica aí atrás do gol, e é daí que vem a festa!
Tirantes, gente na bancada ou mesmo colada no alambrado…
Após uma noite e uma manhã abafadas, começou a garoar, e a bandeira ajudou alguns a se proteger da água…
Outros sequer perceberam a água que começava a cair e seguiram em um transe apaixonado fazendo a sua parte em busca de um placar que desse vantagem à Briosa no jogo de volta.
O amigo Luis Augusto se tornou o principal vilão para a torcida local, atuando com segurança “irritante”.
Acabou sendo “homenageado” pela torcida várias vezes…
O São José também atacava e contra-atacava levando perigo. Era uma decisão de verdade!
A chuva foi apertando e deixando a arquibancada e o gramado em condições mais adversas…
Ficou difícil até pra ver o jogo…
E se pra ver estava difícil, pra jogar, imagine pra jogar…
As arquibancadas cobertas eram os únicos espaços secos.
Mas quem disse que o coração se importa se está seco ou molhado? Se o time da Portuguesa é conhecido como Briosa, pode se dizer que sua torcida também o é!
A água era tanta que as lentes da câmera ficaram encharcadas e cheias de manchas…
Parece que conforme a chuva aumentava, crescia a gana, a raiva mesmo do torcedor contra um resultado que não interessava ao time da baixada.
A chuva castigava, mas para a torcida local, quem maltratava mesmo era o placar. E o relógio ia passando com o cair dos pingos… 10, 20… 40 minutos… 45 minutos…. Um empate definitivamente tornaria a missão da Portuguesa santista bastante complicada, mas… Seu lema é não desista! Assim, acompanhe os melhores momentos e o que aconteceu após os 45 minutos do segundo tempo e entenda porque a Portuguesa Santista é a mais briosa!!!
Sábado, 9 de setembro de 2023, uma tarde de temperatura agradável já na parte final do feriado emendado de independência do Brasil. Nosso destino era o Estádio Municipal Sílvio Salles, onde Catanduva FC e o CA Taquaritinga se enfrentaram pela primeira partida das semifinais da Segunda Divisão de 2023.
Mas antes de acompanharmos a torcida local, vamos até a entrada da torcida visitante para ver como foi a chegada do pessoal de Taquaritinga…
Nada menos que 5 ônibus vieram de Taquaritinga, além de vários carros.
Você deve imaginar a festa que eles fizeram na entrada destinada aos visitantes…
Não me lembro de um deslocamento nestas proporções em uma Segunda Divisão paulista…
Parabéns, mais uma vez ao pessoal da TorcidaJovem Garra do Leão, por ter organizado o rolê !!!
Agora sim, voltemos à entrada principal, para acompanhar a torcida local.
Quem coordena a festa nas arquibancadas deste jovem time é o pessoal da “Guerreiros do Santo“, torcida que nasceu para apoiar o Catanduva FC.
Importante lembrar que a cidade de Catanduva tem uma grande tradição no futebol como você pode ver pela quantidade de times que já defenderam a cidade. Tirando o Botafogo e o Guarany, os demais levam o nome da cidade ou seu gentílico (fonte: Livro 125 anos de história – A enciclopédia do Futebol Paulista):
Respeitando toda essa história, é hora de entrar no Estádio!
E se do lado de fora ainda falta uma melhor identificação do estádio, lá dentro um mini outdoor no banco de reserva ajuda a deixar o estádio mais bonito.
Times em campo, mas aí uma coisa pega um pouco… Antigamente o estádio comportava a torcida local lá na lateral, que hoje fica vazia.
Assim, as fotos dos times posados ficam parecendo que foram feitas em um estádio vazio…
E lá vamos nós para mais uma partida memorável!
A torcida local surpreendeu e fez uma festa bonita, principalmente no setor coberto que foi onde ficou a organizada “Guerreiros do Santo“:
Olha que bonita a arquibancada coberta lotada e colorida em azul e amarelo!
A Mari arrumou um lugar para assistir dali o primeiro tempo!
E olha quem está ali nos camarotes do estádio, bem acima da torcida do Catanduva FC: o gestor do clube, que também é padre e prefeito na cidade: Osvaldo de Oliveira Rosa.
E não é que o time do padre conseguiu movimentar a cidade e levar um bom público ao estádio?
A ideia das bexigas coloridas pode parecer simples, mas acaba dando um efeito legal!
E até bandeirão, rolou na bancada do Santo!
Lá do outro lado, podia ser vista (e ouvida) a torcida visitante que esgotou os ingressos que lhes foram disponibilizados e o time foi lá saudar os que fizeram essa viagem!
O duelo entre as torcidas animou a partida!
E animou a gente também! É sempre bom ver as pessoas valorizando suas culturas, as coisas que são feitas por pessoas como elas, ou mesmo por amigos e familiares e não simplesmente adotando um time da capital, há mais de 400 km de distância…
O jogo começa e quem achou que o CA Taquaritinga viria ficar apenas na defesa se enganou. O jogo foi lá e cá, com ambas as equipes criando oportunidades.
E o Catanduva FC também se lançava ao ataque, fazendo a torcida local ficar animada!
E vamos, Santo!!
Mas, para a tristeza da torcida local, aos 44’ do 1º tempo, Andradina fez 1×0 para o CA Taquaritinga!
O primeiro tempo chegou ao fim e foi a vez dos vendedores e dos bares faturarem!
Fomos acompanhar a partida lá da arquibancada descoberta e de lá deu pra ver como estava bonita a arquibancada coberta do Estádio Sílvio Salles!
E a torcida local passou a entender a importância do seu apoio e voltou ainda mais animada!
Dali, pudemos também acompanhar de perto também a torcida visitante!
E entre as torcidas… La policía!
E o jogo voltou animado para o segundo tempo, com o time da casa querendo empatar a qualquer custo!
No começo achei que a parte descoberta das arquibancadas locais estava um pouco vazia, mas no segundo tempo pude ver de perto que tinha sim bastante gente!
A vitória dá ao CAT uma boa vantagem para a partida de volta, porém, sabemos que no futebol, uma virada nessas condições não seria impensável… Imagina se o goleiro do CAT não tivesse pego essa bola…
E de repente, aquele amor pela cidade explode no coração e do nada a arquibancada descoberta começa a gritar e apoiar o Catanduva!
Uma pena que as chances criadas não foram aproveitadas para fazer a torcida local celebrar como queria…
O jogo foi chegando na parte final e cresceram as provocações entre os lados da arquibancada…
Em campo, o jogo ficou mais pegado…
Mas as celebrações eram apenas das chances criadas…
Na parte final do jogo, o Catanduva FC se lançou ao ataque com mais vontade do que técnica…
Mas mesmo assim, o placar final marcou a vitória do time visitante por 1×0.
O que dizer de um rolê desses… Ali, sentado na bancada de cimento, em meio a diferentes famílias que mesmo morando próximas muitas vezes não tem outra oportunidade para estarem próximas assim, traduzindo na prática o conceito de sociedade…