A 214ª camisa de futebol do site foi presente da amiga Andrea Sanches e representa um time que tem crescido bastante no últimos anos mas que em 2024 passa por um ano difícil. Falamos do Ituano FC.
Graças à rivalidade com o Santo André e à distância relativamente próxima, o Ituano é um dos times que mais assisti em campo.
Além dos vários duelos contra o Ramalhão, estive em Itu para acompanhar o acesso do Vasco no ano passado (veja aqui como foi).
O time foi fundado em 24 de maio de 1947, por trabalhadores da Estrada de Ferro Sorocabana, sob o nome de Associação Atlética Sorocabana.
Em 1956, a A.A. Sorocabana conquistou uma vaga na 3ª divisão do futebol paulista.
Em 1965, a Associação Atlética Sorocabana passa a se denominar Ferroviário Atlético Ituano.
Em 1977, esportistas da cidade se reuniram em torno do Ferroviário Atlético Ituano trazendo inclusive o apoio dos seguidores do Clube Atlético Ituano, fundado em 1953, sendo sucessor do Esporte Clube Oficinas Gazzola, tendo vencido a Terceira divisão de 1954 e 1955 e. que andava enterrado em dívidas.
Em 1989, o Ferroviário é Campeão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, mudando seu nome a partir daí para Ituano Futebol Clube.
Tem como maiores conquistas 2 títulos do Campeonato Paulista em 2002 e 2014.
O Ituano também possui 2 títulos do Campeonato Brasileiro da Série C, em 2003 e 2021.
Além disso o time ainda conquistou a Copa Paulista de 2002 e o Campeonato Paulista da segunda divisão de 1989.
Sábado, 5 de agosto de 2023. Depois de curtir uma praia no Gonzaga, onde em 1982 (41 anos atrás !!!) Raul Seixas fez um showzaço (clique aqui e relembre!), subimos o morro da Nova Cintra até o bairro Jabaquara, também conhecido por “Caneleira” para mais uma partida pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista.
O nome Nova Cintra foi dado por Luís de Mattos, português que viu semelhança com a “Sintra“, portuguesa. O caminho para o Estádio Espanha é tranquilo e permite conhecer uma parte de Santos pouco divulgada, mas com seu charme, seja pela Paroquia de São João Batista, que alguns dizem ter sido construída ainda no século XIX…
Seja pela Lagoa da Saudade, que teria se formado na cratera de um vulcão e abrigado diversos jacarés…
Pelas características da natureza, é certo que antes da chegada dos portugueses, havia ocupação indígena para aproveitar a abundância de água e demais recursos. O nome Jabaquara seria uma versão aportuguesada de Yab’a’kwara, algo como “o buraquento”, por causa do antigo riozinho cheio de buracos que por ali passava. O bairro ficou mais conhecido por conta do famoso quilombo de mesmo nome: Jabaquara.
Até 1922, havia um elevador hidráulico, atendendo à população, quando um grave desastre veio dar fim a ele.
A ocupação portuguesa se deu ainda nos tempos de Martim Afonso de Souza, quando foi criado um núcleo agrícola no alto do morro. O bairro se desenvolve e assim como na cidade surgem os canais. Aliás, bem em frente ao canal da Av. Francisco Ferreira Canto está o Estádio Espanha!
E ali já teve muita história rolando… Olha essa foto linda do Jabaquara de 1966:
O Estádio Espanha foi inaugurado em 7 de setembro de 1971, e 52 anos depois, lá vamos nós pra uma partida da Segunda Divisão!
Pelo adesivo que vi em um dos carros, sabia que ia encontrar uma das figurinhas carimbadas do Jabaquara, o sr. Hilário Garcia Carvalho, também conhecido como “Jabuca“.
E olha quem estava ali na entrada, ele mesmo, o maior torcedor do Jabaquara!
Antes de entrar, fiz questão de dar uma passada pela parte social do clube, para registrar a estátua em homenagem ao maior ídolo da história do Jabaquara, Gylmar do Santos Neves. Gylmar faleceu em agosto de 2013 e jogou pelo Jabaquara entre 1945 e 1951. Aqui, a foto da inauguração, em 2015:
E aqui, a estátua no dia do jogo:
Vale recordar, que em 1924, o clube tinha sua sede no bairro do Macuco, e mandava seus jogos no Estádio Antonio Alonso:
Ingressos em mãos, vamos lá!
Bandeiras hasteadas, e tudo pronto! O Estádio está lindo!
Até camisas do time estão disponíveis para a venda por R$ 75.
Os times entram em campo pressionados pois nenhum deles venceu nas duas primeiras rodadas da terceira fase.
Assim, é com certo nervosismo que a partida começa no tradicional “Estádio Espanha” neste embate válido pela 3ª fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2023.
O Estádio Espanha tem capacidade para mais de 8 mil torcedores.
Existem arquibancadas nos 4 lados do campo, mas o público se concentra mesmo na arquibancada que fica junto à entrada do Estádio, principalmente porque nos jogos a tarde é onde fica a parte da sombra. E é aqui que ficamos!
Conforme a tarde foi caindo toda a bancada estava à sombra!
Do outro lado, mais uma grande arquibancada, que permanece vazia pelo baixo público, mas que está pronta para a volta dos dias de glória do Jabuca!
Este é o gol da direita, onde também se encontra uma arquibancada e que normalmente é disponibilizada aos visitantes.
Atrás do gol da esquerda é o espaço onde se coloca o pessoal das Organizadas do Jabaquara: a Fúria Rubro Amarela e a Torcida Jovem!
Ali está a faixa da Fúria Rubro Amarela:
Poder acompanhar um time como o Jabaquara Atlético Clube é uma verdadeira honra. Fico pensando até quando um time que representa um outro tempo e que não faz parte do grupo dos “gigantes” se manterá fazendo história…
O clube foi fundado em 15 de novembro de 1914 e conseguiu ultrapassar seu centenário mantendo ao seu redor uma legião de torcedores do bairro!
Mas a bola está rolando e é hora de dividir um pouco do clima de jogo no Estádio Espanha:
O gol impedido logo cedo aumentou a vontade de ganhar do time…
… e dos torcedores locais também!
Ainda que muitas das jogadas fossem de bolas paradas ou mesmo chutões desperdiçados ao acaso…
O CA Penapolense também levava perigo….
Mas o jogo não se limita ao campo, dê uma olhada nas arquibancadas e curta o espírito do futebol em Caneleira!
O Jabaquara aperta e faz da entrega a sua maior arma!
E de tanto apertar, em um ataque aos 35 minutos, Gabriel Patrez marcou o gol do Jabaquara para alegria de sua torcida!
Em meio às emoções, o primeiro tempo vai terminando…
Hora de curtir um pouco o Estádio e registrar a torcida que compareceu pra apoiar o Jabuca!
São poucos os times brasileiros que adotaram as cores vermelho e amarelo em seus uniformes, lembro-me apenas do Atlético Sorocaba, existiu algum outro?
De qualquer forma, é uma combinação bem chamativa nas bancadas!
O bar local teve trabalho dobrado, já que mesmo à sombra, o dia estava quente!
Bacana ver uma molecada presente na arquibancada. Quem sabe não darão sequência a essa história toda?
Aproveito o intervalo pra lembrar o início do time, ligado a um grupo de jornaleiros espanhóis que reuniam-se no bairro do Jabaquara para praticar o futebol. Conta-se que foi um senhor negro, ex-escravizado foi quem propôs o nome e assim fez nascer o Hespanha Foot Ball Club.
O Hespanha FC estreou em competições profissionais no Campeonato Paulista de 1927, organizado pela LAF (Liga dos Amadores de Futebol), e saiu com o vice-campeonato do que equivalia à segunda divisão daquele ano.
Em 1929, seria o 3º colocado, depois disputaria o Campeonato da APEA de 1933 (novamente vice campeão) e 1935 (4º lugar), o da LPF de 1936 (7º lugar) e os campeonatos organizados pela Liga da LFESP de 1938 a 1940. Em 1941, foi um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol (FPF), e em 1942, após terminar em último lugar no campeonato, mudou seu nome de Hespanha para Jabaquara por conta da 2ª Guerra Mundial. Já nos anos seguintes, campanhas fracas, com o time terminando sempre nas últimas colocações. Nessa época, mandava suas partidas no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista. Aqui, o time de 1945:
Em 1952, termina em penúltimo e é rebaixado junto do Radium de Mococa para a segunda divisão. Retorna em 1955 e permanece até 1963, quando uma goleada para o Santos por 5×3 decreta novo rebaixamento. Nunca mais o Leão da Caneleira teve forças para retornar à elite. Em 1960, se estabeleceu em Caneleira, com seu Estádio Espanha. Em 1968 licencia-se do Campeonato. Em 1977, passa a disputar a “Segunda Divisão” (que equivalia ao quarto nível) até 1979. Em 1980 e 1982 joga a segunda divisão, com passagem pela 3ª em 1981, de 83 a 93. Em 1987, chegou à fase final, perdendo o acesso pra Sanjoanense, mas em 1993 sagrou-se campeão, com grande campanha!
O time acabou entrando na nova organização do futebol paulista e passou a jogar a série B1-A (o quarto nível). Entre altos e baixos, em 2002, novo título, dessa vez da série B3 do Campeonato Paulista. Confira matéria do Curioso do Futebol!
Bom, mas é hora de voltar para o segundo tempo porque lá vem o time do CA Penapolense, treinado por Oscar Souza, prometendo “botar fogo no jogo”.
O CA Penapolense voltou para o segundo tempo melhor arrumado e buscando o gol a todo instante!
O Jabaquara seguia tentando na bola parada…
Olha aí o estádio…
Um céu azul lindo, a natureza ao fundo…. e o Jabuca lutando para seguir existindo e quem sabe até voltar à Terceira Divisão…
O jogo entrava no tudo ou nada e o CA Penapolense se lançava ao ataque loucamente, abrindo espaços para o contra ataque. O time do Jabaquara perdeu a chance de matar o jogo dessa forma…
Esqueça as dores na canela, o jogo vale a vida para o Jabaquara!
Já nos acréscimos (o juiz deu 7 minutos) o CAP chegou ao empate para a alegria do narrador de Penápolis que foi o único a segurar o grito de gol por longos segundos…
Um triste golpe para a fiel torcida do time local…
Fim de jogo, o empate mantém um fio de esperança para ambas as equipes, mas de verdade, foi um placar ruim para os dois times. Veja como ficou a tabela de classificação do grupo (peguei lá do Futebol Interior):
E se alguém achou injusto o resultado, a revanche já tem data: no próximo sábado as duas equipes se enfrentam novamente no. “returno” desta fase, mas dessa vez no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis.
Domingo, 21 de maio de 2023. Nosso destino nesse domingo matinal é a cidade de Caieiras para acompanhar mais uma partida da série B do Campeonato Paulista.
Mas antes de falar sobre o jogo, vamos relembrar um pouco da história da cidade e do futebol local!
Praticamente colada à cidade de São Paulo, o teritório de Caieiras foi ocupado principalmente por tupinikins mas também por outros grupos indígenas até que os portugueses começaram a formar a cidade de São Paulo. A partir daí, as aldeias que não se deixaram incorporar pela nova ocupação foram se dirigindo cada vez mais para o interior, abandonando suas terras. Somente no século XIX houve o início da ocupação de Caieiras, graças a uma fazenda ao longo do Rio Juquery-Guaçu que iniciou a produção de cal, em fornos como esse:
Os primeiros moradores do novo povoado foram em sua maioria imigrantes italianos. Em 1883, é inaugurada a Estação Ferroviária Caieiras, que atualmente está tombada pelo CONDEPHAAT. Aqui, a estação em 1926:
Em 1890, teve início a fabricação de papel, com a Companhia Melhoramentos de São Paulo e desde então, a natureza local é formada basicamente por floresta de pinheiros e eucaliptos para alimentar a indústria. Em 1958, surge oficialmente Caieiras, emancipada por meio de um plebiscito.
O futebol em Caieiras começou no início do século XX. Segundo a página Caieiras Antiga, esse seria o primeiro time, em 1923:
O Colorado Caieiras é a quinta equipe da história de Caieiras a disputar competições oficiais. A primeira delas foi o Club Recreativo Athletico Ítalo-Brasileiro (CRAIB), fundado em 1º de junho de 1925, quando Caieiras ainda era um distrito de S˜ão Paulo (distintivo do site História do Futebol).
Em 1932, disputou a Primeira Divisão da APEA (importante reforçar que embora leve esse nome, este era o segundo nível do campeonato), terminando em 2º do seu grupo (apenas o primeiro – no caso, o Lusitano FC – se classificaria para a final). O CA Albion, do outro grupo, foi o campeão.
Em 1933, o CA Ítalo-Brasileiro foi o campeão do seu grupo, perdendo a final para o time da Fábricas Orion.
Em 1934, acabou em 7º lugar. Com a segunda guerra, o time muda de nome para Brasil Futebol Clube, cuja sede ficava no Monjolinho. E pouco se sabe do time, uma vez que abandonou as competições oficiais. Aqui um registro do time nos anos 50:
Este o time de 64:
A segunda equipe na verdade apenas usou a cidade como sede: o Sport Club Paulista. Distintivo direto do site Escudos do Mundo Inteiro:
O time foi fundado em 13 de abril de 2000 como Sport Clube Campo Limpo Paulista, na cidade de Campo Limpo Paulista.
Assim, em 2001, jogando em Caieiras, o SC Paulista fez uma ótima campanha pela série B3, terminando a primeira fase em 2º:
Também termina a segunda fase em 2º lugar.
Acaba eliminado na semifinal pelo Corinthians B, após um empate em Caieiras por 2×2 e uma derrota na capital por 2×0. Ainda assim, conquista o acesso à série B2 de 2002, onde fez uma campanha muito ruim, terminando em 14º lugar. Em 2003, retornou a Campo Limpo Paulista reassumindo seu nome antigo. Mas neste mesmo ano, a cidade teve seu 3º time disputando as competições profissionais: o Força Esporte Clube.
O Força Esporte Clube foi fundado em 16 de maio de 2001, como um desdobramento do movimento sindical para o esporte. Em 2003 estreou em competições profissionais, e começou bem. Classificou-se em 2º lugar na primeira fase…
E termina a segunda fase em 1º, conquistando o título da Série B3!!
Em 2007, jogou a Bezinha (essa mesma onde hoje está o Colorado Caieiras) e conquistou o acesso, terminando na 3ª colocação.
Em 2010 acaba rebaixado e se licencia do futebol.
A 4ª equipe de Caieiras a disputar competições profissionais foi o Caieiras Esporte Clube, fundado em 4 de março de 2016.
Ainda em 2016, o Caieiras EC disputou a 1ª edição da Taça Paulista, organizada pela Liga de Futebol Paulista, mas o time não chegou a disputar as competições organizadas pela Federação Paulista.
Assim, chegamos ao 5º clube de Caieiras a disputar competições oficiais e o foco da nossa visita de hoje ao Estádio Municipal Carlos Ferracini: o Colorado Caieiras FC!
O Colorado Caieiras Futebol Clube LTDA foi fundado em 2019 e filiado à Federação em 2021, disputando no mesmo ano o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, e assim como os demais times da cidade, citados acima, manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Ferracini, e por isso, fomos lá conhecê-lo!
O estádio fica numa baixada: do lado direito é a entrada para os visitantes, subindo um escadão lá pelo lado esquerdo, temos a entrada dos torcedores locais!
Olha aí a antiga bilheteria! Mas hoje compramos os ingressos ali na sede do clube mesmo.
E não é que a Mari levou o pé quebrado pra passear…
E outra presença importante são estas duas gerações responsáveis pelo incrível canal Interior Total!
Olha como ficou da hora o trabalho deles neste jogo:
Vamos dar uma geral no Estádio?
Algumas placas indicam obras realizadas nos anos 90, mas o Estádio Municipal Carlos Ferracini foi inaugurado em 10 de abril de 1980, tendo como primeira partida a vitória do time amador SAFUL (Sociedade Atlética Famílias Unidas de Laranjeiras), fundado em 7 de setembro de 1975, por 2×1 contra o time do EC Luso Brasileiro, do Bairro do Serpa.
Olha que lindo o distintivo do time ao lado dos brasões da Federação e da cidade!
Em campo, o então último colocado recebia nada mais do que o líder do campeonato, vindo de Santana de Parnaíba com um incrível retrospecto, invicto até então.
O estádio está muito bem aparelhado, tem até um espaço para garantir as transmissões esportivas.
Registramos o lado esquerdo do campo:
O meio campo:
O lado direito:
Confira comigo no replay esse olhar pelo campo:
E vale também curtir um pouco da batucada da torcida local!
Falando do jogo, o Colorado Caieiras fez 2×0 em menos de 20 minutos (Thomas e Matheus fizeram os gols) e botou o Ska Brasil pra correr atrás do resultado.
A partida se transformou em ataque contra defesa. Com um a menos, os mandantes se defendiam e tentavam de tudo para manter o placar e conseguir a primeira vitória na competição.
E a gente esteve aí presente pra tentar eternizar (ao menos enquanto a Internet persistir…) esse dia!
Um ponto negativo é que a capacidade do Estádio Carlos Ferracini é de pouco mais de 6 mil torcedores, mas nesta manhã, menos de uma centena de pessoas decidiram pagar ingresso e assistir à partida. Infelizmente, o que parece cada vez mais é que o brasileiro esqueceu sua paixão pelo futebol, e preferiu passar a manhã em casa, ou em outro lugar…
A torcida visitante também não se fez muito presente, mesmo tendo uma distância pequena entre Santana de Parnaíba e Caieiras.
Além de um dia ensolarado, as nuvens também deram um visual único ao estádio:
Um ponto interessante é que o estádio tem alguns pontos que dá pra galera assistir o jogo do lado de fora!
Lá do outro lado da arquibancada também é possível ter uma visão do campo, mesmo atrás do alambrado que cerca o estádio.
O 2º tempo foi praticamente ataque contra defesa, mas o bom goleiro do Colorado Caieiras garantiu os 3 pontos.
E como trabalhou o goleiro do Colorado Caieiras… Boa revelação!
O time do Ska Brasil fez de tudo, mas não conseguiu sequer diminuir o placar.
Matheus que foi expulso após o segundo amarelo acabou indo assistir a partida na arquibancada.
Fim de jogo, tempo pra aplaudir o time e quem sabe torcer por uma recuperação no decorrer do Campeonato…
Domingo, 14 de maio, dia das mães, mas elas sabem que podem esperar, afinal é dia de dar um rolê até Limeira, e registrar a partida entre o Independente de Limeira e o Mogi Mirim, no Estádio Comendador Agostinho Prada, o “Pradão”.
Peguei meu ingresso ali na secretaria mesmo, mas está aí a antiga bilheteria:
O Estádio é a casa do Independente FC, fundado em 19 de janeiro de 1944.
Antes de entrar, vamos dar uma olhada em dois troféus que estão ali na secretaria do clube.
Esse mais recente é do vice campeonato da série A3 de 2014:
O time começou sua história disputando amistosos e torneios regionais, mas em 1972, passou a jogar o profissional, estreando no Campeonato da Segunda Divisão (que equivale à terceira divisão). Em 1973, foi campeão deste campeonato, conquistando direito a disputar a Divisão Intermediária (o segundo nível do campeonato), porém não pôde jogar porque seu estádio tinha limite para 2 mil torcedores. Em 1975, houve uma mobilização da cidade para construir as arquibancadas do Estádio Municipal Agostinho Prada, o Pradão, aumentando sua capacidade para 10 mil lugares.
Então pra quem tem curiosidade de saber como é o estádio, vem comigo no caminho pra arquibancada do Pradão!
Quanto custou o ingresso? R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia entrada.
Que bela manhã para uma partida!
Ideal para encontrar os amigos, familiares e até mesmo o companheiro de quatro patas!
Sinta um pouco o clima da arquibancada:
Quem deu o tom na bancada durante a partida foi o pessoal da Galo Beer!
Sempre que alguém critica as organizadas eu lembro que se não fosse por elas, os estádios atuais estariam muito desanimados.
A arquibancada estava bem bonita e com um ótimo clima! Ainda que o público não tenha sido dos maiores ( uma realidade do futebol brasileiro, principalmente no quarto nível do Campeonato Paulista), acompanhar o IndependenteFC em campo é um passeio que agrada diferentes perfis: da turma mais velha aos mais novos, meninos e meninas… As famílias de Limeira tem no Pradão a certeza de um rolê que permite momentos de interação cada dia menos comuns nesse mundo tão corrido…
Outro ponto curioso, é que o Estádio Comendador Agostinho Prada tem uma área bacana, e permite a presença na área lateral e também atrás do gol lá próximo ao bar. Foi de lá que eu fiz essa foto:
Na outra lateral, a área dedicada à imprensa, diretoria e demais convidados especiais.
Mais um estádio incrível com uma linda história e que merece mais apoio e maior presença do público.
O Independente é um time que mantém uma forte base de torcedores. Surpreende o número de pessoas com a camisa do time!
Aqui, o gol da direita:
O gol da esquerda:
O meio campo:
Muito bacana poder participar de um dia desses.
Olha os bancos de reservas:
O time do Independente começou o jogo nervoso e em uma falta da intermediária, o goleirão espalmou uma cabeçada para dentro da área e o atacante do Mogi Mirim não perdoou: Sapão 1×0. Com o gol eu encontrei a torcida do Mogi, não láááá atrás do gol, mas na lateral.
Fim do primeiro tempo e é hora de conhecer o bar do Estádio Pradão.
E nem as lindas faixas da torcida local, ajudaram… Mesmo enquanto o Independente jogava melhor, o Mogi fez 2×0 e praticamente matou o jogo…
A diretoria do time local (parece que eram eles) ficou louca lá naquela área do “predinho”.
A torcida deu uma desanimada, mas manteve o apoio até o fim.
Domingo, 6 de novembro de 2022. Uma partida que ficará na história da torcida de Itu mas que o pessoal do Vasco espera que não se repita tão cedo.
A torcida visitante sabia da importância da sua presença, por isso, transformou as proximidades do estádio em uma pequena parte do Rio de Janeiro.
Ali na entrada dos visitantes o clima foi de tranquilidade, mas segundo amigos, infelizmente houve problemas na entrada da torcida local, com enfrentamentos entre as torcidas.
A praça e os bares próximos se tornaram cariocas por uma tarde…
Por incrível que pareça, a entrada no estádio foi rápida, fácil e bem organizada! Parabéns ao pessoal do Ituano!
Uma vez dentro do estádio, era hora de acompanhar a força de uma torcida que se fez presente mesmo mais de 500 km distante. E pra registrar esse amor (e esse sofrimento) que decidi acompanhar a partida do lado dos vascaínos.
Aos poucos o estádio foi se colorindo. E aí, mais uma das coincidências do futebol… Uma partida tão decisiva para o “gigante da colina” tinha mesmo que ser contra um time rubro-negro, como é o caso do Ituano!
Pra quem acompanha o futebol além das 4 linhas é sempre uma honra ver de perto as torcidas que marcaram seu nome e presença junto do time do Vasco, como é o caso do pessoal da Vasco Rasta!
E aos poucos, os primeiros gritos da torcida aparecem pra colocar todos os vascaínos em torno do mesmo sonho: o acesso à série A do Brasileiro!
O estádio foi se enchendo aos poucos…
E conforme o setor visitante recebia os torcedores, o barulho aumentava…
Curta um pouco do clima do Estádio Novelli Júnior, antes da partida começar:
A volta das bandeiras de mastro também ajudaram a dar um visual ainda mais legal para uma partida que seria decisiva para os planos dos vascaínos!
Os times entram pro aquecimento e o estádio dá mostras de como será barulhento durante o jogo!
Aos poucos, foram sumindo os espaços na arquibancada, ainda faltando algum tempo pro início da partida
O lado rubro negro também mostra a força das torcidas do interior e a festa é geral entre a torcida do Ituano!
Não me lembro de ter visto o Estádio Novelli Júnior tão cheio como neste domingo! Por mais que eu estivesse do lado visitante, pude imaginar como estava o coração de cada torcedor do Ituano…
O time do interior paulista fez a melhor campanha do segundo turno e chegou à partida decisiva precisando de uma simples vitória para alcançar a série A do Campeonato Brasileiro.
E lá vem os times ao campo!!
Show das torcidas!
Mas o que prometia ser uma tarde de insanidade e desespero pras duas torcidas acabou se resolvendo com certa facilidade para o time visitante, já que aos 2 minutos, Raniel invadiu a área e dividiu a bola com o goleiro Jefferson Paulino, na sa sobra, Gabriel Pec bateu para o gol e Lucas Dias, zagueiro do Ituano, meteu a mão na bola… Penalty e cartão vermelho para o zagueirão…
Quem mais poderia bater um penalty tão importante? Nenê foi para a bola e…
O setor visitante se transformou em juras de amor eterno e muita, mas muita emoção.
Mas em campo, o que parecia ter ficado fácil, na verdade se mostrou como uma partida duríssima para o Vasco.
O Ituano fez o jogo da sua vida e passou a pressionar como se não notasse o jogador a menos, para o desespero da torcida vascaína durante todo o primeiro tempo.
Veio o segundo tempo e até a lua deu as caras pra deixar a noite ainda mais emocionante (ou sinistra??) !!
O segundo tempo começa e também se mostra muito difícil para a torcida vascaína. Faltava o segundo gol para deixar tudo mais tranquilo.
Mas o nervosismo não se deixou transformar em falta de apoio e mais uma vez a torcida do Vasco deu mostras do seu amor ao time!
O fim do jogo foi se aproximando e achei importante registrar de outro ângulo a presença da torcida do Vasco…
Pelo que ouvi, haviam ali 4 mil torcedores.
E o que os 4 mil vascaínos queriam é que a partida se encerrasse logo…
E então… Veio o que os vascaínos sonharam durante todo esse ano… O Vasco voltou à série A do Campeonato Brasileiro!!!
Festa merecida para uma torcida que ainda precisou enfrentar mais de 500 quilometros durante a madrugada para voltar pra casa!
Normalmente, estamos acostumados a trazer aqui no blog histórias de equipes menores que lutam pelo acesso, ou mesmo pela sua sobrevivência dentro de um futebol cada vez mais disputado, mas desta vez a experiência foi diferente, mas também muito emocionante! Foi um grande prazer poder estar ao lado da torcida vascaína nessa data tão importante!
“Se o mundo é mesmo parecido com o que eu vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito.”
Então, nesse 11 de agosto de 2019, a estrada logo cedo nos levou a um estádio que ocupa lugar especial no meu coração: Décio Vitta, em Americana, a casa do Rio Branco, o tigre da paulista!
Como sempre, tá aí a nossa parte pra apoiar o futebol local!
O Décio Vitta é um estádio muito bacana e só depois de passar a catraca e “descer o morro” é que se chega às arquibancadas.
E se não bastasse toda história, estrutura e tradição… Ta aí o bar, com seus quitutes mais que especiais!
Outro diferencial é a loja do Tigre, dentro do estádio e vendendo não só a camisa oficial mas uma série de outros ítens, como esse moleton muito louco!
Embora o jogo fosse decisivo pra equipe local, a cidade estava recebendo vários eventos (de encontro de carros antigos a passeio ciclístico) e o público ficou um pouco abaixo do que o de costume para uma equipe de tanta tradição, como o Rio Branco EC.
Vamos dar uma olhada geral no estádio!
Reforço o carinho que será eterno por esse amigo que nos deixou tão cedo e que era tão querido por todo mundo. Valeu Rogérião!
Mas, mesmo sem seu eterno presidente e amigo, a Malucos do Tigre segue apoiando o Rio Branco, mesmo nesta tão dolorosa 4a divisão estadual.
Fica um alô especial para os amigos de bancada e de som!
Vale lembrar que a Malucos tem esse nome em referência a Raul Seixas e é uma das poucas torcidas que nasceu focada muito mais no rock do que em outros ritmos.
Começo de jogo com todo cerimonial exigido pela Federação, da entrada dos times ao hino nacional.
O jogo começa quente e muito corrido, como acontece em quase todos os jogos da série B do Paulista, que é na verdade, uma competição sub-23.
Se não dá pra entrar em campo, na bancada, embaixo de sol, a Malucos faz sua parte e canta o tempo todo, sonhando com dias melhores, em outra divisão.
Do outro lado, a valente Torcida Força Jovem do AD Guarulhos esteve presente com suas faixas e apoio ao time da grande São Paulo. Forte abraço ao Rapha “Cabelo” e demais amigos que compareceram. Futebol sem torcida visitante não tem graça.
E se o jogo estava quente, pegou fogo, ainda no primeiro tempo quando o Rio Branco começou a garantir sua presença na terceira fase com o gol de Thiago, numa cabeçada que matou o goleiro visitante, ainda na metade do primeiro tempo.
Festa em Americana nas cobertas e nas numeradas, que também receberam um bom público para os padrões da série B, mas ainda abaixo do potencial da torcida do Rio Branco.
O segundo tempo apresentou oportunidades para os dois lados, mas sabendo da sua condição de classificação como um dos 4 melhores terceiros, o AD Guarulhos não demonstrou muita preocupação em buscar o empate, o que não significa que não criou chances para isso.
Assim, o jogo foi se encaminhando para o seu final, com a vitória magra, mas suficiente por 1×0 e só nos restava registrar a nossa presença mais uma vez neste templo do futebol do interior paulista que é o Estádio Décio Vitta.
Finalmente o técnico Marcos Campangnollo conseguiu ter um pouco de sossego e agora terá 6 jogos para decidir o futuro do Rio Branco.
Apita o árbitro…
Antes de ir, um último olhar para a faixa da Malucos, e a certeza de que nessa vida, tudo o que vale são as amizades e aquilo que construímos com nossas atitudes.
Lembrei de 2012, quando estivemos aqui celebrando o título e que emocionado, registrei o Rogérião falando sobre o título.
Boas lembranças para nos motivar a seguir nessa caminhada de cada um, enfrentando nossos desafios. Pra torcida do Rio Branco, vitória garantida, hora de ir pra casa e comemorar o dia dos pais, já sonhando com a próxima fase, que contará com adversários cada vez mais complicados. A mesma coisa serve para os meninos do AD Guarulhos.
Mais uma vez, obrigado ao pessoal da Malucos do Tigre por nos receber tão bem! Abraços e vida longa à torcida!
E não é que tivemos mais uma oportunidade incrível de registrar não apenas dois times tradicionalíssimos do interior paulista, mas também um estádio que até então não conhecíamos?
A cidade da vez foi José Bonifácio, e ela fez parte do nosso “Rolê de Pré Inverno“, realizado no último feriado de Corpus Christie, onde passamos por outras 10 cidades, que em breve serão apresentadas aqui no blog!
Como o jogo seria apenas no sábado a tarde, e chegamos na sexta feira a noite, pudemos conhecer um pouco sobre a cidade, onde vivem cerca de 36 mil pessoas!
A começar pela praça da igreja (com direito a coreto também!) e pelo comércio local!
A gente almoçou no La Bodeguita, um restaurante bem legal tocado pelos próprios donos!
E jantamos no Ateliê da Pizza, num incrível rodízio de Pizzas, regado à Refrigerante Poty (de Potirendaba, outra cidade visitada nessa tour!).
De tarde ainda enchemos a cara em frente ao estádio, tomando suco de laranja e água de coco!
Mas… o sábado chegou e às 15hs era o momento certo para conhecer a cultura futebolística de José Bonifácio! E lá fomos nós!
Essa é a casa do José Bonifácio EC, que enfrentaria nada mais nada menos que o líder da competição, o VOCEM, de Assis!
O Estádio também é conhecido como “Pereirão” e a pressão da torcida local tem ajudado o time na luta para garantir uma das quatro vagas para a segunda fase!
O estádio não é tão antigo, segundo a placa lá instalada, ele foi fundado em 1979.
E como a ideia é sempre apoiar, fizemos questão de comprar nossos ingressos!
Assim, enfim entramos em mais um templo do futebol, até então desconhecido por nós!
E logo na entrada, uma surpresa: um lindo painel reunindo fotos antigas do time e do futebol na cidade! Uma iniciativa que poderia se repetir em todos os campos profissionais!
A presença da torcida local foi boa, e deve melhorar caso o time consiga se classificar para a próxima fase. A campanha até então levara o José Bonifácio EC ao 3o lugar do Grupo.
Vamos conhecer um pouco do estádio via alguns vídeos feito por nós?
Taí o goleirão local, Jean Carlos que teve a missão de segurar o ataque do melhor time da competição até então!
O jogo começou truncado, como a maioria das partidas da tradicional “Bezinha“, a quarta divisão paulista!
A equipe local fazia seu máximo para tentar derrubar o líder e o VOCEM respondia nos contra ataques.
Destaque para a torcida Serpente do Vale, que apoiava o time o tempo todo!
Com direito a faixa, batuque e bandeirão, o pessoal da Serpente transformou o Pereirão num caldeirão!
Vamos ouvir o pessoal da torcida cantar:
O estádio conta com 3 arquibancadas, duas nas laterais e uma atrás do gol, onde fica o pessoal da Serpente. A lateral com a arquibancada coberta estava bem cheia!
As arquibancadas no interior tem sempre uma pegada diferente do que se costuma ver nos grandes jogos.
Com direito ao pessoal da rádio praticamente no meio da torcida e o pipoqueiro lá embaixo fazendo a festa do pessoal!
Em campo, o jogo seguia equilibrado, com ambas as equipes parando as iniciativas do adversário com faltas, muitas delas que levavam perigo ao gol.
Foi numa dessas faltas, que o zagueiro Alan, do VOCEM acabou expulso, para a alegria da torcida local, afinal, com um a mais, parecia que enfim cairia a invencibilidade do goleiro do VOCEM (que não levou nenhum gol desde sua estreia há 7 jogos).
Mas, o primeiro tempo terminou com muito corre corre e com o zero a zero no placar…
No intervalo, deu pra trocar uma ideia com o pessoal da torcida local pra saber um pouco mais sobre eles:
A volta pro segundo tempo prometia um jogo ainda mais eletrizante.
E deu pra ver que o goleiro Neto do VOCEM realmente não está invicto a toa. Fez uma partida super tranquila, sem margem pra erros.
A torcida seguia fazendo seu papel e apoiando.
E também aproveitou da proximidade com o gramado pra botar uma pressão no goleiro visitante!
E olha quem apareceu pra tentar segurar o ímpeto da torcida local, do alto dos seus 1,50 metros… “Ditinho”, o preparador de goleiros do VOCEM, que já é uma figurinha carimbada desta série B.
Ditinho simplesmente assistiu o jogo no meio da torcida visitante, que soube levar na amizade e o tratou com muito respeito, mesmo sendo um adversário. Exemplo pra outras torcidas!
O jogo foi se encaminhando para o final e mesmo pressionando, aproveitando-se do jogador a mais, mas… o zero a zero já se mostrava como placar definitivo para a tristeza da torcida local, que mesmo sabendo da importância do empate contra o líder, ouvia pelo rádio que a combinação de resultados tirava o time do José Bonifácio do G4.
Vale a pena valorizar mais um jogo sem levar gols do goleiro do VOCEM.
Também um destaque para a equipe técnica local que soube dominar o jogo, ainda que não tenha sido convertido em vitória.
Ao fim do apito, o placar apresentava…
Mas pra nós que estivemos vindo de tão longe pra conhecer o estádio e a torcida, foi muito emocionante. Um grande abraço para o amigo Gabriel, que foi um pouco do nosso “embaixador” local.
E da nossa parte, fica o orgulho de ter participado e vivenciado mais uma experiência mágica!
Espero que possamos voltar à cidade para novos encontros… Por hora, obrigado a todos que fizeram da nossa viagem, um momento tão marcante..
Como diz a canção do MMDC: “A chuva caindo, manhã de domingo…”.
Um dia com cara de segunda feira, mas que prometia o nosso reencontro com o Estádio Municipal Alfredo Chiavegato, em Jaguariúna!
E como por um passe de mágica, ao chegarmos na casa do Jaguariúna FC, a chuva passou!
Hora de pegar os ingressos (R$ 10 e meia entrada a R$ 5).
Ingressos em mãos, vamos em frente!
O caso do Estádio Municipal Alfredo Chiavegato é uma exceção do que normalmente ocorre no futebol paulista.
É uma construção recente, com excelente estrutura, mas que serve de base para um time que infelizmente ainda não caiu nos braços da torcida da cidade.
Assim, suas arquibancadas ainda vivem tristes e solitárias e não foi diferente para esse Jaguariúna x Francana, pela série B do Paulista de 2017.
Dentro de campo, os times não se importaram com o baixo número de torcedores nem com o frio e fizeram um jogo quente!
E ficamos contentes por poder participar e registrar mais um jogo da tão apaixonante “Bezinha”, a quarta divisão do estado de São Paulo.
Logo de cara, a equipe local surpreeendeu as expectativas e saiu na frente para a alegria da pequena, mas animada torcida local!
O time da Francana, embora bastante tradicional, não conseguia se encontrar no jogo e demorou até conseguir se impor no jogo e levar perigo ao goleiro local.
Pra aumentar suas chances, a Veterana começou a arriscar chutes de longa distância, que paravam nas mãos do goleiro do Jaguariúna.
O técnico da Francana começou incentivar as arrancadas dos seus meias e o time visitante começou a gostar do jogo.
Numa dessas descidas, a zaga do Jaguariúna acabou fazendo uma falta próxima à área.
O resultado você confere aí:
Mas o time visitante não pode comemorar por muito tempo, pois o Jaguariúna ao invés de se abalar com o gol sofrido, foi pra cima de novo e novamente se colocou a frente do placar com um golaço, um petardo de fora da área sem chances para o goleiro da Francana.
Bom pra quem estava presente e pode ver dois golaços no mesmo jogo!
O fim do primeiro tempo ainda reservou chances para as duas equipes, mas acabou assim mesmo, 2×1 para o Jaguariúna. Alguns lances e cenas da primeira etapa:
E lá vamos nós para o segundo tempo!
O time da Francana voltou melhor buscando o empate a todo custo!
E a torcida local ficou “P” da vida ao ver que o árbitro marcou um pênalti para a Francana.
Acompanhe a cobrança:
O jogo acabou esfriando, por mais que o time do Jaguariúna quisesse sair com a vitória. A garoa voltou a cair para a tristeza da pequena torcida local.
Só quem estava lá no setor coberto pode ficar numa boa…
Seguem alguns lances do segundo tempo:
Outras imagens do fim do jogo (principalmente para quem queria ver o raro uniforme do Jaguariúna):
É isso aí! O Campeonato Paulista Série B está apenas começando e vamos tentar chegar a alguns estádios que ainda não pudemos acompanhar! Que venham as estradas.
16 de Agosto de 2014… E aí estamos nós, mais uma vez descendo na “estação Assis” para acompanhar o futebol há 500km da capital, onde ainda se podem ver as históricas casas de madeira construídas pelos ferroviários no século passado.
Os trilhos ainda estão pela cidade e para “forasteiros” como eu e a Mari, acordar as 5hs da manhã para ouvir o trem da manutenção passar por lá é um programão!
Estivemos em Assis para aproveitar o último final de semana com futebol profissional pela cidade. No sábado, o Assisense enfrentou o Atibaia em casa, no Tonicão pela Série B do Campeonato Paulista…
Em campo, o resultado não podia ser pior… O time, com 0 pontos na segunda fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, levou 8×0 dos visitantes…
Uma pena o pequeno público presente…
Pra nós, é mais uma experiência boleira…
No sábado a noite ainda fomos conhecer um pub local chamado Dublin. Mas voltamos cedo, afinal, no domingo, as 10hs da manhã era um momento mágico, hora de ver o VOCEM ao vivo, no Tonicão!
O cartaz convida…
Bem vindo a mais uma partida da série B do Campeonato Paulista!
Estávamos em 3: eu, Mari e meu pai, ou seja… 3 ingressos a mais pro VOCEM!
Chegamos a tempo de ver os times em campo…
O Estádio Municipal Antônio Viana da Silva, vulgo Tonicão tem seus diferenciais, como por exemplo o caminhão de som que anima a galera do estádio!
Mas o domingo era dia de emoções fortes para o torcedor do “Esquadrão da Fé. O VOCEM precisava vencer para ter chances de classificação no último jogo, fora de casa contra o Primavera de Indaiatuba…
A torcida apreensiva…
E o jogo começou quente, com menos de 5 minutos, o VOCEM teve a chance de abrir o marcador, completando um cruzamento direto na trave!
A Torcida local tentou fazer sua parte, apoiando (tinha até um batuque feito pelo pessoal da Escola de Samba da Vila Operária) e pegando no pé dos adversários.
Em campo, o time fazia de tudo para tentar a vitória, mas o Pirassununguense era um adversário difícil…
Falando da gastronomia do estádio, a estrutura do Tonicão é muito melhor do que a maioria dos estádios, tem um bar bacana, uma churrasqueira que vende espetos (nada para vegetarianos) e a tradicional pipoca.
Mas, o campeão foi o sorvete de sagú…
O Estádio recebeu um público apenas razoável, perto dos quase 4 mil torcedores que foram ao estádio ver o Derby contra o Assisense na primeira fase.
Jogo duro e pra piorar para o torcedor local… Pirassununguense 1×0. Numa jogada pela direita em uma bola que o goleirão podia ter se esforçado mais…
Banho de água fria na torcida local…
Mas, nem tudo estava ruim. Pudemos conhecer 2 amigos que só tinhamos contato via Internet, o primeiro deles, torcedor do VOCEM e responsável pelo site do clube (clique aqui para visitar o site), Victorino.
O outro é uma figuraça, que assim como nós, acompanha o futebol por diversos estádios e ainda procura resgatar um pouco da história do futebol da sua cidade, apresentamos o amigo e torcedor do Paraguaçuense, Amarildo:
Também foi mais uma oportunidade para juntar minha família junto do futebol!
Para não desanimar totalmente, o VOCEM ainda chegou ao empate!
E assim, acabou o ano do VOCEM jogando profissionalmente, em casa… Agora só ano que vem…
Espero que a torcida siga apoiando como fez nesse ano da volta do time ao profissional e que o time possa continuar mantendo sua história tão importante não só do ponto de vista do esporte, mas também social e cultural.
Que as bancadas do Tonicão sigam quentes, como os corações daqueles que 500 km longe da capital acreditam no time da sua cidade…
21 de julho de 2013.
Última rodada da primeira fase da série B do Campeonato Paulista. De muitos jogos decisivos, decidi acompanhar o XV de Jaú, jogando em casa. E lá fui eu, pagando meu ingresso para adentrar no Zezinho Magalhães.
O jogo era um desafio teoricamente fácil para o XV. O Palmeirinha já não tinha chances de classificação e fez um campeonato bem ruim.
A torcida do XV acordou cedo e coloriu de verde e amarelo o Zezinho, buscando apoiar o time como possível.
Nem bem entrei no estádio e o Palmerinha havia feito 1×0. O XV iria empatar em um gol de falta, na jogada abaixo:
A torcida reagiu na hora! Festa em amarelo e verde!
Até bandeirão rolou na comemoração!
Ufa, 1×1. Começo quente do jogo.
O jogo não era dos melhores do ponto de vista técnico, mas a torcida estava na esperança do segundo gol.
Bom, para quem não conhece, esse é o Estádio Zezinho Magalhães:
O XV de Jaú contou com o apoio de suas organizadas. De um lado, a Galoucura e a Força Jovem.
Do outro lado do estádio, a Galunáticos:
E por todo o estádio, centenas de torcedores comuns, apaixonados pelo time da sua cidade!
Em campo, o XV seguiu atacando, mas…
Quem não faz, toma. O Palmerinha ignorou as estatísticas e fez 2×1. Fez até chover…
A chuva e o segundo gol do time visitante foram um (ou dois) balde (s) de água fria na torcida do XV de Jaú.
O XV seguia levando perigo nas bolas paradas, mas o time não se encontrava e a torcida começava a temer pela eliminação precoce.
Pra piorar, a chuva aumentou, dificultando ainda mais a criação de jogadas…
Mais que isso, a chuva e o frio afastou o torcedor do campo…
As inúmeras árvores espalhadas pelo estádio serviram de abrigo…
Por alguns instantes parecia não haver ninguém no estádio. Nem no campo…
Mas, tudo nessa vida é passageiro, e tão de repente quanto chegou, a chuva foi embora, para a alegria da torcida do XV.
Aproveitei para dar um role pelo estádio e pude ver como está bonito e cuidado até nos menores detalhes.
Mas, o mais bacana foi olhar quanta gente tinha ido ao campo, na manhã de hoje!
Com o fim da chuva, aos poucos as pessoas foram voltando para a arquibancada e aumentando a pressão sob o adversário.
O primeiro tempo chegava ao fim. Hora de conhecer um pouco da culinária do estádio!
Nota 10 para o churro do tio!
No intervalo, a ambulância do estádio teve que levar um jogador ao hospital e demorou a retornar, atrasando o reinício do jogo, dando me tempo para ler o informativo que recebi no início do jogo, mostrando as benfeitorias da atual diretoria para o estádio.
O jogo começava, mas ainda dava tempo para ouvir um pouco da torcida local.
O clima não era dos melhores. Quer dizer, o clima em si até era, o sol voltava a aparecer em meio às nuvens, mas a virada ainda parecia distante levando os torcedores ao desespero…
Mas, se até a chuva deu lugar ao sol, por que a tristeza não poderia dar lugar à felicidade?
Festa nas arquibancadas do Zezinho Magalhães… O XV empatou o jogo!
A partir daí, quem frequenta estádios sabe o que acontece. O time pressionando, a torcida apoiando… Tudo por um mísero gol que levaria o time à segunda fase do campeonato (em paralelo a esse jogo, o Pirassununguense vencia seu adversário por 5×0, e o empate do XV daria a vaga ao time de Pirassununga).
O estádio parecia um barril de pólvora pronto para explodir. E só tinha um jeito disso acontecer, com um gol do time local…
Vi o gol e levei alguns segundo até ligar a câmera para registrar o resultado dessa explosão… Gol do XV!!!!
Daí pra frente, a torcida mandou no jogo, segurando o resultado.
Até que enfim, o placar mostrou o XV na frente!
A classificação do XV estava a alguns minutos de se concretizar, um prêmio para os mais de 800 torcedores que foram ao campo para apoiar!
Mas ainda faltava o golpe final… Mais uma comemoração nas bancadas do Zezinho…
Chegamos ao placar final da partida…
Um dia cansativo, mas que valeu cada quilometro, cada clique, cada lance… Parabéns XV de Jaú e torcedores!!!