142- Camisa do Ypiranga – BA

A 142ª camisa da coleção vem novamente da Bahia, de onde já falamos do Bahia e do Colo-Colo.

Desta vez, vamos falar do lado dos excluídos de Salvador, por meio do time do E.C. Ypiranga, o terceiro maior campeão do estado.

A história do Ypiranga começa em 1906, num tempo em que o estado da Bahia era bastante diferente do que é hoje.

Mas, nem tudo era assim tããão diferente. Naquela época, assim como hoje, os jovens trabalhadores das classes mais baixas eram muitas vezes excluídos do convívio social e consequentemente da prática do futebol. Foi para reunir esses jovens operários e suburbanos que, em 1904, surgiu o Sport Club Sete de Setembro. Dois anos depois, o clube daria lugar ao Sport Club Ypiranga. O mascote do time é o canário.

Foi no Ypiranga que surgiu um dos primeiros heróis negros do futebol: Apolinário Santana, mais conhecido por Popó. Ele começou sua carreira aos 14 anos, e aos poucos tornou-se um líder do revolucionário time do Ypiranga, lutando contra o racismo que povoava o mundo do futebol daqueles tempos. Mas o time não era bom apenas no campo da ideologia revolucionária. Dentro de campo o time também empolgava e logo conquistaria o título de campeão estadual, em 1917, 1918, 1920 e 1921. Esse é o time de 1921: Os anos foram passando e o time foi mostrando o poder da união proletária da cidade frente à elite que tanto abusou da escravidão e do antigo regime imperial. Vieram novos títulos estaduais em 1925, 1928, 1929, 1932 e em 1939, com o time: A fase de glórias do Ypiranga caminharia até o título estadual de 1951, a última grande conquista do time canário. Nos anos seguintes, o Ypiranga enfrentou forte crise, tornando-se apenas um coadjuvante nas disputas. O time chegou por algumas vezes à segunda divisão, da qual saiu campeão em 1983 e 1990. Como ponto mais triste, o time se afastou dos campeonatos profissionais só voltando a disputar a 2ª Divisão do Campeonato Baiano de Futebol em 2010, por meio de novos administradores. Aqui, um vídeo do time de 2011:

Olha como eles estavam chamando a galera:

Entre sua torcida, um torcedor ilustre e destaca: Jorge Amado. Para maiores informações sobre o time, o site oficial é http://www.esporteclubeypiranga.com.br/

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141- Camisa do Bahia

A 141ª camisa do blog volta ao Nordeste, para mostrar a história de um tradicional clube, que inclusive já conquistou dois títulos nacionais.

Falamos do E.C. Bahia, cujo distintivo nasceu inspirado no do Corinthians Paulista!

O time foi fundado por jogadores da Associação Atlética da Bahia e do Clube Bahiano de Tênis que se organizaram após os dois clubes decidirem abandonar as disputas do futebol.

Assim, em 1931, nascia o Esporte Clube Bahia, que já no mesmo ano seria campeão do Torneio Início e do Campeonato Baiano de Futebol. Em 1934, os atletas do Bahia ajudaram o estado a vencer o Campeonato brasileiro de seleções estaduais, competição mais importante da época. Aos poucos, o Bahia se mostrava como uma força estadual, mas sem prestígio pelos demais estados. Assim, quando a Taça Brasil foi criada, surgia ali uma oportunidade de apresentar-se para todo o país. E em 1959, logo na primeira edição, o Bahia sagrou-se campeão, vencendo duas das três partidas decisivas contra o forte Santos de Mengalvo, Pelé, Pepe e cia, e classificando-se para a Taça Libertadores da América. Aqui, uma bela reportagem sobre a conquista do que é considerado o primeiro campeonato brasileiro:

Em 1960, o Bahia torna-se o primeiro clube brasileiro a disputar a Taça Libertadores da América. sendo eliminado pelo San Lorenzo, da Argentina. A década de 70 reforçou a hegemonia do clube, no estado da Bahia, foram 9 títulos estaduais. Este é o time de 1979, que conquistou o hepta campeonato (7 títulos seguidos!!!): E se os anos 70 fortaleceram o “tricolor baiano” em seu estado, os anos 80 trouxeram mais uma vez reconhecimento nacional ao time, graças ao seu segundo título brasileiro, conquistado em 1988, com uma geração que marcaria época, tendo a frente craques como Charles, Bobô, o zagueirão João Marcelo e o goleiro Ronaldo. Taí o time campeão:

Aqui, uma matéria comemorativa sobre a conquista.

O título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final, sendo eliminado pelo Internacional, numa partida enxarcada.

Em 1990, o Bahia ainda conquistaria uma 4ª colocação, porém os anos 90 foram cruéis e em 1997, o tricolor caiu para a série B, do Brasileiro, retornando à elite apenas em 2000. Em 2003, novo rebaixamento. E se as coisas pareciam ruins, em 2005, duro golpe para o futebol baiano, Bahia e Vitória são rebaixados para a série C. Somente em 2007, o Bahia retornou à Série B do Campeonato Brasileiro.

O ano de ressurgimento fez do Bahia o time que mais torcedores levou ao estádio, em 2007. Mas se o rebaixamento machucara o torcedor do esquadrão de aço, o pior ainda estava por vir. Graças aos maus cuidados, parte do anel superior do Estádio da Fonte Nova desabou, culminando no falecimento de 7 pessoas. A partir de 2008, o tricolor passou a jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa. Em 2010, o time finalmente retornou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

O time passou a disputar seus jogos em Pituaçu. Em 2012, conquistou o Campeonato Baiano e luta contra o rebaixamento no Brasileiro. O mascote do Bahia remete ao seu apelido “Esquadrão ou Tricolor de Aço” e é representado pelo “homem de aço”, parecido com o superman e desenhado por ninguém menos que o cartunista Ziraldo.

Para maiores informações sobre o time, viste o excelente site http://www.esporteclubebahia.com.br.

E pra acabar uma olhada no que é torcer pro Bahia.

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137- Camisa do Limoeiro F.C.

A 137ª camisa de futebol do blog foi presente do leitor e amigo Marcos Aquino, professor, apaixonado por futebol, que coleciona camisas e revistas esportivas e mora no interior do Ceará, na cidade de Limoeiro do Norte, 150 km da capital Fortaleza.

O time que defende as cores e a cultura da cidade é a Associação Desportiva Limoeiro Futebol Clube!

O time é conhecido como o “Jaguar do vale” e por isso esse é também seu mascote: O time atual surgiu em 2001 para dar sequência ao futebol da cidade, após a extinção do Esporte Clube Limoeiro, fundado em 1942.

Achei pela net algumas imagens históricas do time, essa de 1948:

Enquanto Esporte Clube Limoeiro, o time sagrou-se campeão municipal em 1956, 1987, 1988, 1989, 1992 e 1994. Em 1994, sagrou-se campeão cearense da Segunda Divisão estadual, chegou ainda a disputar a série C do Brasileiro de 1998, chegando à quarta fase, mas em 2000 o time fechou as portas por falta de apoio. Assim, em 2001, o Limoeiro F.C. apresenta-se ao futebol, conquistando a segunda divisão estadual e conquistando o acesso à primeira divisão, com o time abaixo: Em 2004, o time disputou a série C do Brasileiro e fez uma excelente campanha. Vale a pena assistir a matéria sobre esse time:

Em 2006, caiu para a segunda divisão novamente e só retornou para a primeira em 2010.

Porém… Em 2011, nova queda para a segunda divisão, onde permanece até agora (2012). O time possui uma organizada chamada “Torcida Jovem Limoeiro”.

O time manda seus jogos no Estádio Bandeirão, estádio inaugurado em 1987:

A capacidade atual é de 3 mil torcedores.

Aqui o hino pra cantar junto, nas arquibancadas do Bandeirão!

Mais informações no site: http://limoeirodonorte.blogspot.com.br

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133- Camisa do Galícia Esporte Clube

A 133ª camisa do blog vem de Salvador, capital da Bahia. Um lugar que eu ainda não conheço, mas tenho nos meus planos de visitar, um dia. O time dono da camisa é o Galícia Esporte Clube. O Galícia é um dos times mais tradicionais da Bahia, ao lado de Vitória, Bahia e Ypiranga, entre outros. O time foi fundado em 1933, por imigrantes espanhóis que vieram da Galícia (uma comunidade autônoma espanhola), entre eles Eduardo Castro Iglesias. Quatro anos após após sua fundação, em 1937, o time foi campeão estadual. A fase inicial do time foi muito boa e além deste título vieram 5 vicecampeonatos, em 1935, 1936, 1938, 1939 e 1940. Esse era o time de 1940: Já no ano seguinte do time acima, em 1941, começaria um dos grandes feitos do time: o tricampeonato de 1941, 1942 e 1943, o primeiro tricampeão do Campeonato Baiano de Futebol. Em 1967, mais uma vez foi foi vice campeão, com o time: Voltou a ser campeão baiano em 1968. A foto abaixo retrata alguns dos jogadores daquela campanha: O time chegou a mais três vicecampeonatos em 1980, 1982 e 1995. Participou ainda do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão em 1981 e 1983, mas se tem uma coisa que dá ainda mais orgulho aos torcedores é lembrar que o atacante Oséias começou sua carreira por lá! Nos anos 90, disputou a série C do Brasileiro, entre 1995 e 1997. Mas as coisas ficaram ruins e em 1999, o time foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Baiano. E quem achava que o acesso viria fácil, se enganou… Esse foi o time de 2001: Em 2002, licenciou-se de competições profissionais. Era o fim do Galícia… Ao menos por 4 dolorosos anos. Em 2006, o improvável acontece. Um grupo de torcedores criou a “ATAG”: Associação Torcedores e Amigos do Galícia para colaborar com a recuperação do clube. Com a ajuda, o clube voltou a participar do Campeonato Baiano, da Segunda Divisão, ficando em terceiro lugar. Em 2008, o vice-campeonato não foi suficiente para o acesso, com o time: O time de 2010 também não conseguiu o acesso… Assim, em 2012, o Galícia permanece na segunda divisão estadual, ainda com chances de subir pra primeira divisão. Falando um pouco dos estádios, por onde o time já jogou, antigamente, o Galícia mandava seus jogos no antigo Campo da Graça. Posteriormente, passou a ter o mando de campo na Fonte Nova, e, eventualmente, no Estádio de Pituaçu, belo estádio, diga-se de passagem: Atualmente, o Galícia conta com seu próprio estádio, o Parque Santiago, construído em 1995 e que tem capacidade para cerca de 2 mil torcedores, mas dificilmente usa este campo para seus jogos, mandando seus jogos em estádios de cidades próximas. O Galícia é conhecido como “Demolidor de Campeões”, “Granadeiro” ou “Azulino”. Seu mascote é o granadeiro: Pra quem gosta de ouvir e conhecer hinos de times, segue um vídeo legal:

Seu maior rival é o time do Ypiranga, com quem faz o clássico “lado b” do futebol baiano, pra festa das torcidas!

Aliás, falando em torcida, veja como é um jogo do Galícia:

Para maiores informações, o site oficial do time é o http://www.galiciaec.com.br/ , mas também existem informações bacanas no http://www.granadeiros.com .

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128- Camisa do Auto Esporte

A 128ª camisa de futebol do nosso blog vem do Nordetse brasileiro e a conseguimos na nossa visita a João Pessoa, no final de 2011. Aliás, pra quem não conhece, João Pessoa é uma cidade linda, vale a pena conhecer…

A camisa veio aos 46 do segundo tempo. Depois de muita procura sem sucesso, encontrei um torcedor do Auto que topou me vender a camisa que vestia.

Já falamos de um time da capital paraibana, o Botafogo, da raposa de Campina Grande, o Campinense e do Treze, desta vez fomos atrás da camisa do Auto Esporte Clube.

A história do time é legal por fugir dos padrões dos times do Brasil. O Auto Esporte Clube foi fundado em 1936, por um grupo de taxistas que se concentravam na Praça do Relógio,o atual Ponto de Cém Reis, no centro da cidade. Por esta origem mais popular, é conhecido como “o Clube do Povo”. Seu mascote é o macaco. A popularidade do time se deu porque eles treinavam mais ou menos como o Rocky Balboa, ali, nos campos do centro, em frente à população mesmo. Em 1939 conquistou o seu primeiro campeonato paraibano, e pra ficar ainda mais inesquecível, foi de maneira invicta, atropelando adversários como o Treze e o Botafogo. No ano de 1951, realizou sua primeira partida internacional, contra a tripulação do barco argentino Punta Del Loyola, que estava ancorado no porto de Cabedelo, e venceu por 5×1. A década de 50 trouxe ainda 2 títulos estaduais, um em 1956, numa “melhor de três” contra o Botafogo e outro em 1958. Em 1959, tornou-se o primeiro clube paraibano a disputar uma competição nacional, a Taça Brasil. Em 1987, o Auto Esporte conseguiu o tetra campeonato estadual, ao empatar com o Botafogo, com o quadro abaixo: E aqui, para recordar o título:

Chegam os anos 90 e logo em 1990, o Auto montou um forte time, que logo se apresentou como favorito ao título. O Botafogo bem que tentou impedir, mas o Auto Esporte. levantou mais um caneco! No Estadual de 1992, os alvirrubros tiveram como rivais do título o Treze. Em pleno Estádio “Amigão“, garantiu o título de forma inteligente, vencendo na prorrogação, após ter sido goleado no tempo regulamentar.

Esse foi o elenco responsável por mais esta conquista: Ainda neste mesmo ano, o Auto Esporte terminou na terceira colocação do Campeonato Brasileiro da Série C. Em 1993, tornou-se o primeiro time paraibano a vencer na Copa do Brasil, derrotando o Paysandu por 2×1, no Estádio Almeidão, em João Pessoa. O Auto Esporte ainda se lançou numa ousada excursão à Europa, em 1999. Em 2004, o Auto Esporte foi rebaixado para a Segunda Divisão paraibana, retornando à elite, no ano de 2006. Relembre como foi:

No ano passado (2011), o Auto Esporte sagrou-se campeão da Copa Paraíba em cima do Treze, conquistando novamente uma vaga para a Copa do Brasil. Infelizmente foi eliminado na primeira fase, contra o Bahia. Mandava seus jogos no Estádio Evandro Lélis, mais conhecido como “Mangabeirão”, por ser localizado no bairro de Mangabeira. A capacidade do estádio é de 2.000 pessoas e ele não vem mais sendo utilizado para jogos oficiais. Em seu lugar está sendo utilizado o Estádio da Graça, veja como é a festa por lá!

O amor pelo time está expresso na pele de alguns torcedores.

E se você acha que a relação entre a torcida e o time é intensa, veja como o time celebrou a conquista da Copa da Paraíba, em 2011:

Em se falando de torcidas organizadas, a Força Jovem Alvirrubro deixou de existir há algum tempo, mas atualmente o time tem como destaque o pessoal da Ultras 1936, que atuam inspirados no modelo Ultras europeu.

E essa foto do time? Bota medo ou não?

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117- Camisa do 4 de julho de Piripiri (PI)

A 117ª camisa de futebol foi presente de um grande amigo e referência em minha vida José Carlos Ratier (Valeu Zé!!!). *Nota de atualização: em 2017, o amigo Zé Carlos veio a falecer… Que esse post seja uma homenagem e lembrança eterna!

Essa vem do Piauí, de uma cidade com nome curioso: Piripiri.

O time é o 4 de julho Esporte Clube!

O nome do time  é uma homenagem à data de fundação da cidade de Piripiri. O time foi fundado também em um 4 de Julho, mas em 1987. Em 1992, o time conquista seu primeiro campeonato estadual.

Em 1993, veio o bicampeonato.

O time acabou rebaixado no início dos anos 2000, mas em 2003, o “Colorado” foi campeão da 2º divisão e voltou à primeira divisão local.

O 4 de julho manda seus jogos no Estádio Municipal de Ytacoatiara, também conhecido como Estádio Helvídio Nunes, com capacidade para cerca de 4.000 torcedores, entre eles, a Gaviões Colorados, torcida que apoia o time do 4 de julho.

A torcida tem inclusive seu blog, onde divulga as atividades do time e dos próprios Gaviões Colorados: http://torcida-gavioes-colorados.futblog.com.br/ Para maiores informações sobre o time, acesse: www.4dejulho.com.br E quer ver como é uma partida em Piripiri??

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115- Camisa do Maranhão Atlético Clube

A 115ª camisa da nossa empreitada vem de mais um paraíso tropical do nosso país; o estado do Maranhão, mais precisamente da cidade de São Luís, sua capital.

Consegui essa camisa numa loja, lá em Natal (RN). Ela pertence a um time bastante tradicional e que defende o nome do seu estado. Falamos do Maranhão Atlético Clube!

O time do MAC foi fundado em 1932, por torcedores do Sampaio Corrêa que discordavam da diretoria da época e criaram um novo clube para que suas vontades tivessem voz. 5 anos após sua criação, conseguiu conquistar o Torneio Estadual de 1937. A conquista estadual aconteceria também em 1939, 1941 e 1943. O tetracampeonato fez com que o time começasse a ser notado. Entretanto, a década de 50 trouxe apenas um título estadual, em 1951, desanimando a torcida que começava a se acostumar a rotina de ser campeão. Somente em 1963, viria um novo título. Achei uma foto do time (a foto é do blog: http://www.flogao.com.br/jogadorneguinho ):

E se a década de 70 também seria escassa de títulos, ao menos trouxe uma grande alegria em 1979, quando o MAC participou do Campeonato Brasileiro, terminando na 26º posição à frente de clubes como Fluminense, Bahia e Botafogo. Entretanto, em 1971, o time foi rebaixado para a segunda divisão. O clube nunca mais participaria da elite do futebol brasileiro novamente. O rebaixamento marcaria o início da má fase do time, que não conquistaria nenhum título estadual. Time de 1985 Mas os anos 90 chegaram e o MAC voltou a brilhar. Logo de cara um tricampeonato em 1993, 94 e 95, superando os rivais Sampaio Corrêa e Moto Clube, além de vencer também o torneio de 1999. Quase 10 anos depois, o Maranhão levou a taça o Campeonato Maranhense de 2007.

Vale citar a participação, no ano 2000, na Copa Norte, onde o MAC chegou até a final, perdendo o título para o São Raimundo. Esse ano o time conquistou o vice campeonato estadual com o time:

 O hino do time tem uma pegada no reggae, ouça aí:

O MAC manda os grandes jogos no Estádio Governador João Castelo, o “Castelão”, que pertence ao governo estadual do Maranhão.

Além disso, manda os jogos de menor porte no Estádio Municipal Nhozinho Santos.

Já estivemos lá, confira aqui como foi a visita ao Nhozinho Santos e aqui como foi a visita ao Castelão.

O MAC tem como mascote um bode, mas não um bode qualquer, trata-se do bode Gregório (homenagem ao Gregório, dono do bar onde o time e torcida se reuniam no início).

O site oficial do time é www.maranhaoatleticoclube.com.br .

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108- Camisa do Santa Cruz – RN

A 108ª camisa do blog vem do Nordeste, da cidade de  Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. O time dono da camisa é o Sport Club Santa Cruz. Consegui a camisa na recente viagem que fiz à bela cidade de Natal.

A ideia de montar um time que defendesse a cidade surgiu com a inauguração do Estádio Iberê Ferreira de Souza, o Iberezão, em  1º de novembro de 2003 (meu aniversário, por coincidência). A capacidade do estádio é de cerca de 5 mil torcedores. É mais um daqueles modestos mas belíssimos estádios do interior deste Brasil. Suas cores são verde, vermelho e branco, as cores da bandeira da cidade. O mascote do time foi escolhido pelos próprios torcedores e quem venceu foi o “Gavião do Trairy”, ave símbolo da região.

Os primeiros atletas vieram dos times amadores da região e foram treinados por Ernesto Luiz para inicialmente jogar amistosos contra equipes locais. Em 2004, no Estádio Coronel José Bezerra (Currais Novos), o time fez seu primeiro amistoso contra um time da primeira divisão estadual, o Potiguar. A estreia do Santa Cruz no profissionalismo, veio no segundo semestre de 2004, na 2ª divisão estadual, da qual sagrou-se campeão, ganhando o direito de disputar a 1ª divisão de 2005. O time de 2005 conseguiu chegar até as semifinais sendo eliminado pelo ABC. Em 2006, foi eliminado nas quartas de final pelo Potiguar de Mossoró. Em 2007, escapou do rebaixamento por um ponto, terminando na décima posição, com o time :

Em 2008, chegou à final da primeira fase do estadual, contra o tradicional ABC. No primeiro jogo, uma vitória heroica de virada para o Tricolor do Trairy :

Infelizmente, no segundo jogo, uma derrota por  3×0, no Frasqueirão eliminou as chances do time disputar a final da primeira divisão. Ao menos, o resultado deu dfireito a disputar a série C do mesmo ano. Graças a isso, o time já aparece (ainda que no último lugar) no ranking nacional da CBF. O time de 2008: Em 2009, teve novamente grande participação, chegando a final do primeiro turno (vencida pelo time do Assú). Na foto abaixo, o time na partida diante do América de Natal.

Com tanto sucesso em tão pouco tempo, o time já conta com uma torcida fiel que “nunca abandona”…:

Possui algumas organizadas, como a Jovem Raça Tricolor e a Santamor, fazendo a festa no vídeo abaixo:

Para maiores informações, o site oficial do time é http://www.sportclubsantacruz.com.br/

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Em busca do Estádio perdido em Natal – parte 2

Finalizando nosso rolê boleiro por Natal, fomos para o outro lado da cidade, conhecer o Estádio Municipal João Machado, onde o América manda seus jogos e que também recebe partidas do Alecrim.

Ah, e para quem quiser saber um pouco sobre o rolê tradicional turístico em Natal, veja o post que a Mari fez no blog dela.

A vista de um local próximo do estádio mostra que tem uma cara mais artística do que estamos acostumados.

Chamado popularmente de “Machadão“, o Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado é o maior estádio do Rio Grande do Norte.

O endereço (eu sempre procuro endereços nos sites e nunca acho hehe) é: Avenida Prudente de Morais, 5121 – Lagoa Nova.

O torcedor americano Gustavo (do memorialdodragao.blogspot.com) lembrou me num comentário sobre o Frasqueirão, que o América tem outros bons “pontos turísticos” a serem visitados, da sede social ao CT do clube, sem contar o tradicional Estádio Juvenal Lamartine.

Nessa viagem tive que me contentar com a visita aos dois maiores estádios da cidade!

O Machadão é considerado um dos mais belos do Brasil, pelo formato diferenciado. Foi carinhosamente comparado a um “poema de concreto” e até 1989 era chamado de Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco, o “Castelão”.

 Seção placas históricas do Estádio:

Infelizmente esse belo estádio deve ir ao chão ainda esse ano (2011) para ser construído o Estádio das dunas, para a disputa da Copa2014.

Por isso é bom registrarmos nossa presença para a eternidade…

Faz muito sol em Natal, tive que sentar para esriar um pouco (eu costumo ficar ansioso na primeira visita a um estádio).

A Mari, como sempre, acompanhando mais um rolê boleiro!

A capacidade atual é de 42 mil pessoas.

Ao fundo a bela cidade já mostrando sua verticalização…

É… As fotos não ficaram tão boas com esse monte de equipamento de som em campo…

Mas… Era o único momento de poder retratar o estádio.

Já era hora de voltarmos para a praia!

Taxi e caminhada nos levam de volta ao hotel e a mais um paraíso desse país…

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Rolê boleiro em Maceió

Maceió, vamos ao lado boleiro do rolê! Como eu disse no post anterior, a aventura começou no aeroporto ao encontrar e bater um longo papo com o Dorival Júnior (atual técnico do Santos). Mas mesmo ao chegar em  Maceió, os ventos continuaram soprando a nosso favor, e logo no primeiro dia demos a sorte de poder assistir a um amistoso do CRB contra a Seleção de Passo do Camaragibe, no Estádio Severiano Gomes Filho, ou Estádio da Pajuçara CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara O CRB venceu por 1×0, jogando boa parte da partida com um jogador a menos. CRB Enquanto isso, nas arquibancadas, nós conhecemos o pessoal da Comando, organizada do CRB que comanda a festa nos jogos. Vale lembrar que como nossa máquina foi perdida, estou usando fotos da imprensa local para ilustrar o post e infelizmente não pude mostrar os vídeos que fizemos da torcida. Pra mim, o que mais marcou foi o pessoal cantando as músicas em Rap! Achei o vídeo do dia em que estávamos lá, e se vc der um pause aos 22 segundos, verá eu (de amarelo) e a Mari (de vestido) lá embaixo encostado no alambrado… Nossa única lembrança desse jogo…

E o jogo pegando fogo no campo! Quem achou que seria fácil… O CRB mostrou muita disposição! CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara O jogo serviu para inaugurar um novo setor da arquibancada, construído com o apoio da própria torcida que comparecia aos amistosos pagando um ingresso de R$ 15 e concorrendo a uma moto, sorteada no intervalo do jogo. CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara O Estádio Severiano Gomes Filho, ou Estádio da Pajuçara fica há pouco mais de 5 quarteirões do hotel em que ficamos.

CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara

CRB x Seleção de Passo do Camaragibe - Estádio Severiano Gomes Filho - Estádio da Pajuçara No último dia em Maceió, ainda fomos até a sede da comando. Resultado: voltei com a camisa do CRB (comprei lá no centro), com vários adesivos, lembranças e até o ingresso que concorria à moto. Realmente ficamos sem palavras pela boa recepção da galera da Comando e esperamos poder encontrar o pessoal novamente. Valeu mesmo pela atenção! Em breve posto sobre a camisa do CRB e aí dedico mais espaço às torcidas e ao pessoal, por hora, pra não ficar muito cansativo e principalmente separar times rivais em posts diferentes, depois escrevo sobre a continuação do rolê boleiro por Maceió!

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