Desportivo Brasil x Capivariano (Série B – 2010)

Santos 2×3 Santo André, enfim voltei a pisar em um estádio para assistir futebol. Fomos ver um jogo da Série B do Campeonato Paulista, que começou semana passada. Como estávamos em Cosmópolis, escolhemos o grupo 4, que é o mais próximo, e fomos até Jaguariúna assistir o time local jogar contra o Capivariano. limite Jaguariúna - Holambra Jaguariúna vive dias de euforia graças ao triste e banal espetáculo que insistem em manter em pleno século XXI, o rodeio. Mesmo após as mortes que aconteceram na edição do ano passado, o público jovem da região ainda prefere os shows sertanejos e a exploração animal, ao futebol. Na foto abaixo, a área onde acontece o rodeio fica ali no canto esquerdo superior. Jaguariúna Ideologias a parte, chegamos ao fantástico Estádio Municipal Alfredo Chiavegato. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Eu e a Mari já havíamos passado nesse Estádio (veja aqui algumas fotos dessa visita), mas foi a primeira vez que assistimos uma partida. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Mas o Estádio é realmente muito diferenciado. Melhor e maior do que muitos estádios da série A1! Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna O engraçado é que se você porocurar no site futebolinterior.com.br (referência nas divisões de acesso do futebol paulista), o jogo que fomos assistir seria Jaguariúna x Capivariano. Porém, ao olhar os times, vi que a camisa do até então Jaguariúna era nossa conhecida. Fui até o placar para conferir e… Pois é… Não foi desta vez que a cidade de Jaguariúna teve suas cores defendidas por uma equipe local, na série B. Quem jogava era o Desportivo Brasil, de Porto Feliz que decidiu adotar a cidade como sede nesta série B. É… Tenho que concordar que um Estádio como esse não merecia ficar sem clube no Paulista… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Mas, claro que seria mais legal ter um time que representasse a cidade e consequentemente trouxesse algum público para ver o jogo. Ao menos teremos um estádio de fácil acesso para vermos novos times na série B do Paulista. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=hIR_b3zEsAw] Com a ausência do público torcendo para o time local, o Capivariano deixou de lado a estrutura do Desportivo Brasil e fez um primeiro tempo de igual par igual com o time local (que no fundo também é visitante). Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Confira nas fotos o que eu quero dizer com ausência de público… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Com as arquibancadas vazias, deu pra gente andar por todo lado e tirar fotos tranquilamente… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Confira na foto abaixo que até tinha uma galera ali, mas vale ressaltar que tinha mais diretores e atleta do que torcedores. Até a dupla Dario Pereyra e Pita que coordenam o Desportivo Brasil estava por ali. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna O mais legal é que no meio dessa galera tinha mais um “maluco do mundo do futebol”. O Manoel, que também coleciona camisas de futebol nos reconheceu, e aí já viu… Muito papo sobre camisas, regado a consulta no Almanaque do Campeonato Paulista… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Outro detalhe é que se você reparar nas colunas atrás das cabines, verá que tem uns vergalhões saindo delas, dando a impressão que o estádio ainda pode crescer, ou quem sabe, ganhar uma cobertura… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna E por falar nas cabines, haviam duas rádios de Capivari transmitindo o jogo! Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Ah, pra quem gosta de participar do jogo, o campo fica bem próximo da torcida, ou seja dá pra brincarde ser técnico… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Durante o intervalo, fomos até as cabines conhecer os diretores do Capivariano, que são muito gente boa! Já fica nossa promessa de visitar o Capivariano no seu campo! Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna E tão gente boa quanto os diretores, foi o Bira, da rádio Cacique (1550Khz AM) , de Capivari! Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna E o pessoal do Capivariano que estava animado ao final do primeiro tempo, acabou se decepcionando no final do jogo. Motivo? O Desportivo Brasil mostrou porque é um dos favoritos ao acesso e conseguiu fazer 4×0. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Deu pra perceber que o time do Desportivo Brasil tem um preparo físico diferenciado! Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Só fico chateado com a questão do público, que não compareceu mesmo com os portões abertos (grátis mesmo…). Por outro lado, pensei no que a popukação de Votorantim passou recentemente… Foram se apegando a um time “cigano” e quando estavam apaixonados, o Votoraty simplesmente deixou a cidade e foi para Ribeirão Preto, deixando órfãos milhares de torcedores. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Mas… Esse é o modelo adotado pelo Desportivo Brasil, e que deve se tornar comum aqui no Brasil, ou seja, pode se preparar para jogos com mais gente dentro do campo do que fora. Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna Até breve “Alfredo Chiavegato“… Desportivo Brasil x Capivariano - Estádio Municipal Alfredo Chiavegato - Jaguariúna

Apoie o time da sua cidade!

Mas… O que fazer quando um time invade sua cidade??

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77- Camisa do Universitário (Perú)

A 77ª camisa da coleção é uma homenagem a um dos dois clubes Peruanos que se classificaram para as oitavas de final na Libertadores de América 2010, o Club Universitário de Desportes, também chamado de “La U” (o outro clube a se classificar foi o Club Alianza Limaclique aqui para ver o post sobre sua camisa) Após 2 empates em 0x0, o Universitário foi desclassificado pela São Paulo, nos penaltys:

Universitário é um dos mais tradicionais times peruanos. É o time que mais conquistou títulos nacionais, no Perú. Foram 24 até o ano de 2010.

Tem sua sede na bela capital Lima.

Foi fundado em 1924 e conseguiu o seu primeiro título profissional em 1929, com o time abaixo:

O ponto mais alto do time foi em 1972, quando conseguiu chegar à final da Taça Libertadores da América, jogando as finais contra o Independiente da Argentina.

Além desse resultado impressionante, também chegou em 4o lugar nas edições de 1967, 1971 e 1975. Sues maiores rivais são Sporting Cristal, Alianza Lima, e o Cienciano. Seu mascote é Garrita, um tigre que anima a torcida!

Desde o ano 2000, manda seus jogos no Estádio Monumental, que possui capacidade para 80 mil torcedores.

Antes do ano 2000, utilizava o modesto e aconchegante Estádio Lolo Fernández, atualmente utilizado como campo de treinamento:

O ídolo que dá nome ao estádio é Teodóro Fernandez, ou simplesmente “Lolo” Fernández, que jogou por vinte e dois anos no Universitario. Além de ser um grande jogador, Lolo Fernandez conquistava a torcida com sua personalidade. Chegou a rejeitar várias propostas internacionais, pelo amor ao time. Jogou de 1931 até 1953, conquistando seis títulos nacionais, sendo artilheiro do Campeonato Peruano em sete vezes.

O ídolo tem até uma música em sua homenagem, que acabou virando um clip com várias imagens sobre o jogador:

O estádio possui uma série de grafites, contando pelos muros um puco da história do clube, e homenageando Lolo…

Interessante ver que a cultura do grafite e do desenho permeou pela torcida. Navegando pelo blog: http://quintavocal.blogspot.com encontrei uma série de desenhos que lembram os grafites do estádio:

A própria torcida foi estilizada em traços de artistas que admiram o time:

Falando sobre torcidas, o Universitario tem duas principais barras. Uma é a Torcida popular “Trinchera Norte“:

Outra, é a sua torcida mais antiga, a Barra Oriente:

O clube também é chamado de La U, ou Los Cremas (devido a cor do uniforme).

O site oficial do time é www.universitario.com.pe Mas vale a pena visitar outros blogs sobre o clube, dos quais eu destaco: www.labandadesanjuan.com/lolo/ sector-u-crema.blogspot.com/ Pra terminar, a bela canção de Ruben Techera, em homenagem ao time. Atenção, aviso que ela é grudenta e ficará soando no seu ouvido por alguns dias “E dá le U, e dá le Ú…).

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Rolê boleiro por Buenos Aires parte 6 – Monumental de Nuñez

Ainda não consegui terminar todos os comentários sobre nossa última tour à Argentina, mas vamos lá!

No último capítulo, falei de nossa visita à Bombonera. Agora, a 6a parte desssa história nos leva ao Monumental de Nuñez, onde o River Plate, maior rival do Boca, manda seus jogos.

O Estádio Monumental de Nuñez fica um pouco distante do centro, e de San Telmo, que era o bairro onde estávamos. Assim, pegamos um ônibus até o lado norte da cidade, aproveitamos pra conhecer o zoológico municipal, e dali tomamos um taxi.

O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti fica próximo ao Rio da Prata, e também costuma abrigar os jogos da Seleção Argentina.

E lá fomos nós conhecer mais do estádio, eu usando a minha bela camisa do XV de Piracicaba!

Tivemos a sorte de encontrar por lá, nada mais nada menos que o goleiro da seleção argentina da copa de 78, Ubaldo Fillol, também conhecido como “Pato Fillol”:

Se liga nele antigamente (na década de 80 ele chegou a jogar no Flamengo de Zico):

E enfim, o momento esperado… Entrar no campo, pra ver como é o outro lado do Estádio, o lado onde os jogadores observam a torcida.

O Estádio é mesmo grande. Possui capacidade atualmente para 57.921 torcedores, sendo o assim o maior da Argentina.

O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube da época da construção, Antonio Vespucio Liberti.

E o mais engraçado é que assim como o Morumbi, não fica no Morumbi, o “Monumental de Nuñez” não fica em Nuñez, mas em Belgrano, bairro vizinho.


Em 1934, o River Plate era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras, e foi nesse ano que o clube adquiriu a área para a construção do estádio.

Em 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio.

Em 1936, se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.

Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.

Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas.

Com a Copa do Mundo na Argentina, em 1978, ocorreram novas reformas e  sua capacidade foi reduzida para 97.709 pessoas.

No mundial de 78 foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (Alemanha Ocidental 0x0 Polônia) e a  Final (Argentina 3×1 Holanda).

Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.

Ah, o Estádio possui um belo placar, como se pode ver:

O Estádio possui um programa de visitação, que inclui o Museu do River, passeio obrigatório para os paixonados por futebol.

Além de camisas, o Museu tem todo um cuidado estético com a ambientação das salas.

Dá pra se passar o dia todo lá, vendo e conversando com as pessoas.

As pessoas que visitam Buenos Aires tem o costume de só conhecer o Museu do Boca, e acho importante poder conhecer o outro lado dessa rivalidade!

Uma última vista no Estádio antes de irmos embora…

Nossas caras de ânimo logo mudariam ao tentarmos voltar parte do trajeto a pé e confirmar que o estádio ficava mesmo muito longe…

O jeito foi parar na Rua Lavalle e encarar um rango baratinho e saboroso!

e com 57.921 lugares, é o maior Estádio da Argentina.

O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube na época da construção, Antonio Vespucio Liberti. Apesar do apelido, o Monumental não fica no bairro de Núñez, e sim em Belgrano, bairro vizinho e também nobre como Núñez.

[editar] História
Em 1934, o River Plate tinha 31 anos de criação. Tinha 1 título amador e 1 Título Profissional no Futebol. Era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras. Em 31 de Outubro de 1934, 83.950 metros quadrados são adquiridos pelo clube para a construção do estádio.

Em 25 de Maio de 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio. No dia 1 de Dezembro, foi apresentado os planos da construção e apenas em 27 de Setembro de 1936 se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.

Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.

Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas, formando o oval. Com a Copa do Mundo de 1978, o estádio passou por reformas e teve sua capacidade reduzida para 97.709 espectadores sentados, sendo um dos melhores estádios do mundo na época. Foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (1 de Junho, Alemanha Ocidental e Polônia, 0 a 0) e a Grande Final entre Argentina e Holanda, com vitória argentina por 3 a 1.

O estádio foi palco dos títulos do River Plate na Taça Libertadores da América, em 1986 e em 1996, ambos contra o América de Cali.

Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.

Falta pouco pra acabar nosso trajeto de 2010 em Buenos Aires… Aguarde! Vale lembrar que anos depois pegamos um jogo lá!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

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Santo André vence a final!

Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado. Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão! O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC! E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio! E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final! Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio! Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho! Veja como foi a nossa chegada: [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZVmulr20n00] A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final… Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz…  [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=I8f-QyHg2xY] E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato! Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida! Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que Santo André era um pescador! A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes… Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo! Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater! É … Santo André!!!! O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí: Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos… O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no  campo… O hino nacional foi tocado por uma orquestra. Achei legal apresença da orquestra, mas reitero minha opinião de que o ser contra o hino nacional nos estádios.

Um último olhar para a torcida adversária… E que torcida… O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos… Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0… A taça parece chegar mais próxima de nossas mãos… Entretanto…  Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista… Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer… O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!! Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título. Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista queem momento algum nos colocou no páreo como finalista. Mas o futebol é traiçoeiro… E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André… Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos). Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto… Principalmente  porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais. Cenário melhor, impossível! O 2o tempo começa e o Ramalhão é todo ataque! O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título… Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou. Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes). O título se fora… Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino… O reconhecimento a um time quesoubehumildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título… Fiquei triste como há muito não ficava. Nem quando fomos rebaixados me permiti sofer como ontem… Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18o título estadual do Santos. O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido. Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate. Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade. A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…]]>

Dario Pereyra

Poxa, rodando os campos de futebol é inevitável encontrar ex jogadores que atualmente trabalham com futebol. É muito legal quando isso acontece e  foi o caso do Dario Pereyra, atualmente no Desportivo Brasil, time da série B do Campeonato Paulista. Apesar de sua vida boleira ter sido marcada pela garra, a passagem do Dario que sempre lembro é uma que me faz rir muito. Na época, ele era técnico do São Paulo. Faltavam poucos minutos para o final do jogo e ele decide uma substituição ousada. O zagueiro Walber iria entrar para jogar de atacante, ou coisa parecida. A televisão que transmitia o jogo achou estranho e decidiu perguntar ao Daryo o por que daquela mudança. A resposta foi a melhor de todos os tempos, num carregado portunhol… “Yo tive un pressentimento”… E o cara é muito gente fina!]]>